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Aula 3 Varíola Bovina

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DOENÇAS INFECCIOSAS
Universidade Federal Rural Do Rio De Janeiro – Campus Seropédica
Medicina Veterinária - Jeferson Bruno Da Silva – Matrícula: 201406074-4
Varíola Bovina
Varíola humana mata e tem alto potencial de letalidade, é uma arma de guerra biológica, erradicada pela vacinação, e difere da varíola bovina que não mata os bovinos. 
A varíola bovina pode infectar o homem vindo a ser uma zoonose branda, auto-limitante e com lesões localizadas.
É uma doença infectocontagiosa de origem viral que causa lesões eruptivas no úbere e nos tetos (somente nesses locais), sendo portanto, porta de entrada para mastites, com importância econômica, mesmo sem o tratamento pode haver cura, a prevalência da doença é baixíssima, e é uma doença autolimitante. 
Pode ser usada como diagnóstico diferencial da febre aftosa, que é uma doença vesicular de notificação obrigatória.
Diferença entre febre aftosa (úberes, tetos, cascos, espaço interdigital, língua, boca e cavidade oral) e varíola bovina (úbere e tetos apenas). A localização das lesões, a evolução da doença é diferente. No homem a localização também difere.
Patogênese:
Eritema (ponto avermelhado) evolui para vesículas bolhosas pústulas que se rompem e viram erosões. Após isso há reepitelização e cicatrização formando crostas. Isso leva um período de 20 dias. 
A transmissão ocorre por contato direto, a cura é clínica e microbiana, pode haver doenças no rebanho, surtos, com vários animais acometidos, pode ser endêmica estando no ambiente e com a queda da imunidade muitos animais são acometidos. 
Pré e pós dipping, pomadas umectantes. 
Pesquisar: agentes etiológicos mais comuns da varíola bovina, suas particularidades.
P/ segunda manuscrito até 30 linhas
Bovinos e bubalinos são as espécies mais acometidas.
Reservatórios: caninos silvestres, aves, roedores, felinos silvestres, bovinos e bubalinos. 
A maior importância está nos bovinos de leite, porque há o manejo dos úberes, o que não há na bovinocultura de corte. 
A patogênese está restrita ao local de infecção (porta de entrada), a 1ª viremia ocorre na pele dos úberes e dos tetos. A incubação dura de 3 a 5 dias. 
As vias de eliminação: conteúdo do interior da pústula (contendo alta carga viral).
Material da coleta: com alta carga viral
Medicamentos tópicos: pomadas humectantes que mantenham a umidade local e que contenham antibióticos e vitamina para haver a reepitelização. 
O quarto mamário volta ao normal na próxima lactação.
Varíola Bovina
Doença eruptiva leve da pele que ocorre em vacas leiteiras, de etiologia viral, caracterizada por lesões que ocorrem principalmente no úbere e nas tetas dos bovinos. A infecção humana pode ocorrer quando há ordenha de um animal infectado. 
Espécies acometidas: Bovinos, Bubalinos. (bovinos de todas as idades são susceptíveis, porém animais mais jovens são os mais acometidos). Além de roedores, felinos e bovinos serem possíveis reservatórios.
São resistentes a: desinfetantes, calor, infectivos em restos celulares e ao congelamento. 
São sensíveis a: temperaturas elevadas, descongelamento e congelamentos. 
Epidemiologia:
Carater zoonótico, doença ocupacional de ordenhadores. 
Lesões podem ocorrer de forma esporádica ou se apresentam em forma de epidemias
Causa prejuízos econômicos 
Complicações como mastites, redução na produção leiteira, perda de dias de trabalho. 
Fontes de Infecção: 
Introdução de animais infectados no rebanho
Entre animais: contato, equipamentos de ordenha, insetos vetores e homem. Penetrações em lesões pré existentes. 
Patogenia:
Período de Incubação: 4 a 5 dias
Vírus atinge a pele, gerando eritemas cutâneos e manchas, e formação de vesículas que após um dia evoluem para pústulas, se rompem e formam crostas que terminam em cicatrizes. 
Lesões: na sua forma proliferativa, ulcerativa, crostosa e lesões doloridas. 
Diagnóstico: presença de lesões avançadas, cicatrizes, úlceras. Examinar sempre os cascos e a cavidade oral dos bovinos.
Diagnóstico laboratorial: isolamento do vírus em cultivo de células, diagnóstico sorológico, meio de diferenciar os vírus, e histopatologia. 
Material a ser coletado para o diagnóstico laboratorial:
Tecidos de aparência anormal da periferia das lesões, fluido das vesículas, acondicionados em frasco, isopor e gelo (isolamento viral)
Histopatologia formol a 10% 
Prevenção e Controle
Medidas:
Reduzir o nº de lesões de tetos e úbere
Evitar o contato com agentes irritantes, evitar a ocorrência de soluções de continuidade, manejo correto da ordenha, desinfecção das ordenhadeira, observar os animais no ato da compra.
Tratamento: animais com enfermidade clínica devem ser ordenhadas no final.
Lesões: desinfetantes para imersão dos tetos, pomadas umectantes especiais
Tratadores: devem ser encaminhados ao posto de saúde
Diagnóstico Diferencial: febre aftosa, mamilite hepática (HVB-2), traumatismos, lesões causadas pelo frio ou pelo sol, picadas de insetos.

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