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Aula 7 Ferramentas Diagnósticas

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Aula 7: Ferramentas Diagnósticas
Sanidade Avícola
Professor: 
As técnicas sorológicas diretas buscam no soro a presença do antígeno (vírus ou bactérias), os testes sorológicos indiretos buscam os anticorpos produzidos contra os antígenos. Os métodos indiretos são mais passíveis de erro (falsos positivos) devido aos organismos de famílias parecidas. 
Serve para avaliação do status imune de um plantel, para saber a hora certa da revacinação. Pode predizer se o animal está ou não infectado, predizer se o animal está ou não protegido com as titulações de anticorpos altos, indica que o animal está protegido, a vacinação foi eficaz. 
Os testes sorológicos são uma mensuração da reação de antígeno X anticorpo. 
Saber os dados médios de anticorpos produzidos pela vacina em lotes anteriormente vacinados, saber quando especificamente ocorreu a vacinação do lote atual, e qual é o título médio de anticorpos segundo o fabricante da vacina. 
DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO – ELISA
A sorologia é tanto usada para diagnóstico quanto para monitoramento de doenças. ELISA é a mais utilizada na avicultura, principalmente para monitoramento. É uma técnica muito mais sensível. Por outro lado, quanto mais sensível à técnica, tende-se a perder especificidade. Uma técnica muito sensível pode dar resultados falso positivos, o que é melhor que uma técnica muito específica e pode dar falso negativo no que diz respeito ao monitoramento de doenças, onde um falso negativo e continuar deixando animais doentes entre animais saudáveis, prejudicando a produção. 
 
Doença de alta taxa de impacto: Utilizar técnica de alta sensibilidade para retirar o máximo de indivíduos positivos do plantel. 
 
Não se faz monitoramento em frangos de corte porque eles vão viver cerca de 40 dias. 
Infecção x Reação Vacinal 
Histórico de títulos vacinais (Linha de base): Saber a curva de anticorpos da granja para saber se o título de anticorpos após a vacinação atingiu o esperado ou saber, por exemplo, se a quantidade de anticorpos daquele lote é referente à vacinação ou uma infecção. Essa é uma estratégia subjetiva. 
 
Existem estratégias de modificar geneticamente o antígeno para que o anticorpo gerado naquela vacinação seja diferente do anticorpo formado numa infecção natural. Essa é uma estratégia cara e nem sempre o anticorpo funciona da forma que deveria. No caso da Brucelose bovina é muito eficaz. Na avicultura não há antígeno modificado geneticamente para esse fim. 
 
É uma técnica rápida, que através do Kit de ELISA pode-se fazer cerca de 80 amostras de uma vez, além dos controles. Além disso, não é uma técnica interpretativa, dando resultados mais fidedignos que técnicas subjetivas.
Funcionamento do Kit 
Nos poços estão presentes os antígenos do vírus a ser pesquisado. Coloca-se então o soro do animal. Os anticorpos do soro se ligarão aos antígenos dos poços. Lava-se os poços para retirar outras imunoglobulinas presentes no soro da ave que não foram ligadas aos antígenos dos poços. Coloca-se um conjugado (imunoglobulina + enzima) nos poços que se ligará ao complexo antígeno-anticorpo dos poços. Coloca-se um substrato nos poços para a enzima metabolizar e os poços mudam de cor. Coloca-se uma solução stop para ter noção da quantidade indireta de anticorpos (pois amostras com menos anticorpos ligados a menos enzimas demorará mais que amostras com mais anticorpos ligados a mais enzimas para fazer a reação). 
A sorologia não é uma medida de proteção, embora haja uma boa correlação entre títulos sorológicos e proteção. A presença dos anticorpos pode ser em função de uma infecção e não de uma medida de proteção. 
 
Objetivos Principais 
Conhecer os níveis de anticorpos vacinais presentes em uma população de abes estabelecendo parâmetros de normalidade sanitária de uma empresa; 
Detecção de alterações nos níveis de proteção ou presença de desafios de campo; 
Conhecer os níveis de anticorpos maternos; 
Detecção de doenças em uma população de aves (Vigilância Epidemiológica); 
Determinar a prevalência da doença; 
Comprovar a eficácia das vacinações; 
 
Interpretação dos Resultados 
O coeficiente de variação (%CV) é importante ser interpretado pois se houver muita variação, ou seja, que há muita variação entre títulos de anticorpos entre aves do mesmo lote, pode refletir que houve algum erro durante o processo. Escolher aves de forma aleatória, totalmente aleatórias em diferentes pontos do galpão distantes entre si. 
 
Critérios de Interpretação do (CV%) em esquema de Vacinação 
 Menos de 30%: Excelente 
 Entre 30 – 50%: Bom 
 Entre 51 – 80%: Razoável 
 Mais de 90%: Ruim
Se tiver um CV% menor que 30%, ou seja, excelente, quer dizer que a vacinação funcionou? Não necessariamente, pois todas as aves podem ter uma média de anticorpos baixa, porém homogêneas entre si, sem muita variação, o que não seria um resultado de variação eficaz. 
 
Slides – Gráfico 3 (Típico Caso de Desafio de Campo) 
Infecção maciça. Títulos de Ac muito mais altos que os normais. PROVA!! 
 
Exemplo 4: Leve falha de vacinação. Título de Ac bom porém pouco abaixo do esperado. 
 
Aplicações Específicas do Teste de ELISA 
 
Avaliar Eficácia e Eficiência de Vacinações 
a) Métodos de Vacinação 
b) Insumos utilizados 
c) Trabalho do pessoal 
d) Rotas de aplicação, etc... 
 
Determinar o período no qual esta presente um desafio e assim poder ajustar o calendário de vacinação; 
Avaliar os níveis de Ac maternos e determinar a época mais adequada de vacinação dos pintinhos (Gumboro);
Conceitos de Amostragem
É o processo de coletar amostras em uma população
Amostra - é qualquer parte ou unidade representativa de uma população
A amostragem é baseada em 2 premissas:
SLIDE. 
Tamanho da amostra
Confiabiidade desejada (LC)
Níveis de disseminação
Taxa de incidência da doença (P)
Exemplo: tamanho do lote: 5.000 aves (não entra na fórmula)
Nível de disseminação /prevalência do lote: 2,0%
Nível de confiabilidade: 90%N = log (1-LC) / log (1-P)
Cálculo na folha ------- estudar. 
Frequência da amostragem:
Deve ser levado em consideração:
O nível da biosseguridade
O tipo de criação (incubatórios, produção ou SPF)
Níveis genéticos (aves puras, bisavós, avós, reprodutores, poedeiras e frangos de corte).
DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO
Detecção de bactéria e fungo. 
 
Bactérias de Importância para Aves de Produção: Escherichia coli. Salmonela, micoplasma, Pasteurella e Avebacterium. (Devo ter escrito tudo errado kkkkkk) 
 
Doenças Fúngicas de Importância Para Ave Comercial: Aspergillus. 
 
O simples fato de isolar uma bactéria de uma ave não quer dizer que essa bactéria esteja causando uma infecção. Deve-se identificar os fatores de virulência. Tem que saber se as bactérias estão expressando fatores que conferem patogenicidade à ave. 
 
O isolamento em fase aguda da doença é melhor pois a carga de patógeno neste momento é maior. 
 
Faz-se amostragem de vários locais: Penas, pulmão, ovo, para saber se o patógeno está no ambiente. 
 
Pode ser usado para diagnóstico e monitoramento.

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