Buscar

Aula 1 Leucose Aviária

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Aula 1: Complexo Leucótico Aviário
Sanidade Avícola
Professor: Huarrisson
Prova 1: 10/10 
Prova 2: 07/11
Prova 3: 05/12
Optativa: 19/12
Avicultura Brasileira
1,5% do PIB brasileiro
5 milhoes de empregos diretos e indiretos
8,5 bilhoes de dólares em exportações
Maior exportador mundial de carne de frango com 3,9 milhões de toneladas exportadas para 155 países
40% do mercado mundial de carne de frango
Consumo de 42kg/habitante/ano de carne de frango
47% das carnes produzidas no país. 
Santa Catarina e Paraná, são os principais responsáveis pela produção massiva. 
Complexo Leucótico Aviário
Causada por um retrovírus.
Existem subgrupos virais que produzem doenças diferentes. A leucose aviaria é uma doença neoplásica, causada por um retrovírus (vírus oncogênico). E esses tumores podem ser de diversas formas, como sarcoma, fibrossarcoma, mieloma e até mesmo leucemia.
Sinonímia – Leucose linfóide (linfomatose visceral), Leucose Mielóide (mieoblastose, mielocitomatose), Leucose eritróide (eritroblastose).
Conceito – Leucose aviária é um termo genérico, geralmente usado para designar doença
neoplásica em aves, causada por infecção por retrovírus indutores de tumores, não havendo especificação do tipo de tumor predominante ou o tipo de vírus envolvido.
Leucose trata-se de qualquer tumor causado por um retrovírus
Hoje no Brasil temos muito mais leucose mieloide do que leucose linfoide, pois estão muito mais restritas as granjas de criação/reprodução do que as granjas de produção
Histórico:
As leucoses aviárias tem sido reconhecidas há muitos anos.
(Chubb e Gordon, 1957) – Relato de um caso de linfosarcoma
Caparini (1896) – Descreveu a leucemia aviária
Butterfield (1905) – Descreveu a linfadenose aleucêmica
Ellermann e Bang (1910) – Descreveram os três tipos de leucemia: eritróide,mielóide e linfóide
Rous (1910) – Demonstrou que a leucemia (leucose) e sarcomas em galinhas tinham etiologia viral.
Importância:
O vírus da leucose aviária (VLA) é o mais comum retrovírus associado a doenças neoplásicas e outros problemas de produção em galinhas.
Alta mortalidade com perdas de 1 a 2% de aves, com perdas ocasionais de 20% ou mais.
A leucose mielóide causada pelo subgrupo J, nas condições de campo, têm sido relatada perda total em reprodutoras pesadas estimada em 1,5% por semana.
Ocasiona problemas com a uniformidade, palidez, empenamento anormal e elevada mortalidade associada com a doença respiratória, são sinais característicos das doenças imunossupressoras.
Condenação de carcaça de frangos de corte
Perdas econômicas com a produção e qualidade dos ovos. Ovos menores e menos nutritivos, e alta taxa de condenação da carcaça devido as neoplasias. 
Etiologia:
Família: Retroviridae
Gênero: Alpharetrovirus 
Os retrovírus tem a capacidade de colocar/integrar seu genoma dentro do genoma da ave, o que dá a origem aos tumores, nem sempre os tumores serão originados. 
Característica de um vírus que pertence à família retroviridae, é que eles possuem a capacidade de integrar o seu genoma dentro do genoma da ave. Essa capacidade é o que dá origem aos tumores. E a partir dessa integração dos genomas vai gerar novas partículas virais no arcabouço da célula, porque é um vírus que tem 3 genes. Um deles é para produção das proteínas virais, o outro é para a transcriptase reversa do vírus, e tem outra enzima que faz essa integração que é a integrase viral.
O vírus se funde à célula por meio de receptores celulares, libera seu material genético para a célula, a integrasse e RNA transcriptase reversa transforma o RNA em DNA viral, e posteriormente é trocado pelo DNA da ave. Assim a ave passa a ter o DNA viral 
Dentro dos retrovírus existem:
Vírus defectivo, vírus auxiliar – os vírus defectivos não tem genoma completo, precisam de um vírus auxiliar para completar a parte que falta neles. O Defectivo é o vírus que falta 1 gene (é incompleto) para ele se transformar uma partícula viral ativa. Já os auxiliares são vírus completo que doa uma parte do seu genoma para os vírus incompletos.
Vírus homólogos e vírus heterólogos – são conceitos ligados a alta capacidade de sua variabilidade genética, o que ocorre com os vírus RNA.
Vírus homólogos: São tipos virais que circulam em determinada granja e são 100% parecidos um do outro geneticamente. Vírus heterólogos: São vírus que circulam em outra granja, mas que não tem uma identidade genética de 100% parecidos
Genoma: RNA – Transcriptase reversa – DNA-Replicação viral
Devido a Variabilidade Genética são classificados em Seis Subgrupos: A, B, C, D, E, J
Com base na capacidade de infectar fibroblasto de embrião de galinhas de tipos genéticos diferentes. A diferença entre os subgrupos se dá nas estruturas antigênicas do envelope viral e na sua capacidade de infecção nas galinhas. 
Diferenças da estrutura antigênica do envelope viral, identificados por testes de vírus e soroneutralização.
Com base nos mecanismos de transmissão o vírus da leucose aviária pode ser classificado:
Exógenos – Subgrupos A, B, C, D e J
Possuem capacidade de infectar fibroblasto de embrião de galinha de tipos genéticos diferentes.
Diferenças da estrutura antigênica do envelope viral, identificados nos testes virais e na sorologia.
Endógenos – Subgrupo E
Classificação relacionada de acordo com os mecanismos de transmissão
Os vírus exógenos disseminam-se verticalmente ou horizontalmente
Os subgrupos A, B e J ocorrem comumente no campo e granjas, e os subgrupos C e D raramente têm sido reportados no campo.
Os vírus endógenos (subgrupo E) são geneticamente transmitidos em um mecanismo mendeliano normal
Subgrupo J causa a leucose mielóide, subgrupo E causa a leucose linfoide ou mielóide de acordo com o vírus auxiliar que estiver agindo com ele, já os demais subgrupos A,B, C, D causam a leucose linfoide. 
Estrutura dos vírus exógenos:
O vírus da leucose aviária possuem três genes:
gag – codificação de proteínas específicas do grupo (antígeno grupo específico), proteína p27 (comum da tosos os subgrupos) os testes de Elisa, buscam encontrar essa proteína p27.
pol – Codificação da RNA polimerase ou transcriptase reversa.
env – Codifica para proteínas do envelope viral – destaque para gp85, codifica a enzima integrase, responsável pela integração do vírus aos receptores da célula infectada.
Epidemiologia:
O subgrupo J do vírus da leucose aviária (VLA-J) é o mais prevalente em lotes de reprodutoras pesadas em várias partes do mundo.
A incidência da infecção é alta, porém, a da doença é baixa.
No Brasil, as primeiras observações foram feitas em 1995, em machos de uma linhagem de reprodutoras pesadas, o auge da doença no Brasil ocorreu em 1998.
OVLA-J – Mielocitomatose em reprodutoras pesadas.
OVLA-AeB – Leucose linfóide
Os vírus exógenos são disseminados por transmissão vertical (então o pintinho já nasce infectado) e horizontal.
- Em contrapartida, genes virais endógenos só podem ser transmitidos verticalmente, eles são herdados como genes hospedeiros.
- As aves expostas a antígenos muito precocemente são imunotolerantes – são permanentemente virêmicas – eliminam o vírus nos ovos e transmite para progênie.
- Infecção congênita – galinha virêmica – maior probabilidade de disseminar o vírus para o ambiente e de maneira congênita.
- O mecônio de pintos infectados congenitamente é uma importante fonte de contaminação do vírus nos nascedouros.
- Fontes de vírus de aves infectadas são excreções e secreções
Espécies Susceptíveis:
Galinhas são os hospedeiros naturais do VLA.
Experimentalmente pode causar tumor em faisões, galinha d’Angola, patos, pombos, codorna e perus.
Não é reconhecida resistência genética em galinhas domésticas a infecção pelo VLA-J.
Linhagens de reprodutoras pesadas são mais susceptíveis ao VLA-J.
Transmissão:
Os vírus exógenos são disseminados por transmissão vertical e horizontal.
Horizontal: o vírus é passado entre as aves, por meio de mecanismosdiretos de transmissão nos bebedouros ou fezes das aves. Na forma horizontal a ave normalmente não produz tumores, e assim acaba passando para os pintinhos sem a identificação correta da patologia. 
A forma vertical congênita compreende a transmissão da mãe para o ovo, onde o pintinho já nasce infectado. A mãe transmite para o filhote, geralmente ocorre a leucose, pois a ave se torna imunotolerante ao vírus, pois seu sistema imune ainda não está ativo, e ele acaba reconhecendo o vírus como comum de seu DNA. 
Os vírus endógenos são apenas transmitidos de forma vertical hereditária, porém ele herda o vírus do dna dos pais. Em contrapartitda, genes virais endógenos são herdados como genes hospedeiros. É uma transmissão hereditária. Acontecem nos subgrupos E, raramente há leucose nesses casos. 
A transmissão genética de EV-21 pode aumentar a suscetibilidade de galinhas para a infecção por VLA e tumores podem resultar de infecções por VLA, ao nascimento, mas não às 4 semanas de idade ou mais velhos.
A transmissão vertical consiste na passagem do vírus da galinha para o albúmen do ovo e finalmente ao embrião em desenvolvimento.
As aves expostas a antígenos muito precocemente são imunotolerantes – são permanentemente virêmicas – eliminam o vírus nos ovos e transmite para progênie.
Infecção congênita – Galinha virêmica – maior probabilidade de disseminar o vírus para o ambiente e de maneira congênita. 
O mecônio de pintos infectados congenitamente é uma importante fonte de contaminação do vírus nos nascedouros. 
Fontes de vírus de aves infectadas são excreções e secreções.
Classes sorológicas/Virológicas
Sem viremia e sem anticorpos (V-A-): Significa que essa ave nunca teve contato com o vírus. É o tipo de ave ideal para se começar um plantel.
Com viremia e com anticorpos (V+A+): São aves que adquiriram o vírus na forma horizontal, pois pegou o vírus e produziu o anticorpo.
Sem viremia e com anticorpos (V-A+): É uma ave que recebeu o vírus de forma horizontal e que controlou o vírus, dessa forma, não o tempo mais em seu organismo.
Com viremia e sem anticorpos (V+A-): São aves que adquiriram o vírus de forma vertical, já nasceram com o vírus, então o sistema imune se torna tolerante.
Qual dessas formas de transmissão é mais difícil de controlar? (PROVA)
A vertical, porque não vai ter produção de anticorpo, dificultando o monitoramento da doença por métodos sorológicos. Tem que usar o método de captura de antígeno, como as técnicas diretas. Só que o que que acontece? A ave tem que estar produzindo o vírus, senão você não pega. Ai que eu abro mão de outra ferramenta, que é a biologia molecular, o PCR. No PCR eu pego aquele tecido e extraio o DNA de tudo, sendo possível detectar o vírus.
Aspectos Clínicos:
Leucose linfóide
Período de Incubação – 14 a 30 semanas, próxima a maturidade sexual das aves.
Geralmente a doença ocorre após a maturidade sexual
Sinais inespecíficos: Crista pálida, murcha e ocasionalmente cianótica, inapetência, emaciação, fraqueza, abdome destendido com aumento de volume do fígado e bolsa de fabrício
Leucose mielóide
Período de Incubação - Muito variável, em torno de 5 semanas
Sinais clínicos englobam: letargia, fraqueza geral, palidez da crista, desidratação, emaciação, diarréia, paralisia dos membros e deformidades ósseas (esterno e costelas).
Curso da doença é muito variável
Alterações Patológicas: lesões
Os retrovírus do grupo leucose aviária induzem leucoses acometendo células hematopoiéticas das séries eritróide, linfóide e mielóide, além de vários tumores sólidos, incluindo células do mesênquima, rim ovário, testículo, fígado, pâncreas e sistema nervoso.
Alterações Patológicas: lesões Macroscópicas
LEUCOSE LINFÓIDE - A maioria dos tumores se localizam:
Bolsa de Fabrícios, Fígado, Baço, ou seja, órgãos ricos em linfócitos. 
Ocasionalmente os rins, as gônadas, o coração e o mesentério são acometidos
Os tumores podem se apresentar:
a) Na forma nodular (esféricos, coloração acinzentada, mole e tamanho 0,5 a 1,0 cm)
b) Na forma miliar (tamanho 2mm, uniformemente distribuídos)
c) Na forma difusa (órgãos uniformemente aumentados, coloração acinzentada, friável)
LEUCOSE MIELÓIDE - A maioria dos tumores se localizam:
Fígado e Baço – Aumento de volume, focos puntiformes de coloração esbranquiçada e difusamente distribuídos
Esterno - Formações nodulares 0,5-1,5cm, volumosas, friáveis e coloração amarelada
Ovários - Lesões nodulares 0,3-0,5cm, esbranquiçadas e folículos degenerados
Ocasionalmente os rins, timo, pâncreas, laringe e traquéia apresentam lesões milimétricas de coloração esbranquiçada.
Hipertrofia dos lobos hepáticos devido a infiltração de células linfóides, num caso de leucose aviária.
Hipertrofia muito acentuada do fígado, num caso de leucose aviária. Além do aumento de volume, observam-se múltiplas lesões nodulares, de cor amarelada, que correspondem a infiltração por células linfoides. 
Osteopetrose – Aumento da espessura da camada cortical de um osso tarsometatarso.
Alterações patológicas – Lesões Microscópicas
A histopatologia é essencial para um diagnóstico adequado. Pois os vírus da doença de Marek e o vírus da leucose aviária podem interagir e causar tumores. Dessa forma, o diagnóstico virológico pode não estabelecer a causa do tumor, sendo necessário a identificação histopatológica.
LEUCOSE LINFÓIDE – O tumor consiste de uma população uniforme de linfoblastos (linfócitos imaturos) com núcleo volumoso e vesicular, cromatina marginal e nucléolos evidentes e citoplasma
basofílico.
LEUCOSE MIELÓIDE – Na medula óssea encontra-se uma proliferação exuberante de células imaturas de origem mielóide, sustentada por estroma delicado e escasso. Caracterizam-se morfologicamente por apresentar núcleos grandes, nucléolos evidentes, mitoses atípicas e citoplasma com granulações eosinofílicas
	Órgãos
	Leucose mielóide
	Leucose linfóide
	Fígado
	Tumores nodulares ou difusos; Coloração
esbranquiçada
	Aumento de volume, Tumores difusos, miliares ou nodulares
	Baço
	Tumores quase sempre difusos
	Geralmente aumentado de volume, Tumores difusos miliares ou nodulares
	Bolsa cloacal
	Não Envolvida
	Geralmente aumentada de volume, tumores nodulares
	Medula óssea
	Infiltração tumoral difusa, Coloração Amarelada
	Quase sempre tumoral, com envolvimento focal ou difuso
	Outros
	Rins, Óvario, superfícies ósseas (esterno e Costelas)
	Rins e ovários podem estar envolvidos
Imunidade:
- Após uma viremia transiente, desenvolvem anticorpos vírus neutralizantes que atingem altos títulos e persistem pelo resto da vida
- Os anticorpos são passados para a progênie – Proteção passiva (3 a 4 semanas)- Retarda a infecção, reduzem a incidência de tumores, reduzem a viremia e a excreção do vírus.
Monitorar o plantel de aves reprodutoras e descartar todas as aves com viremia e anticorpos positivos. Ou descartar todas as aves, e reiniciar o plantel com novas aves totalmente negativas. 
Para prevenir a transmissão vertical vai usar ferramentas sorológicas e de biologia molecular para tentar diagnosticar o vírus dentro da granja. Uma vez diagnosticado o vírus, elimina-se todas as aves portadoras ou começa um plantel do zero, com aves viremia negativa e anticorpo negativo (V-A-).
Resistência Genética
Existem dois níveis de resistência genética:
a) Resistência da Célula à infecção pelo vírus. (Mendeliana e controlada por loci autossômicos independentes)
b) Resistência ao desenvolvimento de tumores.
Diagnóstico:
Clínico: Não é muito utilizado pois os sintomas não são específicos 
Laboratorial. Envolve a caracterização patológica dos tumores, com posterior identificação do vírus. A identificação é complexa decorrente de:
a) Genoma complexo do VLA-J – regiões semelhantes entre vários vírus.
b) Variações genéticas e antigênicas existentes entre os isolados.
c) Similaridade doVLA-J com o vírus endógeno.
Histopatologia - Exames macroscópicose caracterização histopatológica de tumores – métodos primários
Identificação do vírus:
Materiais - O vírus pode ser isolado de materiais, tais como tumores, soro, swabs cloacal ou vaginal, albúmen do ovo e mecônio.
PCR – Identificação genérica (gene gag) e específica (genes que codificam ptn do envelope viral.
Os VLA endógenos e exógenos compartilham o antígeno p27, e teste diretos baseados no antígeno p27 não podem ser utilizados para diferenciação entre esses dois grupos de vírus.
Isolamento do Vírus – Mais sensível para diferenciação entre exógeno e endógeno
Fibroblasto de embrião de galinha (FEG)
Fibroblasto de embrião de galinha C/E da linhagem o (resistente ao subgrupo E).
• Isolamento específico para o subgrupo J.
Propagação em FEG resitentes aos subgrupos A e E (C/AE)
Técnica de PCR com primers específicos para o subgrupo J
Teste de vírus-neutralização, utilizando anticorpos específicos para subgrupo J.
• Provas Sorológicas – ELISA indireto - Detecção dos subgrupos A e B (comercialmente disponível).
• Atualmente, o teste mais específico para detecção de anticorpos para subgrupo J é o teste de vírus-neutralização.
Histórico:
Histopatologia: fígado, baço, Bursa de fabricius, timo, nervo ciático e qualquer órgão com tumor. 
Isolamento viral: ovos embrionados ou cultivo celulares (fibroblastos), material: soro, plasma e linfócitos sanguíneos periféricos.
Elisa: de captura (direto) para a proteína p27 são encontrados omercialmente e são utilizados na claro do ovo, fezes, swabs vaginais e cloacais. 
Imunohistoquímica
PCR: albúme e mecônio para verificar a transmissão vertical; swab cloacal para verificar a presença do agente no lote. 
Prevenção e Controle
Ausência de Vacinas – variabilidade genética e diversidade molecular.
Erradicação dos planteis de elite e biosseguridade correta dos reprodutores
Medidas de manejo que minimizam o impacto da infecção: 
Adequado programa de vacinação contra a doença de Marek
Garantir níveis elevados de imunidade materna contra reovírus, doença infecciosa da bolsa e anemia infecciosa das galinhas
Controle das coccidioses e outras infecções parasitárias
Controle de qualidade do alimento
Higiene e desinfecção são fatores críticos na prevenção da infecção
Reduzir o estresse, separar populações de diferentes idades,
Peso corporal e níveis nutricionais adequados, 
Suplementação com vitamina E,
Relação adequada de macho/fêmea,
Troca frequente de agulhas nas vacinações,
Densidade de ave por m2 e espaço de equipamentos apropriados.
Programa para redução VLA exógeno (Spencer et al. (1977).
Dirigidos para prevenção da transmissão vertical
Programa é baseado na eliminação de reprodutoras positivas ao teste ELISA Ag p27
Não eficaz para lotes infectados
Pesquisas recentes demonstraram que o isolamento em fibroblasto de embrião de galinha a partir de sangue total é um método mais sensível que o ELISA p27. Dessa forma, mais efetivo para a identificação e eliminação de aves infectadas.

Outros materiais