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DEPARTAMENTO DE ECONOMIA – GOVERNADOR VALADARES
SEGUNDA ATIVIDADE – HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO II
Nome: Priscilla Vieira Lopes de Lima
Matricula: 201503105GV
1 – De acordo com Menger, a Economia e a proteção à propriedade possuem uma origem comum. Desenvolva as ideias do autor sobre esse tema, apontando suas implicações quanto à possibilidade de uma reforma da sociedade. 
A economia humana e a propriedade para Menger tem origem de uma economia comum, pois as duas tem um fundamento final no caso de haver bens cuja oferta é menor do que a respectiva demanda; e com isso, a propriedade, do mesmo jeito que a economia; não é uma situação obrigatória, porém é a única solução pratica possível que a própria natureza (a desigualdade entre a demanda e a oferta de bens) nos ordena, no caso de todos os bens denominados econômicos. Esses rendimentos solicitados não existem em quantidade infinita na natureza. A quantidade disponível de um bem quase sempre não é suficiente para todos, cada pessoa vai buscar atender sua própria necessidade. Com isso, Menger viu a necessidade de proteção legal às pessoas que conseguiram apoderar-se legitimamente da declarada parcela de bens, em posição aos ataques das pessoas de fora. Para Menger, a instituição da propriedade só conseguiria ser excluída se, simultaneamente, conseguíssemos amplificar a quantidade de todos os bens econômicos que chegasse ao ponto de que conseguíssemos atendermos por completo a demanda de todos os indivíduos da sociedade, ou, se fossemos aptos para diminuirmos as necessidades humanas até o ponto em que as quantidades acessíveis desses bens fossem satisfatórias para atender integralmente a todos. Independente se não conseguíssemos chegar ao equilíbrio entre a demanda e a oferta de bens uma nova ordem social seria capaz de fazer com que, no lugar dos indivíduos atuais, outros viessem a utilizar as quantidades de bens econômicos disponíveis para o atendimento de suas necessidades, porém nunca conseguiria impedir que houvesse outras pessoas cuja demanda não seria atendida, ou parcialmente atendida, e também contra as quais sociedade, ou seja, é obrigada a colocar barreiras de proteção a legitima propriedade adquirida por outros. Pois, a propriedade, no contexto visto a cima, é inseparável da economia humana em sua dimensão social. Para uma reforma social só será possível empenhando-se no sentindo de uma distribuição de bens propicio. 
2 – Carl Menger, economista austríaco, divergia em aspectos relevantes dos demais precursores da abordagem marginalista, principalmente no tocante à metodologia e à visão da realidade econômica. Tais diferenças fomentaram a constituição de uma escola de pensamento econômico particular na Áustria a partir das inovações teóricas e metodológicas introduzidas por Menger. Nesse sentido, aponte os principais elementos de divergência de Carl Menger em relação a Stanley Jevons e Léon Walras. 
Usando essas inovações metodológicas e filosóficas, Menger chegou ao conceito de utilidade marginal, que resolveu uma inconsistência teórica que tinha atormentado os economistas clássicos: o paradoxo de diamantes de água. Seu trabalho - a inauguração da Escola Austríaca de Economia - permitiu que a ciência econômica avançasse além das contradições internas da teoria clássica e descobrisse uma compreensão mais realista dos valores e do proceso de mercado. Os economistas William Stanley Jevons, Leon Walras e Carl Menger originaram e descreveram a teoria da utilidade marginal sem saberem um do outro. Destas três formulações, o trabalho de Menger em 1871 - Princípios de Economia - se distinguiu pela maior adesão à realidade, à precisão teórica e à preocupação com as avaliações dos agentes econômicos individuais. Jevons e Walras consideravam matematicamente a utilidade marginal como a derivada da função de utilidade de um indivíduo e uma medida matemática de suas "preferências", atribuídas pelo economista. Eles procuraram "mapear" preferências individuais usando curvas contínuas que poderiam então ser analisadas através das ferramentas do cálculo. Menger enfatizou uma visão mais realista da utilidade marginal, com base em um ranking ordinal das preferências de um indivíduo: "Menger não tenta simplificar matematicamente assumindo continuidade, divisibilidade ou um mercado perfeito". Para Menger, quantificar o valor matematicamente é sem sentido; dizendo que o bem W vale cinco unidades de valor enquanto o bem Z vale vinte é uma construção arbitrária. Tudo o que se pode dizer é que o bem Z é valorizado acima do bom W.com base na atividade econômica real do indivíduo. Pode-se atribuir rankings ordinais aos valores econômicos de um indivíduo, mas não às magnitudes cardinais. Menger abandonou a visão intrínseca do valor dos economistas clássicos e, em vez disso, centrou-se no sujeito da valorização e na maneira como ele determina o valor dos bens econômicos. Ele enfatizou não o estado de equilíbrio em relação ao qual os preços do mercado tendem, mas sim a questão mais realista de como os preços do mercado chegam lá: "Menger enfatizou o papel da avaliação subjetiva em relação ao princípio da utilidade marginal. Considerando que Jevons e Walras estavam preocupados com o equilíbrio, Menger estava interessado em processo. " 
— PARA MENGER: Não foi necessário o uso de equações matemáticas para expor suas doutrinas. A análise entre a utilidade total e marginal foi semelhante à de Jevons. Os números e tabelas foram utilizados como método de análise. 
 — PARA WALRAS
O valor de troca das mercadorias está associado ao conceito de riqueza social. Coisas úteis, limitadas em quantidades, são: apropriáveis, valiosas, permutáveis e multiplicáveis industrialmente.
— PARA JEVONS: A utilidade marginal era a única base possível da teoria Econômica Científica. O valor das coisas (mercadorias) depende inteiramente da utilidade.
3 – No livro “O pensamento econômico do século XX”, Napoleoni afirma que no começo do século passado já prevalecia na ciência econômica a teoria do equilíbrio. Essa teoria despontou no marginalismo e foi incorporada pela abordagem neoclássica, tornando-se um dos principais pilares do mainstream. Entretanto, existem divergências importantes entre os estudiosos com respeito à noção de equilíbrio. Aponte as diferenças entre as análises de equilíbrio propostas por Walras e Marshall.
 
A análise de equilíbrio parcial de Marshall procura explicar a determinação de preços de uma única mercadoria através da interseção de curvas de demanda e oferta, com preços de outros bens, preços de recursos, etc., permanecendo o mesmo. Os preços de outros bens, os preços dos recursos, os rendimentos, etc., são os dados do sistema que são considerados como dados para explicar a determinação do equilíbrio preço-saída de uma única mercadoria. A análise de equilíbrio parcial da determinação de preços também estuda como o preço de equilíbrio muda como resultado da mudança nos dados. Mas dado os dados independentes, a análise de equilíbrio parcial explica apenas a determinação de preços de uma mercadoria isoladamente e não analisa como os preços de vários produtos são interdependentes e inter-relacionados e como eles são determinados simultaneamente. Vemos que a análise de equilíbrio parcial tem como base o pressuposto de que as mudanças em um único setor não afetam significativamente o resto dos setores. Sendo assim, na análise de equilíbrio parcial, se o preço mudar, não vai afetar a demanda por outros bens.
Na análise de equilíbrio geral, apresentada pelo economista francês Walras, o preço de um bem não é explicado de forma independente dos preços de outros bens. Uma vez que as mudanças no preço do bom X afetam os preços e as quantidades exigidas de outros bens e, por sua vez, as mudanças nos preços e quantidades de outros bens afetarão a quantidade exigida do bem X, a abordagem de equilíbrio geral explica a determinação simultânea dos preços de todos os bens e fatores. Dado o que foi mencionado acima, a abordagem deequilíbrio parcial pressupõe que o efeito da mudança de preço de um bem A "será tão difuso no resto da economia (isto é, sobre todos os outros bens) de modo a ter um efeito insignificante nos preços e quantidades de outros bens individuais. 
Sendo assim, quando o efeito de uma mudança no preço de um bem nos preços e quantidades de alguns outros bens é significativo, como é o caso dos bens inter-relacionados, isto é, substitutos e bens complementares, a abordagem de equilíbrio parcial não pode ser validamente aplicado em tais casos e, portanto, é necessário aplicar uma análise de equilíbrio geral, que deve explicar a determinação mútua e simultânea de seus preços e quantidades. 
A análise de equilíbrio geral trata da inter-relação e da interdependência entre os ajustes de equilíbrio uns com os outros. Existe um equilíbrio geral quando, aos preços em curso, as quantidades exigidas de cada produto e cada fator são iguais às suas quantidades respectivas fornecidas. 
 
4 – Descreva pelo menos três contribuições conceituais de Alfred Marshall para o desenvolvimento da teoria microeconômica convencional. 
 
1. Definição e Leis de Economia: Marshall definiu a Economia como, "Economia Política ou Economia é um estudo da humanidade nos negócios comuns da vida; examina essa parte da ação individual e social mais relacionada à conquista e ao uso de requisitos materiais de bem-estar. Assim, é de um lado um estudo de riqueza e, por outro lado, um lado mais importante, uma parte do estudo do homem ". De acordo com Marshall, Economia é um estudo de seres humanos e não de ou animais ou plantas. Trata-se do aspecto econômico do homem e não social ou político ou religioso de sua vida. Explica seus negócios comuns da vida, que consiste em ganhar e gastar dinheiro, pela satisfação de suas necessidades de vida como comida, roupas e abrigo.
 
2-Utilidade Marshal e Demanda:
O preço de uma mercadoria é determinado não por oferta única, como os economistas clássicos acreditavam e não pela demanda, como os teóricos da utilidade, mas por ambas as curvas de demanda e oferta. Marshall aborda a teoria da demanda para analisar o comportamento do consumidor.
Um consumidor racional visa maximizar a satisfação de seu consumo. A quantidade de satisfação está intimamente relacionada com a quantidade dessa mercadoria consumida pelo consumidor. Assim, a demanda é baseada na lei da diminuição da utilidade marginal. Marshall declarou a lei assim, "o benefício adicional que uma pessoa deriva de um determinado aumento do estoque de uma coisa, diminui com cada aumento no estoque que ele já possui".
3-Elasticidade da demanda:
 É outro conceito importante que Marshall deu à economia. Nas próprias palavras de Marshall. "A elasticidade da demanda em um mercado é grande ou pequena de acordo com a quantidade exigida aumenta ou diminui para uma determinada queda de preço e diminui muito ou pouco para um determinado aumento de preço. Ele distinguiu entre cinco graus de elasticidade - absolutamente elástico, altamente elástico, elástico, menos elástico e inelástico. Ele estabeleceu que a demanda de luxos era altamente elástica, para conforto elástico e para necessidades inelásticas. Marshall foi o primeiro a definir a elasticidade-preço da demanda. Marshall deu três tipos de elasticidade-preço - unidade, maior que a unidade e menos que a elasticidade unitária. Ele também enumerou os fatores que governam a elasticidade da demanda, isto é, o nível de preços, a natureza das commodities e a variedade de usos, substitutos, elementos do tempo, gosto e hábito.
5 – A obra de Marshall é marcada, de um lado, pela tentativa de construir um sistema rigoroso baseado na noção de equilíbrio estático entre demanda e oferta e, de outro, por seu esforço em elaborar um conjunto de conceitos representativos de uma realidade econômica dinâmica e evolucionária. A sobreposição dessas duas linhas de pesquisa manifestou-se em alguns impasses teóricos, a exemplo da incompatibilidade entre concorrência perfeita e retornos crescentes de escala. Qual foi a solução vislumbrada por Marshall para esse impasse?
A "empresa representativa" de Marshall . Por definição, o preço de fornecimento de longo prazo de qualquer nível de produção da indústria é o custo médio da empresa representativa nesse nível de produção. As magnitudes do setor podem então ser consideradas como se fossem geradas por um número fixo de firmas representativas imutáveis, e não pelo corpo heterogêneo real de empresas em constante mudança, como é o exemplo que esta no livro de Brue(2006), onde Marshall cita as arvores: tem arvores media, outras pequenas e outras grandes, com isso as medias ainda nao conseguem chegar totalmente a luz que as grandes recebem, porém as arvores grandes tem tendencia de ter uma vida menor. Marshall quer dizer também que se olhassemos por cima de uma floresta, conseguiriamos ver apenas um nivel dessas arvores, quando na verdade olhando de baixo tem varias arvores, de varios tamanhos. É quando algumas empresas estão evoluindo(por cima) e outras decaindo(por baixo). 
O custo e o tamanho médio da empresa representativa irão mudar à medida que a produção do setor muda. Há dois motivos principais para isso. É provável que uma produção industrial maior gere mais economias externas, reduzindo os custos de cada empresa. Mas o que é mais importante, quanto maior a demanda da indústria, mais fácil será para uma nova empresa construir um mercado e, portanto, quanto maior o tamanho a que as empresas irão crescer antes de começarem a diminuir. Isso proporcionará um maior acesso em média às economias de escala internas não esgotadas, levando de novo a custos mais baixos em média. Por ambas as razões, é provável que o preço do fornecimento de longo prazo diminua à medida que uma produção industrial maior é considerada, mesmo que o custo de oportunidade de obter maiores suprimentos de serviços de terra e talentos naturais raros pode aumentar. Além disso, Marshall classificou as economias em escala em duas partes como abaixo: Economias internas: À medida que uma empresa aumenta sua escala de produção, a empresa goza de várias economias chamadas economias internas. Basicamente, as economias internas são aquelas que são especiais para cada empresa. Por exemplo, uma empresa aproveitará a vantagem de uma boa gestão; o outro pode ter a vantagem de especialização nas técnicas de produção e assim por diante. "As economias internas são aquelas que estão abertas a uma única fábrica, ou a uma única empresa, independentemente da ação de outras empresas. Isso resulta de um aumento na escala de produção de uma empresa e não pode ser alcançado a menos que o resultado aumente." 
As economias externas referem-se a todos os benefícios que resultam para todas as empresas que atuam em uma determinada indústria. Geralmente, essas economias se acumulam devido à expansão da indústria e outras facilidades expandidas pelo governo.. Além disso, o caso mais simples de uma economia externa surge quando a escala de produção funciona de uma empresa A contém como uma variável implícita a produção da indústria. 
6 – No âmbito da Economia Neoclássica, pensadores como Irving Fisher e Knut Wicksell debruçaram-se sobre os temas monetários, distanciando-se das análises baseadas exclusivamente nas categorias “reais”. Considerando o fenômeno da inflação, aponte as diferenças de abordagem entre Fisher e Wicksell. Utilize a reformulação da teoria quantitativa da moeda por Fisher e os conceitos de taxa natural e de taxa bancária de juros desenvolvidos por Wicksell para elaborar sua resposta. 
Wicksell faz distinção entre a taxa natural e a taxa bancaria, pois para ele a taxa natural é realizada através dos creditos entre individuos e é dependente da demanda e oferta. Diferente dos bancos, que criam credito e podem oferecer credito com juros alternados. Para Wicksell a inflação é dada quando a taxa de juros de um banco é menor do que a taxa natural(emprestimo realizado por pessoas), por consequenciadisso, os bancos teriam que emitir mais moedas a uma taxa de juros reduzida e acarretaria numa procura de investimento muito maior e para fazer os investimentos as pessoas tenderiam a pegar mais emprestimos. Da mesma forma aconteceria se a taxa bancaria fosse maior do que a taxa natural, os preços cairiam. Haveria um aumento significativo na poupança, gastos e uma queda nos inventimentos. Haveria também uma queda na renda nacional e como consequencia, a deflaçao.
Já Fisher fez uma demonstração sobre a TQM em uma equação: MV + M’V’ = PT, onde ele quis transparecer que: os preços variam de modo direto a quantidade de moedas e com a velocidade de circulação da mesma e é considerado inverso quando se trata de volume do comercio. Depois que fisher terminou sua analise, ele concluiu que tendo mudança na quantidade de moedas, havera um aumento exatamente proporcional no nivel geral de preços. Mas nao haverá tanto impacto na venda de bens em moedas.

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