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Osteologia: Estudo dos Ossos e Cartilagens

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Osteologia
Estudo dos ossos e cartilagens que se interligam
Esqueleto compõe 20% do peso corporal
Ossificação é a formação do osso verdadeiro por deposição de sais de cálcio na matriz do tecido osteoide. 
Calcificação refere-se a deposição de sais de cálcio em qualquer tecido. 
Tipos de crescimento: 
- Endocondral (intracartilaginosa)- Durante o desenvolvimento fetal, a maior parte do esqueleto desenvolve-se como um padrão ou modelo de cartilagem, para, em seguida, a cartilagem desse modelo ser gradualmente substituída por osso, processo denominado ossificação endocondral. O centro de ossificação que se desenvolve na diáfise é o centro de ossificação primária (diáfise). Em seguida desenvolvem-se os centros de ossificação secundária (epífises) nas extremidades dos ossos longos. Esses centros se expandem, mas uma região de cartilagem a fise, ainda separa os centros durante o crescimento e desenvolvimento. Os condrócitos proliferam e produzem cartilagem para que ocorra a separação e assim o comprimento do osso continue a aumentar. A medida em que os animais crescem, a região de cartilagem que separa a diáfise das epífises estreitam-se até virar placa epifisária. Quando as placas epifisárias estão completamente substituídas por osso, é impossível haver aumento de comprimento. A região do osso onde a epífise e a diáfise se encontram é a metáfise. Diversos hormônios alteram a taxa de crescimento, o hormônio do crescimento promove o desenvolvimento dos ossos longos e os sexuais promovem o crescimento e fechamento epifisário. 
Intramembranosa: Muitos dos ossos planos, como os do crânio, são pré-formados em uma membrana fibrosa, ou matriz, que é infiltrada com tecido osteóide, o qual se calcifica para formar o osso verdadeiro. As camadas de periósteo de cada lado do osso formam então mais osso. Como os ossos longos dos membros, os ossos planos no animal adulto consistem em osso compacto circundado uma parte central de osso esponjoso. Os osteblastos sintetizam a matriz óssea que logo se calcifica, os aprisionando, sendo chamados agora de osteócitos, formando assim lâminas ósseas irregulares que gradativamente crescem e se fundem. Na face interna dos ossos cranianos, tem-se a atividade de osteoclastos, que reabsorvem a matriz óssea, permitindo o crescimento do cérebro. Ao mesmo tempo, na face externa, os osteoblastos produzem matriz óssea calcificada, mantendo a espessura do osso. A ossificação incompleta, nos pontos de sutura da caixa craniana, formam as “moleiras,” fontanelas.
Funções
Sustentação
Conformação
Alavancas
Proteção de órgãos vitais
Produção de células sanguíneas
Reserva de Íons
Divisão: 
Esqueleto axial
Esqueleto apendicular
Cíngulos
Esqueleto esplânico/visceral- ossos que estão em tecidos moles e não se articulam.
Ósteons: Lamelas ósseas em torno do canal de Harvers.
Canais de Volkmann: Comunicam os canais de Harvers. Vasos sanguíneos estendem-se do periósteo para os canais centrais através de canais perfurantes/canais de Volkmann, que geralmente saem em ângulos retos para os canais centrais.
Função dos canais: passagens de vasos que nutrem as células.
Classificação:
Posição topográfica:
Axiais
Apendicular 
Esplânicos
Morfologia:
Ossos longos- são maiores em uma dimensão do que na outra. Composto por haste cilíndrica (diáfise) e duas extremidades.
Ossos curtos- são cuboides ou aproximadamente iguais em todas as dimensões. Não há cavidade medular única, mas o interior é composto por osso esponjoso preenchidos com espaços medulares.
Ossos planos- são relativamente finos e se estendem em duas dimensões, tem lâmina externa e interna.
Ossos sesamóide- Se encontram ao longo do trajeto de tendões para reduzir o atrito, aumentar alavancagem, ou mudar a direção da tração.
Ossos pneumáticos- contêm espaços de ar ou seios que se comunicam com a atmosfera. Os ossos frontais e as maxilas do crânio são exemplos.
Ossos irregulares- são ossos não pareados no plano mediano; eles incluem as vértebras e alguns ossos não pareados com o crânio e que não se enquadram bem em outra classificação.
Revestimento do Osso
Periósteo- Superfície externa
Endósteo- Superfície interna
Composição dos ossos:
Matéria orgânica
Matéria inorgânica 
Estruturas de um osso 
Periósteo- membrana fibrosa que cobre a superfície de um osso, exceto onde a cartilagem está localizada. Os osteoblastos (células produtoras de ossos) do periósteo são responsáveis pelos aumentos do diâmetro dos ossos, enquanto a atividade das células periósteas é importante na consolidação das fraturas. É vascular e bem inervado.
Endósteo- é a membrana fibrosa que reveste a cavidade medular e os canais osteonais (ósteons) de um osso. A erosão de um osso existente pelos osteoclastos (células destruidoras de ossos) no endósteo determina o tamanho da cavidade medular e a espessura do córtex da diáfise. Tanto o periósteo quanto o endósteo possuem osteoclastos e osteoblastos.
Cartilagem articular- é a camada fina de cartilagem hialina que cobre a superfície articular de um osso.
Cartilagem epifisária- é a camada de cartilagem hialina dentro da metáfise de um osso imaturo que separa a diáfise da epífise. É a única área onde o osso pode ganhar comprimento.
Substância compacta- camada dura que constitui o exterior da maioria dos ossos e forma quase toda a haste dos ossos longos.
Substância esponjosa- é composto por espículas dispostas de modo a formar uma rede porosa. Os espaços em geral são preenchidos por medula óssea. 
-Diploe
Medula Óssea- preenche a cavidade medular que é o espaço circundado pelo córtex de um osso longo.
-Vermelha- tecido hematopoético
-Amarela- gordura
Irrigação:
Ossos longos: Artérias epifisárias e metafisárias; Artéria nutrícia.
Dissecação: Evidenciar as estruturas
Morfologia: Macro e micro
	Projeções articulares
	
	Cabeça
	Projeção articular esférica.
	Côndilo
	Massa articular aproximadamente cilíndrica.
	Tróclea
	Massa articular em forma de polia.
	Projeções não articulares
	
	Processo
	Termo geral para projeção óssea.
	Tuberosidade
	Projeção não articular relativamente grande.
	Tubérculo
	Projeção menor.
	Espinha
	Projeção pontiaguda ou crista.
	Crista
	Crista aguda.
	Colo
	Parte cilíndrica de osso à qual uma cabeça é unida.
	Depressões articulares
	
	Fóvea
	Pequena depressão.
	Cavidade Glenoidal
	Concavidade articular rasa.
	Incisura
	Indentação.
	Depressões não articulares
	
	Fossa
	Grande depressão não articular.
	Forame
	Orifício circunscrito em osso.
	Canal
	Túnel através de um osso ou mais.
Divisão:
Epífise- cada extremidade de um osso longo- proximal e distal
Diáfise- haste cilíndrica de um osso longo entre duas epífises
Metáfise- área larga adjacente a epífise.
Métodos de estudo
Sistemático
Topográfico
Aplicado
Nomina Anatômica
Regras de nomenclatura
Latim
Autor
Nome simples, curto e explicativo
Estruturas próximas
Evitar epônimos
Causas de variação:
Idade
Espécie 
Raça
Sexo
Ambiental
Individual
Divisão:
Cabeça
Pescoço
Tronco 
Tórax
Abdômen
Pelve
Membros
Torácicos
Pélvicos
Cauda
Planos tangentes:
Cranial
Caudal
Dorsal
Ventral
Lateral
Medial
Planos secantes:
Sagital Mediano
Sagital
Frontal
Transversal
Eixos:
Longitudinal
Transversal
Sagital
Proximal
Médio
Distal
Rostral na cabeça
Axial
Abaxial
Esqueleto axial
Crânio- protege o encéfalo, sustenta muitos dos órgãos dos sentidos e forma a passagem de entrada para os sistemas digestório e respiratório. 
Parte cranial- Etmoide; Frontal; Interparietal; Occipital; Parietal; Pterigoide; Esfenoide; Temporal; Vômer.
Parte Facial- Incisivo; Lacrimal; Mandíbula; Maxila; Palatino; Nasal; Turbinados(conchais); Zigomático; Aparelho Hioide;
Coluna vertebral- Composta por ossos medianos irregulares denominados vértebras. Cervicais, torácicas, lombares, sacrais e caudais. 
Equino: C7; T18; L6; S5; Cd15-20
Bovino- C7; T13; L6; S5; Cd18-20
Cão- C7; T13; L7; S3; Cd20-23
Galinha- C14; T7;L14 (lombosacrais)
Suíno- C7; T14-15; T6-7; L4; Cd20-23
Elas têm:
Arco
Forame vertebral- contém medula espinal. E junto com as outras vértebras forma o canal vertebral.
Processos articulares- craniais e caudais formam articulações com as vértebras adjacentes
Processo espinhoso- projeta-se em direção dorsal ao arco vertebral. 
Processos transversos- lateralmente ao arco
Forames intervertebrais- alinhamento de incisuras sobre vértebras adjacentes. Os nervos espinais saem do canal vertebral pelos forames.
Vértebras cervicais- tem processos articulares bem desenvolvidos para acomodar grande amplitude de movimentos do pescoço.
Atlas- primeira vertebra cervical e não tem processo espinhoso, articulando-se com os côndilos occipitais do crânio
Áxis- segunda vertebra cervical, se liga ao atlas cranialmente e a C3 caudalmente. Seu processo espinhoso forma uma crista longitudinal sobre seu dorso. Tem um dente que se articula com o atlas formando uma articulação pivô.
Vértebras Torácicas- Tem processos espinhosos maiores e facetas articulares para as costelas. As fóveas costais no corpo das vértebras torácicas adjacentes formam cavidades para articulação com a cabeça das costelas.
Vértebras Lombares- processos transversos grandes e planos.
Vértebras Sacrais- estão fundidas formando o sacro. Os forames intervertebrais estão representados pelas fileiras dorsal e ventral de forames sacrais nos lados dorsal e ventral do sacro, esses dão passagem aos nervos espinhais. 
Vértebras caudais- base óssea da cauda.
Esterno- forma a parte ventral do tórax ósseo e dá inserção as cartilagens costais. Extremidade cranial é o manúbrio, parte média o corpo, e a extremidade caudal é o processo xifóide. Seus ossos são as esternébras, que se fundem com o avançar da idade. 
Costelas- formam as paredes laterais do tórax ósseo. Tem cabeça, colo e tubérculo. Tem as costelas esternais (verdadeiras) que se ligam as esternébras e as costelas asternais (falsas) essas se ligam ao esterno pela cartilagem costal. 
Esqueleto apendicular- ossos dos membros
Membros torácicos- 
Escápula- Clavícula (osso nas aves e tendão clavicular nos quadrúpedes); Osso coracóide (aves tem e nos mamíferos virou processo); Espinha da escápula; Processo acromial (equinos não tem); fossa supraespinhal; fossa infraespinhal; fossa subscápular; face serrátil; Cavidade glenoidal;
Úmero- osso do braço, longo. Cabeça articular arredondada que junto com a escápula forma a articulação escapuloumeral. Na extremidade distal se encontram os côndilos.
Rádio e ulna- ossos do antebraço. Nos mamíferos o rádio é maior que os dois embora nas aves seja menor que a ulna. 
Carpo- região complexa com duas fileiras de ossos pequenos. Os ossos do carpo da fileira proximal são chamados (da medial pra lateral) radial, intermédio e ulnar, enquanto os da fileira distal são numerados de 1 a 4. E tem o osso acessório do carpo caudalmente ao lado lateral.
Metacarpo- Distal ao carpo.
Falanges- Proximal, média e distal. Tem sesamóides distais e proximais. Articulação do metacarpo e da falange proximal é chamada de boleto.
Membros pélvicos- A pelve é um círculo de ossos pelos quais os membros pélvicos se articulam com a coluna vertebral. O osso coxal é formado por ílio, ísquio e púbis, todos participam na formação do acetábulo. 
Fêmur- se estende da articulação coxofemoral à soldra (joelho no humano); A parte proximal do fêmur tem cabeça esférica e os trocanteres. A extremidade distal tem dois côndilos para articulação com a tíbia e uma tróclea para articulação com a patela. 
Tíbia e fíbula- ossos da perna, ficam entra a soldra e o jarrete. A extremidade distal tem duas expressões côncavas que formam articulação em dobradiça do jarrete o tálus. Extremidade distal da fíbula formando o maléolo lateral.
Tarso- Múltiplos ossos pequenos.
Calcâneo- forma a ponta do jarrete.
Metatarso e dedos são semelhantes ao metacarpo e dedos do membro torácico.

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