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4º Á 8º SEMANA DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO JUAZEIRO 2017 4º Á 8º SEMANA DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO Relatório apresentado a Docente Michelle M. Rigo pelos Discentes:Blenda Alves Marques, Érica Larissa Gomes Lima, Hanna da Silva Dias, Isabel Maria de Sousa Martins,Maria Larissa Brito Santos, ShirleaneMainy Souza Matos e Thalia Lopes de Souza como complemento para obtenção de nota da disciplina Embriologia e Histologia do curso de fisioterapia noturno do II período. JUAZEIRO 20017 Introdução A embriologia é considerada uma ciência que estuda o desenvolvimento humano, seus sistemas, órgão e toda sua estrutura até o nascimento, ou seja o desenvolvimento em toda sua formação. Dentro desta ciência existe uma divisão que possibilita o estudo da embriologia dividida em fase que conhecemos como gestação, que nada mais é que todo o período embrionário que ocorre na mulher. É importante ressaltar que na gravidez a mulher deve ter um acompanhamento médico adequado para garantir sua saúde e do feto em desenvolvimento. O período gestacional é divido em três fases que são: implantação dos blastocistos que ocorre nas primeiras semanas de desenvolvimento fetal, a fase embrionária (4ª a 8ª semana) onde há um crescimento muito rápido e formação dos principais sistemas de órgãos e por fim a fase fetal que é a complementação do crescimento embrionário e alterações externas do mesmo. Neste trabalho veremos os principais acontecimentos da quarta a oitava semana que representa a maior parte do período embrionário. Desenvolvimento embrionário (4º á 8º semana): No período de gestação entre a 4º e a 8º semana o embrião desenvolve todas as principais estruturas e é onde ocorre a maior parte do período embrionário. Nesta fase irão ocorrer mudanças na sua forma, formação dos tecidos e órgãos até que na 8º semana este embrião passe ater um aspecto mais humano. “Na quarta semana, o embrião dobra-se nos planos longitudinal e transversal, tornando-se curvado e tubular com o ectoderma revestindo a superfície externa. O dobramento do plano longitudinal do corpo faz com que a porção mais cranial do tubo neural projete-se para frente e para baixo, ultrapassando a membrana bucofaríngea e a área cardiogênica. Assim o encéfalo será a estrutura mais cranial do embrião e as áreas que originarão a boca e o coração são trazidas ventralmente, passando a ocupar a posição que possui no adulto.” (Tatiana Montanari, 2013, pág. 104) Todo esse processo que acontece na quarta semana é chamado de dobramento do embrião, devido a seu rápido crescimento que ocorre no plano mediano e horizontal. O plano mediano é onde acontece a formação mais rápida do tubo neural que vai formando a prega cefálica responsável pelo intestino anterior e prega caudal pelo intestino posterior, estes incorporados a parte do saco vitelino. O plano horizontal por sua vez se da a partir do desenvolvimento dos somitos formando a prega lateral direita e esquerda que também se incorpora a parte do saco vitelino constituindo o intestino médio, a porção que não foi incorporada formará um ducto que irá integra-se ao cordão umbilical. A quinta semana da gestação o feto adquire um rápido crescimento das proeminências faciais e do encéfalo por isso, sua cabeça é maior que as demais partes de seu corpo, há a formação do segundo arco faríngeo (formado pelo seio cervical), dos brotos dos membros superiores que arranja uma aparência de remos, os membros inferiores de nadadeiras e formação das cristas neufrogênicas que são os futuros rins provisório deste embrião. Sexta semana desenvolve-se as placas das mãos dos membros superiores, formação dos dedos, aparecimento das saliências auriculares e meato acurtico externo, o olho é bem grande, pois o pigmento da retina já foi formado, grande saliência cardíaca, onde a cabeça do embrião ainda continua sendo maior que seu corpo e dobra-se sobre essa saliência cardíaca resultando o encurvamento da região cervical. Tronco e pescoço já se tornam retos e o feto tem resposta reflexa ao toque. Sétima semana forma as depressões dos raios digitais que separam os futuros dedos, canal vitelino que é um ducto estreito que fazia comunicação entre o intestino primitivo e saco vitelino (nesta fase reduz) e começo da ossificação dos membros superiores. Oitava semana os dedos das mãos já estão separados, mas unidos por membranas e são vistas as depressões digitais dos pés, formação do plexo vascular e couro cabeludo, ocorrem os primeiros movimentos propositados dos membros, ossificação dos membros inferiores, desaparecimento da cauda. No final da oitava semana tem feições mais humanas; entretanto a cabeça ainda tem uma proporção maior que o corpo e nesta fase ainda não é possível saber a diferença do sexo do feto pela observação da genitália. Conclusão: A fase embrionária da organogênese é muito importante, pois é neste período que é constituído a maioria dos principais sistemas de órgãos e crescimento fetal. Como as estruturas internas e externas são formadas nesta fase ele é considerado o mais crítico, pois podem haver distúrbios no desenvolvimento e má formação congênita do embrião por isso, que no período de gestação a mulher deve trabalhar com a questão da prevenção, ou seja, evitar certos tipos de alimentos como açaí e caldo de cana devido a possível transmissão da doença de chagas, ter um acompanhamento médico adequado tanto para sua saúde quanto para o feto e evitar o uso de drogas lícitas e ilícitas que podem contribuir para a má formação do embrião. Referências: MONTANARI, Tatiana, Embriologia: Texto, atlas e roteiros de aulas práticas [recursos eletrônico] / Tatiana Montanari. –Porto Alegre: Ed. do autor, 2013. http://www.famema.br/famema/ensino/embriologia/organogenese2.php Anexos:
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