RESUMO DE SUINOCULTURA

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RESUMÃO DE ZOOTECNIA - SUINOCULTURA
Mamífero, monogástrico (estomago simples e pequeno)
Características
Boa capacidade de produzir carne e banha
Focinhos fortes 
Perfil retilíneo ou ultra côncavo 
Orelhas pequenas e de pé ou grandes e pendentes 
Glândulas sudoríparas afuncionais (não transpira), com isso tem maior estresse calórico e consequentemente maior frequência respiratória
Onívoro
Aminoácidos limitantes: lisina e triptofano -- Vit. A e complexo B 
 Abate 5-6 meses: ±100 kg ---- Rendimento carcaça: ± 80% Estômago pequeno  baixa capacidade de armazenar alimento
Atenção a nutrição (65-75% do custo), manejo, sanidade, genética
alimentação deve ser contínua (depende da categoria)
 	Ambientes que possuem piso com resfriamento ocorre a maior engorda do leitão e maior produção de leite.
Suínos – puberdade
 Fase em que machos e fêmeas atingem a maturidade sexual
 Idade para cobertura das fêmeas: 110 kg – 3º cio – 7 meses
 Idade para cobertura dos machos: 125 kg – 7/8 meses	
Fatores que afetam a puberdade
- idade, peso corporal, genética
- Nutrição (Super e subnutrição)
- Clima: influencia da luz (verão – dias longos:↓ fertilid. → ancestrais)
Efeito cachaço
Trabalhos mostram que o contato de cachaços de 11 meses estimula a puberdade em marrãs (182 dias)
Características reprodutivas
Reprodução: precoce (± 6 meses)
Cio: dura 3 dias
Ciclo estral: a cada 21 d --- Poliéstricas anuais
Gestação: 114 dias
2 a 2,5 partos/ano
Pode dar cio até 60 h após o parto porém não ocorre ovulação.
Matriz com 12 a 18 tetas
Escore para cobertura 
Ideal : 3,0
Mínimo: 2,0
Matriz gorda reduz o número de óvulos liberados, consequentemente menor numero de leitões.
Sinais de cio
• Lombo arqueado
• Orelhas levantadas
• Redução de apetite
• Grunhidos e tremores
• Fêmea procura o macho
• Montam e deixam-se montar
• Vulva entumecida e avermelhada
• Corrimento vaginal: muco claro e cristalino
• Cauda levantada e balançando com maior frequência
Duração do cio
 1 a 2 dias – marrãs
2 a 3 dias – porcas
Características do sêmen
Temperatura de conservação: 16 a 18 °C (geladeira)
Viabilidade: 3 a 5 dias após a diluição
2 a 3 inseminações/porca a cada 12 h
Funções do macho na granja
Importância econômica 
China, Brasil e EUA > maiores produtores
MG, RJ, SC e PR > responsáveis pela maior produção de carne 
Pequenas propriedades = fixa o homem campo e viabiliza o médio produtor rural
Utiliza quase tudo
• Gordura (toucinho e banha) e carne
 carne vendida fresca, salgada ou defumada
• Subprodutos: lingüiça, paio, presunto, mortadela...
• Couro: sapatos, bolsas, transplantes, luvas...
• Cerdas: pincéis, escovas
• Extratos: medicamentos
 Partes corpo utilizadas na medicina
- Coração: válvulas
- Pâncreas: insulina
- Pele: queimaduras
- Sangue: hemoglobina
- Tireóide; Glândula pituitária (ACTH – hormônio adrenocorticotrófico )
Suinocultura - problemas?
Meio ambiente: problema: Poluição!!
Alta quantidade de água utilizada/matriz
Dejetos líquidos de suínos:
fertirrigação
biodigestores
Vantagens da exploração
↑ eficiência na transformação de alimentos em carne e gordura
• Precoces: abate com 4-5 meses – reprodução com 6-7 meses
• ↑ rendimento ao abate (80%) – arroba= 15÷0,8 = 18,75 kg
• Animais de descarte: fácil comercialização
• Bom mercado consumidor
Devantagens
Estomago pequeno
Rápida taxa de passagem do alimento pelo trato digestório. Mais ração deve ser de ↑ qualidade (↑ custo) – milho e soja (base)
Estresse calórico – ambiente inadequado: ↑ mortalidade embrionária e de leitões
Sistema termorregulador ineficiente = recém-nascidos sem cerdas e sem cobertura de gordura - necessidade de ambiente aquecido
Rigoroso controle sanitário: o que também é válido para outros animais
Consequências da temperatura inadequada:
- ↑ FR
- ↓ consumo de alimento; ↑ consumo de água
Tipos de granjas
- Granjas de ciclo completo (85%): matrizes até terminados
- Granjas produtoras de leitões: dá bom lucro
- Granjas terminadoras: compram leitões e recria
- Granjas de reprodutores: animais para reposição onde se faz melhoramento
SISCON – SISTEMA DE CRIAÇÃO CONFINAMENTO DE CICLO COMPLETO = maior rendimento
SISCAL – SISTEMA DE CRIAÇÃO AO AR LIVRE = existe controle zootécnico e tecnologia (índices semelhantes aos confinados)
RAÇAS
DUROC
1ª raça introduzida no país, iniciando o melhoramento e a tecnificação da Suinocultura brasileira.
Rústica e de fácil adaptação
Uso em cruzamentos industriais → melhorar a qualidade da carne das raças brancas
Reprodução deficiente: baixa produção de leite
Large White 
Muito utilizada na produção de híbridos
Se caracteriza pela sua prolificidade
Branco de orelha em pé
Landrace 
• Brancos e de orelha caída sobre a face
• Boa prolificidade, habilidade materna e desempenho
• Muito utilizada nos programas de produção de híbridos
• Possuem 1 a 2 pares de costelas a mais que as demais raças
Hampshire
• pelagem preta com faixas brancas no dorso e membros anteriores
• Boa qualidade de carcaça, rusticidade
• Usada em cruzamentos
Wessex
Pelagem preta e faixas brancas no dorso e membros anteriores
Boa prolificidade, rusticidade e habilidade materna
Preferida pelas granjas que utilizavam o SISCAL.
Pietrain
• pelagem branca e manchas pretas, ótimos pernis e menor camada de gordura
• Possui excelente massa muscular, sendo muito utilizada em cruzamentos
• Tem aumentado sua participação no registro genealógico
Piau 
Origem Brasil (GO, MG e SP)
 Pelagem Oveira (Branca-creme, com manchas pretas)
1ª raça nativa a ser registrada em 1989
Se caracteriza pela sua rusticidade
Moura – origem Brasil (RS, SC e PR)
• pelagem preta entremeada de pelos brancos (Tordilho)
• Principais características são: a prolificidade, comprimento e rusticidade
Ciclo de vida do suíno
Do nascimento até 12º dia de vida
Acompanhar a matriz durante todo o parto
Limpar e secar os leitões
Amarrar, cortar e desinfetar o umbigo
Ajudar os leitões a mamar: todos devem mamar o colostro
Uniformizar a leitegada
Treinar a entrada dos leitões no escamoteador - evita a perda de temperatura corporal
Desgastar os dentes/mossar (turno posterior)
MANEJO DOS LEITÕES
2 - 3º dia:
Aplicação de ferro dextrano - 200 mg
Corte da cauda
Alicate específico que corta e cauteriza - Evitar canibalismo
4 - 7º dia:
Castração
Aplicação de Coccidicida
Verificar necessidade de “mães-de-leite”
Verificar problemas (refugos, diarréia, artrite, lesões dente, cauda, joelho)
Castração (até 7 dias)
2 pessoas é suficiente
menor estresse e trauma
rápida recuperação
Identificação
Utilização de piques nas orelhas, onde cada tipo pique equivale a um numero, dependendo de qual orelha estiver.
Atualmente se utilizam brincos.
Mudança para a creche 
• É feita do 21º até 28º dias de vida após a desmama
• Ficam até 63 ou 70 dias.
• Maximiza o número de leitões matriz/ano.
• Fêmea pronta para outra gestação.
Terminação
• Geralmente vai do 63º dia ate 168º dia (abate entre 100-120 kg)
• Lotes pequenos e homogêneos
• Temperaturas entre 16 a 18º C
• Ração balanceada (inicio, meio e fim da terminação).
• Água de boa qualidade para aumentar o consumo.
Imunocastração
Sob forma de vacina - realizada em machos
60 a 30 dias antes do abate: 70 a 100 kg
Transporte até o local de abate
• Animais em jejum (12 a 24 h): só bebem água
• Embarque feito com calma: uso de tábuas de manejo
• Horários mais frescos do dia
• Caminhões adequados
• Embarque e desembarque sem agressão, com calma
• Boa área de descanso antes do abate
• Evitar carne PSE (pálida, macia e exsudativa) e DFD (escura, dura e seca)