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Aula 12 Febre Aftosa

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DOENÇAS INFECCIOSAS
Universidade Federal Rural Do Rio De Janeiro – Campus Seropédica
Medicina Veterinária - Jeferson Bruno Da Silva – Matrícula: 201406074-4
Febre Atosa
Doença dos pés e da boca, mal das unhas e da língua, febre aftosa.
Causa lesões vesiculares e aftas nas bocas e nos pés (forma clássica da doença, com sintomas e lesões característicos), doença viral aguda e altamente contagiosa que acomete animais biungulados. 
Na forma crônica – não há lesões clássicas e não há sintomatologia clínica. 
Quatro grandes grupos de doenças: toda suspeita clínica dessas doenças deve ser notificada
Vesiculares
Neurológicas 
Respiratórias e Neurológicas das aves
Hemorrágicas
Doença emergencial: altamente contagiosa e de rápida disseminação
Solípedes: animais ungulados (ex.: cavalos). A estomatite vesicular ocorre em bi ungulados e em cavalos, mas a febre aftosa, só ocorre em bi ungulados.
Fatos a considerar:
Maior rebanho comercial do mundo, baixo custo de produção, produção do “boi verde”, Brasil é o 2º maior produtor de carne e o 1º maior exportador de carne.
Grande parte do Brasil está livre da febre aftosa, mas com a vacinação. Santa Catarina está livre, a febre aftosa foi erradicada sem vacinação. Amazonas, Amapá e Roraima erradicadas com vacinação e outros métodos para eliminar os focos de febre aftosa. 
Eliminar a doença questão de mercado, compra, venda e comércio dos animais para qualquer país, sem restrições. 
Transmitidas também por produtos cárneos e não só por animais vivos. 
Desenhar gráfico:
Os programas de controle são divididos em fases.
Fase de controle da doença: vacinação intensa, a vacina é uma importante ferramenta, pois reduz a ocorrência da doença no meio. Impede a manifestação dos sintomas, o animal se infecta, mas com a carga de anticorpos alta, o animal não adoece e não dissemina o vírus, assim o numero de casos diminui.
Fase de erradicação da doença.
Febre Aftosa e Estomatites Vesiculares:
Doença infectocontagiosa viral aguda, altamente contagiosa que acomete animais biungulados, se caracteriza pela presença de lesões vesiculares e aftas, principalmente em bovinos. De grande importância econômica. 
Grande perda de peso com redução na produtividade de carne e leite: medidas de quarentena, restrição na comercialização e desvalorização comercial do produto.
Aguda X Crônica
Pode apresentar a forma aguda com lesões clássicas, a forma crônica ou a forma hiperaguda (de evolução incomum)
observação: estomatite vesicular é idêntica, porém só está presente nos equídeos.
O animal se cura em 15 dias, mas há prejuízos. Em Santa Catarina suspenderam a vacinação pois é considerada uma região em que a Febre Aftosa foi erradicada. No Amazonas, Roraima e Amapá a doença ainda está sendo trabalhada há nesses lugares vacinação intensa.
Pela OIE a Febre Aftosa é transmissível e possui potencial para um disseminação séria e rápida. A importância econômica dessa patologia se dá pela perda de peso dos animais, diminuição do apetite e diminuição da produção leiteira. 
O agente é o Picornaviridae, do gênero Aphotovírus. 
Possui os tipos O, A, C no mundo inteiro, A, O, C, Sat1, Sat2, Sat3 na África. 
Os subtipos devem ser levados em conta na hora da fabricação vacinal. Nos subtipos virais pode haver imunidade cruzada.
Resistência: devido à diminuição da temperatura, pode se conservar em produtos cárneos congelados. É inativado em temperaturas maiores que 50°C, e é inativado em pH menor que 6 ou maior que 9. 
São resistentes ao éter, álcool, formol, clorofórmio, e solventes orgânicos. 
O vírus se conserva muito bem na medula óssea, com a refrigeração e acidificação celular ele é inativado. Inativado pelo hidróxido, carbonato de sódio, substancias alcalinas ou ácidas. 
Possui baixa mortalidade (exceto em animais com baixa imunidade) e a alta morbidade. 
Também acomete ouriços, canídeos, camelídeos. 
Forma infectante: animal infectado			
								 Em incubação
	
Clinicamente afetado 		portadores	
								 Convalescentes ou não		
Período de Incubação: não há manifestação dos sintomas clínicos
Período prodromico: da infecção até a apresentação de sinais inespecíficos
Período de convalescência: período de recuperação
VE: secreções respiratórias? 
Urina, fezes, leite e sêmen
Nos bovinos o vírus é epitéliotrópico.
Transmissão – contato direto: aerossóis, contato indireto: fômites, PoA: carne e derivados, pH maior que 6. 
Portas de Entrada: mucosas respiratórias, via mamária, via reprodutiva. 
Grande sítio de replicação viral
Porta de Entrada: orofaringe circulação geral sistema linfático ? rodete coronário úberes e tetos.
Há cura, mas até lá há transmissão viral.
Sintomas: febre, pelos arrepiados, anorexia, claudicação, ranger dos dentes.
Vesiculas: na língua, gengiva, narinas, focinhos, rodete coronário, interdigital, tetas, úberes, bochechas, paletas e lábios. 
É uma zoonose, faz vesícula nas mãos ou na boca. Após 48h de manipulação do rebanho infectado, eu posso ir em um rebanho limpo. 
Diagnóstico diferencial: língua azul -> pequenos ruminantes geram lesão no focinho. 
FA: ulceras e degeneração do miocárdio, coração tignote ?
Suínos: + lesões nos pés. 
Amostras: líquidos de vesículas, adicionar solução glicerinadas sob refrigeração;
Líquido esofágico faringeano copinho de metal.
Elimina todos os animais em um raio de 3 km da propriedade. 
Prova de Probang
Estomatite vesicular
Equinos, gera as mesmas lesões. 
Diferenciar da forma aguda: a aguda acomete todo o rebanho em questão de dias. 
Prevenção: vacinação obrigatória dos rebanhos.
Controle: sacrifício dos animais infectados (tiro com calibre 22 na cabeça e sangria), após deve haver destruição dos cadáveres.
Rodolúvio ? nas fronteiras do Paraguai, Argentina e Uruguai.

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