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Operações de Arrendamento Mercantil e Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários Aula 13 Receita Federal

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Curso Online - Contabilidade Geral e Avançada – Teoria e Exercícios 
Curso Regular 
Prof. Moraes Junior 
Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 1
Contabilidade Geral e Avançada 
Aula 13 
14. Operações de Arrendamento Mercantil. 
15. Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e 
Valores Mobiliários 
Conteúdo 
16. Operações de Arrendamento Mercantil ........................................................................ 2 
16.1. Introdução ............................................................................................................................ 2 
16.2. Objetivo ................................................................................................................................. 2 
16.3. Conceitos .............................................................................................................................. 3 
16.4. Arrendamento Mercantil Financeiro e Operacional . ............................................ 7 
17. Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários
............................................................................................................................................................ 13 
17.1. Introdução .......................................................................................................................... 13 
17.2. Objetivo ............................................................................................................................... 13 
17.3. Conceitos ............................................................................................................................ 13 
17.4. Contabilização da Captação de Recursos de Terceiros . ................................... 17 
17.5. Contabilização Temporária dos Custos de Transação ....................................... 20 
17.6. Exercícios de Fixação ..................................................................................................... 21 
17.7. Resolução dos Exercícios de Fixação ....................................................................... 34 
Bibliografia ..................................................................................................................................... 58 
 
 
 
 
 
 
 
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16. Operações de Arrendamento Mercantil 
16.1. Introdução 
De acordo com o art. 179, IV, da Lei no 6.404/76, com redação dada pela Lei 
no 11.638/07, são classificados no Imobilizado: os direitos que tenham por 
objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da 
companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os 
decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e 
controle desses bens. 
Exemplos: Móveis e Utensílios, Imóveis, Máquinas, Equipamentos, Veículos, 
etc. 
Há um outro detalhe muito importante na nova redação deste inciso: serão 
classificados no ativo não circulante imobilizado os direitos oriundos de 
operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle 
desses bens (tangíveis). 
O que isso significa? A nova redação tem o objetivo de abranger o 
arrendamento mercantil financeiro. Vamos aprender sobre 
arrendamento mercantil financeiro? 
De acordo com a Resolução CFC no 1.141/08, que aprovou a NBC T 10.2 – 
Operações de Arrendamento Mercantil, corroborando o estabelecido na 
Resolução CFC no 750/93, a essência precisa prevalecer sobre a forma na 
escrituração de operações de arrendamento mercantil (isto também é 
válido para todas as operações da empresa). 
Ou seja, quando a nova redação da Lei das SA estabelece que serão 
classificados no imobilizado os bens corpóreos decorrentes de 
operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle 
desses bens, a operação de arrendamento mercantil financeiro deve 
ser contabilizada como uma venda a prazo. 
Portanto, a essência da transação é a base da análise, classificação e 
escrituração, e não a forma jurídica apresentada no contrato, caso esta não 
represente a essência econômica da transação. 
16.2. Objetivo 
O objetivo da NBC T 10.2 – Operações de Arrendamento Mercantil é 
estabelecer, para arrendatários e arrendadores, políticas contábeis e 
divulgações apropriadas a aplicar em relação a arrendamentos 
mercantis. 
 
 
 
 
 
 
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A NBC T 10.2 – Operações de Arrendamento Mercantil deve ser aplicada na 
contabilização de todas as operações de arrendamento mercantil 
(leasing) que não sejam: 
- arrendamentos mercantis para explorar ou usar minérios, pet-
róleo, gás natural e recursos similares não regeneráveis; e 
- acordos de licenciamento para itens tais como fitas 
cinematográficas, registros de vídeo, peças de teatro, manuscritos, 
patentes e direitos autorais (copyrights). 
A NBC T 10.2 – Operações de Arrendamento Mercantil, entretanto, não deve 
ser aplicada como base de mensuração para: 
- propriedade detida por arrendatário que seja contabilizada como 
propriedade de investimento (imóvel destinado à renda por aluguel ou 
por valorização, ou ambos); 
- propriedade de investimento fornecida pelos arrendadores 
segundo arrendamentos mercantis operacionais; 
- ativos biológicos (animais ou plantas) detidos por arrendatári-
os segundo arrendamentos mercantis financeiros; 
- ativos biológicos fornecidos por arrendadores se-
gundo arrendamentos mercantis operacionais; 
- ativo decorrente de contrato de arrendamento mercantil financeiro 
que seja classificado pelo arrendador como mantido para venda (ou 
incluído em grupo destinado a venda que seja classificado como 
mantido para venda). 
A NBC T 10.2 – Operações de Arrendamento Mercantil aplica-se a acordos que 
transfiram o direito de usar ativos mesmo que existam serviços substanciais 
relativos ao funcionamento ou à manutenção de tais ativos prestados pelos 
arrendadores. 
A NBC T 10.2 – Operações de Arrendamento Mercantil não se aplica a acordos 
que sejam contratos de serviço que não transfiram o direito de usar os ativos 
de uma parte contratante para a outra. 
16.3. Conceitos 
São definições importantes: 
Arrendamento mercantil: é um acordo pelo qual o arrendador transmite ao 
arrendatário em troca de um pagamento ou série de pagamentos o direito de 
usar um ativo por um período de tempo acordado. 
 
 
 
 
 
 
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Arrendamento mercantil financeiro: é aquele em que há transferência 
substancial dos riscos e benefícios inerentes à propriedade de um ativo. O 
título de propriedade pode ou não vir a ser transferido. 
Arrendamento mercantil operacional é um arrendamento mercantil 
diferente de um arrendamento mercantil financeiro. 
Arrendamento mercantil não cancelável: é um arrendamento mercantil 
que é cancelável apenas: 
- após a ocorrência de alguma contingência remota; 
- com a permissão do arrendador; 
- se o arrendatário contratar um novo arrendamento mercantil para o 
mesmo ativo ou para um ativo equivalente com o mesmo arrendador; ou 
após o pagamento pelo arrendatário de uma quantia adicional tal que, no 
início do arrendamento mercantil, a continuação do arrendamento mer-
cantil seja razoavelmente certa. 
Início do arrendamento mercantil: é a mais antiga entre a data do acordo 
de arrendamento mercantil e a data de um compromissoassumido pelas 
partes quanto às principais disposições do arrendamento mercantil. Nessa 
data: 
- um arrendamento mercantil é classificado como arrendamento mercantil 
financeiro ou arrendamento mercantil operacional; e 
- no caso de arrendamento mercantil financeiro, as quantias a reconhecer no 
começo do prazo do arrendamento mercantil são determinadas. 
Começo do prazo do arrendamento mercantil: é a data a partir da qual o 
arrendatário passa a poder exercer o seu direito de usar o ativo arrendado. É a 
data do reconhecimento inicial do arrendamento mercantil (i.e. o 
reconhecimento dos ativos, passivos, receita ou despesas resultantes do 
arrendamento mercantil, conforme for apropriado). 
Prazo do arrendamento mercantil: é o período não cancelável pelo qual o 
arrendatário contratou o arrendamento mercantil do ativo juntamente com 
quaisquer prazos adicionais pelos quais o arrendatário tem a opção de 
continuar a arrendar o ativo, com ou sem pagamento adicional, quando no 
início do arrendamento mercantil for razoavelmente certo que o arrendatário 
exercerá a opção. 
Pagamentos mínimos do arrendamento mercantil: são os pagamentos 
durante o prazo do arrendamento mercantil que o arrendatário faça, ou que 
lhe possam ser exigidos que faça, excluindo pagamento contingente, custos 
relativos a serviços e impostos a serem pagos pelo arrendador e a ele serem 
reembolsados, juntamente com: 
- para arrendatário, quaisquer quantias garantidas pelo arrendatário ou por 
 
 
 
 
 
 
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parte relacionada a ele; ou 
- para arrendador, qualquer valor residual garantido ao arrendador: 
- pelo arrendatário; 
- por parte relacionada com o arrendatário; ou 
- por terceiro não relacionado com o arrendador que seja 
financeiramente capaz de dar cumprimento às obrigações 
segundo a garantia. 
Contudo, se o arrendatário tiver a opção de comprar o ativo por um preço que 
se espera seja suficientemente mais baixo do que o valor justo na data em 
que a opção se torne exercível, para que, no início do arrendamento 
mercantil, seja razoavelmente certo que a opção será exercida, os 
pagamentos mínimos do arrendamento mercantil compreendem os 
pagamentos mínimos a pagar durante o prazo do arrendamento mercantil até 
à data esperada do exercício dessa opção de compra e o pagamento 
necessário para exercê-la. 
Valor justo: é o valor pelo qual um ativo pode ser negociado, ou um passivo 
liquidado ou transferido, entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e 
independentes entre si, com a ausência de fatores que pressionem para a 
liquidação da transação ou que caracterizem transação compulsória. 
Vida econômica: é o período durante o qual se espera que um ativo seja 
economicamente utilizável por um ou mais usuários; ou o número de unidades 
de produção ou de unidades semelhantes que um ou mais usuários esperam 
obter do ativo. 
Vida útil: é o período remanescente estimado, a partir do começo do prazo do 
arrendamento mercantil, sem limitação pelo prazo do arrendamento mercantil, 
durante o qual se espera que os benefícios econômicos incorporados no ativo 
sejam consumidos pela entidade. 
Valor residual garantido é: 
- para um arrendatário, a parte do valor residual que seja garantida por ele 
ou por parte a ele relacionada (sendo o valor da garantia o valor máximo 
que possa, em qualquer caso, tornar-se pagável); e 
- para um arrendador, a parte do valor residual que seja garantida pelo 
arrendatário ou por terceiro não relacionado com o arrendador que seja 
financeiramente capaz de satisfazer as obrigações cobertas pela garantia. 
Valor residual não garantido: é a parte do valor residual do ativo 
arrendado, cuja realização pelo arrendador não esteja assegurada ou esteja 
unicamente garantida por uma parte relacionada com o arrendador. 
 
 
 
 
 
 
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Custos diretos iniciais: são custos incrementais que são diretamente 
atribuíveis à negociação e estruturação de um arrendamento mercantil, exceto 
os custos incorridos pelos arrendadores fabricantes ou comerciantes. 
Investimento bruto no arrendamento mercantil é a soma: 
- dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil a receber pelo 
arrendador segundo um arrendamento mercantil financeiro; e 
- de qualquer valor residual não garantido atribuído ao arrendador. 
Investimento líquido no arrendamento mercantil: é o investimento bruto 
no arrendamento mercantil descontado à taxa de juros implícita no 
arrendamento mercantil. 
Receita financeira não realizada é a diferença entre: 
- o investimento bruto no arrendamento mercantil; e 
- o investimento líquido no arrendamento mercantil. 
Taxa de juros implícita no arrendamento mercantil: é a taxa de desconto 
que, no início do arrendamento mercantil, faz com que o valor presente 
agregado: 
- dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil; e 
- do valor residual não garantido 
seja igual à soma: 
- do valor justo do ativo arrendado e 
- de quaisquer custos diretos iniciais do arrendador. 
Taxa de juros incremental de financiamento do arrendatário: é a taxa 
de juros que o arrendatário teria de pagar num arrendamento mercantil 
semelhante ou, se isso não for determinável, a taxa em que, no início do 
arrendamento mercantil, o arrendatário incorreria ao pedir emprestado por 
prazo semelhante, e com segurança semelhante, os fundos necessários para 
comprar o ativo. 
Pagamento contingente: é a parcela dos pagamentos do arrendamento 
mercantil que não seja de quantia fixada, e sim baseada na quantia futura de 
um fator que se altera sem ser pela passagem do tempo (por exemplo, 
percentual de vendas futuras, quantidade de uso futuro, índices de preços 
futuros, taxas futuras de juros do mercado). 
P = pagamento mensal mínimo do arrendamento mercantil 
n = número de prestações do arrendamento mercantil 
i = taxa de juros implícita do arrendamento mercantil 
VR = valor residual não garantido 
VJ = valor justo do ativo arrendado 
CD = custos diretos iniciais do arrendador 
P/(1 + i) + P/(1+i)2 + P/(1+i)3 + ….. + P/(1 + I)n + VR = VJ + CD 
 
 
 
 
 
 
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Exemplo: Um acordo ou compromisso de arrendamento mercantil pode incluir 
uma disposição para ajustar os pagamentos do arrendamento mercantil 
devido a alterações do custo de construção ou aquisição da propriedade 
arrendada ou devido a alterações em outra mensuração de custo ou valor, tais 
como níveis gerais de preços, ou nos custos de financiamento do 
arrendamento mercantil por parte do arrendador, durante o período entre o 
início do arrendamento mercantil e o começo do prazo do arrendamento 
mercantil. Para as finalidades desta Norma, se isso ocorrer, o efeito de tais 
alterações deve ser considerado como tendo ocorrido no início do 
arrendamento mercantil. 
16.4. Arrendamento Mercantil Financeiro e Operacional 
A definição de arrendamento mercantil inclui contratos para o aluguel de ativo 
que contenha condição dando ao arrendatário a opção de adquirir o ativo após 
o cumprimento das condições acordadas. Esses contratos são por vezes 
conhecidos por contratos de aluguel-compra. 
A classificação de arrendamentos mercantis adotada NBC T 10.2 – Operações 
de Arrendamento Mercantil baseia-se na extensão em que os riscos e 
benefícios inerentes à propriedade de ativo arrendado permanecem noarrendador ou no arrendatário. 
Os riscos incluem as possibilidades de perdas devidas à capacidade ociosa ou 
obsolescência tecnológica e de variações no retorno em função de alterações 
nas condições econômicas. 
Os benefícios podem ser representados pela expectativa de funcionamento 
lucrativo durante a vida econômica do ativo e de ganhos derivados de 
aumentos de valor ou de realização do valor residual. 
A classificação de um arrendamento mercantil como arrendamento mercantil 
financeiro ou arrendamento mercantil operacional depende da essência da 
transação e não da forma do contrato. Exemplos de situações que 
individualmente ou em conjunto levariam normalmente a que um 
arrendamento mercantil fosse classificado como arrendamento mercantil 
financeiro são: 
- o arrendamento mercantil transfere a propriedade do ativo para o 
arrendatário no fim do prazo do arrendamento mercantil; 
- o arrendatário tem a opção de comprar o ativo por um preço que se espera 
seja suficientemente mais baixo do que o valor justo à data em que a opção 
se torne exercível de forma que, no início do arrendamento mercantil, seja 
razoavelmente certo que a opção será exercida; 
- o prazo do arrendamento mercantil refere-se à maior parte da vida 
econômica do ativo mesmo que a propriedade não seja transferida; 
 
 
 
 
 
 
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- no início do arrendamento mercantil, o valor presente dos pagamentos 
mínimos do arrendamento mercantil totaliza pelo menos substancialmente 
todo o valor justo do ativo arrendado; e 
- os ativos arrendados são de natureza especializada de tal forma que apenas 
o arrendatário pode usá-los sem grandes modificações. 
Os indicadores de situações que individualmente ou em combinação também 
podem levar a que um arrendamento mercantil seja classificado como 
arrendamento mercantil financeiro são: 
- se o arrendatário puder cancelar o arrendamento mercantil, as perdas 
do arrendador associadas ao cancelamento são suportadas pelo arrendatário; 
- os ganhos ou as perdas da flutuação no valor justo do valor residual são 
atribuídos ao arrendatário (por exemplo, na forma de abatimento que equalize 
a maior parte do valor da venda no fim do arrendamento mercantil); e 
- o arrendatário tem a capacidade de continuar o arrendamento mercantil por 
um período adicional com pagamentos que sejam substancialmente inferiores 
ao valor de mercado. 
O reconhecimento da receita financeira deve basear-se em modelo que reflita 
a taxa de retorno periódica constante sobre o investimento líquido do 
arrendador no arrendamento mercantil financeiro. 
Memorize para a prova: 
A classificação de um arrendamento mercantil como arrendamento mercantil 
financeiro ou arrendamento mercantil operacional depende da essência da 
transação e não da forma do contrato. 
Arrendamento mercantil financeiro ⇒ transfere 
substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à 
propriedade. 
Arrendamento mercantil operacional ⇒ não transfere 
substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à 
propriedade.
 
 
 
 
 
 
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Arrendamento Mercantil Financeiro 
Exemplo: Determine o valor do Passivo Circulante da Cia. Arrendatária a ser 
apurado logo após o reconhecimento contábil do contrato de arrendamento 
mercantil firmado entre ela e a entidade arrendadora, segundo o qual a 
arrendatária se obriga a pagar 5 prestações anuais e iguais no valor unitário de 
R$ 8.500,00, mais o valor da opção de compra no montante de R$ 190,76 ao 
final do quinto ano, juntamente com a última prestação anual; e a arrendadora 
se obriga a entregar, nesse ato, o bem arrendado (um veículo que será 
utilizado para arrendatária em suas atividades operacionais normais). 
Sabe-se que: 
• o contrato foi firmado em 31/12/2008; 
• a primeira prestação vence em 31/12/2009 e todas as demais prestações 
vencem no dia 31 de dezembro dos anos subseqüentes; 
• o valor de mercado do bem arrendado, à vista, é R$ 30.000,00; 
• a taxa de juros implícita no contrato é 13% ao ano. 
• o Balanço Patrimonial da Cia. Arrendatária apurado em 31/12/2008 
imediatamente antes de o contrato em tela ter sido reconhecido contabilmente 
é o seguinte: 
Ativo Circulante 20.000,00 Passivo Circulante 15.000,00 
Ativo Não Circulante -
Realizável a Longo Prazo 
30.000,00 Passivo Não Circulante 25.000,00 
Ativo Não Circulante -
Imobilizado 
50.000,00 Patrimônio Líquido 60.000,00 
(a) R$ 3.900,00 
(b) R$ 8.500,00 
(c) R$ 15.000,00 
(d) R$ 19.600,00 
(e) R$ 23.500,00 
Passivo Circulante (Saldo Inicial) = R$ 15.000,00 
Passivo Circulante da Cia. Arrendatária = ? 
Reconhecimento contábil do contrato de arrendamento mercantil (31/12/2008) 
Prestações do Arrendamento = R$ 8.500,00 (5 prestações anuais e iguais) 
Valor Residual = R$ 190,76 (opção de compra juntamente com a 
última prestação anual) 
Valor de Mercado do Bem Arrendado (à vista) = R$ 
30.000,00 
Taxa de Juros implícita no contrato = 13% ao ano 
 
 
 
 
 
 
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Arrendamento Financeiro - Arrendatária 
Ano 1: 
Saldo Inicial do Bem Arrendado = 30.000 
Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 30.000 = 3.900 
Valor Total = 30.000 + 3.900 = 33.900 
Primeira Prestação = 8.500 
Saldo em 31/12/2009 = 33.900 – 8.500 = 25.400 
Aumento do Passivo Circulante (2009): 
Saldo Inicial – Passivo Circulante 15.000 
(+) Prestação a Pagar (31/12/2009) 8.500 
(-) Juros Passivos a Transcorrer (3.900) 
Saldo Final do Passivo Circulante 19.600 
Continuando a resolução, para fins didáticos: 
Ano 2: 
Saldo Inicial = 25.400 
Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 25.400 = 3.302 
Valor Total = 25.400 + 3.302 = 28.702 
Segunda Prestação = 8.500 
Saldo em 31/12/2010 = 28.702 – 8.500 = 20.202 
Ano 3: 
Saldo Inicial = 20.202 
Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 20.202 = 2.626,26 
Valor Total = 20.202 + 2.626,26 = 22.828,26 
Terceira Prestação = 8.500 
Saldo em 31/12/2011 = 22.828,26 – 8.500 = 14.328,26 
Ano 4: 
Saldo Inicial = 14.328,26 
Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 14.328,26 = 
1.862,67 Valor Total = 14.328,26 + 1.862,67 = 16.190,93 
Quarta Prestação = 8.500 
Saldo em 31/12/2012 = 16.190,93 – 8.500 = 7.690,93 
Ano 5: 
Saldo Inicial = 7.690,93 
Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 7.690,93 = 999,82 
Valor Total = 7.690,93 + 999,82 = 8.690,76 
Quarta Prestação = 8.500 
Saldo em 31/12/2013 = 8.690,76 – 8.500 = 190,76 
Total dos Juros Passivos a Transcorrer (PNC) = 
= 3.302 + 2.626,26 + 1.862,67 + 999,82 = 8.790,76 
Prestações a Pagar (PNC) = 4 x 8.500 + 190,76 = 
34.190,76 
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Lançamento na Arrendatária (2008): 
Diversos 
a Diversos 
Veículo (Ativo Imobilizado) 30.000,00 
Encargo Financeiro a Apropriar (PC) 3.900,00 
Encargo Financeiro a Apropriar (PNC) 8.790,76 
a Prestações a Pagar (PC) 8.500,00 
a Prestações a Pagar (PNC) 34.190,76 
GABARITO: D 
Já caiu em prova! (Técnico de Apoio Especializado-Controle Interno-
MPU-2010-Cespe) Em uma operação de arrendamento mercantil financeiro, 
ao se efetuar reconhecimento subsequente da receita financeira pelo 
arrendador, deve ser adotado cálculo que reflita a taxa de retorno periódica 
constante sobreo investimento líquido, uma vez que essa taxa dever ser 
apropriada durante o prazo do arrendamento em base sistemática e racional. 
O item está CORRETO. 
Arrendamento mercantil operacional 
Os pagamentos da prestação do arrendamento mercantil segundo um 
arrendamento mercantil operacional devem ser reconhecidos como despesa 
em base linear durante o prazo do arrendamento mercantil, exceto se outra 
base sistemática for mais representativa do modelo temporal do benefício do 
usuário. 
Memorize para a prova: 
 
Arrendatárias Arrendadoras 
Arrendamento 
Financeiro 
Bem arrendado – Ativo Não 
Circulante Imobilizado 
Contrapartida – Valor total 
das contraprestações e valor 
residual – Passivo Circulante 
ou PNC – Longo Prazo. 
Valor total e valor 
residual – Ativo 
Circulante ou Ativo Não 
Circulante Realizável a 
Longo Prazo 
Arrendamento 
Operacional 
As obrigações decorrentes 
do contrato não devem 
integrar as contas do 
balanço patrimonial, exceto 
pela parcela devida no mês 
Bem arrendado – Ativo 
Não Circulante 
Imobilizado 
Contratos de 
Arrendamento –
controlados em contas de 
compensação 
Parcelas das 
contraprestações em 
atraso – Ativo Circulante 
 
 
 
 
 
 
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17. Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e 
Valores Mobiliários 
17.1. Introdução 
A Resolução CFC no 1.142/08 aprovou a NBC T 19.14 – Custos de 
Transações e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários. 
17.2. Objetivo 
O objetivo da NBC T 19.14 – Custos de Transações e Prêmios na 
Emissão de Títulos e Valores Mobiliários é estabelecer o tratamento 
contábil aplicável ao reconhecimento, mensuração e divulgação dos 
custos de transação incorridos e dos prêmios recebidos no processo 
de captação de recursos por intermédio da emissão de títulos 
patrimoniais e/ou de dívida. 
A NBC T 19.14 – Custos de Transações e Prêmios na Emissão de 
Títulos e Valores Mobiliários regula a contabilização e evidenciação dos 
custos de transação incorridos: 
- na distribuição pública primária de ações ou bônus de subscrição; 
- na aquisição e alienação de ações próprias; 
- na captação de recursos por meio da contratação de empréstimos ou 
financiamentos ou pela emissão de títulos de dívida; 
- nos prêmios na emissão de debêntures; e 
- em outros instrumentos de dívida ou de patrimônio líquido (freqüentemente 
referidos como títulos e valores mobiliários – TVM). 
17.3. Conceitos 
Para fins da NBC T 19.14 – Custos de Transações e Prêmios na Emissão 
de Títulos e Valores Mobiliários, consideram-se os termos abaixo com os 
seguintes significados: 
Custos de transação: são somente aqueles incorridos e diretamente 
atribuíveis às atividades necessárias exclusivamente à consecução das 
transações citadas acima (alcance). São, por natureza, gastos incrementais, já 
que não existiriam ou teriam sido evitados se essas transações não 
ocorressem. 
Exemplos de custos de transação são: 
i) gastos com elaboração de prospectos e relatórios; 
ii) remuneração de serviços profissionais de terceiros (advogados, contadores, 
auditores, consultores, profissionais de bancos de investimento, corretores, 
etc.); 
iii) gastos com publicidade (inclusive os incorridos nos processos de road-
shows); 
 
 
 
 
 
 
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iv) taxas e comissões; 
v) custos de transferência; 
vi) custos de registro, etc. 
Os custos de transação não incluem ágios ou deságios na emissão dos títulos e 
valores mobiliários, despesas financeiras, custos internos administrativos ou 
custos de carregamento. 
Despesas financeiras: são os custos ou as despesas que representam o ônus 
pago ou a pagar como remuneração direta do recurso tomado emprestado do 
financiador derivado dos fatores tempo, risco, inflação, câmbio, índice 
específico de variação de preços e assemelhados; incluem, portanto, os juros, 
a atualização monetária, a variação cambial, etc., mas não inclui taxas, 
descontos, prêmios, despesas administrativas, honorários, etc. 
Encargos financeiros: são a soma das despesas financeiras, dos custos de 
transação, prêmios, descontos, ágios, deságios e assemelhados, a qual 
representa a diferença entre os valores recebidos e os valores pagos (ou a 
pagar) a terceiros. 
Memorize para a prova: 
Prêmio na emissão de debêntures ou de outros títulos e valores 
mobiliários: é o valor recebido que supera o de resgate desses títulos na data 
do próprio recebimento ou o valor formalmente atribuído aos valores 
mobiliários. 
Taxa interna de retorno (tir): é a taxa efetiva de juros que iguala o valor 
presente dos fluxos de entrada de recursos ao valor presente dos fluxos de 
saída. 
Título patrimonial: é qualquer contrato (ou título ou valor mobiliário) que 
evidencie um interesse residual nos ativos da entidade após a dedução de 
todos os seus passivos. 
Exemplos: ações, bônus de subscrição, etc. 
Valor justo: é o valor pelo qual um ativo pode ser negociado, ou um passivo 
liquidado, entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes 
entre si, com a ausência de fatores que pressionem para a liquidação da 
transação ou que caracterizem uma transação compulsória. 
Despesas Financeiras 
(+) Custos de Transação 
(+) Prêmios, descontos, ágios, deságio e assemelhados 
(diferença entre os valores recebidos e os valores pagos a 
terceiros) 
Encargos Financeiros 
 
 
 
 
 
 
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Memorize para a prova: 
Contabilização das captações de recursos para o capital próprio 
Os custos de transação incorridos na captação de recursos por intermédio da 
emissão de títulos patrimoniais devem ser contabilizados, de forma destacada, 
em conta redutora de patrimônio líquido (Ex: gastos com emissões de ações), 
deduzidos os eventuais efeitos fiscais, e os prêmios recebidos devem ser 
reconhecidos em conta de reserva de capital. 
Memorize para a prova: 
Nas operações de captaão de recursos por intermédio da emissão de títulos 
patrimoniais em que exista prêmio (excedente de capital) originado da 
subscrição de ações aos quais os custos de transação se referem, deve o 
prêmio, até o limite do seu saldo, ser utilizado para absorver os custos de 
transação registrados na conta redutora do patrimônio líquido definida acima. 
Captações de recursos para o capital próprio (Patrimônio 
Líquido): 
Registro inicial ⇒valores líquidos disponibilizados para 
entidade pela transação. 
Custos não devem alterar o saldo líquido das transações 
geradoras de resultado da entidade. 
Captação de recursos por intermédio da emissão de títu-
los patrimoniais: 
Exemplos: ações, bônus de subscrição, etc. 
Custos de Transação: conta redutora de patrimônio 
líquido (natureza devedora), deduzidos os eventos fiscais. 
Reserva de Capital: prêmio na alienação de ações 
e alienação de bônus de subscrição e partes beneficiárias. 
 
 
 
 
 
 
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Memorize para a prova: 
Nosdemais casos, a conta de que trata o parágrafo anterior será apresentada 
após o capital social e somente pode ser utilizada para redução do capital 
social ou absorção por reservas de capital. 
Quando a operação de captação de recursos por intermédio da emissão de 
títulos patrimoniais não for concluída, inexistindo aumento de capital ou 
emissão de bônus de subscrição, os custos de transação devem ser baixados 
como perda destacada no resultado do período em que se frustrar a 
transação. 
Memorize para a prova: 
A aquisição de ações de emissão própria e sua alienação são também 
transações de capital da entidade com seus sócios e igualmente não devem 
afetar o resultado da entidade. 
Os custos de transação incorridos na aquisição de ações de emissão da própria 
entidade devem ser tratados como acréscimo do custo de aquisição de tais 
ações. 
Prêmio na Alienação de Ações (Ágio): 
1. Utilizado para absorver os custos de transação, até 
o limite de seu saldo. 
Hipóteses: 
1. Prêmio na Alienação de Ações > Custos de Transação 
Prêmio na Alienação de Ações 
(–) Custos de Transação 
Reserva de Capital 
2. Prêmio na Alienação de Ações < Custos de Transação 
Custos de Transação 
(-) Prêmio na Alienação de Ações 
Conta Redutora do Patrimônio Líquido 
(gastos com emissões de ações) 
Operação Não Concluída: 
Custos de Transação ⇒despesas do período em que se 
frustrar a transação. 
 
 
 
 
 
 
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Memorize para a prova: 
Os custos de transação incorridos na alienação de ações em tesouraria 
devem ser tratados como redução do lucro ou acréscimo do prejuízo 
dessa transação, resultados esses contabilizados diretamente no 
patrimônio líquido, na conta que houver sido utilizada como suporte à 
aquisição de tais ações, não afetando o resultado da entidade. 
Memorize para a prova: 
17.4. Contabilização da Captação de Recursos de Terceiros 
O registro do montante inicial dos recursos captados de terceiros, 
classificáveis no passivo exigível, deve corresponder aos valores líquidos 
disponibilizados pela transação para utilização pela entidade, e o diferencial 
com relação aos valores efetivamente pagos e a pagar, a qualquer título 
(principal, juros, atualização monetária, custos de transação e outros), deve 
Aquisição de ações de emissão própria: não devem afetar o 
resultado da entidade. 
Lançamento: 
Ações em Tesouraria (PL – Retificadora) 
a Bancos (Ativo Circulante) 
 
Custos de transação => acréscimos do custo de aquisição. 
Alienação de ações em tesouraria: 
I – Com lucro: 
Bancos (Ativo Circulante) 
a Diversos 
a Ações em Tesouraria (PL – Retificadora) 
a Reserva de Capital (Patrimônio Líquido) 
II – Com prejuízo 
Diversos 
a Ações em Tesouraria (PL – Retificadora) 
Bancos (Ativo Circulante) 
Prejuízos Acumulados (PL – Retificadora) 
Custos de transação => redução do lucro ou acréscimo 
do prejuízo. 
 
 
 
 
 
 
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ser tratado como encargo financeiro. 
Os encargos financeiros incorridos na captação de recursos junto a terceiros 
devem ser apropriados ao resultado em função da fluência do prazo, com base 
no método do custo amortizado. 
Memorize para a prova: 
Esse método considera a taxa interna de retorno (tir) da operação para 
a apropriação dos encargos financeiros durante a vigência da operação. 
A utilização do custo amortizado faz com que os encargos financeiros reflitam 
o efetivo custo do instrumento financeiro e não somente a taxa de juros 
contratual do instrumento, ou seja, incluem-se neles os juros e os custos de 
transação da captação, bem como prêmios recebidos, ágios, deságios, 
descontos, atualização monetária e outros. 
Assim, a taxa interna de retorno considera todos os fluxos de caixa, 
desde o valor líquido recebido pela concretização da transação até os 
pagamentos todos feitos ou a serem efetuados até a liquidação da 
transação. 
Os custos de transação incorridos na captação de recursos por meio 
da contratação de instrumento de dívida (empréstimos, 
financiamentos ou títulos de dívida tais como debêntures, notas 
comerciais ou outros valores mobiliários) devem ser contabilizados 
como redução do valor justo inicialmente reconhecido do instrumento 
financeiro emitido, para evidenciação do valor líquido recebido. 
Contabilização da captação de recursos de terceiros: 
Ex: Debêntures emitidas 
I – Na emissão de debêntures: 
Diversos 
a Debêntures Emitidas (PC ou PNC Longo Prazo) 
Bancos (Ativo Circulante) 
Encargos Financeiros a Transcorrer (PC / PNC Longo Prazo 
– Retificadora) 
II – Na apropriação dos encargos financeiros: 
Encargos Financeiros (Despesa) 
a Encargos Financeiros a Transcorrer (PC – Retificadora) 
 
 
 
 
 
 
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Os prêmios na emissão de debêntures devem ser acrescidos ao valor justo 
inicialmente reconhecido na emissão desse instrumento financeiro para o 
mesmo fim, apropriando-se ao resultado em função da fluência do prazo. 
Memorize para a prova: 
No caso de capitalização de encargos financeiros durante o período de 
formação ou construção de ativos qualificáveis, os mesmos procedimentos 
devem ser utilizados para definição dos valores a serem ativados. O valor a 
ser capitalizado corresponde aos encargos financeiros totais e não apenas às 
despesas financeiras. 
Os instrumentos de dívida são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo, 
adicionado do seu custo da transação, exceto nos casos em que são 
classificados como instrumentos ao valor justo com contrapartida no 
resultado. 
Nesse caso, os custos da transação devem ser reconhecidos no resultado 
no momento inicial. 
Quando os custos de transação são incorporados ao valor do instrumento de 
dívida, eles devem ser apropriados ao resultado em função da fluência do 
prazo. 
Contabilização do prêmio recebido na emissão de debêntures: 
Ex: Debêntures emitidas 
I – Na emissão de debêntures: 
Diversos 
a Diversos 
Bancos (Ativo Circu-
lante) 
Encargos Financeiros a Transcorrer (PC / PNC Longo Prazo – Retific-
adora) a Debêntures Emitidas (PC ou PNC Longo Prazo) 
a Prêmio Recebido na Emissão de Debêntures (PNC Receitas Diferidas) 
II – Na apropriação dos encargos financeiros: 
Encargos Financeiros (Despesa) 
a Encargos Financeiros a Transcorrer (PC – Retificadora) 
III – Reconhecimento das receitas realizadas: 
Prêmio Recebido na Emissão de Debêntures (PNC Receitas Diferidas) 
a Receita de Prêmio na Emissão de Debêntures (Receita) 
 
 
 
 
 
 
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No caso dos instrumentos de dívida avaliados ao mercado contra o 
patrimônio líquido, em cada data de avaliação ao valor justo a 
diferença entre o custo amortizado (em função da fluência do prazo) e 
o valor justo deve ser registrada na conta de ajuste de avaliação 
patrimonial, no patrimônio líquido. 
Os custos de transação de captação não efetivada devem ser imediatamente 
baixados como perda no resultado do período em que se frustrar essa 
captação. 
Caso os prêmios na emissão de debêntures e de outros instrumentos 
financeiros não sejam tributáveis e caso essa não-tributação tenha como 
condição a sua não-distribuiçãoaos sócios, a eventual destinação de tais 
prêmios à conta específica do patrimônio líquido deve ser feita dentro do 
exercício social em que tiverem sido apropriados ao resultado, a partir da 
conta de lucros acumulados. 
17.5. Contabilização Temporária dos Custos de Transação 
Os custos de transação de que trata a NBC T 19.14 – Custos de 
Transações e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores M obiliários, 
enquanto não captados os recursos a que se referem, devem ser 
apropriados e mantidos em conta transitória e específica do ativo 
como pagamento antecipado. 
Memorize para a prova: 
 
O saldo dessa conta transitória deve ser reclassificado para a conta 
específica, conforme a natureza da operação, tão logo seja concluído o 
processo de captação, ou baixado se a operação não se concretizar. 
Custos de Transação ⇒enquanto não captados os 
recursos a que se referem ⇒ serão despesas 
antecipadas: 
Custos de Transação a Vencer (Ativo Circulante) 
a Bancos (Ativo Circulante) 
 
 
 
 
 
 
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17.6. Exercícios de Fixação 
1.(Contador Junior–Petrobrás–2006–Cesgranrio) Numa operação de 
arrendamento mercantil, classificada como arrendamento financeiro, o valor do 
bem arrendado, nas entidades arrendatárias, deverá ser contabilizado pelo 
valor: 
(A) total das contraprestações do bem arrendado. 
(B) total das contraprestações adicionado do valor residual. 
(C) total das contraprestações adicionado do valor residual, menos encargos 
financeiros. 
(D) residual do bem arrendado. 
(E) de mercado do bem arrendado, na data do arrendamento. 
2.(Fiscal de Rendas–RJ–2008–FGV) Em consonância à Resolução CFC 
921/01, determine o valor do Passivo Circulante da Cia. Arrendatária a ser 
apurado logo após o reconhecimento contábil do contrato de arrendamento 
mercantil firmado entre ela e a entidade arrendadora, segundo o qual a 
arrendatária se obriga a pagar 5 prestações anuais e iguais no valor unitário de 
R$ 8.500,00, mais o valor da opção de compra no montante de R$ 190,76 ao 
final do quinto ano, juntamente com a última prestação anual; e a arrendadora 
se obriga a entregar, nesse ato, o bem arrendado (um veículo que será 
utilizado para arrendatária em suas atividades operacionais normais). 
Sabe-se que: 
• o contrato foi firmado em 31/12/2008; 
• a primeira prestação vence em 31/12/2009 e todas as demais prestações 
vencem no dia 31 de dezembro dos anos subseqüentes; 
• o valor de mercado do bem arrendado, à vista, é R$ 30.000,00; 
• a taxa de juros implícita no contrato é 13% ao ano. 
• o Balanço Patrimonial da Cia. Arrendatária apurado em 31/12/2008 
imediatamente antes de o contrato em tela ter sido reconhecido contabilmente 
é o seguinte: 
Ativo Circulante 20.000,00 Passivo Circulante 15.000,00 
Realizável a Longo Prazo 30.000,00 Exigível a Longo Prazo 25.000,00 
Ativo Permanente 50.000,00 Patrimônio Líquido 60.000,00 
(a) R$ 3.900,00 
(b) R$ 8.500,00 
(c) R$ 15.000,00 
(d) R$ 19.600,00 
(e) R$ 23.500,00 
 
 
 
 
 
 
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3.(Auditor–TCM–RJ–2008-FGV) Segundo a Resolução CFC 921/01, se 
determinada empresa mercantil firmar contrato de arrendamento mercantil, na 
qualidade de arrendatária, com a característica de valor residual 
significativamente inferior ao valor de mercado do bem na data da opção, o 
bem arrendado deverá ficar avaliado e evidenciado em seu patrimônio: 
(a) pelo valor do bem, no ativo permanente imobilizado. 
(b) pelo valor das contraprestações mais o valor residual, no ativo circulante 
ou realizável a longo prazo. 
(c) como zero, pois não deve ser reconhecido como patrimônio da 
arrendatária. 
(d) pelo valor das contraprestações, no passivo circulante ou exigível a longo 
prazo. 
(e) pelo valor residual, como conta redutora do passivo circulante ou exigível 
a longo prazo. 
4.(Auditor–TCM–PA–2008-FGV) Segundo a Resolução CFC 921/01, 
determinada empresa firma contrato de arrendamento mercantil na qualidade 
de arrendatária, em que na data de opção, o valor residual é 
significativamente inferior ao valor de mercado do bem. 
A dívida decorrente do arrendamento deverá ficar mensurada e eviden-
ciada em seu patrimônio do seguinte modo: 
(a) pelo valor zero, pois a arrendatária não deve ter nada em seu patrimônio. 
(b) pelo valor nominal, parte no Passivo Circulante e parte no Passivo 
Não Circulante. 
(c) pelo valor presente, parte no Passivo Circulante e para no Passivo 
Não Circulante. 
(d) pelo valor presente, parte no Passivo Não Circulante. 
(e) pelo valor nominal, no Passivo Não Circulante. 
5.(Contador-FUNDAC/PB–2008–CESPE) As operações de leasing são 
comuns em empresas que necessitam de diversos tipos de ativos para a 
manutenção de suas atividades operacionais. Acerca desse assunto, é correto 
afirmar que, no leasing 
(A) financeiro, o arrendador corre o risco de não recuperar 100% do valor 
desembolsado ao final do contrato. 
(B) financeiro, o prazo de arrendamento é compatível com o prazo de vida útil 
do bem e o valor residual garantido (VRG) é condição da operação. Desse 
modo, é interessante para o arrendatário adquirir o bem ao final do contrato. 
(C) operacional, o contrato não admite a devolução do bem; o arrendatário 
deverá adquiri-lo ao final do contrato pelo VRG. 
(D) operacional, o prazo de contratação deve ser superior a 75% do prazo de 
vida econômica útil do bem. 
 
 
 
 
 
 
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6.(Profissional Júnior–Ciências Contábeis-Petrobrás–2008-Cesgranrio) 
O arrendamento (leasing) financeiro tem como característica ser um 
(A) contrato de curta duração no qual o proprietário do bem vende seu ativo e 
o arrenda de volta, permitindo à empresa levantar capital para outras 
finalidades e continuar a utilizar o ativo. 
(B) contrato firmado em médio prazo, no qual os reparos e manutenção são de 
responsabilidade do arrendador, mas passível de cancelamento por opção do 
arrendatário. 
(C) contrato de longa duração entre o arrendador e o arrendatário, em que 
este último é responsável pela manutenção e reparos, em que o ativo costuma 
ser amortizado totalmente, e o contrato não pode ser cancelado. 
(D) financiamento de longo prazo no qual o bem fica em regime de 
consignação com o arrendatário, que não pode cancelar o contrato, em que a 
responsabilidade de manutenção e reparos é do arrendador, e em que o 
arrendatário pode adquirir o bem, caso exerça sua opção de compra. 
(E) financiamento rígido, que permite a programação financeira de 
desembolsos de caixa e o registro como despesas nos resultados do 
arrendador, o qual assume 
a responsabilidade de manutenção e reparos durante o período do contrato. 
7.(Profissional Júnior–Ciências Contábeis–Petrobrás–2008–
Cesgranrio) Na visão de Gitman (Princípios de Administração Financeira, 
2006) o arrendamento (leasing) operacional é mais eficiente quando realizado 
para ativos de vida útil de curta duração. Seguindo essa orientação, dentre as 
opções abaixo, o arrendamento operacional seria mais eficiente se aplicado 
sobre 
(A) sistemas de computação. 
(B) máquinas e equipamentos. 
(C) móveis e utensílios. 
(D) peças e conjuntos de reposição. 
(E) ferramentas. 
8.(Analista–Normas Contábeis e de Auditoria–CVM–2008–NCE- 
Adaptada) Uma companhia celebrou um contrato de arrendamento financeiro 
em 31 de dezembro de 20X0, associado a um equipamento. O contratoestabeleceu: (1) uma contraprestação anual de R$ 25.000, com vencimento no 
final de cada ano; (2) um valor residual garantido (opção de compra) de R
$ 
8.000; (3) um período de 5 anos, que equivale a vida útil do ativo; e (4) uma 
taxa de juros de 10% ao ano. O valor presente líquido desse contrato 
representa R$ 99.737. Com base no tratamento contábil da NBC T 10.2 – 
Operações de Arrendamento Mercantil, as despesas incorridas com depreciação 
e juros no exercício de 20X2 são, aproximadamente: 
(A) R$ 18.954 e R$ 9.477; 
(B) R$ 19.947 e R$ 6.818; 
(C) R$ 18.954 e R$ 7.925; 
 
 
 
 
 
 
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(D) R$ 19.947 e R$ 8.471; 
(E) R$ 19.947 e R$ 9.477. 
9. (Inédita) Analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta: 
 
I - A Lei no 11.638/07 e a Medida Provisória no 449/08, convertida na Lei 
no 
11.941/09, não trouxeram, de forma explícita, quaisquer modificações 
nos cálculos e apropriações dos encargos e das receitas financeiras. 
II - A Lei nº. 11.638/07, ao extinguir a Reserva de Prêmio na Emissão de 
Debêntures, trouxe a obrigação de esse prêmio ser tratado como receita na 
demonstração do resultado. 
III - A receita relativa ao prêmio na emissão de debêntures precisa ser 
apropriada por regime de competência e não de forma integral quando 
recebida em dinheiro, e, portanto, houve a necessidade de normatização 
conforme as normas internacionais de contabilidade. Para isso foi necessária a 
emissão de documento sobre encargos financeiros em geral consoante as 
regras do IASB, especificamente do IAS 39. 
(A) Nenhuma assertiva está correta. 
(B) Somente a assertiva I está correta. 
(C) As assertivas I e II estão corretas. 
(D) As assertivas II e III estão corretas. 
(E) Todas as assertivas estão corretas. 
10.(Inédita) Analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta: 
 
I - O conceito de encargos financeiros do IASB (International Accounting 
Standard Board) é bem mais abrangente que o que vinha sendo utilizado no 
Brasil. Ele abrange todos os custos incrementais com captação de recursos, 
não apenas os pagos diretamente às instituições financeiras ou aos 
emprestadores de recursos. 
II - Os custos de captação de recursos, como os pagamentos de honorários de 
consultores, serviços de intermediários financeiros, advogados, auditores 
independentes, viagens, gráfica, etc. que não existiriam caso não houvesse o 
processo de captação, são acrescidos às despesas financeiras propriamente 
ditas para se ter o total dos encargos financeiros, alocados por regime de 
competência conforme a taxa efetiva de juros (sistema exponencial, método 
do “custo amortizado” ou taxa interna de retorno). 
III - A NBC T 19.14 – Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e 
Valores Mobiliários foi aprovada pela Resolução CFC nº. 1.142/08. 
(A) Nenhuma assertiva está correta. 
(B) Somente a assertiva I está correta. 
(C) As assertivas I e II estão corretas. 
 
 
 
 
 
 
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(D) As assertivas II e III estão corretas. 
(E) Todas as assertivas estão corretas. 
11.(Inédita) Analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta: 
I - O conceito de encargos financeiros como a soma algébrica dos custos 
incrementais de captação, juros, variação cambial, prêmios e assemelhados 
está em vigência para os exercícios sociais que se encerram a partir de 31 de 
dezembro de 2009. 
II - Os passivos que registram as obrigações por recursos captados junto a 
terceiros se iniciam pelo valor líquido efetivamente recebido. 
III – A forma de contabilizar os custos de emissão de ações não foi citado pela 
Lei no 11.638/07 e pela Medida Provisória no 4 4 9/08, mas sua forma 
de contabilização foi mudada tendo em vista a emissão da NBC T 19.14. 
(A) Nenhuma assertiva está correta. 
(B) Somente a assertiva I está correta. 
(C) As assertivas I e II estão corretas. 
(D) As assertivas II e III estão corretas. 
(E) Todas as assertivas estão corretas. 
12.(Inédita) Analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta: 
I - Nos exercícios sociais encerrados a partir de 31 de dezembro de 2008 os 
custos incrementais com emissão de novas ações não mais podem, 
contabilmente, ser tratados como despesas a apropriar, dentro do ativo, o 
que como regra já era incorreto, nem como despesas na demonstração do 
resultado. 
II - Os custos incrementais com emissão são registrados em conta retificadora 
(redução) do Capital Social ou, quando aplicável na Reserva de Capital que 
registrar o prêmio recebido na emissão das novas ações. 
III - A mutação do patrimônio líquido pelo incremento de novas ações 
emitidas é reconhecida pelo valor líquido efetivamente recebido. 
(A) Nenhuma assertiva está correta. 
(B) Somente a assertiva I está correta. 
(C) As assertivas I e II estão corretas. 
(D) As assertivas II e III estão corretas. 
(E) Todas as assertivas estão corretas. 
 
 
 
 
 
 
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13.(Inédita) A NBC T 19.14 – Custos de Transações e Prêmios na Emissão de 
Títulos e Valores Mobiliários regula a contabilização e evidenciação dos custos 
de transação incorridos, exceto: 
(A) na distribuição pública primária de ações ou bônus de subscrição. 
(B) na aquisição e alienação de ações próprias. 
(C) na captação de recursos por meio da contratação de empréstimos ou 
financiamentos ou pela emissão de títulos de dívida. 
(D) na emissão de debêntures. 
(E) em outros instrumentos de dívida ou de patrimônio líquido 
(freqüentemente referidos como títulos e valores mobiliários – TVM). 
14.(Inédita) São encargos financeiros: 
(A) aqueles incorridos e diretamente atribuíveis às atividades necessárias 
exclusivamente à consecução das transações abrangidas pela NBC T 19.14 – 
Custos de Transações e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários. 
São, por natureza, gastos incrementais, já que não existiriam ou teriam sido 
evitados se essas transações não ocorressem. 
(B) os custos ou as despesas que representam o ônus pago ou a pagar como 
remuneração direta do recurso tomado emprestado do financiador derivado 
dos fatores tempo, risco, inflação, câmbio, índice específico de variação de 
preços e assemelhados; incluem, portanto, os juros, a atualização monetária, 
a variação cambial, etc., mas não inclui taxas, descontos, prêmios, despesas 
administrativas, honorários, etc. 
(C) a soma das despesas financeiras, dos custos de transação, prêmios, 
descontos, ágios, deságios e assemelhados, a qual representa a diferença 
entre os valores recebidos e os valores pagos (ou a pagar) a terceiros. 
(D) o valor recebido que supera o de resgate desses títulos na data do próprio 
recebimento ou o valor formalmente atribuído aos valores mobiliários. 
(E) a taxa efetiva de juros que iguala o valor presente dos fluxos de entrada de 
recursos ao valor presente dos fluxos de saída. 
15.(Inédita) São títulos patrimoniais: 
(A) quaisquer contratos (ou títulos ou valores mobiliários) que evidenciem um 
interesse residual nos ativos da entidade após a dedução de todos os seus 
passivos. 
(B) o valor pelo qual um ativo pode ser negociado, ou um passivo liquidado, 
entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, 
com a ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou 
que caracterizem uma transação compulsória.Curso Online - Contabilidade Geral e Avançada – Teoria e Exercícios 
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(C) a soma das despesas financeiras, dos custos de transação, prêmios, 
descontos, ágios, deságios e assemelhados, a qual representa a diferença 
entre os valores recebidos e os valores pagos (ou a pagar) a terceiros. 
(D) o valor recebido que supera o de resgate desses títulos na data do próprio 
recebimento ou o valor formalmente atribuído aos valores mobiliários. 
(E) a taxa efetiva de juros que iguala o valor presente dos fluxos de entrada de 
recursos ao valor presente dos fluxos de saída. 
16.(Inédita) Analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta: 
I - O registro do montante inicial dos recursos captados por intermédio da 
emissão de títulos patrimoniais deve corresponder aos valores líquidos 
disponibilizados para a entidade pela transação, pois essas transações são 
efetuadas com sócios já existentes e/ou novos. 
II – Os custos de emissão de títulos patrimoniais influenciam o saldo líquido 
das transações geradoras de resultado da entidade. 
III - Os custos de transação incorridos na captação de recursos por intermédio 
da emissão de títulos patrimoniais devem ser contabilizados, de forma 
destacada, em conta redutora de patrimônio líquido (Ex: gastos com emissões 
de ações), deduzidos os eventuais efeitos fiscais. 
IV - Os prêmios recebidos na emissão de títulos patrimoniais não devem ser 
reconhecidos em conta de reserva de capital. 
(A) Nenhuma assertiva está correta. 
(B) Somente uma assertiva está correta. 
(C) Duas assertivas estão corretas. 
(D) Três assertivas estão corretas. 
(E) Todas as assertivas estão corretas. 
17.(Inédita) Suponha que a empresa J4M2 SA emitiu 100.000 novas ações 
com valor nominal de R$ 1,00 por ação. Os custos de transação incorridos na 
captação de recursos totalizaram R$ 0,20 por ação e as referidas ações foram 
vendidas no mercado de renda variável no valor de R$ 1,20 por ação. 
Determine, com base nessas informações, o lançamento consolidado a ser 
efetuado na empresa J4M2 SA e assinale a alternativa correta: 
(A) 
D - Bancos (Ativo Circulante) 100.000 
D – Gastos com Emissão de Ações (Despesa) 20.000 
C – Capital Social (Patrimônio Líquido) 100.000 
C – Reservas de Capital – Ágio na Emissão de Ações (PL) 20.000 
 
 
 
 
 
 
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(B) 
D - Bancos (Ativo Circulante) 100.000 
C – Capital Social (Patrimônio Líquido) 100.000 
(C) 
D - Bancos (Ativo Circulante) 100.000 
D – Gastos com Emissão de Ações (Patrimônio Líquido) 20.000 
C – Capital Social (Patrimônio Líquido) 100.000 
C – Reservas de Capital – Ágio na Emissão de Ações (PL) 20.000 
(D) 
D - Bancos (Ativo Circulante) 120.000 
C – Capital Social (Patrimônio Líquido) 120.000 
(E) 
D - Bancos (Ativo Circulante) 120.000 
C – Capital Social (Patrimônio Líquido) 100.000 
C – Reservas de Capital – Ágio na Emissão de Ações (PL) 20.000 
18.(Inédita) Suponha que a empresa J4M2 SA emitiu 100.000 novas ações 
com valor nominal de R$ 1,00 por ação. Os custos de transação incorridos na 
captação de recursos totalizaram R$ 0,20 por ação e as referidas ações foram 
vendidas no mercado de renda variável no valor de R$ 1,40 por ação. 
Determine, com base nessas informações, o lançamento consolidado a ser 
efetuado na empresa J4M2 SA e assinale a alternativa correta: 
(A) 
D - Bancos (Ativo Circulante) 100.000 
D – Gastos com Emissão de Ações (Despesa) 40.000 
C – Capital Social (Patrimônio Líquido) 100.000 
C – Reservas de Capital – Ágio na Emissão de Ações (PL) 40.000 
(B) 
D - Bancos (Ativo Circulante) 100.000 
C – Capital Social (Patrimônio Líquido) 100.000 
(C) 
D - Bancos (Ativo Circulante) 100.000 
D – Gastos com Emissão de Ações (Patrimônio Líquido) 40.000 
C – Capital Social (Patrimônio Líquido) 100.000 
C – Reservas de Capital – Ágio na Emissão de Ações (PL) 40.000 
(D) 
D - Bancos (Ativo Circulante) 140.000 
C – Capital Social (Patrimônio Líquido) 140.000 
(E) 
D - Bancos (Ativo Circulante) 120.000 
 
 
 
 
 
 
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C – Capital Social (Patrimônio Líquido) 100.000 
C – Reservas de Capital – Ágio na Emissão de Ações (PL) 20.000 
19.(Inédita) Suponha que a empresa J4M2 SA emitiu 100.000 novas ações 
com valor nominal de R$ 1,00 por ação. Os custos de transação incorridos na 
captação de recursos totalizaram R$ 0,20 por ação e as referidas ações foram 
vendidas no mercado de renda variável no valor de R$ 1,10 por ação. 
Determine, com base nessas informações, o lançamento consolidado a ser 
efetuado na empresa J4M2 SA e assinale a alternativa correta: 
(A) 
D - Bancos (Ativo Circulante) 100.000 
D – Gastos com Emissão de Ações (Despesa) 10.000 
C – Capital Social (Patrimônio Líquido) 100.000 
C – Reservas de Capital – Ágio na Emissão de Ações (PL) 10.000 
(B) 
D - Bancos (Ativo Circulante) 100.000 
C – Capital Social (Patrimônio Líquido) 100.000 
(C) 
D - Bancos (Ativo Circulante) 100.000 
D – Gastos com Emissão de Ações (Patrimônio Líquido) 20.000 
C – Capital Social (Patrimônio Líquido) 110.000 
C – Reservas de Capital – Ágio na Emissão de Ações (PL) 10.000 
(D) 
D - Bancos (Ativo Circulante) 120.000 
C – Capital Social (Patrimônio Líquido) 120.000 
(E) 
D - Bancos (Ativo Circulante) 90.000 
D – Gastos com Emissão de Ações (Patrimônio Líquido) 10.000 
C – Capital Social (Patrimônio Líquido) 100.000 
20.(Inédita) Suponha que a empresa J4M2 SA emitiu 100.000 novas ações 
com valor nominal de R$ 1,00 por ação. Os custos de transação incorridos na 
captação de recursos totalizaram R$ 0,20 por ação. Contudo, essa operação de 
captação de recursos por intermédio da emissão de novas ações não foi 
concluída. Determine, com base nessas informações, o lançamento consolidado 
a ser efetuado na empresa J4M2 SA e assinale a alternativa correta: 
(A) 
D – Custos de Transação (Despesa) 
C - Bancos (Ativo Circulante) 20.000 
 
 
 
 
 
 
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(B) 
D - Bancos (Ativo Circulante) 100.000 
C – Capital Social (Patrimônio Líquido) 100.000 
(C) 
D - Bancos (Ativo Circulante) 80.000 
D – Gastos com Emissão de Ações (Patrimônio Líquido) 20.000 
C – Capital Social (Patrimônio Líquido) 100.000 
(D) 
D - Bancos (Ativo Circulante) 120.000 
C – Capital Social (Patrimônio Líquido) 120.000 
(E) 
D - Bancos (Ativo Circulante) 80.000 
D – Gastos com Emissão de Ações (Patrimônio Líquido) 20.000 
C – Capital Social (Patrimônio Líquido) 100.000 
21.(Inédita) Suponha que a empresa J4M2 SA adquiriu suas próprias ações, 
retirando essas ações do mercado, por R$ 100.000,00. Os custos de transação 
incorridos na aquisição das próprias ações (tais como: corretagem e 
emolumentos) totalizaram R$ 20.000,00. Determine, com base nessas 
informações, o lançamento consolidado a ser efetuado na empresa J4M2 SA e 
assinale a alternativa correta: 
(A) 
D – Despesas com Aquisição de Ações (Despesa) 
C – Bancos (Ativo Circulante) 120.000 
(B) 
D – Ações em Tesouraria (Patrimônio Líquido - Retificadora) 120.000 
C – Bancos (Ativo Circulante) 120.000(C) 
D – Ações em Tesouraria (Ativo Não Circulante - Investimentos) 120.000 
C – Bancos (Ativo Circulante) 120.000 
(D) 
D – Custos de Transação (Despesa) 20.000 
D – Ações em Tesouraria (Patrimônio Líquido - Retificadora) 100.000 
C – Bancos (Ativo Circulante) 120.000 
(E) 
D – Custos de Transação (Despesa) 20.000 
D – Ações em Tesouraria (Ativo Não Circulante - Investimentos) 100.000 
C – Bancos (Ativo Circulante) 120.000 
 
 
 
 
 
 
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22.(Inédita) Considerando os dados da questão “13”, suponha que a 
empresa J4M2 SA alienou as ações que estavam em tesouraria por R$ 
140.000,00. Os custos de transação incorridos na alienação das ações (tais 
como: corretagem e emolumentos) totalizaram R$ 10.000,00. Determine, com 
base nessas informações, o lançamento consolidado a ser efetuado na 
empresa J4M2 SA e assinale a alternativa correta: 
(A) 
D - Bancos (Ativo Circulante) 140.000 
C - Ações em Tesouraria (PL – Retificadora) 120.000 
C - Reserva de Capital (Patrimônio Líquido) 20.000 
(B) 
D - Bancos (Ativo Circulante) 140.000 
C - Ações em Tesouraria (PL – Retificadora) 120.000 
C – Ágio na Alienação de Ações (Receita) 20.000 
(C) 
D - Bancos (Ativo Circulante) 130.000 
C - Ações em Tesouraria (PL – Retificadora) 120.000 
C - Reserva de Capital (Patrimônio Líquido) 10.000 
(D) 
D – Custos de Transação (Despesa) 10.000 
D – Ações em Tesouraria (Patrimônio Líquido - Retificadora) 100.000 
C – Bancos (Ativo Circulante) 110.000 
(E) 
D – Custos de Transação (Despesa) 20.000 
D – Ações em Tesouraria (Ativo Não Circulante - Investimentos) 100.000 
C – Bancos (Ativo Circulante) 120.000 
23.(Inédita) Suponha que a empresa J4M2 emita uma série de debêntures de 
valor nominal R$150.000,00, em outubro de 2008, lançada no mercado pelo 
preço de R$ 200.000,00, resgatáveis em junho de 2009. Determine, com base 
nessas informações, o lançamento consolidado a ser efetuado na empresa 
J4M2 SA e assinale a alternativa correta: 
(A) 
Bancos (Ativo Circulante) 
a Debêntures Emitidas (Passivo Circulante) 200.000 
(B) 
Bancos (Ativo Circulante) 
a Receita na Emissão de Debêntures Emitidas (Receita) 200.000 
 
 
 
 
 
 
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(C) 
Bancos (Ativo Circulante) 
a Reserva de Capital - Debêntures Emitidas (PL) 200.000 
(D) 
Bancos (Ativo Circulante) 
a Diversos 
a Debêntures Emitidas (Passivo Circulante) 150.000 
a Prêmio na Emissão de Debêntures (PNC – Rec Diferidas) 50.000 200.000 
(E) 
Bancos (Ativo Circulante) 
a Diversos 
a Debêntures Emitidas (Passivo Circulante ou PNC) 150.000 
a Prêmio na Emissão de Debêntures (Reserva de Capital) 50.000 200.000 
24.(Inédita) Suponha que a empresa J4M2 emita uma série de debêntures de 
valor nominal R$150.000,00, em outubro de 2008. Considerando que a 
empresa incorreu em custos de transação no valor de R$ 10.000,00, e que os 
recursos da emissão dessas debêntures ainda não foram captados, assinale a 
alternativa correta: 
(A) Os custos de transação devem ser considerados despesas do período, 
enquanto os recursos ainda não forem captados. 
(B) Os custos de transação devem ser considerados conta retificadora do 
patrimônio líquido, enquanto os recursos ainda não forem captados. 
(C) Os custos de transação devem ser considerados conta retificadora do 
patrimônio líquido, quando os recursos forem captados. 
(D) Os custos de transação devem ser considerados conta do ativo circulante, 
quando os recursos forem captados. 
(E) Os custos de transação devem ser considerados conta do ativo circulante, 
enquanto os recursos ainda não forem captados. 
25.(Fiscal de Rendas-RJ-2009-FGV) A Cia. Três Corações abriu seu capital 
em 2008, por meio de emissão de títulos patrimoniais, autorizada pela 
Comissão de Valores Mobiliários. A empresa incorreu em $ 2.000.000 de 
custos de transação diretamente atribuíveis à emissão efetuada. De acordo 
com o CPC 08, aprovado pelo CFC, esse valor deve ser reconhecido como: 
(A) Despesa Financeira. 
(B) Ativo Intangível. 
(C) Ativo Diferido. 
(D) Redutor do Patrimônio Líquido. 
(E) Despesa Antecipada. 
 
 
 
 
 
 
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GABARITO: 
1 – B 
2 – D 
3 – A 
4 – C 
5 – B 
6 – C 
7 – A 
8 – D 
9 – E 
10 – E 
11 – D 
12 – E 
13 – D 
14 – C 
15 – A 
16 – C 
17 – B 
18 – E 
19 – E 
20 – A 
21 – B 
22 – C 
23 – D 
24 – E 
25 – D 
 
 
 
 
 
 
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17.7. Resolução dos Exercícios de Fixação 
1.(Contador Junior–Petrobrás–2006–Cesgranrio) Numa operação de 
arrendamento mercantil, classificada como arrendamento financeiro, o valor do 
bem arrendado, nas entidades arrendatárias, deverá ser contabilizado pelo 
valor: 
(A) total das contraprestações do bem arrendado. 
(B) total das contraprestações adicionado do valor residual. 
(C) total das contraprestações adicionado do valor residual, menos encargos 
financeiros. 
(D) residual do bem arrendado. 
(E) de mercado do bem arrendado, na data do arrendamento. 
Resolução 
Arrendamento mercantil: é um acordo pelo qual o arrendador transmite ao 
arrendatário em troca de um pagamento ou série de pagamentos o direito de 
usar um ativo por um período de tempo acordado. 
Arrendamento mercantil financeiro: é aquele em que há transferência 
substancial dos riscos e benefícios inerentes à propriedade de um 
ativo. O título de propriedade pode ou não vir a ser transferido. 
Arrendamento mercantil operacional: é um arrendamento mercantil 
diferente de um arrendamento mercantil financeiro. 
Arrendatárias Arrendadoras
Arrendamento 
Financeiro 
Bem arrendado – Ativo Não 
Circulante Imobilizado 
Contrapartida – Valor total das 
contraprestações e valor 
residual – Passivo Circulante 
ou PNC – Longo Prazo. 
Valor total e valor residual 
– Ativo Circulante ou Ativo 
Não Circulante Realizável a 
Longo Prazo 
Arrendamento 
Operacional 
As obrigações decorrentes do 
contrato não devem integrar as 
contas do balanço patrimonial, 
exceto pela parcela devida no 
mês 
Bem arrendado – Ativo Não 
Circulante Imobilizado 
Contratos de Arrendamento 
– controlados em contas de 
compensação 
Parcelas das 
contraprestações em atraso 
– Ativo Circulante 
GABARITO: B 
 
 
 
 
 
 
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2.(Fiscal de Rendas–RJ–2008–FGV) Em consonância à Resolução CFC 
921/01, determine o valor do Passivo Circulante da Cia. Arrendatária a ser 
apurado logo após o reconhecimento contábil do contrato de arrendamento 
mercantil firmado entre ela e a entidade arrendadora, segundo o qual a 
arrendatária se obriga a pagar 5 prestações anuais e iguais no valor unitário de 
R$ 8.500,00, mais o valor da opção de compra no montante de R$ 190,76 ao 
final do quinto ano, juntamente com a última prestação anual; e a arrendadora 
se obriga a entregar, nesse ato, o bem arrendado (um veículo que será 
utilizado para arrendatária em suas atividades operacionais normais).Sabe-se que: 
• o contrato foi firmado em 31/12/2008; 
• a primeira prestação vence em 31/12/2009 e todas as demais prestações 
vencem no dia 31 de dezembro dos anos subseqüentes; 
• o valor de mercado do bem arrendado, à vista, é R$ 30.000,00; 
• a taxa de juros implícita no contrato é 13% ao ano. 
• o Balanço Patrimonial da Cia. Arrendatária apurado em 31/12/2008 
imediatamente antes de o contrato em tela ter sido reconhecido contabilmente 
é o seguinte: 
Ativo Circulante 20.000,00 Passivo Circulante 15.000,00 
Realizável a Longo Prazo 30.000,00 Exigível a Longo Prazo 25.000,00 
Ativo Permanente 50.000,00 Patrimônio Líquido 60.000,00 
(a) R$ 3.900,00 
(b) R$ 8.500,00 
(c) R$ 15.000,00 
(d) R$ 19.600,00 
(e) R$ 23.500,00 
Resolução 
A questão trata especificamente sobre a Resolução CFC no 921/01, que 
aprovou a NBT 10.2, que trata dos aspectos contábeis do ARRENDAMENTO 
MERCANTIL. Esta resolução foi revogada pela Resolução CFC no 1.141/08. 
Passivo Circulante (Saldo Inicial) = R$ 15.000,00 
Passivo Circulante da Cia. Arrendatária = ? 
Reconhecimento contábil do contrato de arrendamento mercantil (31/12/2008) 
Prestações do Arrendamento = R$ 8.500,00 (5 prestações anuais e iguais) 
Valor Residual = R$ 190,76 (opção de compra juntamente com a 
última prestação anual) 
Valor de Mercado do Bem Arrendado (à vista) = R$ 
30.000,00 
Taxa de Juros implícita no contrato = 13% ao ano 
 
 
 
 
 
 
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Arrendamento Financeiro 
Questão muito interessante, pois, além do arrendamento financeiro, ainda 
temos que considerar os juros do período. 
Ano 1: 
Saldo Inicial = 30.000 
Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 30.000 = 3.900 
Valor Total = 30.000 + 3.900 = 33.900 
Primeira Prestação = 8.500 
Saldo em 31/12/2009 = 33.900 – 8.500 = 25.400 
Aumento do Passivo Circulante: 
Saldo Inicial – Passivo Circulante 15.000 
(+) Prestação a Pagar (31/12/2009) 8.500 
(-) Juros Passivos a Transcorrer (3.900) 
Saldo Final do Passivo Circulante 19.600 
GABARITO: D 
3.(Auditor–TCM–RJ–2008-FGV) Segundo a Resolução CFC 921/01, se 
determinada empresa mercantil firmar contrato de arrendamento mercantil, na 
qualidade de arrendatária, com a característica de valor residual 
significativamente inferior ao valor de mercado do bem na data da opção, o 
bem arrendado deverá ficar avaliado e evidenciado em seu patrimônio: 
(a) pelo valor do bem, no ativo permanente imobilizado. 
(b) pelo valor das contraprestações mais o valor residual, no ativo circulante 
ou realizável a longo prazo. 
(c) como zero, pois não deve ser reconhecido como patrimônio da 
arrendatária. 
(d) pelo valor das contraprestações, no passivo circulante ou exigível a longo 
prazo. 
(e) pelo valor residual, como conta redutora do passivo circulante ou exigível 
a longo prazo. 
Resolução 
A questão trata especificamente sobre a Resolução CFC no 921/01, que 
aprovou a NBT 10.2, que trata dos aspectos contábeis do ARRENDAMENTO 
MERCANTIL. Esta resolução foi revogada pela Resolução CFC no 1.141/08. 
Se determinada empresa mercantil firmar contrato de arrendamento 
mercantil, na qualidade de arrendatária, com a característica de valor 
residual significativamente inferior ao valor de mercado do bem na 
data da opção, caracteriza um ARRENDAMENTO FINANCEIRO. 
Neste caso, o bem arrendado deverá ficar avaliado e evidenciado no 
patrimônio da empresa arrendatária pelo seu valor, no ativo não 
circulante imobilizado 
GABARITO: A 
 
 
 
 
 
 
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4.(Auditor–TCM–PA–2008-FGV) Segundo a Resolução CFC 921/01, 
determinada empresa firma contrato de arrendamento mercantil na qualidade 
de arrendatária, em que na data de opção, o valor residual é 
significativamente inferior ao valor de mercado do bem. 
A dívida decorrente do arrendamento deverá ficar mensurada e eviden-
ciada em seu patrimônio do seguinte modo: 
(a) pelo valor zero, pois a arrendatária não deve ter nada em seu patrimônio. 
(b) pelo valor nominal, parte no Passivo Circulante e parte no Passivo 
Não Circulante. 
(c) pelo valor presente, parte no Passivo Circulante e para no Passivo 
Não Circulante. 
(d) pelo valor presente, parte no Passivo Não Circulante. 
(e) pelo valor nominal, no Passivo Não Circulante. 
Resolução 
A questão trata especificamente sobre a Resolução CFC no 921/01, que 
aprovou a NBT 10.2, que trata dos aspectos contábeis do ARRENDAMENTO 
MERCANTIL. Esta resolução foi revogada pela Resolução CFC no 1.141/08. 
No começo do prazo de arrendamento mercantil, os arrendatários 
devem reconhecer, em contas específicas, os arrendamentos 
mercantis financeiros como ativos e passivos nos seus balanços por 
quantias iguais ao valor justo da propriedade arrendada ou, se 
inferior, ao valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento 
mercantil, cada um determinado no início do arrendamento mercantil. 
A taxa de desconto a ser utilizada no cálculo do valor presente dos 
pagamentos mínimos do arrendamento mercantil é a taxa de juros implícita 
no arrendamento mercantil, se for praticável determinar essa taxa; se não 
for, deve ser usada a taxa incremental de financiamento do arrendatário. 
Quaisquer custos diretos iniciais do arrendatário são adicionados à quantia 
reconhecida como ativo. 
Se determinada empresa mercantil firmar contrato de arrendamento 
mercantil, na qualidade de arrendatária, com a característica de valor 
residual significativamente inferior ao valor de mercado do bem na 
data da opção, caracteriza um ARRENDAMENTO FINANCEIRO. 
O valor do bem arrendado integra o imobilizado no ativo não 
circulante, devendo ser identificado como sendo objeto de 
arrendamento financeiro, em contrapartida ao valor total das 
contraprestações e do valor residual que deve ser registrado no 
passivo circulante ou no exigível a longo prazo. 
GABARITO: C 
 
 
 
 
 
 
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5.(Contador-FUNDAC/PB–2008–CESPE) As operações de leasing são 
comuns em empresas que necessitam de diversos tipos de ativos para a 
manutenção de suas atividades operacionais. Acerca desse assunto, é correto 
afirmar que, no leasing 
(A) financeiro, o arrendador corre o risco de não recuperar 100% do valor 
desembolsado ao final do contrato. 
(B) financeiro, o prazo de arrendamento é compatível com o prazo de vida útil 
do bem e o valor residual garantido (VRG) é condição da operação. Desse 
modo, é interessante para o arrendatário adquirir o bem ao final do contrato. 
(C) operacional, o contrato não admite a devolução do bem; o arrendatário 
deverá adquiri-lo ao final do contrato pelo VRG. 
(D) operacional, o prazo de contratação deve ser superior a 75% do prazo de 
vida econômica útil do bem. 
Resolução 
A classificação de um arrendamento mercantil (ou leasing) como arrendamento 
mercantil (ou leasing) financeiro ou arrendamento mercantil (ou leasing) 
operacional depende da essência da transação e não da forma do contrato. 
Exemplos de situações que individualmente ou em conjunto levariam 
normalmente a que um arrendamento mercantil fosse classificado como 
arrendamento mercantil financeiro são: 
- o arrendamento mercantil transfere a propriedade do ativo para o 
arrendatário no fim do prazo do arrendamento mercantil; 
- o arrendatário tem a opção de comprar o ativo por um preço que se 
espera seja suficientemente mais baixo do que o valor justo à data

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