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Um pouco mais de Picologia…
“O importante e bonito no mundo é isso: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas, mas que elas vão sempreudanneuro psicoses
Publicado em 10 de março de 2013
Neurose e Psicose.
O Id é predominante em nós quando somos bebês, e sabemos que quando bebês e/ou crianças não se possue senso do que é correto ou aceitável as vistas da sociedade. O Id é regido pelo principio do prazer e se mantém no objetivo de satisfazer os impulsos e desejos. O ego é o grande mediador, é um trabalhador que sofre, ele simplesmente se desdobra no anseio de atender a vontade de seus dois senhores (id e superego), o ego obedece e considera o principio da realidade e ao mesmo tempo tenta satisfazer a vontade de ambos os senhores. O superego é o grande juiz, é como se fossem os nossos pais dentro de nossa consciência. O superego é aquele que considera as condições morais e os valores que recebemos da sociedade, Freud o descreve da seguinte maneira “defensor da luta em busca da perfeição – o superego é, resumindo, o máximo assimilado psicologicamente pelo indivíduo do que é considerado o lado superior da vida humana” (Freud, 1933, p. 67).
 Na neurose existe um conflito entre ego e id, o ego se recua para não aceitar algumas das exigências do id, vale considerar que nesse caso ele é fortemente influenciado pelo superego “as neuroses transferenciais se originam de recuar-se o ego a aceitar um poderoso impulso instintual do id ou a ajudá-lo a encontrar um escoador ou motor, ou de o ego proibir àquele impulso o objeto a que visa.” (Freud, 1924). Freud diz ainda que o material que é reprimido pelo ego, luta contra o destino da repressão e cria para si uma representação substitutiva, o sintoma. Diante do sintoma, o ego vê a sua unidade ameaçada e prejudicada por conta desse intruso e se põe a lutar contra isso, tentando desvia-lo tal como o fez com o impulso original (o impulso que causou o sintoma). Freud nos coloca que quando o ego faz uso da repressão, ele no fundo está seguindo as ordens do superego, e este é influenciado pelas exigências do mundo externo, ou seja, o ego entra em conflito com o Id a serviço do superego e da realidade.
Em relação a psicose podemos notar de antemão que existe um distúrbio no relacionamento entre o ego e o mundo externo, na realidade o mundo externo não é percebido de forma alguma, ou se for, a percepção causada por ele não tem efeito algum. O ego cria um novo mundo interno e externo e isso passa a ser regido pelos desejos e impulsos do Id. Em seu texto sobre a perda da realidade na neurose e na psicose, Freud retoma algumas questões e propõe uma ampliação e revisão de alguns pontos. É interessante iniciarmos destacando “Tanto a neurose quanto a psicose são, pois, expressão de uma rebelião por parte do id contra o mundo externo, de sua indisposição — ou, caso preferirem, de sua incapacidade — a adaptar-se às exigências da realidade, à ‘Angch‘ [Necessidade]’.” (Freud, 1924), ele cita algumas diferenças e características das neuroses e psicoses, a primeira delas é que a neurose não faz repudio a realidade, ela apenas a ignora, isto é, a defesa do ego ignora a existência daquele conteúdo (recalque), enquanto que na psicose há uma repudiação e uma tentativa de substituição. A transformação da realidade nesse caso acontece sobre os traços da memória, as ideias e julgamentos anteriormente apresentados a mente. A psicose tem a tarefa de conseguir para si percepções que correspondam a essa nova realidade e isso se efetua através da alucinação. Freud diz ainda que é possível que o fragmento rejeitado se imponha a mente, assim como na neurose, nas psicoses há uma projeção para afastar o sujeito da realidade e reconstruir o fragmento indesejado.
Texto elaborado por Alex em 10/03/13 às 19h24.
https://psicologiac.wordpress.com/2013/03/10/as-neuroses-e-psicoses/

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