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Universidade Anhanguera – Uniderp
Prótese e Órtese
Campo Grande – MS
2015
Universidade Anhanguera – Uniderp
Íris Moraes da Silva RA: 4997022141
Karen Caroline Oliveira Grando RA: 2300004083
Thays dos Santos de Souza RA: 5945258890
Trabalho apresentado junto ao curso
de Fisioterapia, ministrado pela
Profª. Patrícia Henrique 
Campo Grande – MS
2015
Universidade Anhanguera – Uniderp
Mensagem
“ Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, então, não é um modo de agir, mas um hábito.’’
Aristóteles
Marcha Ceifante.
É o padrão espástico de marcha que é caracterizado por uma incapacidade em aumentar a velocidade de locomoção ou adaptar-se às irregularidades nas condições do solo, além das dificuldades em elevar o pé durante a fase de oscilação da marcha. 
Essa marcha é encontrada nas hemiplegias espásticas, que são causadas após doenças neurovasculares, como derrame ou acidente vascular cerebral (AVC) que envolvem o hemisfério cerebral ou o tronco cerebral. Nela, o membro inferior encontra-se estirado sobre o solo, o pé em ligeiro eqüino e, às vezes, os dedos flexionados. O membro inferior se torna rígido e aparentemente maior que o oposto. Quando quer andar, o paciente leva o membro estirado inicialmente para fora, por ser demasiadamente longo, depois, para frente, descrevendo um movimento de circundução ao redor da coxa, como se ceifasse a terra. 
Os desvios de marcha em pessoas hemiplégicas são de acordo com anormalidades biomecânicas e cinesiológicas e em termos de perda de mecanismos de controle motor programado centralmente, como flexão plantar no contato do calcanhar, do tornozelo desde o contato do calcanhar até o apoio médio, perda da combinação normal dos padrões de movimento no final do apoio (extensão de quadril, flexão de joelho e extensão do tornozelo) e no final do balanço(flexão do quadril com extensão do joelho e flexão do tornozelo).
Ataxia ou Ébria
É um distúrbio que afeta o controle postural e a coordenação dos movimentos das múltiplas articulações. A falta de equilíbrio se manifesta principalmente na posição bípede ou durante a marcha, melhorando na posição sentada ou deitada, isso resulta da disfunção em um ou mais locais do complicado sistema responsável pelo equilíbrio e deambulação.O paciente está a par do distúrbio de movimento e adota estratégias compensatórias para realizar as funções. Possui três tipos principais de ataxia: sensorial, labiríntica (vestibular) e cerebelar; algumas doenças como a esclerose múltipla e a ataxia de Friedreich demonstram ataxias mistas, enquanto os sintomas podem ser o resultado de dois ou mais dos grupos acima.
Ataxia Sensorial:
Pode ocorrer, por exemplo, em neuropatias diabética ou alcoólica ou em problemas que afetam a coluna dorsal, tais como tumores da medula espinhal. Estes distúrbios interrompem o input proprioceptivo aferente do SNC. Este input proprioceptivo das pernas é essencial para iniciar e regular os ajustes corporais na posição em pé.
Pacientes com ataxia sensorial apresentam, portanto, uma marcha de bater o pé, de base ampla, com os olhos fixos no chão para feedback visual. Quando em pé com os calcanhares reunidos, haverá uma amplitude maior de oscilação postural quando os olhos se fecham.
Ataxia Vestibular:
Pode ocorrer em distúrbios vestibulares periféricos ou distúrbios centrais que afetam o núcleo vestibular e/ou suas conexões aferentes e eferentes, por exemplo, com derrames medulares. O sistema vestibular está envolvido na iniciação e regulação das reações posturais e na estabilização da cabeça, via reflexos vestibuloespinhais e também ajuda a sentir a orientação do corpo na vertical. Desse modo o paciente que apresenta ataxia vestibular, tem distúrbios de equilíbrio em pé e sentado. O paciente tende a cambalear quando caminha, tem uma base de suporte ampla e pode inclinar-se para trás ou para o lado da lesão. Os movimentos da cabeça, tronco e braços estão muitas vezes diminuídos.
A ataxia vestibular pode apresentar também vertigem, visão embaçada e nistagmo (são oscilações repetidas e involuntárias rítmicas de um ou ambos os olhos em algumas ou todas as posições de mirada), devido ao papel do sistema vestibular de sentir e perceber o próprio movimento e estabilizar o olhar.
Ataxia Cerebelar:
É resultante de lesões que afetam o cerebelo ou suas conexões aferentes ou eferentes. As lesões das estruturas da linha média, o vérmis e o lobo floculonodular produzem sintomas bilaterais que afetam partes axiais do corpo, que manifesta andar vacilante e anormalidades da marcha e do equilíbrio. 
Postura e marcha
Pacientes com lesão no lobo anterior mostram uma maior oscilação postural numa direção antero-posterior que é aumentada ao fechar os olhos, sofrem perda de coordenação principalmente nos membros inferiores. Deslizar um pé uniformemente sobre a canela da outra perna é extremamente difícil, senão impossível para o paciente realizar, caso a degeneração progrida os membros superiores e a fala também podem ser comprometidos.
Pacientes com lesão no vestíbulo cerebelo (lobo floculonodular) mostram uma oscilação postural maior em todas as direções, que se manifestam principalmente por perda da coordenação dos músculos paraxiais.
As anormalidades da marcha com ataxia cerebelar incluem dificuldade com a localização precisa dos pés, que geralmente estão muito separados.
Marcha Escarvante
Este tipo de marcha é de observação corrente nas afecções do neurônio motor periférico. Quando há comprometimento do nervo peronial comum (fibular ou ciáticopopliteo externo), que acarreta flacidez da perna e déficit dos músculos dorsiflexores do pé, o paciente caminha levantando excessivamente a perna, à custa de enérgica flexão da coxa sobre a bacia (marcha Escarvante). Pode ser observada em paciente com lombociatalgia - uma marcha saudatória ou antalgica – na qual o membro afetado é mantido em atitude antalgica de semiflexão (para evitar o estiramento da raiz comprometida) e na deambulação esta posição é conservada, e ao avançar o paciente inclina o tronco para frente (tronco fletido), conferindo o ato de saudar.
Marcha anserina: Nela, há oscilações da bacia, as pernas estão afastadas, há hiperlordose lombar, como se o paciente quisesse manter o corpo em equilíbrio, em posição ereta, apesar do déficit muscular. A inclinação do tronco para um lado e para o outro confere à marcha a semelhança da marcha de um ganso, daí o nome de marcha anserina. Este tipo de marcha pode ser encontrada em qualquer processo que cause fraqueza dos músculos pélvicos, como nas polineuropatias pseudomiopáticas, miosites e polimiosites
Marcha claudicante: pode significar debilidade dos membros inferiores, e não perda ou inutilização de membro, sentido ou função. Porque a perda de membro, sentido ou função, pode ser mutilação (causada pela violência do golpe), amputação (por cirurgia necessária), ou mesmo a inutilização, em que o membro ou órgão, apesar de ligado ao corpo, não mais tem capacidade funcional. Entretanto, a perda de um dos órgãos duplos caracteriza lesão grave e não gravíssima. 
Marcha Parkinsoniana. A marcha se faz em bloco, pois o paciente encontra-se rígido. A rigidez muscular generalizada torna difícil o início da marcha, dando a impressão de que o enfermo se acha preso ao solo. Às vezes, só após algumas tentativas consegue iniciar a marcha, que se realiza em passos curtos, com a cabeça e o tórax inclinados para frente. Os antebraços e os joelhos rígidos em discreta flexão. Não há o balanço dos braços como na marcha normal.
Marcha em Tesoura. Encontrada na paralisia cerebral ou enfermidade de Little, pois além da hipertonia extensora dos membros pélvicos, há acentuado hipertonia dos músculos adutores, fazendo com que as coxas se unam e os membros inferiores se cruzem para o lado oposto, conferindo à deambulação alternância cruzada em cada passo.
Dispositivos auxiliares para a marcha 
Existem trêscategorias de dispositivos deambulatórios auxiliares: bengalas, muletas, e andadores. Tais dispositivos auxiliares da marcha são prescritos por uma série de fatores, como problemas de equilíbrio, dor, fadiga, fraqueza, instabilidade articular, carga esquelética excessiva. Uma das funções dos dispositivos auxiliares é a eliminação da carga de modo parcial ou completo, sobre um segmento corpóreo, e isto se da pela transmissão da força dos membros superiores até o piso, pela pressão dirigida para baixo e exercida sobre o dispositivo auxiliar.
ANDADORES 
O fisioterapeuta tem que estar preparado para recomendar um de quatro rodas rolador, que possibilita uma marcha natural ininterrupta e confere ao usuário da terceira idade maior grau de mobilidade independente, porem sua desvantagem é dentro de casa pela dificuldade nas manobras pelo espaço limitado. O andador sem nenhuma roda precisa ser levantado antes de cada passo , em desacordo com o ritmo normal e criando um momento de instabilidade, durante o qual o paciente idoso fica sem qualquer apoio.
BENGALAS
 Usadas, preferencialmente, em condições que acometem apenas um membro inferior. Indicada para alívio do peso corporal de até 20% sobre um dos membros inferiores. Empunhada no membro superior contra-lateral ao membro inferior afetado. Pode ser recomendada uma bengala simples ou a quadrúpede ( esta é segura com uma das mãos, possuindo uma base de quatro pés), e o cabo possui um formato ergonômico. As bengalas são úteis quando o paciente idoso requer um apoio mínimo, ou quando ele percorre apenas um trecho curto, ou quando há pouco espaço dentro de casa e não possibilidade do emprego de um aparelho de maior tamanho.
MULETAS:
Estas podem ser indicadas para uso temporário, dificilmente são indicadas por tempo prolongado em pacientes idosos, e sua vantagem é que podem ser usadas em degraus e escadas.
Muletas canadenses (com braçadeiras proximais aos punhos): usadas em par (visando evitar uma assimetria postural). Usadas em afecções de ambos os membros inferiores ou quando se deseja aliviar o peso corporal em mais de 20% sobre um membro inferior (podendo chegar a aliviar 100% da carga sobre um membro inferior).
Muletas axilares (coxim de apoio no gradio costal): têm características semelhantes às canadenses, com a desvantagem de dificultar a locomoção em escadas e rampas e também a entrada e saída de automóveis. Porém, exigem menor habilidade do usuário. Assim, de modo geral, preferem-se as muletas axilares para condições agudas ou limitadas e usam-se as canadenses em condições crônicas ou permanentes.
CADEIRA DE RODAS
 Os sistemas consistem basicamente do assento, encosto e acessórios individualizados. A prescrição e seleção desses equipamentos envolvem uma avaliação detalhada da postura do usuário, do seu estilo de vida e da condição funcional. Existe um grande número de produtos que permitem montar sistemas individualizados. 
Marcha de Paciente Protetizados
O paciente amputado sofre várias alterações após a amputação, não somente físicas, mas também emocionais e socioeconômicas, sendo necessário que a utilização de prótese. Uma das alterações físicas que acomete o amputado é a locomoção quando da utilização de prótese a sua deambulação fica comprometida. A marcha é o meio natural que o ser humano utiliza para se deslocar de um local para outro. A marcha é uma atividade complexa porque depende de uma série de interações entre os dois membros inferiores multissegmentados e a massa total do corpo. Assim sendo, avaliar o impacto da utilização de prótese no aparelho locomotor por meio da análise das estratégias de inicialização da marcha em amputados transtibiais. Foram avaliados a velocidade e deslocamento do COP, ângulos do joelho e tornozelo do membro de apoio durante a inicialização da marcha. Para a análise cinemática foi fixado 34 marcadores em pontos anatômicos de interesse, mais duas plataformas de força AMTI. Para a análise estatística foi utilizado o test t de Student e a correlação entre as variáveis. Foi encontrada diferença estatística somente nas variáveis ângulo do joelho e velocidade médio lateral. A ausência de uma articulação do tornozelo flexível pode resultar em limitações na função da prótese. Os amputados para alcançar um adequado controle na propulsão e equilíbrio houve a necessidade a utilização de várias estratégias de ajustamento. A prótese fornecida pelo SUS atende o seu propósito, que é fornecer uma deambulação ao indivíduo. Porém a melhoria desta na articulação do tornozelo pode facilitar o processo de inicialização da marcha. Outro fato de grande importância é a freqüente avaliação do protetizado a fim de verificar os ajustes necessários da prótese.
Bibliografia 
http://www.scielo.br/pdf/rbfis/v12n4/a12v12n4.pdf
Acessados 29/09/2015 às 15:30
http://pt.scribd.com/doc/62728678/Dispositivos-Auxiliares-de-Marcha#scribd
Acessados 29/09/2015 às 15:45
http://bdtd.ibict.br/vufind/Record/UFG_5da25a7c234fde15fde8744e259fa5eb
Acessados 29/09/2015 às 15:58

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