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DIREITO ADMINISTRATIVO

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DIREITO ADMINISTRATIVO
LEI
DEPENDE
INTERESSE PÚBLICO
SEC. SAÚDE
Planejamento
Meio Ambiente
Desenvolvimento
GABINETE
PREFEITO
SEC. FAZENDA
SEC. EDUCAÇÃO
OBRAS
COMO SURGE OS MUNICÍPIOS?
DA LEI
A lei emancipa. Qualquer cargo decorre da lei.
Primeira coisa para fazer
O concurso tem que ter o cargo.
TUDO GIRA EM TORNO DA LEI
HIPOLITÓPOLIS
Prefeito é cargo, político mas é, porém o mais importante pois é eleito pelo povo
Princípio da Legalidade!
A Administração pública só pode fazer o que a lei determinar.
Pode nomear irmão para cargo de secretaria? SIM. STF SUMULOU QUE NÃO É NEPOTISMO.
SEC. SAÚDE
Planejamento
Meio Ambiente
Desenvolvimento
GABINETE
PREFEITO
SEC. FAZENDA
SEC. EDUCAÇÃO
OBRAS
HIPOLITÓPOLIS
Prefeitura resolve construir uma escola no município e contrata outra empresa para realizar o serviço.
CONSTRUTORA ABC
ADMINISTRAÇÃO 
INDIRETA
ADM
DIRETA
Prefeitura constrói a escola com os servidores da secretária de obra.
ADMINISTRAÇAO
 DIRETA
SEC. SAÚDE
Planejamento
Meio Ambiente
Desenvolvimento
GABINETE
PREFEITO
SEC. FAZENDA
SEC. EDUCAÇÃO
OBRAS
HIPOLITÓPOLIS
DAEB
CANOS E CIA
Administração Indireta agindo de forma indireta.
Administração indireta agindo de forma direta.
ADM
DIRETA
ADM
INDIRETA
Não gostei do serviço do DAEB pode voltar para o centro.
CARGO ≠ EMPREGO≠ FUNÇÃO
REGRA PARA INGRESSAR
NA ADM PÚBLICA:
 CONCURSO PÚBLICO.
CONCURSO;
ESTATUTO;
ESTABILIDADE;
NOMEAÇÃO (PORTARIA);
INSS OU FUNDO
TEMPO INDETERMINADO 
CONCURSO;
CLT;
NÃO TEM ESTABILIDADE
CONTRATADO (NÃO NOMEADO)
INSS
TEMPO DETERMINADO
DOIS ASPECTOS:
1 – Com conotação de atribuição, a qual será vinculada ao cargo ou ao emprego!
2 – Quando se trata de contratação temporária!
EMPREGO PÚBLICO ≠ CC
Pode exonerar a qualquer momento, da mesma forma que posso contratar. Quem eu quero já é restrito ao NEPOTISMO E A QUALIFICAÇÃO.
Tem tempo determinado para ficar na administração pública, porém é diferente da contratação emergencial (este não obedece a CLT).
Existe FUNÇÃO sem cargo?
Sim. A contratação temporária para atendimento excepcional de interesse público.
TODA CONTRATAÇÃO 
TEM QUE SER JUSTIFICADA
CC NÃO BATE PONTO, ESTÁ 100% A DISPOSIÇÃO DO PREFEITO
CC1, CC2, CC3 – Podem receber salários diferentes, porém deve ser por nível de escolaridade p ex.
Através de PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO
SERVIDOR CONCURSADO SEM PLANO DE CARREIRA NÃO PODE TER CC.
Prazo do concurso é aquele que constar no edital: ATÉ 02 ANOS PRORROGÁVEIS POR IGUAL PERÍODO. Não é obrigado prorrogar
A CHAMADA DO CONCURSO TEM QUE OBEDECER A ORDEM.
FG - CC
FUNÇÃO GRATIFICADA
CARGO COMISSIONADO
UM BLOQUEIA O OUTRO
Direção, Chefia ou Assessoria
Livre Nomeação e Exoneração
Atribuições “x”
Direção, Chefia ou Assessoria
Livre Nomeação e Exoneração
Atribuições “x”
NÃO PODE SER OCUPADO POR DUAS PESSOAS. É CC9/FG9
CARGO EFETIVO ≠ SERVIDOR EFETIVO
OCUPADO SOMENTE POR
CONCURSO PÚBLICO
SEGUNDO O PROF. NÃO EXISTE, PORQUE EFETIVIDADE É CARACTERÍSTICA DO CARGO, ESTABILIDADE SIM É CARACTERÍSTICA DO SERVIDOR.
FG ---- CC
CARGO EFETIVO ≠ SERVIDOR EFETIVO
Acréscimo no valor de quem recebe;
Somente servidor concursado (todos ocupantes de cargo efetivos: servidor de carreira ou cargo isolado) recebe FG (sendo cargo facultativo do prefeito)
Servidores de Carreira;
Pessoa fora da Administração;
Recebe Subsídio em parcela única;
QUANDO SE FALA EM CARGO COMISSIONADO SE ESQUECE O CARGO EFEITIVO.
DOIS CARGOS:
CARGO COMISSIONADO (PESSOAS FORA DA ADM PÚBLICA)
CARGO EFETIVO (CONCURSADO)
Concurso Público é de carreira (professor) ou se não tem carreira é cargo isolado (procurador).
CARGO ISOLADO SÓ ASSUME FG ENQUANTO O CARGO EFETIVO COM PLANO DE CARREIRA PODERÁ ASSUMIR O CC E O FG
Jamais poderá cumular CC com FG;
Cumulação de função só pode em três hipóteses: 1 – Dois cargos de professor; 2 – Um cargo de professor com outro técnico ou científico; 3 – Dois cargos ou empregos privativos de profissionais da saúde, com profissões regulamentadas.
O CC tem que ser preenchido com 20% com servidores de carreira e os outros 80% poderá ser com pessoas de fora da administração.
DEMISSÃO ≠ EXONERAÇÃO
Há subdivisões como a demissão para bem público que é o mais grave (demissão por causa gravíssima ou faltas leves de forma reiterada).
Exoneração é o desligamento do servidor público que exerce CC nos casos previstos na Lei;
CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA
Somente em casos de excepcional interesse público, ou seja, para aquelas coisas consideradas urgentes, e não deveria ser feito de forma indiscriminada. 
Deve haver: 1) Autorização Legislativa e 2) Processo Seletivo para escolha. 
Exemplo: Uma professora estável, fica grávida. É professora de educação infantil e não tem outra para substituí-la durante o período de licença maternidade. Nesse caso há emergência para realização da contratação temporária. 
E se a contratada temporariamente também engravidar? Ela também tem direito a licença maternidade, e deverá ser contratada outra, de forma temporária, para exercer a função de professora de educação infantil. 
Pode acontecer de quando a segunda professora voltar seu contrato já tenha sido expirado, assim acontece normalmente o quebra do vínculo com a administração, mas há sempre a proteção a maternidade, tendo a mesma os mesmo direitos que uma pessoa de cargo efetivo. 
VENCIMENTO, VENCIMENTOS, REMUNERAÇÃO E SUBSÍDIO
A Lei que determina o vencimento. É aquele valor que serve para base de cálculo para tudo. Cada atividade dentro da administração pública tem um valor de vencimento específico, o qual é informado no edital do concurso. SALÁRIO-BASE.
Exemplo: Cargo: Advogado do Município. Vencimento: R$ 1.000,00. 40 h/semanais. 
São os vencimento + as vantagens de caráter fixo ou variável.
Exemplo: Vencimento: R$ 1.000,00 + Adicional Pós Graduação 10% = REMUNERAÇÃO. 
Seria a remuneração dos CCs e agentes políticos. É pago em parcela única, o que significa que não há agregados ao salário em regra, somente aqueles de caráter indenizatório.
As vantagens são vedadas, somente existe o SUBSÍDIO para recebimento mais verbas de caráter indenizatório, como diárias e horas extras, por exemplo.
Algumas vezes utilizado no plural como sentido de remuneração, mas não é o mais correto, sendo ele na realidade: o vencimento + vantagens de caráter fixo.
Quem são os agentes políticos? Aqueles eleitos (Vereadores, Prefeito e Vice. Presidente, Vice, Ministros. Governador, Vice, Secretários.), mais o alto escalão de confiança, ou seja, os Secretários ou Ministros. 
Os secretários tem essa classificação dada pela DOUTRINA, e para efeito de pagamento são EQUIPARADOS aos CCs. 
Os CCs são aqueles abaixo dos Secretários, e tem como regra a DEDICAÇÃO INTEGRAL. Isso significa que, por exemplo, na instituição de ponto, quando o mesmo é chamado fora do horário de trabalho deve haver o pagamento de horas extras.
QUANDO O SERVIDOR É ESTÁVEL?
Há dois requisitos: 1) três anos de efetivo exercício, e 2) passado por estágio probatório. 
Esses requisitos normalmente não se comunicam, ou seja, um não depende do outro para existência e estabilidade do servidor, eles existem apenas na Lei 8.012. 
Exemplo de incomunicabilidade: Pode haver três anos de efetivo exercício e não completar o estágio probatório, pois há a possibilidade de algum tipo de licença que conte com o efetivo exercício, mas não foi realizada a avaliação do servidor pelo superior hierárquico. 
A Constituição Federal quando a estabilidade do servidor não fala no prazo de três anos, podendo, portanto, ser instituído prazo menor que este. 
Pode existir casos de não aprovação do servidor no estágio probatório, assim há necessidade de apuração por processo administrativo, garantida a AMPLA DEFESA e o CONTRADITÓRIO dentro do estágio probatório. Caso reprovado o servidor é EXONERADO. 
PAD (Processo Administrativo Disciplinar): O processo em questão pode gerar a DEMISSÃO do servidor, mas pode gerar, também, penalidades menores, como advertências. 
Estável
Não estável
Não pode ser exonerado, já passou pelo estágio probatório.
Pode ser exonerado pelo estágio probatório.
Em caso de calamidade, máxima emergência, é o último a ser exonerado.
Em caso de calamidade, máxima emergência, é exonerado logo após aosCCs.
CONCEITO DE DIREITO ADMINISTRATIVO
ESCOLA LEGALISTA OU EXEGÉTICA – Está escola dizia que o direito administrativo tem por objetivo de estudo um conjunto de leis.
ESCOLA DO SERVIÇO PÚBLICO - Esta escola dizia que o direito administrativo vai ter objeto de estudo o servidor público.
CRITÉRIO DO PODER EXECUTIVO – Segundo o critério do poder executivo, o direito administrativo só estuda a atuação do poder executivo.
ESCOLA LEGALISTA OU EXEGÉTICA – Está escola dizia que o direito administrativo tem por objetivo de estudo um conjunto de leis.
O direito administrativo se preocuparia com as leis. MUITO RESTRITA
MUITO AMPLA
MUITO RESTRITA. Função Atípica do Poder Executivo – PAD (JULGA) e RESOLUÇÕES (CRIA)
Atividade Administrativa esta também nos outros poderes.
AMPLO DEMAIS. Pois não trata todas as relações jurídicas.
Essas quatro escolas não foram aceitas no BRASIL.
ESCOLAS QUE FORAM ACEITAS NO BRASIL
Critério TELEOLÓGICO
Tem Leis
Mas, ó!
É lógico que tem princípios também!
Para o critério teleológico o direito administrativo representa um conjunto harmônico de regras e princípios que... (oque?! BUSCAR NAS OUTRAS TEORIAS)
Critério RESIDUAL ou NEGATIVO
O QUE SOBRA
RACIOCÍNIO: O que sobrar do legislativo e judiciário é atividade administrativo.
Por eliminação
Segundo o critério residual ou negativo, nós vamos excluir a função jurisdicional do estado e também a função legislativa, o que restar é direito administrativo.
Critério da Distinção da Atividade Jurídica e da Atividade Social do Estado
Quem pensa nas políticas é o ESTADO quem as executa é ADM PÚBLICA
Exemplo: Em razão das grandes chuvas, há diversos munícipes desabrigados. Governo pensou o programa do FOME ZERO (Atividade Social do Estado). 
A distribuição do benefício, a seleção das pessoas a serem beneficiadas, em suma, toda a EXECUÇÃO do programa pensado será feito pela ATIVIDADE JURÍDICA DO ESTADO.”
Por intermédio desse critério o direito administrativo dependia de uma distinção das atividades já elencadas. Não obstante, o direito administrativo se preocupa com a atividade jurídica do estado, ou seja, com a execução das políticas públicas.
Critério da ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Costura os demais princípios aceitos, unificando-os
Criado por Eli Lopes Meireles
É um conjunto harmônico de regras e princípios... Que rege os órgãos, os agentes no exercício da atividade administrativa...
Tendentes a realizar de forma DIRETA, CONCRETA E IMEDIATA os fins desejados pelo ESTADO.
FORMAS DE REALIZAÇÃO
Direta: Não depende de provocação para ativar, faz sozinho por vontade própria. Quando se trata de indireta é aquela que depende de provocação (Judiciário).
Concreta: A função executada se destina a determinada pessoa, como, por exemplo, a nomeação em cargo público. Quando a função é abstrata significa que ela é genérica, geral, se aplica a qualquer pessoa naquela situação (Legislativo).
Imediata: É aquela da atividade jurídica, ou seja, a execução dos programas (atividade social) do Estado. A mediata é exatamente a atividade social, a pensar a política pública.
IMEDIATA = EXECUÇÃO = ATIVIDADE JURÍDICA
FONTES DO DIREITO ADIMINISTRATIVO
PRIMÁRIA – Só existe uma, qual seja: Lei. Para qualquer coisa no direito administrativo precisa de legislação.
As fontes primárias também atendem por maiores ou diretas e são o nascedouro principal e imediato das normas. O único veículo a se habilitar como fonte primária é a LEI.
SECUNDÁRIA – Também chamadas de menores ou indiretas e constituem instrumentos assessórios para gerar normas, são derivadas de fontes primárias: Doutrina, Jurisprudência e Costumes.
LEI – É único veículo habilitado para veículo diretamente deveres e proibições, obrigações de fazer ou não fazer no direito administrativo.
Doutrina – Não cria diretamente a norma, mas esclarece o sentido e o alcance das regras jurídicas, conduzindo o modo os operadores do direito devem compreender as determinações legais.
Jurisprudência – Entendida como decisões reiteradas dos Tribunais acerca de determinado assunto.
Costumes – São praticas reiteradas das autoridades administrativa capazes de estabelecer padrões obrigatórios de comportamento. Ao serem repetidos constantemente criam o hábito de os administrados esperarem a que modo de agir causando incerteza e instabilidade social sua repentina estabilidade – alteração social.
PRAXE ≠ COSTUME
Para Diogo Moreira Neto, o costume se caracteriza pelo uso e convicção generalizada da necessidade de cogência.
PRAXE ADMINISTRATIVA, é basicamente uma prática burocrática rotineira adotada por conveniência procedimental desprovido de reconhecimento de sua indispensabilidade. A praxe não é considerada fonte do Direito Administrativo. 
SISTEMAS ADMINISTRATIVOS
No Brasil o Poder Judiciário julga todas as causas, inclusive relações que envolvem o Estado.
SISTEMA INGLÊS – Sistema de jurisdição uma. Por este sistema todas as causas, mesmo as que envolvam interesse da administração pública são julgadas pelo poder judiciário.
SISTEMA DO CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO OU MODELO FRÂNCES – Caracteriza-se pela repartição da função jurisdicional entre o pode judiciário e Tribunais Administrativos
PODE JUDICIÁRIO
CONSELHO DE ESTADO
TRIBUNAIS ADMINISTRATIVOS
Só julga causas relacionas com a administração.
No Brasil não teria possibilidade de implantar esse sistema por causa da CF
QUANDO HOUVER DÚVIDAS DE QUEM JULGA O QUE:
TRIBUNAL DE CONFLITOS
CONSELHO DE ESTADO
PODER JUDICIÁRIO
TRIB. ADMINISTRATIVO
CAUSAS COMUNS
FUNÇÕES TÍPICAS E ATÍPICAS DO ESTADO
PODER LEGISLATIVO
FUNÇÕES TÍPICAS
Legislar;
Fiscalizar;
- Tribunais de contas está aqui.
Quem o Legislativo fiscaliza? O Poder Executivo em suas ações em prol da administração pública. 
Considerando que o Poder Legislativo tem a função de legislar, é o ÚNICO poder que, de fato, inova o ordenamento jurídico, na atuação em sua função típica. 
A execução dessas funções típicas do Legislativo dá-se de maneira abstrata, ou seja, é feita para uma generalidade de pessoas que se enquadram naquelas situações previstas em Lei. 
Outrossim, sua atividade é executada de maneira direta, eis que não necessita de provocação para sua devida atuação. 
PODER JUDICIÁRIO
Função Típica
Função Atípica
Jurisdicionar
Legislar. Ex.: Decreto
O Judiciário inova o ordenamento jurídico? Como manifestado anteriormente, o Poder Legislativo é o único Poder que inova o ordenamento jurídico, mas, há corrente que defendem que a Súmula Vinculante (art. 103-A, CF) inova o ordenamento jurídico, pela força que tem em obrigar os demais órgãos (da administração pública direta e indireta) ao seu cumprimento obrigatórios.
Em ação de função atípica há o Controle Abstrato de Constitucionalidade, o que gera uma função abstrata, pois irá incidir em qualquer pessoa que esteja na situação analisada pelo Judiciário, mas, frisa-se trata-se de FUNÇÃO ATÍPICA do Poder Judiciário. 
Em regra, essa função se dá de maneira concreta, pois é uma sentença para cada caso concreto em específico. 
Além disso, dá-se de maneira indireta, o que significa que somente age mediante provocação, neste caso, do Advogado representando as partes litigantes.
Característica que somente do PJ:
INTANGIBILIDADE JURÍDICA
IMUTABILIDADE DAS DECISÕES	
IMPOSSIBILIDADE DE MUDANÇAS
EFEITOS DA COISA JULGADA
Somente as decisões do Poder Judiciário tem a Intangibilidade Jurídica, as demais decisões, mesmo que não tenham mais possibilidade de mutação em outro âmbito, como o administrativo, podem ser revistas pelo Poder Judiciário, somente após a decisão definitiva deste poder é que se falaram em decisão imutável. Para essa decisão ser modificada somente através de Ação Rescisória e por falha grave no processo original,
como casos de incompetências absolutas. 
EXEMPLO:
Exemplo: Um servidor demitido da Administração Pública através de PAD defeituoso. A decisão administrativa que determinou a demissão daquele servidor não será mais modificada naquele Poder. 
Mas, considerando que há defeito no PAD, o dito servidor ingressa no Poder Judiciário para rever aquela decisão, o mesmo pode ser reintegrado ao cargo, revertendo a situação já decidida administrativamente. 
Somente esta última decisão é que fará COISA JULGADA, através da característica do Poder Judiciário de INTANGIBILDIADE JURÍDICA.
As decisões tomadas em sede administrativa são passíveis de revisão pelo Poder Judiciário, eis que suas decisões não geram coisa julgada de fato, chamada por alguns de coisa julgada administrativa. Somente após nova decisão do Poder Judiciário é que poderá falar-se em coisa julgada.
PODER EXECUTIVO
Função Típica
Função Atípica
Executar as LEIS;
Legislar;
Tem função concreta, a qual é destina específico para uma pessoa. Como, por exemplo, a nomeação de um servidor e a desapropriação de determinada casa para utilidade pública. 
Além da função também ser direta, ou seja, não depende de provocação para agir. Posso aplicar as leis por vontade própria. 
Considerando a possibilidade de expedição, pelo Poder Executivo, de Medida Provisória, este Poder inova o ordenamento jurídico? Não, trata-se de função atípica do Poder Executivo, qual seja: Legislar. Igualmente ocorre na edição de Súmula Vinculante pelo Poder Judiciário, trata-se de função atípica. 
QUARTA FUNÇÃO
FUNÇÃO POLÍTICA OU DE GOVERNO
Ela engloba aquelas situações que não se enquadram no legislar, fiscalizar, executar (administrar) ou julgar, são situações – de fato – de cunho político.
Sanção e Veto do Presidente da República;
Declaração de Guerra e Celebração de Paz;
Estado de defesa e estado de sítio.
CRIADO POR CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELO
ADMINISTRAÇÃO
A administração diz respeito ao aparelhamento estatal da máquina administrativa.
ADMINISTRAÇÃO: Aparelhamento Estatal;
ESTADO: Personalidade;
GOVERNO: Comando, Direção.
Quando falamos em administração significa o aparelhamento do Estado. Além desse conceito, trabalha-se com a ideia de dois critérios: 
1 - Formal, orgânico ou subjetivo: trata dos órgãos, agentes e dos bens que compõem a estrutura administrativa;
2- Material ou objetivo: trata da atividade administrativa. 
REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO
Entre os princípios do Direito Administrativo devem haver, sempre, correlação lógica entre eles, e para observar a preponderância de um sobre o outro, se aplica a Teoria da Ponderação dos Interesses, que determinará qual será aplicado. 
Exemplo: Um Prefeito promove-se pessoalmente através da atividade administrativa, o que é vedado por Lei.
Primeiramente se visualiza a violação do Princípio da Legalidade, mas também da Moralidade, da Eficiência e da Impessoalidade, ou seja, um fato vincula diversos Princípios aplicados ao Direito Administrativo, havendo a correlação lógica entre eles. 
Pedras de Toque do Direito Administrativo: “É uma invenção de Celso Antônio B. de Mello. Ele quis dizer que as Pedras de Toque são as colunas, aas vigas mestres do nosso regime jurídico. Aqueles princípios que se destacam dos demais, e os demais surgem em consequência desses. ”
Supremacia do Interesse Público e 
Indisponibilidade do Interesse Público.
Tudo que envolve o Direitos Administrativo deve ser voltado para o INTERESSE PÚBLICO, ou seja, o que o povo quer. 
Devido a importância das questões inerentes ás pedras de toque de direito administrativo se perfaz, essencial, analisarmos o conceito de interesse público:
INTERESSE PÚBLICO: Nada mais é do que a somatório dos interesses individuais dos seres em sociedade, desde que este represente a vontade da maioria.
Dentro do Interesse Público existe o Interesse Público Primário, que é o interesse do povo propriamente dito, o que quer o povo. E o Interesse Público Secundário, que é o que quer o Estado enquanto Pessoa Jurídica. 
Havendo conflito entre eles deveria se sobrepor o interesse Primário. 
PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO: Nada mais é do que a superioridade do interesse público face aos interesses particulares.
Exemplo: Uma padaria que não tem as condições de higiene adequadas, o que pode prejudicar grande parte da comunidade. O Estado pode interditar o local para prevenção da saúde do público. Parte do Poder de Polícia que o Estado possui para realizar suas fiscalizações.
Há também a questão dos contratos com a Administração Pública, que tem cláusulas que beneficiam diretamente a administração pública. 
A requisição administrativa é outro exemplo, quando, em caso de urgência requisitar a casa dos Munícipes para abrigamento de pessoas atingidas por chuvas. 
A base para isso é o Poder de Polícia, através do Interesse Público que se sobrepõe ao interesse privado. 
PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO: 
Ao administrador não dá direito de dispor de coisa pública como se dele fosse. Em outras palavras, significa que ao Administrador não é dado dispor sobre esse interesse, porque o interesse é do povo. 
Exemplo: Tem aquelas pessoas que sempre vem a aula, com caderno impecável. De outro ponto tem a pessoa que não vem a aula, ou vem só em matéria. Este último apela para o caderno da colega para a cópia. Não aproveita a cópia do caderno e destrói o caderno da colega. Ou seja, o colega desinteressa é o Administrador Público, o interesse da colega pelo caderno é o do Povo, que o Administrador não pode tratar como se fosse interesse dele. 
O administrador comprar um carro e especificar tanto que se identifica o carro que ele quer para ele próprio e não para a administração. É comprar um carro com banco de couro com aquecedor de banco, isso não é em prol da Administração Pública, e sim visa o bem-estar da pessoa especificadamente.
“Não se pode dispor da coisa pública com se nossa coisa fosse. ”
Se quer fazer alguma coisa na Administração Pública deve-se justificar as ações, por exemplo, vender bens públicos, é necessário justificar. O melhor a fazer quando vai se vender bens é esclarecer para onde vai o dinheiro.
“Princípio segundo o qual o administrador não pode dispor do interesse público. Decorre do fato que o administrador exerce uma função pública e não como particular. ”
Outrossim, considerando esse interesse deve observar que um administrador não criar entraves para a próxima administração. Uma dessas atitudes, por exemplo, é apagar computadores, queimar processos. 
PRINCÍPIOS MÍNIMOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO
L I M P E
LEGALIDADE
IMPESSOALIDADE
MORALIDADE
PUBLICIDADE
EFICIÊNCIA
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE: 
É a base do Estado Democrático de Direito, ou seja, o estado que tem suas leis e cumpre suas leis.
A administração pública obedece um critério de subordinação a lei, o que implica em ferir que o ao administrador público só é dado o direito de fazer o que a lei estabelecer. Diferente do critério de não contradição a lei, pois para o particular é dado o direito de fazer tudo, salvo o que estiver vedado por lei.
PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE: 
Falou em impessoalidade: ausência de subjetividade. Este princípio significa que o administrador não pode buscar interesses próprios, interesses pessoais, dos parentes, dos amigos.
Exemplo de comprimento: Concurso Público; Licitação.
O Princípio da Impessoalidade para Celso Antônio Bandeira de Melo diverge das demais conceituações: “Traduz a ideia de que a administração em que tratar a todos sem discriminação, benefícios ou detrimentos, nem favoritismos, nem perseguições são toleradas, simpatias ou animosidades pessoais, políticas ou ideológicas não podem interferir na atividade administrativa.”
Exemplo: A entrega de uma certidão na repartição pública por um servidor, este servidor deve ser impessoal no atendimento, eis que o mesmo é A REPRESENTAÇÃO DO ESTADO na atividade administrativa. 
PRINCÍPIO DA MORALIDADE: 
Falar em Princípio
da Moralidade é muito difícil, inclusive de conceituar. Não há condenação de administrador baseado isoladamente no Princípio da Moralidade, tendo em vista esta dificuldade, normalmente é aliado a outro princípio. Diferente do Princípio da Legalidade que é o mais explícito. 
Exemplo: Prefeito nomear irmão para Secretário de Obras, sendo ele Psicólogo. É legal, mas não é moral. Nesse caso não é nepotismo, visto que Secretários são Agentes Políticos, e estes não são abrangidos pela Súmula 13/STF.
Há necessidade de diferir a MORALIDADE COMUM da MORALIDADE ADMINISTRATIVA. 
A Moralidade Comum é aquela que a simples CORREÇÃO DE ATITUDES é suficiente para sua manutenção. 
Exemplo: Uma pessoa vai de saia muito curta para a Missa. 
Essa atitude não é adequada para o local, sendo imoral, assim, a mera correção dessa forma de vestir ao local que se está frequentando é suficiente para a moralidade comum. 
A Moralidade Administrativa não depende somente da correção de atitudes, havendo necessidade de estar sempre aliada a boa administração. 
ATENÇÃO: A BOA ADMINISTRAÇÃO, quando olhada de forma isolada se vincula ao Princípio da Eficiência, mas quando vinculada a correção de atitudes está ligada ao Princípio da Moralidade. 
Síntese de Moralidade: “Honestidade, boa-fé, obediência aos princípios éticos, probidade administrativa, lealdade, correção de atitudes, todas essas palavras significam moralidade. Mas, a CORREÇÃO DE ATITUDES, no âmbito administrativo, não existe sozinha e deve estar aliado a BOA ADMINISTRAÇÃO.”
SÚMULA 13 DO STF:
Histórico da Súmula Vinculante 13: Anteriormente haviam algumas proibições dentro de estatutos para evitar contratações facilitadas. Mas, com a EC 45 houve a criação do CNJ e do CNMP, que expediram resoluções regulamentando a questão do nepotismo (contratação facilitada entre parentes e autoridade). 
Com a edição das resoluções, especialmente, a 01 do CNMP e a 07 do CNJ, passaram a haver exonerações dos cargos de confiança que estavam por facilitação. 
Essas resoluções criaram efeito somente no Poder Judiciário e no Poder Executivo, e como efeito da ADC n.º 12, impetrada pelo PJ contra essas resoluções, houve as seguintes definições: 
1ª Definição do STF: a proibição do nepotismo no Brasil é constitucional. Proibir o nepotismo representa a aplicação pelo menos de quatro princípios: moralidade, impessoalidade, eficiência e isonomia. 
2ª Definição do STF: O CNJ pode efetuar a proibição ao nepotismo, tendo em vista que ele é o responsável sobre o controle da atividade administrativa.
3ª Definição do STF: O CNJ pode delimitar a questão por Resolução, pois este é o instrumento normativo posto a sua disposição. 
Com isso ocorrendo o STF decidiu que tal questão deveria ser aplicada em todos os órgãos da administração e editou a Súmula 13, que é muito abrangente e substitui uma lei. 
 
A Súmula pode ser particionada em três partes:
1ª Parte: Nomeação de parentes da autoridade.
2ª Parte: Parentes nomeados na mesma PESSOA JURÍDICA.
3ª Parte: Ajuste mediante designações recíprocas.
Observação:
Pessoa Jurídica não é a mesma coisa que Poderes.
 
Pessoa Jurídica: União, Estado e Município.
Poderes: Legislativo, Executivo e Judiciária. 
Ou seja, a mesma pessoa jurídica contém até três poderes dentro dela. 
 
Parte muito ampla da Súmula!
O nepotismo funciona por intermédio de denúncia.
Cônjuge, companheiro, parente até 3º grau ou por afinidade.
É NEPOSTIMO.
CC E FG
Se passou em concurso público não entra na súmula, pois não a facilidade de ingresso.
STF sumulou que poderá nomear cônjuge, companheiro, parente até 3º grau ou por afinidade para cargo de secretaria, pois a súmula não engloba 
AGENTE POLÍTICA X AGENTE POLÍTICO
NEPOSTIMO CRUZADO
EX.: Presidente da Câmara de Vereadores nomeou como CC o filho do prefeito, esse ato caracteriza nepotismo? Não. Mas de fato feriu o princípio da moralidade e poderá ser condenado por Improbidade Administrativa.
Para configurar nepotismo cruzado tem que haver Designações Recíprocas (Tem que haver correspondência. É a troca de favores).
PARA VERIFCAR SE O PENSAMENTO ESTÁ CORRETO, UTILIZA-SE O MÉTODO DE EXCLUSÃO:
O Presidente da Câmara é parente do nomeado?
O nomeado tem parentesco com outros funcionários ?
O prefeito nomeou o filho do presidente da Câmara realizando a correspondência (troca de favores)?
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE: 
Publicação: Eficácia X Validade
60 dias: Prazo para o fornecimento da mercadoria. 
Prazo começa a valer a partir da data da publicação.
Multa: Eficácia é a partir do recebimento, conhecimento do ato.
A vedação da propaganda pessoal tem tudo a ver com o princípio da publicidade.
PUBLICAÇÃO: Jornais
PUBLICIDADE: Em qualquer lugar
PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA: 
Significa produtividade, ausência de desperdícios, presteza, rapidez, agilidade, celeridade.
PRINCÍPIO DA ISONOMIA:
Princípio da Isonomia
Consiste em tratar os iguais de forma igual e os desiguais de forma desigual no limite da sua desigualdade.
- Requisitos para aplicação deste princípio: Primeiro iremos identificar o fator de discriminação, qual o fator de exclusão. Em segundo lugar iremos verificar se ele está compatível ou não com objetivo da norma.
Requisitos para que o edital não viole o princípio da isonomia:
1 – Não basta o requisito estar no edital tem que estar presente na lei da carreira.
2 – O requisito tem que ser compatível com atribuições do cargo.
3 – Tem que estar previsto no edital.
É possível estabelecer um limite de idade em concurso público? Sim.
Súmula 683 do STF: O limite de idade para inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da CF/88, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.
Psicotécnico tem que fazer parte do edital.
Criar critérios objetivos é difícil para exame psicotécnico.
 
POLÊMICA: Exercício físico em concurso público:
Homem – 20 barras 
Mulher – 10 barras 
É princípio da isonomia? Sim, pois há um estudo cientifico que diz que o corpo da mulher é mais frágil que o do homem.
TRANSEXUAL faz barras de mulher ou de homem? De mulher, pois mesmo tendo estrutura corporal de homem ele se considera mulher.
PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA: 
Não é nada sedimentado no processo administrativo. Há uma súmula do STF que prevê advogado em PAD diferente de tudo que já vimos até hoje.
Não tem primor técnico – Não há um código de processo administrativo.
Geralmente as pessoas que entram no judiciário para reingressar no serviço público é por falta do contraditório e da ampla defesa.
Súmula 05 STF – Ausência de advogado não viola a CF.
Qual o interesse do STF em fazer está súmula? Econômico, talvez.
Exigências ou Desdobramentos para o Exercício do Contraditório e da Ampla Defesa:
Defesa Prévia – Antecede o conhecimento do juízo.
Penas Pré-estabelecidas e Procedimentos pré-definidos – Não é igual ao penal. É suspenção, demissão, advertência.
Conhecimento das informações do processo – Não há carga no PAD. Se quiser tirar cópia o servidor acompanha até o local das xerox e tu mesmo paga.
Direito a produção de provas – Qualquer prova a qualquer momento.
Direito a recurso – Tem que haver previsão. Ex.: Suspensão – tem que esperar fluir o tempo do recurso.
 
Defesa Técnica – Súmula 343 do STJ vigorou até a súmula 05 do STF.
Súmula 343 do STJ: É obrigatória a presença do advogado em todas as fases do processo administrativo disciplinar.
Súmula 05 do STF: A falta de defesa técnica por advogado, no PAD, não ofende/viola a CF.
É em todo procedimento.
Para o professor na estimulação da criação desta súmula é mais interesse econômico do que qualquer outra coisa.
Nada impede da pessoa ter advogado.
COMISSÃO ≠ MINISTÉRIO PÚBLICO
Comissão – Não está para julgar nem para acusar ninguém. Quem julga é o prefeito.
Súmula 03 do STF – Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação
ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado/ excetuada (excluída/isenta) a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.
Primeira parte: Imagina – Contrato de Administrativo da merenda escolar contenha um vício, ou no próprio contrato ou na licitação que o gerou, implicará na anulação junto com a licitação.
Quem terá direito a recurso? Tanto a administração pública quanto o servidor prejudicado.
Segunda parte: Ex.: Aposentadoria. Não tem possibilidade de defesa junto ao TCU.
Concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão não tem direito à defesa, porém passado os 05 anos passa a ter direito (JURISPRUDÊNCIA DO STF).
O Tribunal de Contas da União descobre algo errado, o servidor volta a trabalhar. Não tem direito à recurso neste tribunal. Mas tem jurisprudência do STF que diz que tem prazo para julgar, passando os cinco anos o aposentado passa a ter direito a defesa.

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