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TRABALHO UNOPAR 7º PERÍODO (2)

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
CLAUDIA APARECIDA DE OLIVEIRA VICENTE
RANILTON AFONSO ARAUJO
TATIANA DE SOUZA SILVA 
produção textual em grupo
Teresópolis
2016
claudia aparecida de oliveira vicente 
ranilton afonso araujo
tatiana de souza silva 
produção textual em grupo
Trabalho apresentado 
a
 disciplina Produção Textual interdisciplinar em grupo da Universidade Norte do Paraná – UNOPAR.
Equipe de professores: 
Prof. 
Aleksander 
Roncon
,
Prof. Wellington;
Prof. Marco 
Ikuro
 
Hisatomi
;
Prof
ª
. Indiara 
Beltrame
 
Teresópolis
2016
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	DESENVOLVIMENTO	4
2.1 DESAFIO DA DISCIPLINA DE ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E LOGÍSTICA	4
2.2	DESAFIO DA DISCIPLINA DE EMPREENDEDORISMO	10
2.2.1	Sumário Executivo	12
2.2.1.1	Descrição do Projeto	12
2.2.2	Apresentação da Empresa	13
2.2.3	Plano de Marketing	13
2.2.4	Plano Operacional	15
2.2.5	Plano Financeiro	16
2.2.6	Avaliação	17
2.3	DESAFIO DA DISCIPLINA DE GESTÃO DE PROJETOS	18
2.4	DESAFIO DA DISCIPLINA DE NEGÓCIOS INTERNACIONAIS	21
3	CONCLUSÃO	26
REFERÊNCIAS	27
3
1
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo atender a atividade interdisciplinar em grupo proposta ao sétimo semestre do Curso de Administração de Empresas da Unopar.
O estudo parte da identificação de uma oportunidade de negócio para a empresa JS Agroindústria, especializada no beneficiamento de amendoim. 
A primeira etapa do trabalho volta-se a disciplina de Administração da Produção e Logística, onde estrutura-se o fluxo logístico para a exportação do produto até Hamburgo, na Alemanha. Nesta etapa também se apontam as vantagens e desvantagens de cada modal de transportes e os modelos de Incoterms disponíveis para exportação. 
A segunda etapa atende a disciplina de Empreendedorismo e traz uma proposta de novo produto a ser comercializado pela JS Agroindústria. Elabora-se a análise Swot do empreendimento e se estruturam algumas etapas de um plano de negócios envolvendo o empreendimento. 
A disciplina de gestão de projetos é contemplada na terceira etapa do trabalho, onde se baseando nas áreas do conhecimento do PMBoK, o grupo desenvolveu uma produção textual abordando uma justificativa motivadora, plano de comunicação, plano de riscos, e conclusão.
Por fim, a última etapa do estudo volta-se à disciplina de Negócios Internacionais, onde se propõe um produto para exportação, justificando-se também a escolha de seu destino. Aborda-se também a logística adotada, forma de pagamento e fatura comercial. 
desenvolvimento
DESAFIO da disciplina de ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E LOGÍSTICA
Para atender o desafio proposto nesta atividade, optou-se pela exportação de um produto bastante promissor: o amendoim, produzido no Estado de São Paulo e exportado à cidade de Hamburgo, na Alemanha. Sobre este produto, Ascanio et. al. (2007, p. 5) trazem as seguintes informações: 
No Brasil, o amendoim tomou força no início da década de 1970. A safra em São Paulo responde por 90% da produção nacional, estimada em 175.000 toneladas, que compreende o período de novembro a março. A comercialização do amendoim é destinada a alimentar o mercado interno e a exportação, atendendo mais de 15 países na área de grãos selecionados.
O produto será transportado pelo modal rodoviário até o Porto de Santos. Serão contratadas transportadoras terceirizadas que utilizam carretas com capacidade de 25.000 toneladas e bi-trens com capacidade de 40.000 toneladas. O produto será transportado em Big Bags e os sacos são conduzidos para dentro de containers. O navio utilizado para o transporte é porta-container.
Toda a negociação é realizada pelo modelo FOB – Free on Board, que será descrito em detalhes ao longo deste trabalho.
Na sequência, se apresenta o quadro de fluxos logísticos proposto pela atividade.
Quadro 1 – Fluxos Logísticos 
 Fonte: Souza e Souza (2013). 
Quando se fala em logística, muitas pessoas voltam seus pensamentos para o transporte, que é apenas uma das atividades logísticas. Entretanto, não pode se negar que ele é, realmente, um dos pontos mais importantes da logística. Não poderia ser diferente, visto que os transportes representam o maior custo para a empresa no que se refere às atividades logísticas. Desta forma, optar pelo modal adequado torna-se indispensável. É preciso não apenas encontrar o modal com menores custos, mas encontrar o modal mais adequado ao produto e as condições que eles devem ser transportados. 
Existem cinco tipos de modais: o aeroviário, o rodoviário, o aquaviário, o ferroviário e dutoviário e cada um possui uma característica própria, um custo diferenciado de acordo com a capacidade, agilidade, abrangência, o que permite ao departamento de logística a possibilidade de traçar suas estratégias para receber a mercadoria no momento certo a um custo adequado. 
O transporte aeroviário mostra-se muito adequado e até indispensável para determinados tipos de mercadorias. Na concepção Ribeiro e Ferreira (2002) a demanda deste tipo de transporte vem crescendo bastante, mesmo apresentando custos mais altos. 
 A maior parte dos produtos transportados por este modal tem alto valor unitário, a exemplo dos artigos eletrônicos, relógios e alta moda, entretanto, também é um meio prático para transporte de flores, frutas nobres e medicamentos, visto que são produtos perecíveis. Sobre suas vantagens e desvantagens, os autores comentam: 
As vantagens deste modo de transporte são a velocidade elevada, distância alcançada, segurança (roubos, danos e extravios), redução de custo com estoque. Suas principais desvantagens são o custo de frete, tempos de coleta e entrega, manuseio no solo e dimensões físicas dos porões de transporte dos aviões. (RIBEIRO; FERREIRA, 2002, p. 04)
Indo ao encontro das vantagens e desvantagens mencionadas na citação acima, Batti (2009) também aponta entre as vantagens do modal aéreo a rapidez, a segurança e a comodidade. Como desvantagens, o autor aponta a poluição atmosférica e sonora nas áreas circundantes aos aeroportos, os altos investimentos para construção da infraestrutura e, principalmente, os custos operacionais elevados.
O transporte rodoviário, para Costa (2009) detém a maior participação na matriz de transportes de carga no Brasil, entretanto estes dados não elucidam a eficiência total do modal rodoviário, pois devido à falta de infraestrutura adequada, nem sempre é utilizado o modal mais adequado para o tipo de carga transportado. Na falta de disponibilidade de outros modais, o embarcador acaba utilizando o modal rodoviário. Entre as vantagens e desvantagens deste modal o autor aponta: 
Vantagens: entrega porta a porta; rapidez da entrega da carga em curta distância; o transporte vai até a carga em vez de obrigar o exportador a levá-la até ele; peça fundamental da multimodalidade e da intermodalidade.
Desvantagens Um dos fretes mais caros; menor capacidade de carga; custo elevado de infraestrutura; um modal bastante poluidor do meio ambiente. (COSTA, 2009, p. 2)
Para Ribeiro e Ferreira (2002) o transporte aquaviário mostra-se mais adequado para o transporte de granéis líquidos, produtos químicos, areia, cereais e bens de alto valor acoplados em contêiner. Os autores citam como exemplo deste tipo de transporte os navios containers e os navios bidirecionais para veículos. Como todo tipo de transporte, eles têm suas vantagens e desvantagens. Sobre elas, os autores comentam:
Este modal apresenta como vantagens a capacidade de transportar mercadoria volumosa e pesada e o fato dos custos de perdas e danos serem considerados baixos comparados com outros modais. Suas principais desvantagens são a existência de problemas de transporte no porto; a lentidão, uma vez que o transporte hidroviário é, em média, mais lento que a ferrovia e a forte influência do tempo.
Sua disponibilidade e confiabilidade são afetadas pelas condições meteorológicas. (RIBEIRO; FERREIRA, 2002, p. 03)
O transporte ferroviário é aquele realizado por trens. Segundo Scharf Filho (2014) no Brasil este tipo de transporte não é estimulado como deveria, pois apesar de pouco utilizado ele apresenta inúmeras vantagens, como os custos baixos, o potencial ecológico e social. O trem é um transporte seguro, confortável e custo menor por quilômetro transportado. Além disso, possui grande capacidade de carga, pequeno consumo de energia, por cada unidade transportada, é rápido, não tem congestionamentos e possui fraca sinistralidade. Suas desvantagens são a fraca flexibilidade; limitações da rede (densidade, características, traçados), custos de exploração elevados e necessidade de transbordos.
Dutos, segundo Colussi et. al. (2016) são tubulações desenvolvidas de acordo com normas de segurança para transportar produtos como petróleo e seus derivados, álcool, gás e produtos químicos diversos, por longas distâncias. Entre as vantagens deste tipo de transporte o autor cita: permite que grandes quantidades de produtos sejam deslocadas de maneira segura, diminuindo o tráfego de cargas perigosas por caminhões, trens ou por navios e, consequentemente, diminuindo os riscos de acidentes ambientais, pode dispensar armazenamento, simplifica carga e descarga; diminui custos de transportes; menor possibilidade de perdas ou roubos, redução do desmatamento; melhoria da qualidade do ar nas grandes cidades, facilidade de implantação, baixo consumo de energia, e baixos custos operacionais. Como desvantagem o autor cita somente os acidentes ambientais.
No quadro abaixo, Scharf Filho (2014, p. 28) faz uma comparação entre estes cinco modais de transporte:
Quadro 2: Características dos modais
	MODAL
	CARACTERÍSTICA
	VANTAGEM
	DESVANTAGEM
	RODOVIÁRIO
	Mais utilizado no Brasil
	Transporte porta a porta
	Viável a curtas distâncias
	FERRVIÁRIO
	Alta capacidade de carga
	Eficiente em termos de consumo de combustível
	Custo fixo elevado
	AÉRIO
	Transporte de produto de alto valor agregado
	Modal mais rápido
	Alto custo operacional
	HIDROVIÁRIO
	Transporta, principalmente, produtos a granel
	Baixo custo de frete
	Transporte lente e sazonal
	DUTIVIÁRIO
	Transporte de líquidos e gases
	Livre de congestionamentos
	Limitação de tipo e quantidade de carga
Fonte: Scharf Filho (2014, p. 28)
Com base em Santos (2000, p. 89), a Câmara de Comércio Internacional (CCI), instituiu em 1936, os INCOTERMs (International Commercial Terms, ou, Termos Internacionais de Comércio), que são regras que servem de base pra negociações entre países, para administrar os contratos firmados internacionalmente, e seus possíveis conflitos, entre exportadores e importadores, sobre a transferência de mercadorias, despesas e responsabilidades sobre perdas e danos. Para Maluf (2000, p. 59):
(...) é um conjunto padrão de definições determinando regras e práticas neutras que servem para definir, dentro de um contrato de compra e venda internacional, os direitos e obrigações recíprocos do exportador e do importador.
Dolatta (2012) explica que os Incoterms são divididos por categorias e grupos, sendo o primeiro com a maior responsabilidade do importador e o último do exportador conforme abaixo:
Grupo "E": Partida
Grupo "F": Transporte Principal não Pago
Grupo "C": Transporte Principal Pago
Grupo "D": Chegada.
Conforme dados do Banco do Brasil (2016), no grupo E está o EXW – Ex Works. Neste Incoterm a mercadoria é entregue no estabelecimento do vendedor, em local designado. O comprador recebe a mercadoria onde ela é fabricada e todas as despesas e riscos cabem ao comprador, minimizando as responsabilidades do vendedor 
O grupo F é composto por três categorias: A primeira é a FCA – Free Carrier – Franco Transportador ou Livre Transportador. Neste modelo a obrigação do vendedor termina ao entregar a mercadoria, desembaraçada para a exportação. A custódia do transportador nomeado pelo comprador, no local designado (BANCO DO BRASIL, 2016).
A segunda modalidade do grupo F é a FAS – Free Alongside Ship – Livre no Costado do Navio. Neste modelo a obrigação do vendedor é colocar a mercadoria ao lado do costado do navio no cais do porto de embargue designado ou embarcação de transbordo (BANCO DO BRASIL, 2016).
 A terceira modalidade é a FOB – Free on Board – Livre a Bordo do Navio. Nesta modalidade, a obrigação do vendedor vai até a colocação da mercadoria a bordo do navio indicado pelo comprador, no porto de embarque designado. De acordo com o Banco do Brasil, é a fórmula mais usada nas exportações brasileiras por via marítima ou aquaviário doméstico (BANCO DO BRASIL, 2016).
O grupo C é composto por quatro categorias. A primeira delas é o CFR - Cost and Freight - Custo e Frete. Nesta modalidade as despesas decorrentes da colocação da mercadoria a bordo do navio, o frete até o porto de destino designado e as demais formalidades de exportação são responsabilidades do vendedor. Os riscos e danos a mercadoria, a partir do embarque no navio são de responsabilidade do comprador, que também se responsabiliza pela contratação e pagamento do seguro e gastos com desembarque (BANCO DO BRASIL, 2016).
A segunda categoria é o CIF - Cost, Insurance and Freight - Custo, Seguro e Frete. Nesta modalidade todas as despesas, inclusive o seguro marítimo e frete, até a chegada da mercadoria no porto do destino são responsabilidades do vendedor. Já os riscos desde o embarque são de responsabilidade do comprador. Após a chegada ao porto de destino, todas despesas, tais como, desembarque, impostos, taxas, direitos aduaneiros são responsabilidades do comprador (BANCO DO BRASIL, 2016).
A terceira categoria é a CPT - Carriage Paid To - Transporte Pago Até. Nesta modalidade o vendedor paga o frete até o local do destino indicado e o comprador apenas assume o ônus dos riscos, perdas e dados a partir do momento em que a transportadora assume a custódia da mercadoria (BANCO DO BRASIL, 2016).
A quarta categoria é a CIP - Carriage and Insurance Paid to - Transporte e Seguro Pagos até. Nesta modalidade o frete é pago pelo vendedor até o destino convencionado e as responsabilidades são as mesmas do CTP, acrescidas do pagamento de seguro até o destino. Osriscos e danos passam para a responsabilidade do comprador no momento em que o transportador assume a custódia das mercadorias (BANCO DO BRASIL, 2016).
A última modalidade é o grupo D, composto por quatro categorias. A primeira categoria é a DAF - Delivered At Frontier - Entregue na Fonteira. Neste Incoterm a entrega da mercadoria é feita em um ponto antes da fronteira alfandegária com o país limítrofe desembaraçada para exportação, mas não desembaraçada para importação. Deste ponto em diante a responsabilidade por despesas, perdas e danos é do comprador (BANCO DO BRASIL, 2016).
A segunda categoria do grupo D é a DES - Delivered Ex-Ship - Entregue no Navio. Nela o vendedor coloca a mercadoria não desembaraçada a bordo do navio, no porto de destino designado, à disposição do comprador. A responsabilidade por perdas e dados é do vendedor até que a mercadoria chegue ao destino (BANCO DO BRASIL, 2016).
A terceira categoria é a DEQ - Delivered Ex-Quay - Entregue no Cais. Nela, o vendedor entrega a mercadoria não desembaraçada no porto de destino designado. A responsabilidade pelas despesas de entrega das mercadorias no porto e desembarque no cais são do vendedor. O comprador responsabiliza-se pelo desembaraço das mercadorias para importação e pagamento de todas as formalidades, impostos e taxas relativas à importação (BANCO DO BRASIL, 2016). 
A modalidade seguinte é a DDU - Delivered Duty Unpaid - Entregues Direitos Não-pagos. A entrega da mercadoria é feita dentro do país do comprador. Os riscos e despesas até a entrega da mercadoria são responsabilidades do vendedor, com exceção das decorrentes do pagamento de direitos, impostos e outros encargos decorrentes da importação (BANCO
DO BRASIL, 2016).
A última modalidade é a DDP - Delivered Duty Paid - Entregue Direitos Pagos. Neste Incoterm o vendedor assume a responsabilidade de disponibilizar a mercadoria no país importador, no local combinado, desembaraçada para importação, mas sem o compromisso de efetuar o desembarque. Também são sua responsabilidade os riscos e custos referentes a impostos e outros encargos até a entrega da mercadoria. Trata-se do máximo de obrigação do vendedor em contraposição ao EXW (BANCO DO BRASIL, 2016).
DESAFIO da disciplina de EMPREENDEDORISMO
Esta etapa do trabalho atende ao desafio proposto pela disciplina de empreendedorismo e realiza a análise Swot da empresa em estudo, para posteriormente se desenvolver algumas etapas do plano de negócio. Para Machado (2005) a sigla Swot tem o significado: strenghtsm, significando força; weaknesses se referindo a fraquezas; opportunities traduzindo-se oportunidades e threats relacionado a ameaças.
Dessa forma, essa ferramenta tem por base a análise dos pontos importantes para a implantação de uma empresa e as estratégias de marketing que esta venha a desenvolver. Sua aplicação é bastante simples, sendo a observação dos pontos citados (pontos fortes e fracos, oportunidades, ameaças) nos ambientes interno e externo da empresa. Por isso, essa ferramenta é amplamente utilizada.
No entanto, a simplicidade de sua aplicação prática, tanto para empresas como para produtos e serviços, esse método apresenta várias limitações, como a subjetividade de julgamento, além das dificuldades de identificar fatores internos e externos. Ainda, conforme o quadro 01 represente em forma de matriz, permitindo que seja apresentada a situação atual da empresa e do ambiente, facilitando sua aplicação e seu entendimento.
Quadro 01 – Matriz SWOT
	Ambiente
	Pontos Positivos
	Pontos Negativos
	Interno
	Forças
	Fraquezas
	Externo
	Oportunidades
	Ameaças
	Fonte: Machado (2005)
Assim, a análise do ambiente através do método SWOT é uma orientação estratégica a qual se atribui muitos pontos positivos, como:
- Eliminar pontos fracos nas áreas pelas quais a empresa enfrenta ameaças graves da concorrência e tendências desfavoráveis perante o negócio;
- Compreender oportunidades descobertas a partir de seus pontos fortes;
- Corrigir pontos fracos nas áreas em que a organização vislumbra oportunidades potenciais;
- Monitorar áreas onde a organização possui pontos fortes afim de não ser surpreendida futuramente por possíveis riscos e incertezas. (MACHADO, 2005, p. 19)
No quadro abaixo sintetiza-se os principais pontos fortes, pontos fracos, forças e ameaças da empresa em estudo, a JS Agroindústria. 
Forças: equipamentos de primeira linha; mão de obra qualificada; ótima disponibilidade de matéria-prima;
Fraquezas: limitação de recursos financeiros; capacidade produtiva limitada.
Oportunidades: Produto com ótima aceitação; abertura do mercado estrangeiro; oportunidade de diversificação de produtos;
Ameaças: Concorrências; exigências sanitárias; alterações climáticas que ameaças a qualidade da matéria-prima. 
Partindo da análise realizada, identificou-se a oportunidade de aplicação das atividades da empresa. Atualmente ela trabalha com o beneficiamento e venda de amendoim in natura. A proposta agora é a transformação desta matéria-prima em outro produto: o pé de moleque. Na sequência, expõe-se um plano de negócios para alavancar esta nova atividade.
Sumário Executivo 
Descrição do Projeto 
A empresa JS Agroindústria se especializará na fabricação de um típico doce brasileiro, o pé de moleque artesanal, iguaria da culinária brasileira apreciada pelos mais diversos paladares.
Cabe dizer que com a realização de eventos esportivos realizados no país, a empresa estuda a viabilidade de internacionalizar seus produtos, já que os estrangeiros que virão para o país terão a oportunidade de conhecer estes produtos, abrindo uma ótima oportunidade de expansão para a empresa. 
O negócio em questão tem como objetivo industrializar e comercializar um produto tipicamente brasileiro, o doce conhecido como pé de moleque.
A empresa tem como missão: Oferecer a seu público-alvo um doce delicioso e saudável, reforçando e divulgando a gastronomia brasileira. 
A empresa de pequeno porte chama-se JS Agroindústria, e está localizada no Estado de São Paulo, assim estando próxima de seus clientes e fornecedores.
Apesar de ser uma empresa de pequeno porte, a JS Agroindústria será uma empresa de visão e, por isso, terá possibilidade de expandir seus negócios. Será constituída sob forma de sociedade limitada, sendo 50% das quotas de propriedade da Sra. Adriana Severo e 50% do Sr. Márcio Oliveira. 
 O segmento de alimentação é um dos que vem crescendo nos últimos anos com mais constância no Brasil. Existe uma tendência na qual os alimentos que antes eram feitos em casa agora sejam fabricados por pequenas empresas. As donas de casa têm seu tempo cada vez mais escasso para gastar na cozinha, principalmente na produção de guloseimas desse tipo. E os estabelecimentos comerciais de alimentação fazem uma opção em produzir os alimentos principais (refeições) e compram esses tipos de doces de terceiros.
Apresentação da Empresa
A JS Agroindústria como o próprio nome diz, atua no ramo de agricultura e indústria. Trata-se de uma empresa de pequeno porte, que inicialmente atuava apenas com o beneficiamento e comercializarão do amendoim em natura, mas que vem se inserindo na área industrial, transformando a matéria-prima em produtos e assim agregando o valor.
Sua constituição jurídica é de sociedade por ações. Trata-se de uma sociedade limitada, sendo 50% das quotas de propriedade da Sra. Adriana Severo e 50% do Sr. Márcio Oliveira. O enquadramento tributário será o Simples Nacional.
Plano de Marketing
O produto comercializado pela empresa será o tradicional pé de moleque artesanal, que será embalado em porções de 250 gramas. Sua embalagem é diferenciada, visando agregar valor e passar confiabilidade ao cliente final. 
O mercado alvo compõe-se de consumidores das classes B e C. O mercado para estes produtos está diretamente correlacionado a duas variáveis básicas, preço e qualidade, sendo que o preço é requisito básico para a primeira compra e qualidade é requisito para que o produto seja bem aceito e sempre comprado por seus clientes.
Em primeiro lugar é importante ressaltar que a entrada em um mercado, já de certa forma ocupado por produtos concorrentes, vai requerer estratégias bem definidas e bem trabalhadas de vendas. Portanto, ter um produto de qualidade pelo menos igual ou superior as marcas comercializadas no mercado é de fundamental importância.
Em segundo lugar, inegavelmente, a concorrência no mercado desses produtos, que não podem ter uma grande diversificação ou que, pela escala pequena, não suportam investimentos de marketing, a força de vendas é dada por via do preço. Nesse caso, o conhecimento da concorrência, assim como suas características de vendas e abrangência de mercado são essenciais para que se viabilize o lado mercadológico do produto. A estruturação de custos da empresa será de grande valor, já que o grande ganho do produtor será obtido com postura empresarial de estabelecer uma política permanente de busca de redução de custos.
A empresa enfrentará forte concorrência, entretanto diferencia-se pela qualidade e apresentação de seu produto, pois utiliza matéria-prima de alta qualidade, e vende seu produto em embalagens diferenciadas, assim agregando valor. 
1 – A empresa deve realizar pesquisa de marketing, periodicamente, para saber se está atendendo as expectativas dos clientes;
2 – Deve praticar a promoção de vendas, buscando persuadir o cliente em potencial na aquisição do produto, utilizando como estratégia de marketing, ofertas e anunciando algo fora do normal, como por exemplo, promovendo vendas a preços acessíveis; 
3 – Deve interagir com seus consumidores, praticando relações públicas, visando estabelecer e manter linhas mútuas
de comunicação, entendimento, aceitação e cooperação entre a JS Agroindústria e seus clientes, dando abertura para os mesmos, exporem possíveis problemas, quanto a entrega da unidade, para que posteriormente esses problemas sejam resolvidos;
4 – A empresa deve praticar o marketing direto, utilizando um conjunto de técnicas, que visando selecionar um público alvo específico com o objetivo concreto de gerar uma resposta à mensagem enviada;
5 – A empresa deve qualificar seus funcionários que estão ligados diretamente à área de marketing, a fim de que essas atividades sejam executadas de formas corretas, buscando atender as necessidades dos clientes e fidelizando os mesmos. Esse processo trará bons resultados para ambas as partes.
Plano Operacional 
A empresa fica localizada na área rural, pois este é um requisito para o beneficiamento dos grãos, que não pode ser feito em área urbana.
No presente estudo, com intuito de minimizar o investimento, consideraremos um imóvel alugado. Para tanto, recomenda-se uma área construída em torno de 300 m2 e que se tenha alguns cuidados relativos a exigências dos órgãos estaduais e municipais de Saúde Pública e à higiene do trabalho, por tratar-se de indústria de alimentos. As máquinas e os equipamentos são de pequeno porte, não havendo necessidade de grandes cuidados quanto à sustentação de piso e pé direito elevado. Os departamentos são divididos estrategicamente em estoque de matéria-prima, cozinha, área de embalagem, área de empacotamento e logística, escritório e área para banheiros e vestiários. 
A JS Agroindústria produzirá mensalmente a quantidade de 5.000 unidades de pé-de-moleque artesanal, vendidos a um preço médio de R$ 4,00.
O fluxograma da produção apresenta-se da seguinte forma:
	Recepção da Matéria prima
	
	Confecção da Calda
	
	Mistura e Cozimento
	
	Disposição em Mesa Especial
	
	Esfriar
	
	Corte em Tabletes
	
	Embalagem
	
	Expedição
A produção do pé de moleque inicia-se com a quantificação de ingredientes em tacho misturador/cozinhador, com cozimento e manipulação em torno de 60 minutos.
Depois de cozidos, a massa é disposta em mesa de mármore para o assentamento e resfriamento. Com a massa já fria, a mesma é cortada em tabletes, definindo-se o tamanho de doce a ser comercializado (a paçoca é prensada em forma tipo ‘rolha’). 
Em seguida, os produtos são levados ao setor de embalagens onde são colocados em caixas de papelão, contendo 50 unidades cada, e por último encaminhadas para a expedição para serem distribuídas ao mercado consumidor.
A empresa foi projetada para operar 8 horas/dia, 22 dias/mês, 264 dias/ano. O processo de produção é semi-artesanal.
Plano Financeiro 
A abertura da JS Agroindústria requer um capital inicial de R$ 30.000,00, que será integralizado ao capital da empresa por através de sua estrutura física, estoques, contratações, investimento em imobilizado e marketing. 
A JS Agroindústria produzirá mensalmente a quantidade de 5.000 unidades de pé de moleque artesanal, vendidos a um preço médio de R$ 4,00, o que resulta em uma receita bruta mensal de R$ 20.000,00, dos quais cerca de 30% correspondem ao custo da matéria-prima, 25% a salários e encargos e mais 20% correspondem a outros custos fixos. 
Avaliação
A produção brasileira de amendoim, em 2005, atingiu 286,5 mil toneladas, para uma área plantada de 125,8 mil hectares. O destaque ficou para o Estado de São Paulo, que respondeu por cerca de 80% da produção nacional, correspondente a 226,1 mil toneladas em 89,6 mil hectares plantados, segundo o IBGE (2006).
As exportações brasileiras de amendoim cresceram de forma exponencial no período 2001 a 2005, principalmente nos três últimos anos, quando praticamente decuplicaram. Ao longo do período, verifica-se que essas exportações cresceram de 1996 (6.097 toneladas) a 1998 (7.65 toneladas), caíram daí até 2000 (1.393 toneladas), crescendo então até 2005 (82.220 toneladas, correspondendo a mais de US$55 milhões).
Entende-se portanto que a JS Agroindústria está inserida em um mercado bastante promissor, tanto em nível nacional quanto internacional. Já atua na comercialização do amendoim in natura, e a fabricação de produtos que levam o ingrediente como matéria-prima surge como uma oportunidade de agregar valor a seus produtos e ampliar o faturamento da empresa, além de gerar mais postos de trabalho.
Assim, conclui-se que o investimento em questão é viável, pois requer um investimento pequeno e mostra-se bastante lucrativo a esta pequena empresa. 
DESAFIO da disciplina de GESTÃO DE PROJETOS
Projetos se fazem presentes em todos os níveis organizacionais. Segundo Valle et al. (2007) eles são formados por um esforço temporário, destinados à criação de um novo serviço ou produto. O autor afirma ainda que, para serem efetivos, os projetos precisam ter um início, um desenvolvimento e um fim bem definidos, finalizando-se somente quando seus objetivos forem alcançados, quando não for mais necessário ou quando ficar bem evidente que seus objetivos não poderão ser alcançados. 
O Guia PMBOK (Project Management Body of Knowledge) é um documento que reúne as melhores práticas em gerenciamento de projetos, agrupando também, as atividades e tarefas envolvidas em nove áreas de conhecimento, conforme a figura 1:
Figura 1: Áreas de gerenciamento de projetos segundo o PMBOK.
Fonte: (VARGAS, 2005 apud BONFIM et. al., 2012)
A área de gerenciamento de risco inclui aspectos como o planejamento, identificação, analise, monitoramento e controle doe todo e qualquer risco envolvido no projeto. Esta área tem como objetivo aumentar a probabilidade dos impactos os eventos positivos e reduzir o impacto dos eventos negativos no projeto (BONFIM et. al., 2012). Portanto, a área de gerenciamento de riscos procura identificar os riscos, buscando encontrar maneiras de amenizar seus impactos negativos sobre os resultados do projeto.
Segundo o Guia PMBOK, planejar o gerenciamento das comunicações é o processo de determinar as necessidades de informação das partes interessadas no projeto e definir uma abordagem de comunicação.
Analisando as necessidades da empresa em estudo, a JS Agroindústria, verificou-se que a empresa depara-se com dificuldade para gerenciar seus custos e processos. O departamento de vendas efetua a venda e o departamento de compras não possui uma previsão de vendas, sentindo dificuldade em gerenciar a compra de matéria prima. Da mesma forma, a gestão de custos não recebe todas as informações de custos da empresa, o que dificulta sua alocação. Assim, sugere-se que a empresa desenvolva um processo de gestão da informação, projeto que precisa o envolvimento de todos os departamentos da empresa.
	
1 Gerenciamento do projeto
Plano do projeto
Cronograma
Orçamento
Plano de resposta e riscos
Apresentação dos planos 
Controle
Relatório de desempenho
Reuniões 
Fechamento
Relatório final do projeto
Relatório de lições aprendidas 
	
Concepção
Premissas e restrições
Estudo de viabilidade
Pesquisas de necessidades de informação da empresa – fluxo de informações
Avaliação dos custos
Relatório de viabilidade
Revisão do projeto
	
Pesquisa
Pesquisa de fornecedores – empresas de TI
Relatório de pesquisas técnicas
Apresentação do relatório de pesquisas
	
Contratação
Relação de fornecedores 
Seleção da melhor proposta
Análise de viabilidade econômica
Análise do custo/benefício dos projetos apresentados
	Homologação
Testes 
Relatórios de não conformidades
Relatório de homologação
O Plano de Comunicação se inicia com a identificação das partes interessadas, partindo para o planejamento da comunicação, seleção dos canais mais adequados para que a comunicação se torne eficiente.
O plano de riscos avalia todos os itens que possam gerar as dificuldades de compartilhamento de informações com outros órgãos da empresa, e está estruturado na figura abaixo, através do Diagrama de Ishikawa, baseado na metodologia 6M. 
Com a
elaboração deste estudo verificou-se que a gestão da informação é algo muito importante dentro das empresas, entretanto a estruturação de um sistema de informações não é algo simples. A utilização de estratégias de gerenciamento de projetos pode contribuir com o sucesso da implantação do sistema e também para seu perfeito funcionamento. 
DESAFIO da disciplina de NEGÓCIOS INTERNACIONAIS
A JS Agroindústria tem como razão social Jordan e Souza Agroindústria Ltda. Trata-se de uma pequena empresa, estabelecida no Estado de São Paulo, Brasil, que irá exportar amendoim in natura para a cidade de Hamburgo, na Alemanha. 
O amendoim é um produto consumido mundialmente. Cerca de 8 milhões de toneladas anuais de grãos destinam-se ao consumo como alimento “in natura” ou industrializado, e de 15 a 18 milhões são esmagados para fabricação de óleo comestível. 
Suas inigualáveis qualidades de sabor e aroma o colocam como um dos principais produtos de confeitaria, para consumo de grãos torrados, fritos ou cozidos, ou como ingrediente na elaboração de doces, balas, bombons e pastas. Além de sua atratividade para consumo, o amendoim tem grande importância alimentar, pelo seu alto valor energético e nutricional. 
Trata-se de uma planta originária da América do Sul, na região compreendida entre as latitudes 10º e 30º sul, com provável centro de origem na região que vai do noroeste da Argentina ao sul da Bolívia.
O amendoim cultivado (Arachis hypogaea) integra o gênero Arachis, juntamente com mais 80 espécies silvestres, anuais e perenes, que ocorrem no Brasil, no Paraguai, na Bolívia, na Argentina e no Uruguai. No Brasil, ocorre o maior número de espécies, sendo 46 exclusivamente brasileiras (FREITAS; PEÑALOZA; VALLS, 2003).
O Brasil foi importante produtor de amendoim e um dos maiores produtores mundiais de óleo de amendoim, com sua produção concentrada nos Estados do Paraná e de São Paulo.
A produção brasileira de amendoim, em 2005, atingiu 286,5 mil toneladas, para uma área plantada de 125,8 mil hectares. O destaque ficou para o Estado de São Paulo, que respondeu por cerca de 80% da produção nacional, correspondente a 226,1 mil toneladas em 89,6 mil hectares plantados, segundo o IBGE (2006).
Conforme destaca Wilkinson (1995), as preferências do mercado consumidor estão relacionadas a padrões de qualidade diferenciados, e enfatiza que a partir da década de 1980 o mercado consumidor de produtos agroindustriais passou por grande sofisticação, surgindo um novo padrão de demanda tanto para alimentos quanto para produtos agrícolas não-alimentares. Dessa forma, as novas normas de qualidade exigem a extensão de controle de qualidade aos produtos agrícolas, enquanto fornecedores de matéria-prima para a indústria transformadora, e esta, por sua vez, busca atender as necessidades dos consumidores finais, no tocante aos atributos e especificidades demandadas.
Por outro lado, segundo Santos (1984), o aumento de produtividade e a melhoria da qualidade de produtos de origem agrícola estão relacionados, na maioria das vezes, não somente à adoção de uma particular inovação, mas a uma combinação de novas técnicas.
Dessa forma, a partir de meados da década 1990, face às novas exigências do mercado e aos padrões de qualidade da indústria confeiteira, foram introduzidas várias mudanças tecnológicas, tanto na produção agrícola quanto nas fases de colheita, pós-colheita e armazenamento do amendoim paulista.
Outro fator importante, um dos grandes desafios para a cultura do amendoim, está relacionado às questões sanitárias, em especial a contaminação por aflatoxina, nesse sentido, a adoção de novas tecnologias, como a secagem artificial e o armazenamento controlado, proporcionou o monitoramento da unidade e da temperatura, evitando a proliferação dos fungos causadores da aflatoxina.
Destaca-se, também, o lançamento, em 2001, do programa pró-amendoim, que objetiva melhorar a qualidade do produto in natura e industrializado no Brasil, acompanhado da incorporação do selo de qualidade ABICAB9, que visa estimular a qualidade do produto final e assegurar ao consumidor um produto seguro, elaborado a partir das normas internacionais da FAO-ONU, com parâmetros estabelecidos na Resolução ANVISA10 RDC 172/2003 e estabelece normas de coleta de amostras e análise do produto in natura e processado, bem como auditorias técnicas de boas práticas de fabricação, através de empresa especializada.
O Pró-Amendoim foi desenvolvido em 2001, com o objetivo de estabelecer um programa de auto-regulamentação do setor, por meio do monitoramento da qualidade dos produtos feitos com amendoim, de maneira sistemática e metódica. O projeto foi elaborado de forma a seguir as normas internacionais estabelecidas pela FAO-ONU. Conta com apoio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e trabalho técnico da SGS do Brasil, empresa de consultoria e auditoria responsável pela coleta e análise de amostras. Além disso, o Pró-Amendoim trabalha em parceria com o Laboratório de Micotoxinas da Universidade Federal de Santa Maria – RS (Lamic), para maior controle e credibilidade dos resultados.
O Brasil vem ampliando seu número de compradores externos de amendoim. Visto que, trata-se de uma cultura que não se adapta facilmente em qualquer tipo de solo ou clima, inúmeros países sentem a necessidade de importar o produto para abastecer seu mercado interno.
A exportação “in natura” começou a crescer, mas é necessário muito investimento. Os resíduos do grão do amendoim são submetidos a altas temperaturas para eliminar a aflatoxina e melhorar a condição do farelo, com isso as expectativas para as exportações são promissoras devido à melhoria das condições fitossanitárias. 
O estado alemão é uma república federal parlamentarista com 16 estados federais (Bundesländer) e com 82 milhões de habitantes é o país com a maior densidade populacional da Europa. Desde 1995 a Alemanha participa do Acordo de Schengen. A capital é Berlim e a língua nacional oficial é o alemão.
A Alemanha estende-se desde as altas montanhas dos Alpes (o ponto mais elevado é o Zugspitze com 2 962 m) no sul até às costas do mar do Norte e do mar Báltico no norte. Pelo meio, estendem-se as terras altas, florestadas, da Alemanha central e as terras baixas da Alemanha do norte (o ponto mais baixo é o Neuendorfer/Wilstermarsch, com -3.54 m), atravessadas por alguns dos maiores rios da Europa, como o Reno, o Danúbio e o Elba.
O clima temperado, é por vezes imprevisível no país. No pino do verão, um dia pode ser quente e solarengo e o dia seguinte frio e chuvoso. No entanto, condições climatéricas verdadeiramente extremas, como secas severas, tornados, tempestades de granizo, frio ou calor extremo etc., são extremamente raras
A República Federal tem fronteiras a norte com a , a leste com a Polónia e a República Checa, a sul com a Áustria e a Suíça e a oeste com a França, o Luxemburgo, a Bélgica e os Países Baixos
Na Alemanha existem 14 cidades com população superior a 500.000 habitantes. As seis maiores cidades alemãs são (dados de 2005):
1° - Berlim : 3.405.259 habs. 
2° - Hamburgo : 1.754.317 habs. 
3° - Munique : 1.332.650 habs. 
4° - Colônia : 986.168 habs. 
5° - Frankfurt : 661.877 habs. 
6° - Stuttgart : 593.639 habs. 
A Alemanha é a maior economia da Europa e a terceira economia a nível mundial, atrás dos Estados Unidos da América (EUA) e do Japão, em termos de Produto Interno Bruto (PIB). O país é o grande líder mundial em número de exportações, domina quase 35% do transporte mundial de mercadorias pelo mar e concentra, no Vale do Ruhr, o maior complexo industrial da Europa. São de capital alemão empresas como Audi, Adidas, Allianz, Basf, Bayer, Bosch, BMW, Porsche, Deutsche Bank, Boehringer Ingelheim, Mercedes-Benz, Volkswagen, Siemens, Dinamarca, Lufthansa, Hugo Boss, Daimler Chrysler, entre outras, que demonstram a força econômica alemã nos mais diversos segmentos de mercado.
As modalidades de pagamento são influenciadas pelas condições do mercado e pelo grau de confiança
entre as partes - empresas, bancos e países envolvidos, assim, quando há condições de mercado e maior oferta, os exportadores são obrigados a melhorar suas condições de venda, e quando a situação se inverte e a procura é maior, os exportadores têm mais poder de barganha, aproximando-se da condição ideal que é a de receber o pagamento antecipado.
A forma de pagamento adota será a carta de crédito. Esta modalidade, também conhecida como crédito documentário, é amplamente utilizada em operações de comércio internacional. 
Conforme (RATTI, 2004, p.103) “o crédito documentário ou também conhecido por “carta de crédito”, é uma modalidade de pagamento bastante usual, porque oferece maiores garantias, tanto para o importador como para o exportador”. O fluxo logístico que o produto irá seguir até chegar ao importador é expresso no quadro abaixo. 
Quadro 1 – Fluxos Logísticos
Fonte: Souza e Souza (2013). 
A Fatura Comercial é muito importante, pois é através dela que o importador terá todos os detalhes relativos à operação, tais como quantidades, valores, número de volumes, locais de origem e de destino da mercadoria, e todos demais elementos necessários na operação. Abaixo a fatura comercial da exportação em questão. 
CONCLUSÃO
Este trabalho foi de grande valia para a formação do conhecimento do grupo, pois proporcionou um contato mais prático em relação as disciplinas estudadas ao longo do semestre.
O grupo identificou um mercado promissor tanto em nível nacional quanto internacional para um produto típico brasileiro, o amendoim. A primeira etapa do estudo mostrou a possibilidade de exportar este produto in natura para Hamburgo, na Alemanha, identificando-se o fluxo logístico do produto, modais de transporte adequados e Incoterms que podem ser utilizados. 
Em um segundo momento, o estudo também mostrou a oportunidade de agregar valor à empresa com a transformação do produto in natura em derivados, neste caso especificamente o doce chamado de pé de moleque. Através de um plano de negócios demonstrou-se a viabilidade do negócio, assim como os principais investimentos necessários e o retorno financeiro esperado. 
O estudo também mostrou a importância do gerenciamento de projetos e identificou a necessidade de aperfeiçoamento da empresa em estudo em relação à gestão de suas informações. A integração das informações surge como um requisito para que a organização possa ter maior controle sobre seus custos e processos.
A última etapa do estudo votou-se à disciplina de negócios internacionais e mostrou de forma bastante prática os procedimentos necessários ao processo de exportação. Nesta etapa mostraram-se detalhes do produto exportado e de seu público alvo, assim como alguns procedimentos de exportação, como a logística utilizada e o preenchimento da fatura comercial. 
REFERÊNCIAS
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http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2007_TR570428_9118.pdf. 
Acesso em: 08 de Abril de 2016.
BANCO DO BRASIL. Termos Internacionais de Comércio (INCOTERMS) http://www.bb.com.br/docs/pub/dicex/dwn/IncotermsRevised.pdf. 
Acesso em: 08 de Abril de 2016.
BATTI, Douglas Amaury Bez. Estudo sobre a utilização da modalidade aérea em substituição à modalidade rodoviária em determinadas condições. Disponível em: http://www.webposgrad.propp.ufu.br/ppg/producao_anexos/009_DouglasAmauryBezBatti.pdf. 
Acesso em: 08 de Abril de 2016.
COLUSSI, Carolina. Sistema dutoviário. Disponível em: 
http://www.feng.pucrs.br/professores/terezinha/Transportes/Trabalhos_-_Sistema_Dutoviario.pdf. 
Acesso em: 08 de Abril de 2016.
COSTA, Sérgio. Modal Rodoviário. Disponível em:
 http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAdgQAL/modal-rodoviario.
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DOLATTA, Guilherme Fidelis. INCOTERMS: A importância da ferramenta no comércio internacional (revisão de 2010). Disponível em: http://tcconline.utp.br/wp-content/uploads//2013/02/INCOTERMS-A-IMPORTANCIA-DA-FERRAMENTA.pdf. Acesso em: 08 de Abril de 2016.
RIBEIRO, Priscilla Cristina Cabral; FERREIRA, Karine Araújo. Logística e transportes: uma discussão sobre os modais de transporte e o panorama brasileiro. XXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção Curitiba – PR, 23 a 25 de outubro de 2002.
Disponível em: www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2002_TR11_0689.pdf. 
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SCHARF FILHO, Francisco Clemente. Transporte Ferroviário de cargas: panorama e perspectivas para ferrovia Tereza Cristina. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/127425/TCC_Francisco_revisado.pdf?sequence=1&isAllowed=y. 
Acesso em: 08 de Abril de 2016.
BOMFIN, David Ferreira. Gerenciamento de projetos segundo o Guia PMBOK: desafios para os gestores. Disponível em: http://www.revistagep.org/ojs/index.php/gep/article/viewFile/78/307. 
Acesso em: 29 de Abril de 2016.
MACHADO, Rosa Teresa Moreira. Estratégia e competitividade em organizações agroindustriais. Lavras: UFLA/FAEPE, 2005.
RATTI, Bruno. Comércio Internacional e Câmbio. 10. ed. São Paulo: Aduaneiras, 2004.
FREITAS, F. O.; PEÑALOZA, A. P. S.; VALLS, J. F. M. O amendoim contador de história. Brasília: Embrapa, nov.2003.	
MALUF, Sâmia Nagib. Administrando o Comércio Exterior do Brasil. São Paulo: Aduaneiras, 2000.
SANTOS, José Sousa. Preparando-se para exportar. Brasília: JSS Consultoria e Empreendimentos, 2000.
VALLE, A. B., Soares, P. C. A., Finocchio, J. Jr., & Silva L. S. F. (2007). Fundamentos do gerenciamento de projetos. Rio de Janeiro: FGV WILKINSON, J. Competitividade da agroindústria brasileira. Agricultura em São Paulo, São Paulo, v. 42, 1995.
SANTOS, Z. A. P. de S. Adoção tecnológica na agricultura paulista, Agricultura em São Paulo, São Paulo, 1984.
Planilha1
	Atividade Logística
	Local de Origem - São Paulo – SP
	Transporte Interno – Transporte Rodoviário
	Alfândega do Vendedor – Alfândega do Porto de Santos
	Terminal Aeroportuário / Portuário – Origem – Porto de Santos
	Frete Internacional – FOB
	Terminal Aeroportuário / Portuário – Destino Porto de Hamburgo
	Alfândega do Comprador – Alfândega do Porto de Hamburgo
	Transporte Interno – Rodoviário
	Local de Destino – Hamburgo – Alemanha
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