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Aula 8 Fisiologia do Sistema Circulatorio

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Fisiologia Circulatória
Cap. 16 – Guyton
CORAÇÃO: função associada à produção de pressão para que o sangue possa
chegar à totalidade de células presentes no organismo
O sangue desloca-se de uma zona de maior pressão para uma zona de menor
pressão.
Diástole Geral: 
- Miocárdio relaxado
- Átrios recebendo sangue
- Válvulas tricúspide e bicúspide abertas
- Válvulas semilunares fechadas Sístole ventricular: 
- Ventrículos contraídos
- Semilunares se abrem
Sístole atrial: 
- Átrios contraídos
- Tricúspide e bicúspide vão se fechar
O CORAÇÃO PRODUZ 2 RUÍDOS:
o 1º (lub) – FIM DA SÍSTOLE ATRIAL E INÍCIO DA VENTRICULAR
O 2º (dub) – DIÁSTOLE GERAL (fechamento das valvas das 
artérias - semilunares)
SÍSTOLE DIÁSTOLE
Contração Relaxamento
Ejeção enchimento
Contrai 70 x por minuto
O CORAÇÃO como BOMBA
MÚSCULO CARDÍACO
As fibras musculares cardíacas são interconectadas
formando treliça = SINCÍCIOS
quando qualquer dessas massas é estimulada, ocorre 
o potencial de ação por todo o sincício e o músculo se 
contrai a um só tempo. 
Há 2 sincícios distintos: os ATRIOS e os VENTRICULOS
Então quando a massa muscular atrial é estimulada em qualquer 
ponto, o potencial é propagado tanto para o átrio direito quanto para o 
esquerdo, permitindo que todo o complexo atrial se contraia ao mesmo 
tempo para o sangue passar pelas valvas. 
O mesmo irá acontecer com os ventrículos... 
CONDUÇÃO ELÉTRICA
1- NODO SA (MARCAPASSO) – despolariza espontaneamente
2- NODO AV (retardo para dar tempo do ventrículo enxer
3- FEIXE DE HIS (septo interventricular – ramifica)
4- FIBRAS DE PURKINJE – contrai o ventrículo
Volume
X
Pressão
Fazem a circulação
Se diminuir o volume, diminui a pressão. 
Ex.: hemorragias, quedas de pressão, choques hipovolêmicos
O nó SA (marcapasso) é uma especialização das células cardíacas que promovem o 
potencial de ação. Seu impulso é tão forte que se propagam por todas as áreas não 
permitindo que as outras gerem seu próprio potencial. 
Os impulsos do NODO SA são 
propagados para os átrios e 
ventrículos, estimulando 
essas regiões tão 
rapidamente que nunca 
conseguem ficar lentificadas 
até seus ritmos naturais. Daí 
o NODO SA passa a ser o 
ritmo de todo o coração, 
também chamado de 
MARCAPASSO. 
NÓ ÁTRIOVENTRICULAR (AV): 
Localizado no septo interatrial; 
O fascículo atrioventricular se destaca dele, em direção aos ventrículos;
VIAS DE CONDUÇÃO ATRAVÉS DO CORAÇÃO: 
O nó SA gera potencial de ação que se difunde pelo miocárdio dos átrios; 
O nó AV se despolariza;
Potencial de ação levado pelo fascículo atrioventricular e ramos; 
Os ventrículos se contraem. 
• Outra diferença importante entre o músculo esquelético (onda em
ponta) e cardíaco é que a contração do músculo cardíaco dura por
longo período (Platô), devido à lentidão da membrana em se
repolarizar.
• Nessas fibras entram íons NA+ e íons Cálcio (Ca+), mantendo a
positividade interna prolongada durante o platô.
Regularização da Ritmicidade Cardíaca: tem origem no próprio coração e, se 
porções desse coração são removidas do corpo, continuarão a se contrair, 
enquanto dispuserem de nutrição adequada. 
ELETROCARDIOGRAMA
• Instrumento que avalia a capacidade do coração para a transmissão do impulso
cardíaco.
• Quando um impulso percorre o coração, a corrente elétrica, gerada pelo potencial
de ação do músculo cardíaco, difunde pelos líquidos que banham o coração, e fração
bastante diminuta dessa corrente aflora à superfície do corpo. Quando são
colocados eletródios sobre a superfície do coração ou dos braços, as voltagens
elétricas geradas durante os batimentos podem ser registradas.
P = Despolarização atrial – SÍSTOLE ATRIAL
Q, R e S = SÍSTOLE VENTRICULAR
T = Relaxamento. REPOLARIZAÇÃO 
VENTRICULAR 
Marieb_figura_17.15
TAXAS CARDÍACAS 
ANORMAIS: 
taquicardia, bradicardia, 
palpitação, fibrilação
DISFUNÇÕES VALVULARES: 
Podem sobrecarregar o trabalho do 
coração, fazendo com que ele se esforce 
para manter um fluxo de saída normal. 
REFLUXO VALVULAR: 
Ocorre se as cúspides de uma valva não formam um 
selo impermeável quando do seu fechamento. Como 
resultado o sangue reflui para a câmara de onde veio 
TAQUICARDIA (> 100 BATIMENTOS / MINUTO)
BRAQUICARDIA (< 60 REPETIÇÕES/ MINUTO) 
A sístole (contração) começa com a onda QRS e termina com a T; 
A diástole (relaxamento) começa com a onda T e termina com a QRS. 
A pressão sistêmica normal é lida como: 120/80, ou seja, pressão sistólica 
de 120mm Hg e uma pressão diastólica de 80 mm Hg. 
batimento normal
Ritmo juncional. O Nó SA não é funcional e 
os batimentos são ditados pelo nó AV 
Bloqueio cardíaco
Fibrilação ventricular ou ataque cardíaco
PATOLOGIAS DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
1- ATEROSCLEROSE: acúmulo de gorduras dentro das artérias
2- ARTERIOSCLEROSE: endurecimento da parede arterial (aumento da pressão do
idoso) - Pode causar infarto do miocárdio
ENDOCARDITE: Infecção de revestimento interno
do coração por bactérias, fungos ou vírus
MIOCARDITE: Infecção do miocárdio por bactéria,
vírus ou parasitas
3- INFARTO DO MIOCÁRDIO
Necrose das artérias coronárias
Células mortas substituídas por tecido cicatricial 
Causa: isquemia (deficiência de O2) no músculo cardíaco, por oclusão de 
uma artéria coronária (coágulo em área estreitada por aterosclerose)
4- ANGINA
Aperto ou dor 
no peito que 
precede o 
infarto
CONTROLE NERVOSO DO FLUXO SANGUÍNEO 
MUSCULAR
- Os nervos simpáticos exercem efeitos diminutos sobre o fluxo 
sanguíneo
- Seu efeito é o de participar na regulação da pressão arterial por 
produzirem constrição das arteríolas após hemorragia grave. 
Efeito da Estimulação SIMPÁTICA
 Há aumento da despolarização espontânea;
Diminuição do tempo requerido para atingir o limiar;
O nó SA é enriquecido com mais frequência.
Há aumento da frequência cardíaca!
EFEITO DA ESTIMULAÇÃO PARASSIMPÁTICA
 Há diminuição da despolarização espontânea;
 Prolongamento do tempo requerido para atingir o limiar;
 O nó SA é enriquecido com menos frequência.
Há diminuição da frequência cardíaca!
5- INSUFICIÊNCIA CARDÍACA: edemas, falta de retorno venoso
6- HIPERTROFIA DO VENTRÍCULO ESQUERDO: pacientes hipertensos; atletas
7- PROLAPSO DA VÁLVULA MITRAL: sopro, refluxo da válvula
8- COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR: sopro
FLUXO SANGUÍNEO NOS MÚSCULOS 
ESQUELÉTICOS e sua Regulação no Exercício 
Apesar dos músculos esqueléticos formarem quase que 40% da massa corporal, 
seu fluxo sanguíneo total, nas condições de repouso, é de apenas 1 litro/minuto. 
Entretanto, durante o exercício, esse fluxo pode aumentar até cerca de 20 
litros/minuto ou mais. 
- O exercício extenuante é a condição + estressante enfrentada pelo 
Sistema Circulatório Normal 
INTENSIDADE DO FLUXO SANGUINEO MUSCULAR:
REPOUSO: 3 a 4 ml/min por 100g de músculo
Durante exercício: 15 a 25 vezes de aumento = 50 a 80
ml/100g de músculo.
Auto-Regulação do Fluxo Sanguíneo – Papel do Oxigênio
Então, na maioria dos tecidos, o 
estímulo mais potente para a auto-
regulação é a necessidade do tecido 
pelo nutriente OXIGÊNIO (O2)
A necessidade dos tecidos nem sempre é por nutrientes apenas. 
Ex.: No cérebro, é essencial que a concentração de CO2
permaneça constante, porque a intensidade do fluxo 
sanguíneo é determinada, principalmente, pela necessidade 
de remoção de CO2
CIRCULAÇÃO CEREBRAL
- O fluxo sanguíneo total para o cérebro é, em média, de 700 ml/min.
- Essa intensidade de fluxo permanece relativamente constante na maioria
das condições, o que favorece a manutenção de concentrações constantes
de nutrientes e de íons nos líquidos que banham as células cerebrais.ACIDENTE VASCULAR 
ENCEFÁLICO (AVE)
10 – EMBOLIA PULMONAR: coágulo que se solta 
e vai para os pulmões (edema pulmonar) ou 
cérebro (AVC)
9- TROMBOSE: formação de coágulos nas veias 
(profundas – pernas é mais comum)
FLUXO SANGUINEO = Pressão
Resistência
FLUXO SANGUÍNEO PELA CIRCULAÇÃO SISTÊMICA E SUA 
REGULAÇÃO
Pressão e resistência são 
antagônicas – a pressão 
atua no sentido de 
aumentar o fluxo, 
enquanto a resistência 
tende a diminuí-lo. 
HEMODINÂMICA
VARIZES: Geralmente ocorre na perna devido ao maior fluxo sanguíneo na região abdominal
FLUXO SANGUÍNEO E DÉBITO CARDÍACO
Em repouso o coração bombeia 
5 litros/minuto de sangue = 
DÉBITO CARDÍACO ou 
Volume/Minuto
Numa hemorragia pode diminuir 
até para 1,5 l/m sem causar morte 
imediata, porém não pode perdurar 
por mais de 1 a 2 horas. 
14%
15%
22%
75 a 80%
as GRANDES VEIAS DA REGIÃO ABDOMINAL são muito 
distensíveis e reservam grandes quantidades de sangue. 
Os seios venosos do FÍGADO podem expandir ou contrair de 
modo intenso de modo que o fígado pode conter 1,5 litro de 
sangue ou poucas centenas de mililitros. 
O BAÇO contém 200ml de sangue mas pode expandir para 
até 1litro ou diminuir para até 50ml. 
Os PLEXOS VENOSOS DA PELE – quanto mais intenso for o 
fluxo de sangue pelos plexos, maior será a perda de calor. 
Os VASOS PULMONARES – 12% do sangue fica contido na 
circulação pulmonar podendo ser deslocada para outras 
regiões sem comprometer a função do pulmão. 
Reservatórios de Sangue: O Suprimento de Reserva de Sangue
RETORNO VENOSO e 
INSUFICIENCIA CARDÍACA
► A insuficiência do O2 reduz a resistência local e aumenta o fluxo
sanguíneo local.
 A quantidade total de sangue que retorna, pelas veias, para o
coração, chamado de retorno nervoso, é igual a soma de todos os fluxos
sanguíneos dos territórios corporais.
► Um coração normal irá bombear todo esse sangue que retorna ao
coração. Portanto, o débito cardíaco é, em condições normais, regulado
indiretamente pela utilização de nutrientes pelos diversos tecidos, isto é,
pelo metabolismo dos tecidos - em especial, pela utilização de O2.
Falha no mecanismo que bombeia o sangue (coração)
Problemas nos vasos sanguíneos (alteração na resistência da parede 
vascular)
Baixo nível de fluido no corpo (sangue ou líquidos corporais)
Causas
CHOQUE
SINTOMAS QUE ANTECEDEM O CHOQUE:
• Inquietude, às vezes ansiedade e tremor
• Náuseas
• Astenia (cansaço) e sede intensa
• INTOXICAÇÃO, ENVENENAMENTO
• INFARTO DO MIOCÁRDIO
• CHOQUE ANAFILÁTICO
• HEMORRAGIAS
PRESSÃO ARTERIAL PULSÁTIL
É a pressão aumentada durante a sístole e diminuída na diástole
Varia conforme a IDADE: 
RECÉM-NASCIDO = 90/55 mm Hg
ADULTOS = 120/80 mmHg
VELHICE = 150/90 mm Hg 
Fatores que modificam a PRESSÃO DE 
PULSO
(1) o Débito Sistólico (DS) do coração 
(2) a Distensibilidade do Sistema Arterial
DS = volume de sangue bombeado pelo coração a cada batida. 
Média = 70ml / Varia de 10 a 200ml 
A pressão diminui ou aumenta conforme o débito
VELHICE 
Endurecimento 
das artérias
A parede arterial chega a ficar 
calcificada, transformando-se em 
tubos tão duros e rígidos como os 
ossos = arteriosclerose
Os seios carotídeos tem pequenos receptores 
neurais que detectam o grau de estiramento 
dessas artérias, produzido pela pressão = 
barorreceptores. 
O nº de impulsos transmitido por esses 
receptores AUMENTA com a elevação da pressão 
arterial.
Ao chegarem ao cérebro, esses impulsos INIBEM
o centro vasomotor, o que produz DILATAÇÃO
dos vasos sistêmicos e REDUÇÃO da atividade 
cardíaca. 
Quando a pressão está baixa, os barorreceptores 
deixam de ser estimulados.
CHAMADO DE SISTEMA MODERADOR OU SISTEMA TAMPÃO
1- Sistema dos Barorreceptores para o Controle da Pressão Arterial
1- BARORECEPTORES: 
Estimulado quando a pressão 
se eleva
2- BULBO (processa a informação e estimula os nervos vago e glossofaríngeo)
Aumenta a pressão –
ESTIMULA O 
PARASSIMPÁTICO
Nodo SA inibe – reduz 
a pressão
Queda da pressão – ESTIMULA O SIMPÁTICO
Nodo SA aumenta a força de contração 
(VASOCONSTRIÇÃO) – Aumenta a pressão
2- CONTROLE RENAL/HORMONAL: regulação da P.A.
DIMINUI A P.A.
ANGIOTENSINOGÊNIO (inativo no fígado)
ANGIOTENSINA 1: vai até os pulmões e gera 
ECA (Enzima conversora de angiotensina)
ANGIOTENSINA 2
RENINA 
ativa
Potente vasoconstritor (Hormônio). Evita a entrada de 
muito sangue nos néfrons para puxar mais sódio
HIPERTENSÃO
PRESSÃO SANGUÍNEA ALTA (HIPERTENSÃO) 
Pressão sistólica/diastólica superior a 150/90
Causas possíveis: 
1. Função RENAL anormal: impedimento da excreção renal 
de água e de sal 
2. Atividade neural simpática excessiva
3. Secreção em demasia dos hormônios do córtex da supra-
renal – agem sobre o rim para produzir retensão de sal e 
de água
4. Secreção excessiva de renina pelo rim.

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