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curriculo aula 2

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CURRÍCULO: CAMPO, CONCEITO E RELAÇÕES
CURRÍCULO: TEORIA E PRÁTICA
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As sociedades industriais se caracterizam pela ausência da hierarquia social juridicamente definida existente no Antigo Regime.
A diferenciação social ainda existe e é analisada pela sociologia de 2 formas:
Sociedade dividida em classes antagônicas a partir de um critério econômico. (MARX)
Sociedade dividida em estratos constituídos por três princípios de classificação: poder; prestígio e riqueza. (WEBER) 
DESIGUALDADE
Pierre Bourdieu sintetiza essas visões, abordando o tema em termos de “ESPAÇO SOCIAL” e de “CAMPOS SOCIAIS”
A noção de espaço social é oposta à noção clássica de pirâmide social.
A pirâmida é reducionista ao não apontar que uma classe social não se define isoladamente, mas em função da relação com as outras classes.
ESPAÇO SOCIAL
Para Bourdieu, o mundo social é um espaço onde os agentes e seus grupos são definidos pela posição que ocupam de forma relativa.
Os agentes se distribuem de acordo com o volume global do capital que possuem e depois, pela composição desse capital.
Para Bourdieu, a sociedade é um conjunto de campos sociais, mais ou menos autônomos, atravessados por lutas entre as classes.
A evolução da sociedade fazem surgir novas áreas produzidas pela divisão social do trabalho.
CAMPO SOCIAL
Um “campo” pode ser considerado um mercado onde os agentes se comportam como jogadores; 
Os produtores, indivíduos dotados de capitais específicos se enfrentam.
O objetivo é a acumulação da forma de capital que garante a dominação do campo.
As estratégias dos jogadores irão depender do volume do seu capital e também da estrutura deste capital, sendo o objetivo acumular o máximo possível de capital para dominar o campo.
É possível também que haja uma inversão de importância do capital por parte daqueles que não o possuem, através da descrença. 
O CURRÍCULO ENQUANTO PRODUTOR DE NOVAS SUBJETIVIDADES
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o caráter de transitoriedade e de permanente transformação do currículo não deve ser interpretado como um processo evolutivo, mas como um processo que envolve conflitos, rupturas e lutas na sua construção;
Diferentes currículos produzem diferentes pessoas, mas naturalmente essas diferenças não são meras diferenças individuais, mas diferenças sociais, ligadas à classe, à raça, ao gênero;
O CURRÍCULO ENQUANTO PRODUTOR DE NOVAS SUBJETIVIDADES
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Assim, o propósito de assumir o currículo escolar como algo que não apenas reproduz, mas que se assume como um produtor de subjetividades, direciona a análise dele ao constante entrelaçamento com questões históricas, sociais e culturais. 
Assim procedendo, a leitura do currículo vai para além das narrativas nele contidas.
O CURRÍCULO ENQUANTO PRODUTOR DE NOVAS SUBJETIVIDADES
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O currículo é pensado e funciona como uma estrutura classificatório-disciplinar;
A conseqüência disso é que ele gera, no âmbito em que atua, o entendimento não apenas de que os saberes têm (naturalmente) uma distribuição disciplinar que é espacial, mas também de que o próprio mundo tem essa, e apenas essa, espacialidade.
O CURRÍCULO ENQUANTO PRODUTOR DE NOVAS SUBJETIVIDADES
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as possibilidades de se praticar um currículo que não promova desigualdades e que, ao mesmo tempo, contemple a construção das subjetividades plurais e dos processos de singularização é um desafio para a escola de modo geral;
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