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Aula 8: Eficiência Reprodutiva em Bovinos Produção Animal 2 Professor: Joaquim Esquerdo Introdução Pecuária de leite predominante na raça Gir, maior rebanho comercial mundial do mundo, sendo 80% zebu nos índicus, Brasil vem se destacando como o maior produtor de embriões in vitro, e apenas 11% do rebanho é inseminado artificialmente. O menino reprodutivo no Brasil é feito em monta natural. O intervalo de partos do rebanho bovino brasileiro tem uma média nacional de 17 meses, quase 1 bezerros a cada 2 anos, é uma média muito alta, indica uma eficiência reprodutiva ruim. Alternativas de manejo: reprodutivo e produtivo Práticas de manejo: prevenção de doenças, atendimento das exigências nutricionais, exploração do potencial genético, uso de biotécnicas. Manejo reprodutivo: uso de touro superiores, ganho genético a longo prazo, custo baixo. Sabemos se o touro é bom, devido a produção leiteira de suas filhas. Inseminação artificial: mão de obra qualificada, ganho genético a médio prazo, custo médio. Transferência de embriões: mão de obra especializada, ganho genético a curto prazo, custo elevado Fertilização in vitro + transferência: mão de obra especializada, ganho genético a curto prazo, custo elevado. Nutrição, sanidade e bio técnicas. Idade ao primeiro parto é a única característica de alta herdabilidade. A eficiência reprodutiva é de baixa versatilidade, sendo altamente influenciada pelo meio. Eficiência Reprodutiva: medida pelo n de animais nascidos no ano dividido pelo número de fêmea em idade de reprodução. O máximo significa um parto por vaca por ano. Foto das taxas: Fatores que influencia na taxa reprodutiva de um rebanho Balanço energético, Condição corporal, sanidade, ciclicidade, manejo reprodutivo, produção de leite, estresse térmico, fertilidade do touro (sêmen), número de partos. Parâmetros: taxa de serviços, taxa de concepção e prenhez, porcentagem de não retorno a 1 inseminação, porcentagem de parição e intervalo entre partos. Quanto maior o intervalo de partos, menor será a eficiência reprodutiva. O intervalo de partos ideal é de 3 meses, nos 30 dias pós parto é o período de puerpério, onde ocorre a recuperação do útero, não emprenhar o animal nessa época, assim se tem 60 dias para emprenhar o animal Eficiência Reprodutivas Fatores influenciadores Fertilidade Práticas de manejo Uso do desempenho reprodutivo e produtivo, prevenção de doenças, atender as exigências nutricional do rebanho, exploração do potencial genético, uso de bio técnicas. Escolher o sistema de acasalamento Monta controlada ou dirigida - avaliar a vaca e levar ate o touro para controlar a monta. Monta em campo Inseminação artificial Reduzido emprego na inseminação artificial: devido a baixa eficiência de detecção do estro e o anestro pós parto. IATF Inseminação artificial em tempo fixo Ferramenta utilizada para sincronizar o momento da ovulação para a realização da IA sem a necessidade da detecção do cio, uso de fármacos estimulantes do cio. É uma ferramenta para facilitar o manejo, condições adequadas e investimento com prévio retorno. Requer triagem ginecologica, qual animal e qual protocolo usar para a inseminação. Separar as vacas já gestantes, usar apenas vacas vazias. Avaliar quais vacas estão ciclando. Touros Fazer o exame andrológico dos touros 60 dias antes na estação de monta, estado clinico bom. Formar lotes de touros levando se em conta os fatos de hierarquia Animais para a reposição, usar uma taxa de 20% de fêmeas Propiciar condições adequadas para a redução da idade a puberdade Selecionar aquelas que concebem no início da estação de monta Taxa de renovação ideal é 20% Descarte de animais Importante o diagnóstico precoce das fêmeas que não emprenhar Vacas estressadas e com baixa eficiência reprodutiva Métodos de eleição: palpação retal (45 a 60 dias após o final da estação de monta) Descarte: depende da habilidade materna. A condição corporal do rebanho reflete a fertilidade dos animais. Ordem de acontecimentos: manutenção, produção de leite, crescimento, melhora da condição corporal, reprodução. Se falta comida a vaca entra em estado de anestro. Atendimento das exigências nutricionais Nutrição X Reprodução Sanidade X Reprodução Meio ambiente, hospedeiros e agentes causas infecciosas ou não infecciosas. Alertas para doenças da reprodução: abortos, repetições de cios, estação de nascimento atrasadas, retenção de placentas e metrites. Fatores de risco das doenças reprodutivas: Uso de touros comunidade acima de 8 anos, touro de repasse, uso de touros comunitários, monta comunitária, alta relação touro/vaca, estação de monta distribuída por todo ano, fêmeas vazias após a estação de monta, ausência de diagnóstico. Doenças sexualmente transmissíveis pela cópula: tricomonose genital bovina, e campilobacteriose genital bovina cursando com aborto ou anestro. Doenças que afetam a reprodução Brucelose, leptospirose, rinotraqueíte infecciosas bovina, doença das mucosas (BVD), neosporose. Para produzir um bezerro por vaca por ano é necessário: Intervalo de parto menor, investir em nutrição. A melhoria da eficiência reprodutiva depende do conhecimento técnico e do bom gerenciamento dos diversos fatores envolvidos no sistema de produção. Estabelecer uma estação de monta Nenhuma técnica resiste a uma má estação Considerações Finais
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