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ECO 92

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A CÚPULA DA TERRA 
 Renata de Oliveira Bezerra 1, 
Luciano Marcelo de Faria Rodrigues 2 
1 Aluna / Administração de Empresas / Faculdade Bilac / bezerrarenata9@gmail.com 
2 Prof. Eng. Esp. / Administração de Empresa / Faculdade Bilac / lucianorodrigues2004@hotmail.com
Resumo
O presente trabalho tem como tema A Cúpula da Terra, também conhecida como Eco-92 ou Rio-92, e tem como objetivo ressaltar a importância desse evento para o planeta e o meio ambiente, mostrando como foi o ocorrido e suas principais conquistas. Foi elaborado com base em várias pesquisas detalhadas em principais sites específicos sobre o tema, onde é exposto gráficos sobre o crescimento da população e a emissão de gás de efeito estufa e também um mapa onde mostra os países signatários aos Acordos firmados nesta Conferência. Foi de suma importância para o planeta e a humanidade, devido a isso, hoje temos um planeta onde podemos extrair matéria-prima, alimentos e tudo o que provém dela. Se em 1992 nada tivesse sido feito, hoje provavelmente estaríamos em situação de emergência, mais do que já estamos.
Palavras - chave: Conferência. ECO – 92. Meio ambiente. 
Abstract
This work has as its theme The Earth Summit, also known as Eco-92 or Rio-92, and aims to highlight the importance of this event for the planet and the environment, showing how was the event and its main achievements. It was based on a number of detailed research on major specific sites on the subject, where it is exposed charts on population growth and the emission of greenhouse gas and also a map which shows the signatories to the agreements signed at this conference. It was of paramount importance for the planet and humanity, because of this, today we have a planet where we can extract raw materials, food and whatever comes of it. In 1992 nothing had been done, today we would probably be in an emergency situation, more than we are already.
Keywords: Conference. ECO - 92 Environment.
1.	 Introdução
	Trata-se de uma Conferência da ONU com vários chefes de Estados sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, onde discutiram sobre a situação ambiental ao qual o planeta estava passando e nisso, criaram medidas para reverter e prevenir danos ao meio ambiente em formato de acordos, onde os chefes que aceitaram assinar os acordos se responsabilizaram por passar aos cidadãos de seus respectivos países as medidas de prevenção, tanto para pessoas físicas quanto jurídicas.
	O objetivo é expor o tema de uma forma clara para que todos que comecem a leitura entendam e, percebam o tamanho da importância que essa Conferência tem para o nosso planeta e para a humanidade.
	Se em 1992 não tivesse acontecido essa Conferência, o planeta estaria muito pior do que está hoje Muitos recursos naturais já haveriam sumido e haverá muito mais extinções pelo mundo. Mesmo havendo esses acordos assinados, há muitos que não fazem sua parte, tornando mais difícil a missão de salvar nosso planeta.
	Os temas estão divididos de acordo com que os fatos aconteceram. Explicando sobre a Conferência, o que aconteceu nela, quais os acordos assinados e sobre o que se tratam, gráficos expondo algumas mudanças de alguns anos até agora
	
2.	O que foi a Eco 92?
	A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento – Rio 92 aconteceu em junho de 1992, na cidade do Rio de Janeiro. Reuniu mais de 100 chefes de Estado, onde teve como tema principal a discussão sobre o desenvolvimento sustentável e sobre como reverter o atual processo de degradação ambiental.
	Essa reunião partiu do pressuposto de que, se todas as pessoas almejarem o mesmo padrão de desenvolvimento dos países ricos, não haverá recursos naturais para todo mundo sem que sejam feitos graves – e irreversíveis – danos ao meio ambiente.
	Ficou definido então que, os países em desenvolvimento deveriam receber apoio financeiro e tecnológico para alcançarem outro modelo de desenvolvimento que seja sustentável, inclusive com a redução dos padrões de consumo – especialmente de combustíveis fósseis (petróleo e o carvão mineral). 
	A Eco-92 contou também com um grande número de Organizações Não Governamentais (ONGs), que realizaram de forma paralela o Fórum Global, que aprovou a Declaração do Rio (ou Carta da Terra). De acordo com esse documento, os países ricos têm maior responsabilidade na preservação do planeta.
	Foram aprovadas duas importantes convenções, uma sobre biodiversidade e outra sobre mudança climática. Outro resultado de fundamental importância foi a assinatura da Agenda 21, um plano de ações com metas para a melhoria das condições ambientais do planeta.
2.1	Convenção Climática
	É um tratado ambiental internacional que visa estabilizar as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera resultante das ações humanas, a fim de impedir que interfiram de forma prejudicial e permanente no sistema climático do planeta. Apenas 2 anos mais tarde que entrou em vigor, e hoje, conta com a participação de 196 países signatários.
A Convenção estabelece compromissos e obrigações para todos os países signatários (chamados de Partes da Convenção) no combate às alterações climáticas com base no princípio da "responsabilidade comum, mas diferenciada". Embora todas as Partes devam agir para proteger o meio ambiente e o sistema climático nos níveis nacional, regional e global, pela Convenção é necessário considerar as diferentes circunstâncias de cada país: como cada Parte contribuiu (e contribui) para o problema e também sua capacidade para prevenir, reduzir e controlar a ameaça.
 	Inicialmente, o tratado não fixou limites para as emissões dos gases de efeito estufa (GEE) ou continha disposições obrigatórias para os membros. Em vez disso, ele incluiu provisões para atualizações (chamadas de "Protocolos"), estas sim capazes de definir os limites obrigatórios de emissões. As atualizações ocorrem periodicamente nas reuniões dos países signatários, as Conferências das Partes – COP. Ali é avaliado o progresso dos membros em lidar com as mudanças climáticas e se estabelecem as obrigações para reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
A primeira reunião ocorreu em 1995 na cidade de Berlim. Nela foi firmado o Mandato de Berlim, no qual os países mais desenvolvidos assumiram compromissos maiores com os objetivos da Convenção.
Em 1997, a COP-3, realizada na cidade de Kyoto, aprovou a principal e mais conhecida atualização da Convenção, o Protocolo de Kyoto. Este tratado complementar à Convenção-Quadro, hoje ratificado por 192 países, definiu metas mais rígidas e propôs um calendário pelo qual os países membros (principalmente os desenvolvidos) teriam a obrigação de reduzir a emissão de gases do efeito estufa em, pelo menos, 5,2% em relação aos níveis de 1990 no período entre 2008 e 2012. O Protocolo teve sua duração estendida para 2020 na COP-18, realizada em Doha, Qatar, em 2012.
Em dezembro de 2014, a cidade de Lima, no Peru, sedia a 20ª sessão anual da Conferência das Partes (COP-20) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC) e a 10ª sessão da Conferência das Partes sobre o Protocolo de Kyoto de 1997, pois desde 2005, as COPs também servem como Conferência das Partes na qualidade de reunião das Partes do Protocolo de Kyoto.
Figura 1. Aumento do Gás Estufa
Fonte: Instituto Humanitas Unisinos http://www.ihu.unisinos.br/noticias/510430-da-eco-92-a-rio20-duas-decadas-de-debate-ambiental 
2.1.1 	Protocolo de Kyoto
O Protocolo de Kyoto é um tratado internacional que tem como objetivo fazer com que os países desenvolvidos assumissem o compromisso de reduzir a emissão de gases que agravam o efeito estufa, para aliviar os impactos causados pelo aquecimento global. Além disso, são realizadas discussões para estabelecer metas e criar formas de desenvolvimento que não sejam prejudiciais ao Planeta.
A ideia começou em 1988 na “Toronto Conference on the Changing Atmosphere” no Canadá, desde então houve várias outras conferênciassobre o Meio Ambiente e clima, até que foi discutido e negociado a criação do Protocolo de Kyoto, no Japão, em 1997.
Em 1990 foi criado o Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática com o objetivo de alertar a população sobre o aquecimento global. Em 1992 foi a vez da Eco 92 onde ficou decidido que os países eram responsáveis pela conservação do clima independentemente do tamanho da nação em questão. O protocolo entrou em vigor em 2005 e evidenciou o interesse de países em utilizar o carbono como moeda.
Os EUA, o segundo país mais emissor de carbono do mundo, negou-se a ratificar o protocolo com a alegação de que aceitá-lo seria ruim para a economia americana. A falta de vontade dos países mais ricos e poluidores é um grande empecilho para que algo seja feito efetivamente contra o aquecimento global. Em 2012 o protocolo teve sua validade prorrogada até 2020 após a Conferência das Partes (COP18).
Imagem 2. Países Signatários
Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/331295/ 
2.2	Convenção da Biodiversidade
A vida no planeta Terra é resultado de 3,5 bilhões de anos de evolução e ao longo deste inimaginável tempo, espécies surgiram e desapareceram. O número exato de espécies existentes é desconhecido, mas as estimativas apontam para cerca de 8,7 milhões, embora a ciência só tenha identificado cerca de 1,7 milhão.
A diversidade biológica ou biodiversidade é o grau de variação da vida. Definida em termos de genes, espécies e ecossistemas. No seu uso comum, o termo é usado para descrever o número e a variedade dos organismos vivos. Apesar de a extinção ser natural do processo de evolução, as atividades humanas deturpa e acelera o processo, e assim causam mais extinções de espécies e os ecossistemas do que em qualquer outro período histórico.
As perdas de diversidade têm aumentado de forma alarmante. Especialistas estimam que a taxa de extinção de espécies na atualidade está em 0,1% ao ano, em outras palavras, anualmente são perdidas 8.700 espécies. Estas extinções têm implicações no desenvolvimento econômico e social, além de ser uma tragédia ambiental. A espécie humana depende da diversidade biológica para a sua própria sobrevivência, uma vez que não só a economia mundial, mas também as necessidades básicas dos povos dependem de recursos biológicos.
Quanto mais rica é a diversidade biológica, maior é a oportunidade para descobertas no âmbito da medicina, da alimentação, do desenvolvimento econômico, e de respostas adaptativas às alterações ambientais. A variedade da vida e a utilização sustentável dos seus recursos são uma medida de segurança.
O tema apareceu nas agendas diplomáticas, pela primeira vez, em junho de 1972, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente Humano, em Estocolmo. A crescente preocupação da comunidade internacional em relação à perda sem precedentes da diversidade biológica levaria, anos mais tarde, à criação de um instrumento legal, para reverter esta situação. Em 1992, durante a ECO-92 – a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD) –, realizada no Rio de Janeiro foi estabelecida a Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB), hoje, o principal fórum mundial para questões relacionadas.
Em vigor desde 29 de dezembro de 1993, A CDB tem como objetivo estabelecer as normas e princípios que devem reger o uso e a proteção da diversidade biológica em cada país signatário. Em outras palavras, dá as regras para assegurar a conservação da biodiversidade, o seu uso sustentável e a justa repartição dos benefícios provenientes do uso econômico dos recursos genéticos, respeitada a soberania de cada nação sobre o patrimônio existente em seu território.
A Convenção já foi assinada por 194 países, dos quais 168 a ratificaram, incluindo o Brasil através do Decreto nº 2.519 de 16 de março de 1998.
A Convenção reconhece que os ecossistemas, espécies e genes devem ser usados para o benefício dos seres humanos. No entanto, isso deve ser feito de uma forma e a um ritmo que não conduza a uma diminuição em longo prazo da diversidade biológica. Para os tomadores de decisão, a Convenção é um lembrete de que os recursos naturais não são infinitos, e estabelece uma filosofia de uso sustentável.
Ela declara os direitos e as obrigações dos países signatários relativamente à cooperação científica e tecnológica e também reconhece que são necessários investimentos substanciais para conservar a diversidade biológica. Para este efeito, a CDB providencia os mecanismos abaixo.
Os organismos estabelecidos pela Convenção
Conferência das Partes (COP): órgão diretivo da convenção composto por todos os governos e organizações regionais de integração econômica (como a União Européia) que ratificaram o tratado. A Conferência se reúne a cada dois anos (ou conforme a necessidade) para rever o progresso na implementação da Convenção, para atingir os seus objetivos, adotar programas de trabalho e fornecer orientação política. A COP também pode fazer emendas à Convenção, criar órgãos consultivos especializados, analisar os relatórios de progresso de países-membros, e colaborar com outras organizações e acordos internacionais.
Órgão Subsidiário de Assessoramento Científico, Técnico e Tecnológico (em inglês, Subsidiary Body on Scientific, Technical, and Technological Advice, cuja sigla é SBSTTA):A COP é assistida por este comitê que é composto por especialistas de governos membros com experiência em áreas relevantes, bem como observadores de países não-afiliados, a comunidade científica, e outras organizações relevantes. A SBSTTA desempenha um papel fundamental na elaboração de recomendações em questões científicas e técnicas da implementação da Convenção.
Grupos de Trabalho: são criados para um mandato e período de tempo limitados e estão abertos a todos os países signatários, bem como à participação de observadores. Além de fazer recomendações à COP, também podem proporcionar fórum para as negociações de instrumento de implementação no âmbito da Convenção.
Figura 3. Crescimento da População
Fonte: Instituto Humanitas Unisinos http://www.ihu.unisinos.br/noticias/510430-da-eco-92-a-rio20-duas-decadas-de-debate-ambiental 
3.	Agenda 21
3.1	O que é?
	Agenda 21 é um plano de ação formulado internacionalmente para ser adotado em escala global, nacional e localmente por organizações do sistema das Nações Unidas, pelos governos e pela sociedade civil, em todas as áreas em que a ação humana impacta o meio ambiente. Reflete um consenso mundial e compromisso político, que estabelece um diálogo permanente e construtivo inspirado na necessidade de atingir uma economia em nível mundial mais eficiente e equitativa. Constitui a mais abrangente tentativa já realizada de orientação para um novo padrão de desenvolvimento no século 21, cujo alicerce é a sinergia da sustentabilidade ambiental, social e econômica, perpassando em todas as suas ações propostas. A Agenda 21 segue o princípio de “Pensar globalmente, agir localmente”.
3.2	Objetivo
A Agenda enumera os objetivos a serem atingidos pelas sociedades para atingir a sustentabilidade. É um processo público e participativo que propõe o planejamento e a implementação de políticas para o desenvolvimento sustentável por meio da mobilização de cidadãos e cidadãs na formulação dessas políticas. Além disso, está previsto o compartilhamento dessas soluções pela sociedade, que deve analisar sua situação e definir prioridades em suas políticas públicas, sempre tendo em vista o tripé da sustentabilidade (ambiental, econômica e social). Os governos têm a responsabilidade de facilitar a implementação deste processo que deve envolver toda a sociedade.
3.3	Estrutura e Conteúdo
Os temas fundamentais da Agenda 21 estão tratados em 41 capítulos organizados em um preâmbulo e quatro seções:
1.Preâmbulo
Seção I. Dimensões sociais e econômicas
2. Cooperação internacional para acelerar o desenvolvimento sustentável dos países em desenvolvimento das políticas internas conexas
3. Luta contra a pobreza
4. Evolução dasmodalidades de consumo
5. Dinâmica demográfica e sustentabilidade
6. Proteção e fomento da saúde humana
7. Fomento do desenvolvimento sustentável dos recursos humanos
8. Integração do meio ambiente e o desenvolvimento na tomada de decisões
Seção II. Conservação e gestão dos recursos para o desenvolvimento
9. Proteção da atmosfera
10. Enfoque integrado do planejamento e da ordenação dos recursos das terras
11. Luta contra o desmatamento
12. Ordenação dos ecossistemas frágeis: luta contra a desertificação e a seca
13. Ordenação dos ecossistemas frágeis: desenvolvimento sustentável das zonas montanhosas
14. Fomento da agricultura e do desenvolvimento rural sustentável
15. Conservação da diversidade biológica
16. Gestão ecologicamente racional da biotecnologia
17. Proteção dos oceanos e dos mares de todo tipo, incluídos os mares fechados e semi-fechados e as zonas costeiras, e o uso racional e o desenvolvimento de seus recursos vivos
18. Proteção da qualidade dos recursos de água doce: aplicação de critérios integrados para o aproveitamento, ordenação e uso dos recursos de água doce
19. Gestão ecologicamente racional dos produtos químicos tóxicos, incluída a prevenção do tráfico internacional ilícito de produtos tóxicos e perigosos
20. Gestão ecologicamente racional dos rejeitos perigosos, incluída a prevenção do tráfico internacional ilícito de rejeitos perigosos
21. Gestão ecologicamente racional dos rejeitos sólidos e questões relacionadas com as matérias fecais
22. Gestão inócua e ecologicamente racional dos rejeitos radioativos
Seção III. Fortalecimento do papel dos grupos principais
23. Preâmbulo
24. Medidas mundiais em favor da mulher para atingir um desenvolvimento sustentável e equitativo
25. A infância e a juventude no desenvolvimento sustentável
26. Reconhecimento e fortalecimento do papel das populações indígenas e suas comunidades
27. Fortalecimento do papel das organizações não-governamentais associadas na busca de um desenvolvimento sustentável
28. Iniciativas das autoridades locais em apoio ao Programa 21
29. Fortalecimento do papel dos trabalhadores e seus sindicatos
30. Fortalecimento do papel do comércio e da indústria
31. A comunidade científica e tecnológica
32.Fortalecimento do papel dos agricultores
Seção IV. Meios de execução
33. Recursos e mecanismos de financiamento
34. Transferência de tecnologia ecologicamente racional, cooperação e aumento da capacidade
35. A ciência para o desenvolvimento sustentável
36. Fomento da educação, a capacitação e a conscientização
37. Mecanismos nacionais e cooperação internacional para aumentar a capacidade nacional nos países em desenvolvimento
38. Acordos institucionais internacionais
39. Instrumentos e mecanismos jurídicos internacionais
40. Informação para a adoção de decisões
41. Ligados a eco 92
3.4	 Critérios Sustentáveis
	A Instrução Normativa nº 01/2010 definiu os critérios de sustentabilidade ambiental que podem ser inseridos nas especificações de bens, serviços e obras da Administração Pública Federal (BRASIL, 2010a).
A Lei de Licitações inovou, Lei Federal nº 8.666/1993, ao colocar que as especificações para a aquisição de bens, contratação de serviços e obras na esfera federal deverão conter critérios de sustentabilidade, deixando ao instrumento convocatório a formulação da exigência de natureza ambiental de forma a não frustrar a competitividade (BRASIL, 2010a).
Verificou-se a existência de fundamentação legal suficiente para a inserção dos critérios sustentáveis nas compras públicas. Com isso, demonstra-se que estes critérios podem ser utilizados, desde que a sua aplicação não contrarie aos princípios que norteiam a Administração Pública (DOROCINSKI, 2011).
Passos para inclusão de critérios sustentáveis nas compras públicas:
1º Identificar os bens, serviços e obras mais adquiridos (bens comuns) para analisar a viabilidade de adotar exigências de sustentabilidade nas licitações futuras, optando por produtos equivalentes que causem menor impacto ambiental e tenham maior eficiência energética. Também devem ser exigidas práticas sustentáveis nas execuções dos serviços e obras.
2º Verificar a disponibilidade no mercado. Há grande oferta em relação a muitos produtos. Existem portais com catálogos de bens e serviços sustentáveis.
3º Incluir gradativamente critérios ambientais, elaborando especificações técnicas claras e precisas dos produtos, bens e construções sustentáveis.
4º Os novos critérios deverão ser incluídos nos editais de compras, serviços e obras.
5º Comunique-se com outros gestores para trocar informações, pedir auxílio e sensibilizá-los.[2: Fonte: Contratações Públicas Sustentáveis, 2010. Disponível em: http://cpsustentaveis.planejamento.gov.br/?page_id=2]
A análise do mercado compreende:
 • Identificar e avaliar os recursos disponíveis no mercado, especialmente no mercado local, e as possibilidades de ampliação da competitividade, sem perda de economia de escala; • levantar os preços correntes do mercado;
 • Levantar as condições de aquisição e pagamento usualmente praticadas pelo setor privado;
 • Levantar os padrões de desempenho e qualidade usualmente adotados no mercado; 
• Estimar a homogeneidade ou heterogeneidade entre os fornecedores quanto à possibilidade de uso do direito de preferência nos casos de empate e/ou para inserção de mecanismos de estímulo às micro e pequenas empresas. [3: Comunidade de Tecnologia da Informação Aplicada ao Controle (TIControle), disponível em: http://www.ticontrole.gov.br/).]
4.	Declaração do Rio – Carta da Terra
A Carta da Terra é uma declaração de princípios éticos fundamentais para a construção, no século XXI, de uma sociedade global justa, sustentável e pacífica. Busca inspirar todos os povos a um novo sentido de interdependência global e responsabilidade compartilhada, voltado para o bem-estar de toda a família humana, da grande comunidade da vida e das futuras gerações. É uma visão de esperança e um chamado à ação.
Oferece um novo marco, inclusivo e integralmente ético para guiar a transição para um futuro sustentável.
Ela reconhece que os objetivos de proteção ecológica, erradicação da pobreza, desenvolvimento econômico equitativo, respeito aos direitos humanos, democracia e paz são interdependentes e indivisíveis.
O documento é resultado de uma década de diálogo intercultural, em torno de objetivos comuns e valores compartilhados. O projeto começou como uma iniciativa das Nações Unidas, mas se desenvolveu e finalizou como uma iniciativa global da sociedade civil. Em 2000 a Comissão da Carta da Terra, uma entidade internacional independente, concluiu e divulgou o documento como a carta dos povos.
A redação da Carta da Terra envolveu o mais inclusivo e participativo processo associado à criação de uma declaração internacional. Esse processo é a fonte básica de sua legitimidade como um marco de guia ético. A legitimidade do documento foi fortalecida pela adesão de mais de 4.500 organizações, incluindo vários organismos governamentais e organizações internacionais.
4.1	Princípios
Para se atingir uma visão compartilhada de valores básicos que proporcione um fundamento ético à comunidade mundial emergente, a Carta da Terra está estruturada em quatro grandes princípios. Estes princípios são interdependentes e visa a um modo de vida sustentável como padrão comum. Espera-se que através deles a conduta de todos os indivíduos, organizações, empresas, governos e instituições transnacionais seja dirigidos e avaliados adequadamente.
Respeitar e cuidar da comunidade de vida
Integridade ecológica
Justiça social e econômica
Democracia, não-violência e paz
A Carta é um documento relativamente breve e conciso, escrito com linguagem inspiradora. É a articulação de uma visão que reflete valores universais e uma declaração de princípios fundamentais com significado perdurável e que pode ser compartilhada amplamente pelos povos da todas as raças, culturas e religiões. É uma chamada para a ação, que agrega novas dimensõessignificativas de valores às que já se encontram expressas em outros documentos relevantes e, ainda, uma Carta dos povos que deve servir como um código universal de conduta para pessoas, para instituições e para Estados.
Segue abaixo os princípios na integra:
Princípio 1
Os seres humanos estão no centro das preocupações com o desenvolvimento sustentável. Têm direito a uma vida saudável e produtiva, em harmonia com a natureza.
Princípio 2
Os Estados, de conformidade com a Carta das Nações Unidas e com os Princípios de Direito Internacional, têm o direito soberano de explorar seus próprios recursos segundo suas próprias políticas de meio ambiente e desenvolvimento, e a responsabilidade de assegurar que atividades sob sua jurisdição ou controle não causem danos ao meio ambiente de outros Estados ou de áreas além dos limites da jurisdição nacional.
Princípio 3
O direito ao desenvolvimento deve ser exercido de modo a permitir que sejam atendidas equitativamente as necessidades ambientais e de desenvolvimento de gerações presentes e futuras.
Princípio 4
Para alcançar o desenvolvimento sustentável, a proteção ambiental deve constituir parte integrante do processo de desenvolvimento, e não pode ser considerada isoladamente deste.
Princípio 5
Todos os Estados e todos os indivíduos, como requisito indispensável para o desenvolvimento sustentável, devem cooperar na tarefa essencial de erradicar a pobreza de forma a reduzir as disparidades nos padrões de vida e melhor atender às necessidades da maioria da população do mundo.
Princípio 6
A situação e necessidades especiais dos países em desenvolvimento, em particular dos países menos desenvolvidos relativo e daqueles ambientalmente mais vulneráveis, devem receber prioridade especial. Ações internacionais no campo do meio ambiente e do desenvolvimento devem, também, atender aos interesses e necessidades de todos os países.
Princípio 7
Os Estados devem cooperar, em um espírito de parceria global, para a conservação, proteção e restauração da saúde e da integridade do ecossistema terrestre. Considerando as distintas contribuições para a degradação ambiental global, os Estados tem responsabilidades comuns, porém diferenciadas. Os países desenvolvidos reconhecem a responsabilidade que tem na busca internacional do desenvolvimento sustentável, cm vista das pressões exercidas por suas sociedades sobre o meio ambiente global e das tecnologias e recursos financeiros que controlam.
Princípio 8
Para atingir o desenvolvimento sustentável e mais alta qualidade de vida para todos, os Estados devem reduzir e eliminar padrões insustentáveis de produção e consumo e promover políticas demográficas adequadas.
Princípio 9
Os Estados devem cooperar com vistas ao fortalecimento da capacitação endógena para o desenvolvimento sustentável, pelo aprimoramento da compreensão científica por meio do intercâmbio de conhecimento científico e tecnológico, e pela intensificação do desenvolvimento, adaptação, difusão, e transferência de tecnologias, inclusive tecnologias novas e inovadoras.
Princípio 10
A melhor maneira de tratar questões ambientais e assegurar a participação, no nível apropriado, de todos os cidadãos interessados. No nível nacional, cada indivíduo deve ter acesso adequado a informações relativas ao meio ambiente de que disponham as autoridades públicas, inclusive informações sobre materiais e atividades perigosas em suas comunidades, bem como a oportunidade de participar de processos de tomada de decisões. Os Estados devem facilitar e estimular a conscientização e a participação pública, colocando a informação à disposição de todos.
Deve ser propiciado acesso efetivo a procedimentos judiciais e administrativos, inclusive no que diz respeito à compensação e reparação de danos.
Princípio 11
Os Estados devem adotar legislação ambiental eficaz. Padrões ambientais e objetivos c prioridades em matéria de ordenação do meio ambiente devem refletir o contexto ambiental e de desenvolvimento a que se aplicam. Padrões utilizados por alguns países podem resultar inadequados para outros, em especial países em desenvolvimento, acarretando custos sociais e econômicos injustificados.
Princípio 12
Os Estados devem cooperar para o estabelecimento de um sistema econômico internacional aberto e favorável, propício ao crescimento econômico e ao desenvolvimento sustentável em todos os países, de modo a possibilitar o tratamento mais adequado dos problemas da degradação ambiental. Medidas de política comercial para propósitos ambientais não devem constituir-se em meios para a imposição de discriminações arbitrárias ou injustificáveis ou em barreiras disfarçadas ao comércio internacional. Devem ser evitadas ações unilaterais para o tratamento de questões ambientais fora da jurisdição do país importador. Medidas destinadas a tratar de problemas ambientais transfronteiriços ou globais devem, na medida do possível, basear-se em um consenso internacional.
Princípio 13
Os Estados devem desenvolver legislação nacional relativa à responsabilidade e indenização das vítimas de poluição e outros danos ambientais. Os Estados devem, ainda, cooperar de forma expedita e determinada para o desenvolvimento de normas de direito internacional ambiental relativas à responsabilidade e indenização por efeitos adversos de danos ambientais causados, em áreas fora de sua jurisdição, por atividades dentro de sua jurisdição ou sob seu controle.
Princípio 14
Os Estados devem cooperar de modo efetivo para desestimular ou prevenir a mudança ou transferência para outros Estados de quaisquer atividades ou substâncias que causem degradação ambiental grave ou que sejam prejudiciais à saúde humana.
Princípio 15
De modo a proteger o meio ambiente, o princípio da precaução deve ser amplamente observado pelos Estados, de acordo com as suas capacidades. Quando houver ameaça de danos sérios ou irreversíveis, a ausência de absoluta certeza científica não deve ser utilizada como razão para postergar medidas eficazes e economicamente viáveis para prevenir a degradação ambiental.
Princípio 16
Tendo em vista que o poluidor deve, em princípio, arcar com o custo decorrente da poluição, as autoridades nacionais devem promover a internalização dos custos ambientais e o uso de instrumentos econômicos, levando na devida conta o interesse público, sem distorcer o comércio e os investimentos internacionais.
Princípio 17
A avaliação do impacto ambiental, como instrumento nacional, deve ser empreendida para atividades planejadas que possam vir a ter impacto negativo considerável sobre o meio ambiente, e que dependam de uma decisão de autoridade nacional competente.
Princípio 18
Os Estados devem notificar imediatamente outros Estados de quaisquer desastres naturais ou outras emergências que possam gerar efeitos nocivos súbitos sobre o meio ambiente destes últimos. Todos os esforços devem ser empreendidos pela comunidade internacional para auxiliar os Estados afetados.
Princípio 19
Os Estados devem prover oportunamente, a Estados que possam ser afetados, notificação prévia e informações relevantes sobre atividades potencialmente causadoras de considerável impacto transfronteiriço negativo sobre o meio ambiente, e devem consultar-se com estes tão logo quanto possível e de boa fé.
Princípio 20
As mulheres desempenham papel fundamental na gestão do meio ambiente e no desenvolvimento. Sua participação plena e, portanto, essencial para a promoção do desenvolvimento sustentável.
Princípio 21
A criatividade, os ideais e a coragem dos jovens do mundo devem ser mobilizados para forjar uma parceria global com vistas a alcançar o desenvolvimento sustentável e assegurar um futuro melhor para todos.
Princípio 22
As populações indígenas e suas comunidades, bem como outras comunidades locais, têm papel fundamental na gestão do meio ambiente e no desenvolvimento, em virtude de seus conhecimentos e práticas tradicionais. Os Estados devem reconhecer c apoiar de forma apropriada a identidade,cultura e interesses dessas populações e comunidades, bem como habilitá-las a participar efetivamente da promoção do desenvolvimento sustentável.
Princípio 23
O meio ambiente e os recursos naturais dos povos submetidos à opressão, dominação e ocupação devem ser protegidos.
Princípio 24
A guerra é, por sua natureza, contrária ao desenvolvimento sustentável. Os Estados devem, por conseguinte, respeitar o direito internacional aplicável à proteção do meio ambiente em tempos de conflito armado, e cooperar para seu desenvolvimento progressivo, quando necessário.
Princípio 25
A paz, o desenvolvimento e a proteção ambiental são interdependentes indivisíveis.
Princípio 26
Os Estados devem solucionar todas as suas controvérsias ambientais de forma pacífica, utilizando-se dos meios apropriados, de conformidade com a Carta das Nações Unidas.
Princípio 27
Os Estados e os povos devem cooperar de boa fé e imbuídos de um espírito de parceria para a realização dos princípios consubstanciados nesta Declaração, e para o desenvolvimento progressivo; do direito internacional no campo do desenvolvimento sustentável.
5.	 Metodologia
	A metodologia adotada ao realizar esse artigo foi uma série de pesquisa sobre o tema escolhido, identificando todos os dados possíveis do fato ocorrido, tendo como fontes de pesquisa principais sites específicos de meio ambiente, como por exemplo Planeta Sustentável, Meio Ambiente e também o site do Senado, onde especificaram melhor todo o ocorrido na Cúpula da Terra.
	Foi exposto um gráfico sobre o aumento de gás carbônico na atmosfera, um mapa sobre os países signatários do Tratado de Kyoto e também um gráfico onde representa o crescimento populacional dos últimos anos.
	Para conhecer um pouco melhor a Agenda 21, foi colocado todos os capítulos ao qual ela e dividida, dando uma base dos assuntos que ela trata. E sobre a Carta da Terra, foi colocado todos os princípios de como a raça humana deve se comportar.
6.	 Conclusão
	No presente trabalho foi exposto de maneira clara os assuntos sobre A Cúpula da Terra. Foi importante, pois a partir de então os países tiveram consciência de que algo deveria ser feito para salvar nosso planeta. Todos os assuntos estão destacados e explícitos separadamente, para que todos possam entender com clareza os respectivos assuntos.
	Se em 1992 a condição do planeta já estava em alerta sem estas medidas, hoje se não tivessem feito nada para mudar esse quadro do meio ambiente estaria muito pior com toda certeza. Não salvamos 100% o planeta, mas alguma coisa estamos fazendo e, graças pela Eco – 92, onde tiveram a iniciativa de tomarem uma atitude. Muita coisa deveria ser feita, deve ser feita, mas infelizmente não temos o apoio de todos os chefes de Estado para que essas atitudes sejam de maior resultado.	
	Devemos agir o mais rápido possível, pois o planeta já está em estado de emergência e se, demorarmos muito, não terá mais volta
Referências Bibliográficas 
Disponível em http://www.brasilescola.com/geografia/eco-92.htm, Acesso: 25 de Novembro de 2015.
Disponível em http://www.meioambiente.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=26, Acesso: 25 de Novembro de 2015.
Disponível em http://www.oeco.org.br/dicionario-ambiental/28809-o-que-e-a-convencao-do-clima/, Acesso: 25 de Novembro de 2015.
Disponível 											em
 http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/desenvolvimento/conferencia-onu-meio-ambiente-rio-92-691856.shtml, Acesso: 25 de Novembro de 2015.
Disponível em http://protocolo-de-kyoto.info/. Acesso:27 de Novembro de 2015.
Disponível em Acesso: 27 de Novembro de 2015.
Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Carta_da_Terra Acesso: 27 de Novembro de 2015.
Disponível										 em 
http://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/rio20/a-rio20/conferencia-rio-92-sobre-o-meio-ambiente-do-planeta-desenvolvimento-sustentavel-dos-paises.aspx Acesso: 25 de Novembro de 2015.

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