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Resenha Mênon

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
HELEN KARINA DE SOUZA MENDES
MÊNON - PLATÃO
CURITIBA
2014
PLATÃO
MÊNON
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia
 em Filosofia da Educação I da Universidade 
 Federal do Paraná, como requisito 
 parcial de avaliação.
 Orientador: Prof. Dr. Gelson João Tesser
CURITIBA
2014
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: PLATÃO. Mênon. 1ª edição. São Paulo: PUC-Rio; Loyola. 2001 Páginas: 18-111.
CREDENCIAIS DO AUTOR: Platão nasceu em Atenas – Grécia e 427 a.C. foi grande filosofo e considerado um dos grandes pensadores gregos., recebeu educação especial, estudou leitura e escrita, ginástica, música, pintura e poesia. Era um excelente atleta, participou de jogos olímpicos como lutador. Desde de cedo foi discípulo de Sócrates, aprendendo e conhecendo os problemas e virtudes humanas, onde escreveu vario diálogos e cartas sendo Sócrates o personagem principal em muitas delas, viajou para estudar em várias partes do mundo, em Megara estou geometria com Euclides, no Egito astronomia, em Cyrene para se aperfeiçoar em Matematica, em Crotona na Italia teve contato com discípulos de Pitagoras e a partir dessa formação desenvolveu suas próprias teorias. Suas teorias chamadas platonismo, se designa a distinção de dois mundos, o visível ou mundo dos reflexos e o invisível, mundo das ideias. Na educação Platao valorizava os métodos de debate e conversação como formas de chegar ao conhecimento, segundo ele os alunos deveriam enfrentar seus problemas, assim, descobrindo as coisas, a educação serveria para formar a moral do homem, para o desenvolvimento físico e intectual dos alunos, com aulas com debates, musicas, geometria, astronomia e educação militar, também afirmava que a mulher deveria ter a mesma educação que os homens.
Mênon inicia o diálogo com uma perguntando para Sócrates se é possível se ensinar a virtude, se mesmo ensinando, não é algo que se adquire com as experiências, ou que a virtude vem da natureza do homem ou por qualquer outra maneira, mas Sócrates lhe responde que não sabe se a virtude pode ser ou não ensinada e muda o assunto para o que é virtude. Mênos o questiona se realmente não sabe o que é virtude e Sócrates diz que também ainda não achou alguém que soubesse a resposta, e questiona Mênon sobre o que ele sabe sobre a virtude.
Mênon responde que não é difícil e até cita,o que na sua opinião é virtude, tanto para o homem, mulher e criança. E então Sócrates começa a interroga-lo com varias questões sobre virtudes em outros quesitos, e explica que mesmo a virtude tendo varias formas, ela tem a mesmo caráter. E os questionamento sobre a virtudes em cada aspectos e seres continuam em mais algumas páginas,ate sobre a justiça, Sócrates questiona se justiça é a virtude ou uma virtude, e menos responde que existem outras virtudes como a coragem, a prudência, a sabedoria, a grandeza da alma entre outras. E Sócrates explica que são a pluralidade da virtude, mas não se encontra uma que se sobreponha sobre elas. Sócrates ainda usa exemplos de figuras, cores para explicar a unidade e a multiplicidade, que em certa parte é criticada por Mênon, Sócrates aceita a critica e define figura, e então faz a definição de figura,então Mênos questiona a definição de cor e Sócrates se irrita que Mênos tiraniza em suas questões, mas acaba cedendo e respondendo as suas perguntas e diz “a cor é uma emanação de figuras de dimensão proporcionada à visão e assim perceptível”. Sócrates cobra uma resposta mais especifica do que é virtude, e Mênon responde em cima da fala de um poeta “regozijar-se de coisas belas e poder alcança-las”. Sócrates ciritca dizendo que todos querem coisas boas, a diferença entre virtuosos e não virtuosos só poderia estar na capacidade de consegui-las. Então depois dessa definição que Mênon coloca Sócrates volta ao inicio do dialogo e lhe pergunta novamente o que é virtude. E Mênon responde que esta hipnotizado por Sócrates, que está entorpecido e que não sabe o que responder, e que tudo o que ele achava que sabia sobre virtude se desfez, então Sócrates sugere que busquem juntos uma resposta. Mênon pede ao mestre que explique o porque de sua opinião sobre o aprendizado pois propõem que nada aprendemos, mas apenas nos recordamos de conceitos que já sabíamos através de nossa alma, Sócrates passa afirmar essa afirmação usando conceitos matemáticos. Sócrates e o escravo: No diálogo ele mostra que um escravo não precisa aprender sobre a verdade da matemática, para resolver uma questão o importante seria como esse conhecimento era retirado do próprio saber de alguém. 
Sócrates por meio de algumas indagações faz lembrar no escravo algo nunca ensinado. Essa passagem marcante resgata uma preocupação antiga mas extremamente atual. O discípulo de Sócrates entendia que, o ideal da educação e formar um cidadão atuante na sua comunidade que não seja apenas centrado em si mesmo.
Mênon traz Sócrates novamente ao inicio da questão: Virtude é coisa que se ensina? Sócrates examina a questão por meio de hipóteses, e usa novamente matemática, depois aplica ao caso da virtude ser ciência, que como a ciência é algo se ensina, então, a virtude sendo ciência pode ser ensinada, e a virtude se torna um bem, afinal, a ciência é a única coisa que sempre um bem, e se é um bem é proveitoso, e eles examinam o que se é proveitoso como a saúde, a força, a beleza e a riqueza, mas que também causam danos, depois examinam a alma, a prudência, justiça,coragem, facilidade em aprender, memória, liberdade e todas as coisas desse tipo, algumas podem não ter ciência, mas podem tanto causar danos como trazer proveito. E Sócrates explica que se virtude vem da alma, então virtude é a compreensão, pois os com ela pode se tirar proveito e com a incompreensão se tornam nocivas. Se levanta no dialogo um segundo argumento sobre a virtude ser ciência: se os bons fossem bons por natureza, a cidade teria cuidados especiais com eles: ora isso não acontece. Então se os bons se tornam bons não é pela natureza mas pelo aprendizado? É a pergunta de Sócrates. E Mênon responde que se a virtude é uma ciência então pode ser ensinada. Mas se a virtude é coisa se ensina precisa ter mestres e alunos e quem são eles. Ânito colega de Sócrates se junta ao dialogo. Sócrates explica que para qualquer arte, ou profissão que a se queira ter, tem que ser encaminhado para os professores especialistas na área a ser aprendida. Sócrates cita os sofistas, mas Ânito é contra eles, ele diz que os verdadeiros mestres da virtude são os próprios cidadãos virtuosos, homens de bem. E Sócrates argumenta que os bons homens não parecem ser capazes de ensinar aos outros sua virtude, e depois d alguns exemplos chegam a conclusão, que se não há mestres, não há alunos, então é algo que não se pode ser ensinado, então Sócrates se retrata sobre a afirmação da virtude ser uma ciência por dirigir a uma ação correta, mas que a opinião correta também o faz, logo talvez a virtude seja opinião correta, não ciência. Na ultima parte do diálogo Sócrates e Mênon tentam descobrir se a virtude e conhecimento ou não pode ser ensinada ou não. Nesta parte ambos acordam em dois aspectos facilmente assimilados, por duas metáforas: O caminho de Larissa e As estátuas de Dédalo. O caminho de Larissa: Se uma pessoa soubesse o caminho para Larissa e para lá levasse outras pessoas teria da forma correta, mesmo sem ter conhecimento desse caminho. Mas se a opinião correta e o verdadeiro conhecimento pode levar a direção correta qual a diferença entre os dois? Daí entra a metáfora das Estátuas de Dédalo. As estátuas de Dédalo: As estatuas de Dédalo eram tão bem feitas e realistas que pareciamdotadas de vida, parecendo caminhar e mexer os olhos. Assim as opiniões e cresças corretas são como Dédalo se você não se cuidar não as fixando elas saem andando por ai, fogem da nossa mente facilmente e modo de fixa-las e através do conhecimento de uma explicação racional e lógica de como as coisas são. As estátuas/opiniões corretas são aparentemente perfeitas e permanentes, mas na verdade não é conhecimento a não ser fixado no lugar. O dialogo sugere que o método de fixação e um método lógico e racional de rememoração e deduções lógicas.
No livro Mênon a discussão que Platão propõe sobre a virtude não chega a um termo. Mas com isso ele que mostrar a dificuldade que envolve a questão. A preocupação inicial de Mênon quando pergunta a Sócrates se a virtude pode ser ensinada ou é adquirida pelo habito, será convertida gradualmente em uma questão central. 
Platão no entanto prefere deixar a questão em aberto alertando para o ponto inicial de qualquer investigação, isto é, e preciso antes de mais nada que se defina a coisa de que esta falando não basta dizer que há varias virtudes, mas é preciso que se encontre uma definição que vale para todas. Eles concluem que a virtude não pode ser ensinada, pois não existe professores e nem alunos de virtude, e o diálogo termina com a promessa de mais investigação no futuro. Mênon é um dos menores diálogos de Platão. Nele o autor coloca Sócrates dialogando com o estudante Mênon, o qual pretende que Sócrates lhe explique o que é a virtude. Em uma certa passagem do diálogo Mênon pede ao mestre que lhe explique o por que de sua opinião sobre o aprendizado. Pois Platão, através de Sócrates, propõe que nada aprendemos, mas apenas nos recordamos de conceitos que já sabíamos através de nossa alma. O Sócrates de Platão passa a demonstrar essa afirmação usando conceitos matemáticos.

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