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ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS Prof. Dr. Paulo H. D. Santos psantos@utfpr.edu.br AULA 1 Apresentação do Curso; Revisão sobre Termodinâmica; 29/08/2014 Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 3/216 Sumário Ementa Metodologia Avaliação Datas Previstas Referências Revisão da Termodinâmica Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 4/216 Ementa Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 5/216 Modelagem dos ciclos de potência a gás, a vapor e combinados. Modelagem dos sistemas de refrigeração por compressão e por absorção. Modelagem dos Ciclos Diesel e Otto. Modelagem de sistemas de cogeração. Modelagem de trocadores de calor com e sem mudança de fase. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 6/216 Metodologia Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 7/216 Aulas expositivas do conteúdo programático com a utilização de recursos audiovisuais. Trabalhos para fixação do conteúdo. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 8/216 Avaliação Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 9/216 As avaliações serão compostas por uma prova e trabalhos. A prova terá 60% de peso na avaliação. Os trabalhos terão 40% de peso na avaliação. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 10/216 Datas Previstas (Aulas e Prova) 29/08/14 Apresentação do Curso e Revisão sobre Conceitos da Termodinâmica; 05/09/14 Modelagem dos ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte I 19/09/14 Modelagem dos ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II 03/10/14 Modelagem dos sist. de refri. por compressão e por absorção – Parte I 17/10/14 Modelagem dos sist. de refri. por compressão e por absorção – Parte II 31/10/14 Modelagem Ciclos Diesel, Otto e sistemas de cogeração – Parte I 14/11/14 Modelagem Ciclos Diesel, Otto e sistemas de cogeração – Parte II 28/11/14 Modelagem de trocadores de calor com e sem mudança de fase – Parte I 12/12/14 Modelagem de trocadores de calor com e sem mudança de fase – Parte II 19/12/14 Prova Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 11/216 Referências Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 12/216 Y. A. Çengel and M. A. Boles, Thermodynamics: An Engineering Approach, 5th ed., McGraw-Hill, 2006. Heywood, J. Internal Combustion Engine Fundamentals, 1st ed., McGraw-Hill, 1988. Cohen, H.; Rogers, G. and Saravanamuttoo, H., Gas Turbine Theory, 4th. ed., Longman: London, 1996. K. Herold, R. Radermacher and S. A. Klein, Absorption Chillers and Heat Pumps, 1st ed., CRC-Press, 1996. M. M. Rathore, Thermal Engineering, 1st ed., McGraw-Hill, 2010. S. Kakac, A. Pramuanjaroenkij and H. Liu, Heat Exchangers: Selection, Rating, and Thermal Design, 2nd ed., CRC-Press, 2002. EES Manual for Microsoft Windows Operating Systems, 2011, http://www.fchart.com/. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 13/216 Revisão da Termodinâmica Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 14/216 A palavra Termodinâmica tem origem das palavras gregas therme (θερμη): calor dynamis (δυναμις): movimento Isto descreve bem os primeiros esforços na tentativa de converter calor em movimento. Etimologia Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 15/216 Breve Histórico -∞ até 1697 (?): princípios da Termodinâmica existem desde a criação do Universo 1697 (Thomas Savery) e 1712 (Thomas Newconem): surgimento da Termodinâmica como ciência após a construção dos primeiros motores a vapor na Inglaterra Década de 1850 (Willian Rankine, Rudolph Clausius & Willian Thomson [Lord Kelvin]): surgimento simultâneo da Primeira e Segunda Leis da Termodinâmica 1859 (Willian Rankine): primeiro livro sobre Termodinâmica Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 16/216 Definição Termodinâmica é a ciência da energia. (ÇENGEL & BOLES, 2007) Termodinâmica é a ciência da energia e da entropia. (BORGNAKKE & SONNTAG, 2009) Termodinâmica é a ciência que trata da energia e das relações entre as propriedades da matéria. (MORAN & SHAPIRO, 2009) Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 17/216 A base da Termodinâmica, como a de todas as ciências, é a observação experimental. Na Termodinâmica, essas descobertas foram formalizadas através de certas leis básicas, conhecidas como Primeira, Segunda e Terceira Leis da Termodinâmica. Além dessas, a Lei Zero, que no desenvolvimento lógico da termodinâmica precede a Primeira Lei, também foi estabelecida. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 18/216 Energia A energia pode ser entendida como a capacidade de causar alterações. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 19/216 Princípio de Conservação da Energia Uma das leis fundamentais da natureza, dita que durante uma interação, a energia pode mudar de uma forma para outra, mas que a quantidade total permanece constante. (Energia não pode ser criada nem destruída) Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 20/216 Primeira Lei da Termodinâmica É uma expressão do Princípio de Conservação de Energia, e diz que a energia é uma propriedade termodinâmica. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 21/216 Segunda Lei da Termodinâmica Diz que a energia tem qualidade, bem como quantidade, e que os processos reais ocorrem na direção da diminuição da qualidade da energia. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 22/216 Termodinâmica Clássica É a abordagem macroscópica da Termodinâmica, que não exige o conhecimento do comportamento das partículas individuais. Um modo direto e fácil para a solução dos problemas de Engenharia. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 23/216 Termodinâmica Estatística É uma abordagem mais elaborada, com base no comportamento médio de grandes grupos de partículas individuais. Essa abordagem microscópica é bastante sofisticada e será utilizada nesta disciplina somente como um elemento suporte. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 24/216 Aplicações da Termodinâmica É difícil imaginar uma área que não se relacione à Termodinâmica de alguma maneira, pois todas as atividades da natureza envolvem alguma interação entre energia e matéria. O desenvolvimento de uma boa compreensão dos princípios básicos da Termodinâmica há muito constitui parte essencial do ensino da Engenharia. Aula 1 – Apresentaçãodo Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 25/216 Centrais Termoelétricas Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 26/216 Centrais Nucleares Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 27/216 Turbina a Gás Células de Combustível Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 28/216 Motores Químicos de Foguetes Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 29/216 Processos de Mudança de Fase de Substâncias Puras Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 30/216 Há inúmeras situações práticas em que duas fases de uma substância pura coexistem em equilíbrio. Por ser uma substância familiar, a água é utilizada para demonstrar os princípios básicos envolvidos na mudança de fase. Ressalta-se que todas as substâncias puras exibem, de uma forma geral, o mesmo comportamento. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 31/216 Processos de Mudança de Fase Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 32/216 Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 33/216 Temperatura de Saturação A uma determinada pressão, a temperatura na qual uma substância pura muda de fase é chamada de temperatura de saturação Tsat . (Por exemplo, a uma pressão de 101325 Pa a Tsat da água é de 99,97°C.) Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 34/216 Pressão de Saturação Da mesma forma, a uma determinada temperatura, a pressão na qual uma substância pura muda de fase é chamada de pressão de saturação, psat . (Por exemplo, a uma temperatura de 99,97 °C, psat da água é de 101,325 kPa.) Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 35/216 Tabelas de Saturação Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 36/216 Calor Latente A quantidade de energia absorvida ou liberada durante um processo de mudança de fase é chamada de calor latente. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 37/216 Calor Latente de Fusão Quantidade de energia absorvida durante a fusão e é equivalente à quantidade de energia liberada durante a solidificação. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 38/216 Calor Latente de Vaporização Quantidade de energia absorvida durante a vaporização e é equivalente a energia liberada durante a condensação. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 39/216 As magnitudes dos calores latentes dependem da temperatura ou da pressão na qual ocorre a mudança de fase. À pressão de 1 atm, o calor latente de fusão da água é de 333,7 kJ/kg e o calor latente de vaporização é de 2256,5 kJ/kg. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 40/216 Durante o processo de mudança de fase, pressão e temperatura são propriedades dependentes, existindo definitivamente uma relação entre elas, ou seja, Tsat = f (psat). A curva de saturação líquido-vapor de uma substância pura (valores numéricos: água). Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 41/216 Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 42/216 Diagramas de Propriedades para os Processos de Mudança de Fase Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 43/216 É mais fácil estudar e entender as variações das propriedades durante os processos de mudança de fase com o auxílio dos diagramas T-v, p-v e p-T das substâncias puras. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 44/216 Diagrama T-v O processo de mudança de fase da água à pressão de 1 atm foi descrito anteriormente e traçado uma diagrama T-v. Agora, repetiremos esse processo a pressões diferentes para desenvolver o diagrama T-v. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 45/216 Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 46/216 Ponto Crítico O ponto no qual os estados de líquido saturado e vapor saturado são idênticos. (Por exemplo, para água 22,06 MPa, 373,95 °C e 0,003106 m³/kg.) Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 47/216 Diagrama T-v de uma substância pura. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 48/216 Diagrama p-v A forma geral do diagrama p-v de uma substância pura é muito parecida com o diagrama T-v, porém as linhas de T constante desse diagrama apresentam uma tendência descendentes. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 49/216 Diagrama p-v de uma substância pura. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 50/216 Diagrama p-v de uma substância que se contrai ao solidificar. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 51/216 Diagrama p-v de uma substância que se expande ao solidificar. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 52/216 Ponto Triplo Ponto sob determinadas condições em que todas as três fases de uma substância pura coexistem em equilíbrio. (Por exemplo, para a água 0,01°C e 0,6117kPa.) Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 53/216 Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 54/216 Nenhuma substância pode existir na fase líquida em equilíbrio estável a pressões abaixo da pressão do ponto triplo. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 55/216 Diagrama p-T Este diagrama é frequentemente chamado de diagrama de fase, uma vez que todas as três fases são separadas umas das outras por três linhas. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 56/216 Diagrama p-T de uma substância pura. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 57/216 Superfície p-v-T As superfícies p-v-T apresentam uma grande quantidade de informações simultaneamente. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 58/216 Superfície p-v-T de uma substância pura que se contrai ao solidificar. Superfície p-v-T de uma substância pura que se expande ao solidificar. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 59/216 Equação de Estado Qualquer equação que relacione pressão, temperatura e volume específico de uma substância. Relações envolvendo outras propriedades de uma substância em estados de equilíbrio também são chamadas de equação de estado. Existem várias equações de estado, algumas são simples e outras bastante complexas. Aula 1 – Apresentação do Curso eRevisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 60/216 A equação de estado para substâncias na fase gasosa mais simples e mais conhecida é a Equação de Estado do Gás Ideal. Gás e Vapor são utilizados como sinônimos. A fase vapor de uma substância é normalmente chamada de gás quando está acima da temperatura crítica. Em geral, entende-se por vapor um gás que não está longe do estado de condensação. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 61/216 Equação de Estado do Gás Ideal Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 62/216 Essa equação prevê o comportamento p-v-T de um gás com bastante precisão dentro de uma determinada região. 1662 (Robert Boyle): observou que a pressão dos gases era inversamente proporcional ao seu volume. 1802 (J. Chales & J. Gay-Lussac): determinaram experimentalmente que a baixas pressões o volume de um gás é proporcional à sua temperatura. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 63/216 Equação de Estado do Gás Ideal RTpv sendo que: R e a constante do gás [J/(kg.K)] p é a pressão absoluta [Pa] T é a temperatura absoluta [K] v é o volume específico [m3/kg] Um gás que obedece a Equação de Estado do Gás Ideal (Relação do Gás Ideal) é chamado de gás ideal. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 64/216 Constante R do Gás A constante R do gás é diferente para cada gás e determinada a partir de sendo que: Ru é a constante universal dos gases [J/(kmol.K)] M é a massa molar (ou peso molecular) [kg/kmol] M R R u Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 65/216 Constante Universal dos Gases Ru É a mesma para todas as substâncias. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 66/216 Massa Molar (Peso Molecular) Pode ser definida de forma simples como a massa de um mol de uma substância em gramas. m = N M sendo que m é a massa do sistema [kg] N é o número de moles [kmol] Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 67/216 Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 68/216 Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 69/216 sendo que é o volume específico molar, definido como o volume total (V) pelo número de moles (N) [m3/kmol]. Formas da Equação de Estado do Gás Ideal mRTpV upV NR T TRvp u v Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 70/216 Base Molar Uma barra acima de uma propriedade denota valores na base molar. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 71/216 Outra Forma da Relação do Gás Ideal 2 22 1 11 T vp T vp Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 72/216 Gás Ideal Um gás ideal é uma substância imaginária que obedece à relação pv = RT. Foi observado experimentalmente que a relação do gás ideal aproxima-se bastante do comportamento p-v-T dos gases reais a baixas massas específicas. A baixas pressões e altas temperaturas, a massa específica de um gás diminui e o gás se comporta como um gás ideal nessas condições. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 73/216 Em faixas de interesse prático, muitos gases, como o ar, nitrogênio, hidrogênio, argônio, hélio, kriptônio, neônio e até mesmo gases mais pesados, como o dióxido de carbono, podem ser tratados como gases ideais com um erro desprezível (< 1%). Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 74/216 O Vapor d’Água é um Gás Ideal? Depende! Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 75/216 Fator de Compressibilidade Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 76/216 Os gases se desviam significativamente do comportamento de gás ideal em estados próximos à região de saturação e ao ponto crítico. Esse desvio de comportamento de gás ideal a uma determinada temperatura e pressão pode ser calculado com precisão por meio da introdução de um fator de correção, chamado de fator de compressibilidade, Z, ZRTpv Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 77/216 Obviamente, Z = 1 para gases ideais. Para gases reais Z pode ser maior ou menor do que 1. Quanto mais distante Z estiver da unidade, mais o gás se desviará do comportamento de gás ideal. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 78/216 Como dito anteriormente, os gases obedecem à Equação de Estado do Gás Ideal a pressões baixas e temperaturas altas. O fato da temperatura ou a pressão de uma substância ser alta ou baixa depende de sua temperatura ou pressão críticas. cr R p p p cr R T T T Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 79/216 Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 80/216 Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 81/216 Princípio dos Estados Correspondentes O fator de compressibilidade Z para todos os gases é aproximadamente igual à mesma pressão e temperatura reduzida. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 82/216 cr R p p p cr R T T T Pressão Reduzida Temperatura Reduzida Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 83/216 Diagrama Geral de Compressibilidade As seguintes observações podem ser feitas a partir do diagrama geral de compressibilidade: a) A pressões muito baixas (PR << 1), os gases se comportam como gases ideais independentemente da temperatura. b) A altas temperaturas (TR > 2), o comportamento de gás ideal pode ser admitido com boa exatidão, independentemente da pressão (exceto para PR >> 1) c) O desvio de comportamento de gás ideal é maior na vizinhança do ponto crítico. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 84/216 Quando p e v, ou T e v são fornecido ao invés de p e T, o diagrama geral de compressibilidade pode ainda ser usado para determinar a terceira propriedade, entretanto isso implica num processo tedioso de tentativa e erro. Com isso, é preciso definir uma propriedade reduzida adicional chamada volume específico pseudo-reduzido, vR , crcr real R PRT v v Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 85/216 Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 86/216 Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 87/216 Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 88/216 Outras Equaçõesde Estado Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 89/216 Na busca por equações de estado que representam o comportamento p-v-T das substâncias com precisão em uma região maior e sem limitações, várias equações têm sido propostas, a saber: Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 90/216 Equação de Estado: van der Waals Esta equação foi proposta em 1873 e tem duas constantes determinadas a partir do comportamento de uma substância no ponto crítico. (importância histórica!) sendo que cr cr p TR a 64 27 22 cr cr p TR b 8 RTbv v a p 2 Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 91/216 Equação de Estado: Beattie-Bridgeman Esta equação foi proposta em 1928 e é uma equação de estado que possui 5 constantes determinadas experimentalmente. sendo 232 1 v A Bv Tv c v TR p u v a AA 10 v b BB 10 Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 92/216 Equação de Estado: Benedict-Webb-Rubin Benedict, Webb e Rubin estenderam a Equação de Beattie- Bridgeman em 1940 elevando o número de constantes para 8. 2 2236322 0 002 1 1 vu u u e vTv c v a v aTbR vT C ATRB v TR p Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 93/216 Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 94/216 Equação de Estado:Virial A equação de estado de uma substância pode também ser expressa como uma séria na forma Essa e outras equações similares são chamadas de Equações de Estado do Virial e os coeficientes a(T), b(T), c(T) ..., que são funções apenas da temperatura, são chamados de coeficientes do Virial. Estes coeficientes podem ser determinados experimental ou teoricamente a partir da Mecânica Estatística. 65432 v Te v Td v Tc v Tb v Ta v RT p Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 95/216 A precisão das Equações de estado de van der Waals, de Beattie- Bridgeman e de Benedict-Webb-Rubin é ilustrada por A Equação de Estado de Benedict-Webb-Rubin é a mais exata! Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 96/216 Trabalho de Fronteira Móvel Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 97/216 O trabalho de fronteira total realizado durante o processo completo de movimentação do pistão é expresso pelo somatório de todos os trabalhos diferenciais do estado inicial até o estado final Nota: esta integral pode ser avaliada somente se a relação funcional entre p e V for conhecida durante o processo [equação da trajetória do processo num diagrama p-V]. 2 1 dVpWb Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 98/216 2 1 2 1 dVpdAA A área sob a curva de um processo num diagrama p-V é igual, em magnitude, ao trabalho realizado durante um processo de compressão ou de expansão em quase-equilíbrio de um sistema fechado. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 99/216 Processo Politrópico São processos reais de expansão e compressão de gases, em que a pressão e o volume são frequentemente relacionados por tetanconspV n Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 100/216 Trabalho 1 (Entrega 05/09/14) Demonstre que o trabalho de fronteira de um processo politrópico é expresso por: n VpVp Wb 1 1122 1n 1 2 V V lnpVWb 1n Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 101/216 Balanço de Energia em Sistemas Fechados (1ª Lei da Termodinâmica para Sistemas Fechados) Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 102/216 Trabalho 2 (Entrega 05/09/14) Mostre que o balanço de energia de um sistema fechado pode ser expresso por: sendo que: C PQ W E U E E boutros WWW 12 uumU 2 22 1 1 2 CE m V V 2 1PE mg z z Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 103/216 Para um processo a pressão constante, Wb = pV, e com isso, sendo que outros C PQ W H E E UpVH Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 104/216 Energia Interna, Entalpia e Calores Específicos dos Gases Ideais Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 105/216 As variações diferenciais de u e de h de um gás ideal podem ser expressar por e e, estas variações de um gás ideal durante um processo do Estado 1 para o Estado 2 são determinadas por e dTTcdu v dTTcdh p 2 1 12 dTTcuuu v 2 1 12 dTTchhh p Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 106/216 Para realizar essas integrações, as relações de cv e cp como funções da temperatura devem ser conhecidas. Os calores específicos dos gases reais a baixas pressões são chamados de calores específicos de gases ideais ou calores específicos a pressão zero (cp0 e cv0). Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 107/216 Tabela A.6 Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 108/216 Tabela A.5 Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 109/216 Para evitar cálculos trabalhosos, os valores de u e h de vários gases foram expressos em tabelas com pequenos intervalos de temperatura. Essas tabelas são obtidas pela seleção de um estado de referência arbitrário (Zero Kelvin). No estado de referência, u e h recebem o valor de zero. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 110/216 Tabela A.7 Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 111/216 As funções dos calores específicos com a temperatura podem ser substituídas pelos valores constantes dos calores específicos médios. 1212 TTcuu méd,v 1212 TTchh méd,p Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 112/216 Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 113/216 Para resumir, há 3 maneiras para determinação de Δu e Δh para gases ideais. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 114/216 Relações entre Calores Específicos dos Gases Ideais sendo k uma outra propriedade do gás ideal chamada razão dos calores específicos. RdTdudh Rcc vp uvp Rcc v p c c k Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 115/216 Energia Interna, Entalpia e Calores Específicos de Sólidos e Líquidos Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 116/216 Líquidos e sólidos podem ser aproximados como substâncias incompressíveis sem comprometer muito a precisão. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 117/216 Pode ser demonstrado matematicamente que os calores específicos a volume constante e a pressão constante são idênticos para substâncias incompressíveis. ccc vp Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 118/216 Tabelas A.3 e A.4 Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 119/216 Assim como nos gases ideais, os calores específicos de substâncias incompressíveis dependem somente da temperatura. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 120/216 Variações de Energia Interna dTTcdu 2 1 12 dTTcuuu 1212 TTcuu méd Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 121/216 Variações de Entalpia Utilizando a definição de entalpia h = u +pv e observando que v é uma constante, a forma diferencial da variação de entalpia de substâncias incompressíveis pode ser determinada por integrando, vdpdupdvvdpdhdh pvuh = 0 Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 122/216 Sólidos Nos sólidos, o termo v Δp é insignificante e, Tcuh méd Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 123/216 Líquidos Nos líquidos, são encontrados comumente dois casos: Processos a pressão constante (p.ex., aquecedores) Processos a temperatura constante (p.ex., bombas) Tcuh méd pvh Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 124/216 Conservação da Massa Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 125/216 Demonstre que o princípio da conservação da massa levando em consideração todas as entrada e saídas do volume de controle pode ser expresso por: O princípio de conservação da massa para um processo com escoamento em regime permanente aplicado a um volume de controle com várias entradas e saídas pode ser expresso em forma de taxa por: Trabalho 3 (Entrega 05/09/14) . . VC e s e s dm m m dt se mm Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 126/216 Caso Especial: Escoamento Incompressível Para um fluido incompressível (ρ = constante), tem-se que o princípio de conservação da massa é dado por ou, para uma única corrente, sQQe sQQe Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 127/216 1ª Lei da Termodinâmica Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 128/216 Demonstre que a Primeira Lei da Termodinâmica (Balanço de Energia) aplicada a um volume de controle pode ser expressa por: Trabalho 4 (Entrega 05/09/14) 2 2 2 2 VC e s VC VC e e e s s s e s dE Q W m h gz m h gz dt V V Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 129/216 De uma forma mais geral, a equação do balanço de energia (a Primeira Lei da Termodinâmica) aplicada a um volume de controle com escoamento em regime permanente resulta Para dispositivos com corrente única, esta equação pode ser expressa por 2 2 2 2 s e VC VC s s s e e e s e Q W m h gz m h gz V V 2 2 2 1 2 2 1 1 2 2 VC VCQ W m h gz h gz V V Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 130/216 ou ainda, em termos de unidade de massa, tem-se que Se o fluido sofrer uma variação desprezível em suas energias cinética e potencial enquanto escoa através do volume de controle, a Primeira Lei é reduzida a 2 2 2 22 1 2 2 1 1 2 1 2 1 2 1 1 2 2 2 VC VCq w h gz h gz h h g z z V V V V 2 1VC VCq w h h Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 131/216 Máquinas Térmicas Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 132/216 Dispositivo que, operando segundo um ciclo termodinâmico, realiza um trabalho líquido positivo a custa da transferência de calor de um reservatório a temperatura elevada para um reservatório a temperatura baixa. Fluido de Trabalho: substância para a qual e da qual calor é transferido. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 133/216 Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 134/216 Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 135/216 Eficiência Térmica A eficiência térmica de uma máquina térmica é sempre menor que 1, pois QH e QL são definidos como grandezas positivas. 1 liq H L L térmica H H H W energia pretendida Q Q Q Q energia gasta Q Q Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 136/216 Refrigerador: remover calor do espaço refrigerado. Bomba de calor: fornecer calor ao espaço mais quente. Refrigerador e Bomba de Calor Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 137/216 Coeficiente de Performance: Refrigerador O valor de β pode ser maior do que 1. Isto é, a quantidade de calor removida do espaço refrigerado pode ser maior que o trabalho realizado. 1 1 L L HH L L Q energia pretendida Q QW energia gasta Q Q Q Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 138/216 Coeficiente de Performance: Bomba de Calor Essa relação indica que o coeficiente de performance de uma bomba de calor é sempre maior do que 1, pois β é uma quantidade positiva. 1 ' 1 H H LH L H Q energia pretendida Q QW energia gasta Q Q Q ' 1 Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 139/216 Moto-Perpétuo Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 140/216 Um moto-perpétuo é qualquer dispositivo que infrinja à Primeira ou à Segunda Leis da Termodinâmica. Independentemente das muitas tentativas, não há registro histórico de que alguma máquina desta natureza tenha funcionado. Entretanto, isso não impediu os inventores de tentarem criá-las. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 141/216 Demonstre matematicamente porque esses sistemas abaixo não poderiamexistir. Quais Leis da Termodinâmica eles estão infringindo? Trabalho 5 (Entrega 05/09/14) Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 142/216 A Escala Termodinâmica de Temperatura Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 143/216 Demonstre, baseado no Segundo Princípio de Carnot, que escala termodinâmica de temperatura relacionada às transferências de calor entre um dispositivo reversível e os reservatórios a alta e a baixa temperatura pode ser expressa por: Esta escala de temperatura é chamada de escala Kelvin e as temperaturas nesta escala são chamadas de temperaturas absolutas. H H L Lrev Q T Q T Trabalho 6 (Entrega 05/09/14) Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 144/216 Máquina Térmica de Carnot Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 145/216 A eficiência de Carnot é: Essa é a mais alta eficiência que pode possuir uma máquina térmica operando entre dois reservatórios de energia térmica a temperaturas TL e TH. 1 1L Lt H H Q T Q T Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 146/216 Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 147/216 O coeficiente de performance de um Refrigerador de Carnot (Ciclo de Carnot Reverso) é: 1 1 1 1 L H HH L L L Q Q TQ Q Q T O Refrigerador de Carnot Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 148/216 O coeficiente de performance de uma Bomba de Calor de Carnot (Ciclo de Carnot Reverso) é: ' 1 1 1 1 H L LH L H H Q Q TQ Q Q T A Bomba de Calor de Carnot Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 149/216 2ª Lei da Termodinâmica Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 150/216 A Primeira Lei da Termodinâmica trata da energia e de sua conservação. A Segunda Lei da Termodinâmica leva à definição de uma nova propriedade chamada entropia. A entropia é mais bem compreendida no estudo de suas aplicações nos processos mais comuns de Engenharia. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 151/216 Desigualdade de Clausius Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 152/216 A Segunda Lei da Termodinâmica com frequência fornece expressões que envolvem desigualdades. Uma desigualdade com consequências importantes para a Termodinâmica é a Desigualdade de Clausius, enunciada pelo físico alemão Rudolf Julius Emanuel Clausius (1822- 1888), um dos fundadores da Termodinâmica, expressa por ou seja, a integral cíclica de δQ/T é sempre menor ou igual a zero. 0T Q Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 153/216 A Desigualdade de Clausius também pode ser expressa da seguinte forma: ciclo vizinhaça Q T 0, 0, 0, ciclo não háirreversibilidades no sistema háirreversibilidades no sistema é impossível Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 154/216 O Princípio do Aumento da Entropia Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 155/216 Durante um processo irreversível, a entropia é gerada ou criada e, essa geração deve-se totalmente à presença de irreversibilidades. Dessa forma, a variação de entropia de um sistema pode ser expressa por sendo que a geração de entropia, Sger ≥ 0. gersistema S T Q SSS 2 1 12 Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 156/216 Demonstre que a Segunda Lei da Termodinâmica aplicada a um volume de controle pode ser expressa por: Trabalho 7 (Entrega 05/09/14) jVC e e s e ger j e sj QdS m s m s S dt T Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 157/216 Diagramas de Propriedades que Contêm a Entropia Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 158/216 Da definição de entalpia, tem-se que Com isso, a transferência de calor total durante um processo internamente reversível é determinada por que corresponde a área sob a curva do processo num diagrama T-S. dSTQ revint 2 1 dSTQ revint Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 159/216 Um caso especial no qual essas integrações podem ser efetuadas facilmente é o processo isotérmico internamente reversível. ou, por unidade de massa, sendo que T0 é a temperatura constante do sistema e ΔS é a variação da entropia do sistema durante um processo. STQ revint 0 sTq revint 0 Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 160/216 Um processo isoentrópico num diagrama T-s é reconhecido facilmente como um segmento de reta vertical. (Isso é lógico, porque um processo isoentrópico não envolve transferência de calor e, portanto, a área sob a trajetória do processo deve ser zero.) Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 161/216 As Relações T ds Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 162/216 A forma diferencial da Equação da Conservação da Energia para um sistema fechado contendo uma substância compressível simples pode ser expressa para um processo internamente reversível por sabe-se que dUWQ revrev intint dSTQ rev int dVpW rev int Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 163/216 Equação de Gibbs ou, ainda, Além disso, da definição de entalpia (h = u + pv), tem-se que ou, ainda, pdVdUdST pdvdudsT VdpdHdST dpvdhdsT Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 164/216 Relações explícitas para as variações de entropia na forma diferencial ds podem ser expressas por e A variação de entropia durante um processo pode ser determinada pela integração dessas equações entre os estados inicial e final. T dvp T du ds T dpv T dh ds Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 165/216 Variação da Entropia de Líquidos e Sólidos Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 166/216 Líquidos e sólidos podem ser aproximados como substâncias incompressíveis (dv ≈ 0), neste caso, tem-se que onde cp = cv = c e du = c dT. Com isso, T dTc T du ds 1 2 2 1 12 ln T T c T dT Tcss méd Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica;ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 167/216 A variação da entropia de uma substância verdadeiramente incompressível depende apenas da temperatura e independe da pressão. Para processos isoentrópicos envolvendo líquidos e sólidos tem-se que e com isso, 0ln 1 2 12 T T css méd 12 TT Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 168/216 Variação da Entropia dos Gases Ideais Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 169/216 Portanto, a variação diferencial da entropia de um gás ideal torna-se ou, v dv R T Td cds v p dp R T Td cds p Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 170/216 A variação da entropia para um processo é obtida pela integração dessa relação entre os estados inicial e final, logo, ou, 1 2 2 1 12 ln v v R T Td Tcss v 1 2 2 1 12 ln p p R T Td Tcss p Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 171/216 Mesmo quando as funções cv (T) e cp (T) estão disponíveis, a solução de integrais complicadas, sempre que a variação de entropia for calculada, não é prática. Duas opções são razoáveis: Efetuar as integrações simplesmente admitindo calores específicos constantes; Resolver as integrais uma vez e tabelar os resultados Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 172/216 Calores Específicos Constantes Assumir calores específicos constantes para gases ideais simplifica bastante a análise, entretanto, há uma certa perda de precisão. A magnitude do erro introduzido por essa hipótese depende da situação. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 173/216 As expressões para a variação da entropia dos gases ideais sob a hipótese de calor específico constante são e 1 2 1 2 ,12 lnln v v R T T css médv 1 2 1 2 ,12 lnln p p R T T css médp Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 174/216 ou, na base molar (multiplicando as relações pela massa molar), e 1 2 1 2 ,12 lnln v v R T T css umédv 1 2 1 2 ,12 lnln p p R T T css umédp Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 175/216 Calores Específicos Variáveis Quando a variação de temperatura durante um processo é grande e os calores específicos do gás ideal variam de forma não-linear dentro do intervalo de temperatura, a hipótese de calores específicos constante pode levar a erros consideráveis nos cálculos da variação de entropia. Ao invés de resolver essas integrais trabalhosas sempre que um novo processo ocorra, é mais conveniente resolvê-las apenas uma vez e tabelar os resultados. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 176/216 Com essa finalidade, optamos pelo zero absoluto como a temperatura de referência e definimos uma função s0 como Obviamente, s0 é uma função apenas da temperatura, e seu valor é zero à temperatura zero absoluto. T p T Td Tcs 0 0 Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 177/216 Os valores de s0 são calculados em diversas temperaturas e os resultados para o ar são tabelados em função da temperatura. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 178/216 Com isso, sendo que e . Finalmente, ou, na base molar, 01 0 2 2 1 ss T Td Tcp 2 00 2 Tss 1 00 1 Tss 1 20 1 0 212 ln p p Rssss 1 20 1 0 212 ln p p Rssss u Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 179/216 Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 180/216 Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 181/216 Processos Isoentrópicos de Gases Ideais Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 182/216 Trabalho 8 (Entrega 05/09/14) Considerando o calor específico constante, demonstre que as relações isoentrópicas dos gases ideais podem ser expressas por: sendo que R = cp – cv , k = cp /cv e R/cv = (k –1). 1 2 1 1 2 k ctes v v T T k k ctes p p T T 1 1 2 1 2 k ctes v v p p 2 1 1 2 Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 183/216 ou, de forma compacta, tem-se que Geralmente, k varia com a temperatura e, portanto, é necessário utilizar um valor médio de k para o intervalo de temperatura. cteTv k 1 cteTp k k 1 ctepvk Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 184/216 Calores Específicos Variáveis Levando em conta a variação dos calores específicos com a temperatura, as relações isoentrópicas de gases ideais são expressas por 1 20 1 0 2 ln p p Rss Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 185/216 A relação anterior apresenta um modo exato de avaliação das variações das propriedades dos gases ideais durante processos isoentrópicos, pois leva em consideração a variação dos calores específicos com a temperatura. Entretanto, ela pode resultar em interações cansativas quando a razão entre volumes for fornecida ao invés da razão entre pressões. Para contornar essas deficiências, duas novas grandezas adimensionais associadas aos processos isoentrópicos foram definidas (pressão relativa e volume específicos relativo). Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 186/216 Pressão Relativa Tem-se que ou ainda, exp(s0/R) é definida como a pressão relativa (pr). 0 02 12 1 exp s sp p R Rs Rs p p 0 1 0 2 1 2 exp exp Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 187/216 Com esta definição, tem-se que Note que a pressão relativa pr é uma grandeza adimensional, e é função somente da temperatura (s0(T)). Portanto, os valores de pr podem ser tabelados em função da temperatura. 1, 2, 1 2 r r ctes p p p p Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 188/216 Volume Específico Relativo Como dito anteriormente, razões entre volumes específicos são fornecidas ao invés de razões entre pressões. Para tal, tem-se que com isso,sendo que, a grandeza T/pr é função apenas da temperatura e é definida como volume específico relativo (vr). 2 22 1 11 T vp T vp 1,1 2,2 2, 1, 1 2 2 1 1 2 1 2 r r r r pT pT p p T T p p T T v v Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 189/216 Com esta definição, tem-se que 1, 2, 1 2 r r ctes v v v v Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 190/216 Minimizando o Trabalho do Compressor Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 191/216 O trabalho entregue a um compressor é minimizado quando o processo de compressão é executado de forma internamente reversível. A forma mais prática para isto é manter o volume específico do gás no menor nível possível durante o processo de compressão. Para tal, deve-se manter a mais baixa temperatura possível para o gás durante a compressão. 2 1 , dpvw erev Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 192/216 Demonstre que o trabalho do compressor pode ser expresso por: Processo isoentrópico (pvk = cte) 1 11 1 1 2112 , kk ecomp p p k kRT k TTkR w Trabalho 9 (Entrega 05/09/14) Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 193/216 Processo politrópico (pvn = cte) Processo isotérmico (pv = cte) 1 11 1 1 2112 , nn ecomp p p n nRT n TTnR w 1 2 , ln p p RTw ecomp Trabalho 9 (Entrega 05/09/14) Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 194/216 Eficiências Isoentrópicas de Dispositivos com Escoamento em Regime Permanente Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 195/216 Eficiência Isoentrópica das Turbinas A eficiência isoentrópica de uma turbina (ηT) é definida como a razão entre o trabalho resultante real da turbina e o trabalho resultante que seria alcançado se o processo entre o estado de entrada e a pressão de saída fosse isoentrópico. s r T w w turbinadacoisoentrópiTrabalho turbinadarealTrabalho Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 196/216 Geralmente, as variações de energias cinética e potencial associadas a uma corrente de fluido que escoa através de uma turbina são pequenas em relação à variação da entalpia, e podem ser desprezadas. Com isso, o trabalho resultante de uma turbina adiabática torna- se simplesmente a variação da entalpia e portanto, sendo que h2r e h2s são os valores de entalpia no estado de saída para os processos real e isoentrópico, respectivamente. s r T hh hh 21 21 Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 197/216 Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 198/216 Eficiência Isoentrópica dos Compressores A eficiência isoentrópica de um compressor (ηC) é definida como a razão entre o trabalho necessário para elevar a pressão de um gás até um valor especificado de forma isoentrópica e o trabalho de compressão real. Note que as condições de entrada e a pressão de saída do gás são as mesmas para os compressores real e isoentrópico. r s C w w compressordorealTrabalho compressordocoisoentrópiTrabalho Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 199/216 Quando as variações das energias cinética e potencial do gás que está sendo comprimido são desprezíveis, o trabalho entregue a um compressor adiabático torna-se igual à variação da entalpia e portanto, sendo que h2r e h2s são os valores de entalpia no estado de saída para os processos real e isoentrópico, respectivamente. 12 12 hh hh r s C Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 200/216 Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 201/216 Eficiência Isoentrópica das Bombas Quando as variações das energias cinética e potencial de um líquido são desprezíveis, a eficiência isoentrópica de uma bomba é definida de modo similar como 12 12 hh ppv w w rr s B Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 202/216 Exergia & Balanço de Exergia Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 203/216 Exergia (Energia Disponível) Trabalho máximo que pode ser obtido através de um determinado processo sofrido por um sistema que se encontre num estado inicial até que atinja o estado final, caracterizado pelo equilíbrio termodinâmico com o ambiente. Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 204/216 Trabalho Reversível Quando um gás expande num dispositivo pistão-cilindro, parte do trabalho realizado pelo gás é usado para empurrar o ar atmosférico pelo deslocamento para cima do pistão. Logo, esse trabalho não pode ser reutilizado e é igual a: Trabalho útil: viz 0 2 1w p V V u viz 0 2 1w w w w p V V Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 205/216 Trabalho Reversível O trabalho reversível é a quantidade máxima de trabalho útil que pode ser produzida (ou o trabalho mínimo que precisa ser fornecido) a medida que o sistema sofre um processo entre os estados iniciais e finais. Quando o estado final é o estado morto (sistema em equilíbrio termodinâmico com o ambiente), o trabalho reversível é igual a exergia. A diferença entre o trabalho reversível e o trabalho útil é devido as irreversibilidades: rev,sai u,sai rev,ent u,entI w w ou w w Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 206/216 Eficiência de Segunda Lei É definida como a razão entre a eficiência térmica real e a eficiência térmica (reversível) máxima possível sob as mesmas condições: t II t,rev L rev,A H A L rev,B H B T 1 50% T T 1 70% T Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 207/216 Eficiência de Segunda Lei Turbina: Compressor: Coeficiente de Desempenho (COP): u turb,II rev w w rev comp,II u w w COP,II rev COP COP Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 208/216 Fluxo de Exergia Para um Sistema Energia: Exergia: Para um Volume de Controle Energia: Exergia: 2 2 V e u gz 2 0 0 0 0 0 2 V u u p v v T s s gz 2 2 V h gz 2 0 0 0 2 V h h T s s gz Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 209/216 Fluxo de Exergia Variação de exergia de uma corrente de fluido ao passar por um processo do estado 1 para o estado 2: 2 2 2 1 2 1 2 1 0 2 1 2 1 2 V V h h T s s g z z Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 210/216 Transferência de Exergia 01 calor T X Q T Transferência por calor: Transferência por trabalho: Transferência pela massa: Destruição de exergia: (para o trabalho de fronteira) (para outras formas de trabalho) viz trabalho W W X W massaX m 0destruida gerX T S Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 211/216 Regime Transiente: ou em função das taxas, Regime Permanente: Balanço de Exergia: Vol. de Controle , , 2 1 calor trabalho massa ent massa sai destruida VCX X X X X X X 0 01 VC VCk destruida ent saik T dV dX Q W p m m X T dt dt 01 0 k destruida ent saik T Q W m m X T Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 212/216 Trabalho reversível: Trabalho reversível adiabático para uma única corrente com entre os estados 1 e 2: Aplicação – Trabalho Reversível 01 rev k ent sai k T W m m Q T 1 2 revW m Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 213/216 Para dispositivos que operam em regime permanente: - Turbina - Compressor - Trocador de Calor Aplicação – Eficiência de 2ª Lei 1 2 , , 1 2 sai II turb rev sai w h h w , 2 1 , 2 1 ent rev II comp ent w w h h 4 3 , 1 2 frio II TC quente m m Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 214/216 Lista de Exercícios Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 215/216 Lista de Exercícios Aula 1 – Apresentação do Curso e Revisão da Termodinâmica; ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 216/216 Fonte Bibliográfica ÇENGEL, Y.A. & BOLES, M.A., 2007. Termodinâmica. São Paulo, SP: McGraw-Hill, 740p. MORAN, M.J. & SHAPIRO, H.N., 2009. Princípios de Termodinâmica para Engenharia. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 800p.
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