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Aula 10 Influenza Aviária

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SANIDADE AVÍCOLA
Universidade Federal Rural Do Rio De Janeiro – Campus Seropédica
Medicina Veterinária - Jeferson Bruno Da Silva – Matrícula: 201406074-4
Influenza Aviária
É uma doença extremamente infecciosa e contagiosa, de alta patogenicidade, que possui discreta sintomatologia e tem 100% de mortalidade.
Influenza do tipo A.
Possui distribuição mundial, mas é exótica no Brasil.
É uma doença que tem caráter hemorrágico, muito semelhante a doença de Newcastle, ou com morte súbita ou com sintomatologia nervosa.
É de notificação compulsória à OIE – notificar o médico veterinário oficial do Ministério da Agricultura da região, e ele notifica a OIE. Semelhante a Newcastle, se tem uma granja suspeita de Influenza e não ocorre a notificação, o médico veterinário pode ter o diploma cassado.
Como é uma zoonose importante, sai do esquema de biosseguridade para biossegurança.
A característica do vírus é de fazer mutação e recombinação entre os genes(?)
Doença de difícil controle.
ETIOLOGIA
Possui dois antígenos de superfície, hemaglutinina (16) e neuraminidase (9), a combinação dessas duas proteínas (que possuem várias divisões), que vai dizer se é um vírus de alta ou baixa patogenicidade.
A infecção se dá pelo trato respiratório e digestivo.
Geralmente o que se vê, para aves, os vírus responsáveis pelos grandes surtos são os que começam com H5 e H7.
Tipo / ave / local / nome da cepa / ano (cepa)
A / peru / Inglaterra / 199 / 1979 (H7N7)
RESISTÊNCIA
São cepas altamente sensíveis aos desinfetantes comuns – solventes orgânicos, detergentes, hipoclorito, formol, quartenário de amônia.
Calor, luz ultravioleta e Ph extremos
Protegido pela matéria orgânica
SUSCEPTIBILIDADE
Pode atingir galinhas, perus, codornas, patos, avestruzes e emas. Mas o grande problema da Influenza está nas aves migratórias aquáticas, patos (podem estar carreando cepas de alta patogenicidade, mas são refratários)
Características de criar desastres econômicos com viés na sanidade avícolas e em zoonoses. Possibilidade de pandemia.
TRANSMISSÃO
Período de incubação de 3/5 a 14 dias. Através de secreções respiratórias e digestórias. A maior preocupação é com ave migratória.
Transmissão mecânica (próprio médico veterinária carreando para outro lado).
Um problema é o mercado de aves vivas, pelo fato da aglomeração das aves.
SINTOMATOLOGIA
Leves sinais respiratórios, pode ter descarga nasal *****
Quando se tem sinais se vê um quadro hemorrágico, e o que difere de Newcastle que são hemorragias nas patas.
Edema de face, cianose, tremores, sintomas neurológicos, decúbito lateral pós sintomatologia nervosa.
ALTERAÇÕES MACROSCÓPICAS
Desidratação, congestão severa da musculatura, secreção nasal e oral
Exsudato e traqueite hemorrágica
Petequias na cartilagem do esterno, na serosa dos órgãos, na gordura abdominal e no peritônio
Hemorragias no pró-ventrículo e hemorragias e congestão no ventrículo.
Hemorragias intestinais, degeneração ovariana, morte súbita
Perus, na maioria das vezes, morrem sem lesões
Patos e gansos podem não mostrar sinais clínicos e lesões
ALTERAÇÕES MICROSCÓPICAS
Não possuem valor diagnóstico – infiltrações nos tecidos linfoides, necroses multifocais, toda virose dá manguito perivascular no cérebro.
DIAGNÓSTICO
Isolamento, identificação e tipificação do agente
Depressão severa ou inapetência
Edema facial com crista e barbela inchada e cianótica
Dificuldade respiratória
Severa queda de postura
ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO
Órgãos respiratórios, digestivos, cérebro e sangue, swabs oronasais e de cloaca
PROVAS SOROLÓGICAS
Pincipalmente com ELISA, imunodifusão
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Doença de Newcastle, bronquite infecciosa das galinhas, laringotraqueite infeccosa, pneumovirus, coriza
CONTROLE
Isolamento das instalações (cercas e telas anti-pássaros)
Medidas gerais de desinfecção
Controle no transito de pessoas e veículos
Criação em idade única
Monitoramento sistemático dos planteis
Evitar contato com aves migratórias, silvestres e aquáticas
Estratégias de sacrifício e eliminação de planteis
VACINAÇÃO
Proibida pelas agências internacionais
Vacinas inativadas ou recombinantes, mas interferem no monitoramento sorológico
SURTOS
Intenso programa de vigilância sanitária e de diagnostico
Medidas máximas de biosseguridade
Restringir o movimento de pessoas
Informação e treinamento das pessoas
Programa de sacrifício e eliminação

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