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01 introdução a medicina legal.14.02

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MEDICINA LEGAL
Prof. Enfº. Pol. Jackson Figueirêdo
Conceito
	Ciência de largas proporções e de extraordinária importancia no conjuntos dos interesses da coletividade, porque ela existe e se exercita cada vez mais em razão das necessidades da ordem pública e do equilibrio social.
França, 2008, p.1
	Não se preocupa apenas com o indivíduo enquanto vivo. Alcança-o ainda quando ovo, e pode vasculhá-lo muitos anos depois na escuridão da sepultura.
França, 2008, p.1
Definição
Ambroise Paré – “Arte de fazer relatórios”
Buchner – “É a ciência do médico aplicada aos fins da ciência do Direito”.
Bonnet – “É uma disciplina que utiliza a totalidade das ciências médicas para dar respostas a questões judiciais”. 
Sinonímia
	Medicina Legalis Forenses, Questiones Medico Legalis, Schola Juris Consultorum Medica, Cospus Juris Medica Legale, Medicina Forense, Medicina Judiciária, Medicina Legal ( menos imperfeita).
Relações com as demais ciências Médicas e Jurídicas
Medicina – Patologia, Psiquiatria, Traumatologia, Neurologia, Radiologoa, Fisiologia, Obstetrícia, Ginecologia, Parasitologia.
Direito Penal – Problemas relacionados as lesões corporais, homicídio, aborto criminoso / legal, infanticídio. 
Direito Civil – Questões de paternidade, nulibilidade de casamento, direito do nascituro.
Direito Trabalhista – Estudo das doenças do trabalho, acidentes de trabalho.
Direito Penitenciário – Tratando aspectos problemáticos da sexualidade nas prisões e da psicologia do encarcerado com vistas ao livramento condicional.
Direito do Desporto – Analisando as lesões culposas ou dolosas, bem como doping. 
Noções Históricas
Povos mais remotos – Não reconhecia como ciência propriamente dita.
Numa Roma Pompílio – segundo crença, ordenou exames em cadáveres de gravidas.
Adriano e Justiniano – Utilizaram conhecimentos para esclarecer fatos de interesse da justiça .
1209 Legislação Canônica – Inicia-se por decreto.
Suetônio – Medico Antístio examinou Cadáver de Julio Cesar e determinou qual ferimento, dentre muitos, lhe causou a morte.
Itália – 1525 com o Edito della Gran Carta della Vicaria di Napoli.
Ambroise Paré – 1575, cria o primeiro tratado sobre medicina legal, atribui-se a ele a Paternidade da medicina legal.
Fortunatus Fidelis – 1602, Lança o primeiro tratado completo e detalhado. 
Herman Teichmeyer – 1722 na Alemanha, publica um trabalho na área.
Alemanha – 1821 surge a primeira revista especializada em Medicina Legal.
França – 1821 Mathieu Joseph Bonaventure Orfila, cria a Toxicologia Forense.
Viena – Joseph Bert, 1818 cria o primeiro IML.
Argentina – 1852 Nicanor Albarellos.
 
Colômbia – 1833 em Bogotá, Felix Merizalde.
Paraguai – 1903 em Assunção, Manuel Fernandez Sanchez.
Brasil – Influencia Francesa,
 Nacionalização com Raymundo Nina Rodrigues na Bahia.
 Iniciou-se acadêmicamente em 1832 nas Faculdades de Medicina da Bahia e Rio de Janeiro
	 No curso de Direito, inicia-se em 1891, por indicação de Rui Barbosa. 
Classificação
Histórico – Várias fazes evolutivas desta ciência.
Profissional – Medicina Legal Pericial, Criminalística e Antropologia Médico-Legal ( IML, IC e II).
Doutrinário (direito) – Medicina Legal Penal, Civíl, Canônica, Trabalhista, Administrativa.
 
Didático – Deontologia (obrigações e deveres do Medico) e Diceologia (direitos dos médicos).
Medicina Legal – Especial:
Antropologia Medico Legal
 Traumatologia Medico Legal
Tanatologia Medico Legal
 Toxicologia Medico Legal
Asfixología Medico Legal
 Psicologia Medico Legal
Psiquiatria Medico Legal
 Criminalística
Criminologia
 Infortunística
Genetica
 Vitimologia
Importância
Contribui através da ciência médica às quentões jurídicas.
Torna-se então a mais significativa das ciências subsidiárias do Direito.
Administração judiciária fracassaria despencando no fosso do erro judiciário e a doutrina emperraria sem poder explicar certos fenômenos ali expostos e decifrados.
A Justiça não se limita exclusivamente ao conhecimento da lei, da doutrina e da jurisprudência, há uma contribuição intima por parte da Ciência forense.
À Magistratura adquirir uma consciência dos fatos que constituem o problema jurídico orientando-o e iluminando a luz do conhecimento.
Evitar problemas graves na administração judiciária, evitando uma sentença trágica.
Suprir a falta deste conhecimento do juiz, pela informação detalhada do Perito.
Para o Advogado no curso das soluções dos casos de interesse de seus representados. Sendo assim um crítico da prova, não aceitando absolutizações como divinizações.
Ao Promotor público, utilizar-se-a para justificar e explicar sua produção de prova, em seus resultados e razões.
Muito prazer, sou a Medicina Legal,
Me desvenda, se puderes
Me estude, para me desvendares
Me entenda, se me estudares
Me compreenda, se me entenderes
Me admire, se me compreenderes
Enfim, 
Me agradeça.

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