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AULA 1 CURRÍCULO TEORIA E PRÁTICA 2013

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Aula 1 –
Currículo: teoria e prática
Prof.º Helena
CURRÍCULO: TEORIA E PRÁTICA
CURRÍCULO
ORGANIZAÇÃO
NORMATIZA O CONHECIMENTO
CONTEÚDO OBRIGATÓRIO
SISTEMA
ORGANIZACIONAL
Currículo – vem do latim curriculum e seu significado é pista de corrida.
currículo  escolar abrange as experiências de aprendizagens implementadas pelas instituições escolares e que deverão ser vivenciadas pelos estudantes. Nele estão contidos os conteúdos que deverão ser abordados no processo de ensino-aprendizagem e a metodologia utilizada para os diferentes níveis de ensino.
O QUE É CURRÍCULO?
currículo
 
PORTANTO...
O currículo preside as atividades educativas escolares, define suas intenções e proporciona guias de ações adequadas e úteis para os professores, que são diretamente responsáveis por sua execução. 
Dentre outras possíveis definições, destacamos as seis ideias principais de César Coll:
1.ª O currículo é um projeto. Não se trata de algo pronto e acabado, mas de algo a ser construído permanentemente no dia-a-dia da escola, com a participação ativa de todos os interessados na atividade educacional, particularmente daqueles que atuam diretamente no estabelecimento escolar, como educadores e educandos, mas também dos membros da comunidade em que se situa a escola
CURRÍCULO
2.ª O currículo situa-se entre as intenções, princípios e orientações gerais e a prática pedagógica. Mais do que apenas evitar a distância e o hiato entre esses dois pólos do processo educacional - as intenções e as práticas o currículo deve estabelecer uma vinculação coerente entre eles, deve constituir um eficaz instrumento que favoreça a realização das intenções, princípios e orientações numa ação prática efetiva com vistas ao desenvolvimento dos educandos.
3.ª O currículo é abrangente, não compreende apenas as matérias ou os conteúdos do conhecimento, mas também sua organização e sequência adequadas, bem como os métodos que permitem um melhor desenvolvimento dos mesmos e o próprio processo de avaliação, incluindo questões como o que, como e quando avaliar.
4.ª O currículo é um guia, um instrumento útil para orientar a prática pedagógica, uma ajuda para o professor. Por isso mesmo, na medida em que atrapalhar o processo de ensino-aprendizagem, deverá ser imediatamente modificado. O professor precisa estar atento, por exemplo, à extensão do conteúdo - se excessivamente extenso deve ser reduzido para facilitar a efetiva aprendizagem do mesmo; ao método com que o mesmo é ensinado - um método pode ser eficaz em alguns casos e ineficaz em outros; à eficácia do processo de avaliação no sentido de não prejudicar mas favorecer o desenvolvimento contínuo dos alunos; e assim por diante.
5.ª Para que cumpra tais funções, o currículo deve levar em conta as reais condições nas quais vai se concretizar: as condições do professor, as condições dos alunos, as condições do ambiente escolar, as condições da comunidade, as características dos materiais didáticos disponíveis, etc.
6.ª O currículo não substitui o professor, mas é um instrumento a seu serviço. Cabe ao professor orientar e dirigir o processo de ensino-aprendizagem, inclusive modificando o próprio currículo de acordo com as aptidões, os interesses e as características culturais dos educandos.
Base Comum: de acordo com o artigo 26 da lei nº. 9 394/96, "os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar;
Base Diversificada: exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela
BASE COMUM E BASE DIVERSIFICADA
As cinco matérias tradicionalmente consideradas como necessárias e obrigatórias para a formação geral do cidadão, que são as mesmas do anterior núcleo comum, embora sem a sua organização em áreas de conhecimento:
l- Língua Portuguesa, incluindo a literatura nacional
II – Matemática
III - Ciências, destinadas ao estudo do mundo físico e natural;
IV - História, especialmente do Brasil;
V - Geografia, também especialmente do Brasil
VI - O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis daeducação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.
BASE COMUM
VII - A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular da educação básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da população escolar, sendo facultativa nos cursos noturnos (art. 26, § 3º). 
VIII - Língua estrangeira moderna, incluída pela lei na parte diversificada, mas obrigatória ,a partir da quinta série, e cuja escolha ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da instituição (art. 26, § 5º). Sendo obrigatória a partir da quinta série, nada impede que o estudo de língua estrangeira seja incluído nas séries anteriores, mesmo porque tal estudo será tanto mais eficiente quanto mais cedo começar
IX - O ensino religioso, de matrícula facultativa, constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, sendo oferecido de acordo com as preferências manifestadas pelos alunos ou por seus responsáveis, em caráter: confessional, de acordo com a opção religiosa do aluno ou do seu responsável, ministrado por professores ou orientadores religiosos preparados e credenciados pelas respectivas igrejas ou entidades religiosas; ou interconfessional, resultante de acordo entre as diversas entidades religiosas, que se responsabilizarão pela elaboração do respectivo programa (art. 33).
Em relação aos conteúdos curriculares da educação básica, a lei (art. 27)estabelece as seguintes diretrizes :
I - a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática“
II - consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento;
III - orientação para o trabalho;
IV - promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não-formais.
BASE DIVERSIFICADA
As teorias curriculares diferenciam-se pela importância que atribuem a conceitos como aprendizagem, conhecimento, dimensão humana, cultura ou sociedade.
1. TEORIAS CURRICULARES NÃO-CRÍTICAS: Tem uma visão de pedagogia tradicional e tecnicista do currículo onde este deve ser neutro e seu foco está voltado em ter uma escola que funcione como uma fábrica.
Teoria Curricular
O professor é o centro desse processo deve ser respeitado com regras e disciplina rígida. Assim o aluno é um ser submisso preso ao aprender e fazer.
2. TEORIAS CURRICULARES CRÍTICAS: As primeiras críticas a pedagogia tradicional surge em meados dos anos 60 com os movimentos sociais e culturais que questiona a desigualdade que foi provocada no sistema de ensino, que não valorizava o ensino aprendizagem e sim um modelo pronto e ideológico de conhecimento a visão crítica quebra o saber capitalista como um código indecifrável, no qual só a elite burguesa tinha acesso e daí pra baixo apenas seguiam-se regras.
Aqui o professor é o dominador desse processo pedagógico (que propõe uma interação entre conteúdo e uma realidade concreta, visando à transformação da sociedade) e é um mediador para a construção do saber do aluno.
3. TEORIAS CURRICULARES PÓS-CRÍTICA: Surge no século XXI direcionando suas bases para um currículo no qual se vincula conhecimento, identidade e poder com temas como gênero, raça, etnia, sexualidade, subjetividade, multiculturalismo, entre outros. O currículo aqui é uma linguagem de significados, imagens, falas que revelam histórias esquecidas, vozes silenciadas, códigos distintos. 
CURRÍCULO FORMAL, OFICIAL, PRESCRITO, EXPLÍCITO: É tudo aquilo que é imposto pelo sistema de ensino, como as LDB, PCN, Proposta pedagógicas. 
CURRÍCULO REAL, EM AÇÃO: O que será realizado em sala, ou seja, é o planejamento de aula que o professor faz e vai praticar em sala de aula. Muitas modificações nesse processo podem ocorrer. É o planejamento e ação.
CURRÍCULO OCULTO, NULO: São todas
as manifestações em ambiente escolar. São as simbologias que formam o ambiente escolar que não estão expressos em palavras ou não estão formalmente no papel.
Tipos de Currículos
* O modelo curricular sobre o qual se assentam os PCN foi elaborado pelo psicólogo espanhol Cesar Coll. 
Para Coll, a elaboração curricular deve ter em conta a análise da realidade, operada com referenciais específicos: 
1. sócio antropológico, que considera os diferentes aspectos da realidade social em que o currículo será aplicado; 
2. psicológica, que se volta para o desenvolvimento cognitivo do aluno; 
3. epistemológica, que se fixa nas características próprias das diversas áreas do saber tratadas pelo currículo; 
4. pedagógica, que se apropria do conhecimento gerado na sala de aula em experiências prévias. 
Um pouca da história...
COLL, Cesar. Psicologia e Currículo, São Paulo: Ática, 1996. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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