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Questões sobre Biotecnologia Vegetal

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01. (UFRN) Para aumentar a produtividade, uma prática co-
mum na horticultura é a clonagem de vegetais. O uso dessa 
técnica permite que, através de tecidos meristemáticos de uma 
planta matriz, vários clones vegetais possam ser obtidos. As 
etapas dessa técnica estão representadas na figura a seguir.
Considerando essa técnica, responda as questões abaixo. 
a) Explique por que, nessa técnica, utilizam-se os tecidos meriste-
máticos.
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b) Identifique o processo biológico que está representado no início 
da ETAPA 2 e explique a importância desse processo para a obten-
ção do resultado na ETAPA 3. 
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02. (UERJ) Em algumas plantas transgênicas, é possível bloque-
ar a produção de um determinado fito-hormônio capaz de ace-
lerar a maturação dos frutos. Com o objetivo de transportar fru-
tos transgênicos por longas distâncias, sem grandes danos, o 
fito-hormônio cuja produção deve ser bloqueada é denominado: 
a) etileno 
b) giberelina 
c) ácido abscísico 
d) ácido indolacético 
03. (UERJ) A clonagem de plantas já é um procedimento bas-
tante comum. Para realizá-lo, é necessário apenas o cultivo, 
em condições apropriadas, de um determinado tipo de célula 
vegetal extraído da planta que se deseja clonar.
Nomeie esse tipo de célula e apresente a propriedade que via-
biliza seu uso com esse objetivo. Indique, ainda, uma parte da 
planta onde esse tipo de célula pode ser encontrado.
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04. (PUCRJ) Sobre transgênicos, é errado afirmar que 
a) são organismos que recebem determinados genes de inte-
resse, através de plasmídeos de bactérias. 
b) não causam mal à saúde e ao ambiente, segundo provas cientí-
ficas incontestáveis. 
c) são produzidos através do uso do Bacillus thuringiensis, no caso 
de alguns transgênicos de tomate, milho e batata. 
d) são resistentes aos herbicidas, no caso da soja produzida pela 
Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias). 
e) algumas contra argumentações sobre a sua produção são: redu-
zir a diversidade genética, promover o uso exagerado de herbicidas 
e transmitir os genes modificados para populações naturais. 
 
05. (UNESP) Considere o cartum.
De maneira bem humorada e com certo exagero, a figura faz 
referência aos 
a) organismos transgênicos, nos quais genes de uma espécie são 
transferidos para outra espécie de modo que esta última expresse 
características da primeira. 
b) organismos geneticamente modificados, nos quais técnicas de 
engenharia genética permitem que se manipulem genes da própria 
espécie, fazendo-os expressar características desejáveis. 
c) animais híbridos, obtidos a partir do cruzamento entre indivíduos 
de espécies diferentes, o que permite que características de uma 
espécie sejam expressas por espécies não aparentadas. 
d) animais obtidos por seleção artificial, a partir da variabilidade 
obtida por acasalamentos direcionados, processo que permite ao 
homem desenvolver em espécies domésticas características de in-
teresse comercial. 
e) animais resultantes de mutação gênica, mecanismo a partir do 
qual os indivíduos da espécie produzem novas características, em 
resposta às necessidades impostas pelo ambiente. 
 
06. (PUCSP) O SÉCULO DA BIOTECNOLOGIA
O século XXI trouxe consigo uma sociedade em franco processo 
de amadurecimento científico e tecnológico.
Nesse contexto, a biotecnologia tem se destacado pela grande 
produtividade e pelas contribuições nas mais diversas áreas.
A biotecnologia pode ser entendida como qualquer aplicação 
tecnológica desenvolvida a partir do uso de organismos vivos ou 
de seus derivados.
Um evento em particular, ocorrido na segunda metade do século 
XX, definiu os rumos da biotecnologia do século XXI: o desenvol-
vimento da tecnologia do DNA recombinante. A possibilidade de 
manipulação do DNA abriu múltiplas perspectivas de aplicações 
biotecnológicas, como, por exemplo, a produção de etanol a par-
tir de celulose realizada por micro-organismos transgênicos.
Biotecnologia
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Um exemplo de organismo geneticamente modificado capaz de 
efetuar essa produção é a bactéria Klebsiella oxytoca. A modifi-
cação genética da Klebsiella envolveu o desenvolvimento da ca-
pacidade de sintetizar a enzima celulase, que hidrolisa a celulo-
se, e da capacidade de utilizar os carboidratos resultantes dessa 
hidrólise em processos fermentativos geradores de etanol.
A primeira dessas habilidades se desenvolveu graças ao trecho 
de DNA proveniente da bactéria Clostridium thermocellum. Por 
outro lado, a capacidade fermentativa derivou do DNA recebido, 
por engenharia genética, da bactéria Zymomonas mobilis.
O uso em larga escala da Klebsiella transgênica permitiria ob-
ter etanol do bagaço da cana-de-açúcar, da palha do milho ou 
de qualquer substrato vegetal rico em celulose. Isso significa-
ria não só uma maior produtividade de álcool combustível, mas 
também a expansão da indústria química baseada no álcool 
etílico, ampliando, com isso, a obtenção de éter dietílico, ácido 
acético e, principalmente, etileno (eteno), matéria-prima funda-
mental na produção de polímeros de adição.
Apesar das potencialidades, a modificação genética de micro-
-organismos visando à produção de etanol ainda esbarra em 
dificuldades técnicas, que somente serão superadas com mais 
investimentos em pesquisa. Enquanto melhores resultados não 
vêm, a produção de etanol ainda ficará na dependência dos tra-
dicionais processos fermentativos, como aqueles realizados 
por leveduras no caldo de cana-de-açúcar.
Com base em seus conhecimentos de Biologia e Química, 
responda:
a) A bactéria Klebsiella oxytoca recebeu trechos de DNA de Clostri-
dium thermocellum e Zymomonas mobilis. Como essa inserção de 
material genético permite que a bactéria Klebsiella oxytoca passe 
a produzir etanol a partir de celulose? Considere, em sua resposta, 
os processos de transcrição e tradução.
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b) O açúcar presente na cana-de-açúcar é a sacarose (C12H22O11). 
A sacarose sofre hidrólise formando os monômeros glicose e fruto-
se (C6H12O6). Posteriormente, esses monômeros são fermenta-
dos por leveduras, resultando na formação de etanol (C2H5OH) e 
gás carbônico.
- Que tipo de micro-organismo é uma levedura?
- Escreva a equação global de obtenção do etanol a partir da saca-
rose e determine a massa de sacarose necessária para a obtenção 
de 92 kg de etanol, considerando que o rendimento do processo é 
de 40%.
Dados: M C12H22O11 = 342 g.mol-1; M C2H5OH = 46 g.mol-1
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c) O texto se refere à utilização do etanol como matéria-prima para 
a indústria química, permitindo a formação de diversas substâncias 
de larga aplicação industrial. Represente a fórmula estrutural des-
sas substâncias mencionadas no texto: etanol, etileno (eteno), éter 
dietílico (etóxi-etano), ácido acético e polietileno – ao lado dos res-
pectivosnomes.
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07. (PUCRJ) A figura abaixo mostra como o DNA de uma deter-
minada planta foi modificado de maneira que ela se tornasse 
resistente a um herbicida.
Com relação à técnica utilizada, é correto afirmar que: 
a) foram utilizadas enzimas de restrição no DNA da planta. 
b) algumas bactérias têm capacidade de transferir parte de seu ma-
terial genético para o genoma de determinadas plantas. 
c) somente as plantas não infectadas por bactérias se tornaram 
resistentes ao herbicida. 
d) o plasmídeo corresponde à porção de DNA cromossômico das 
bactérias. 
e) ao contrário das bactérias, os vírus nunca são utilizados para in-
troduzir genes em células no processo de formação de organismos 
transgênicos. 
 
08. (ENEM) O milho transgênico é produzido a partir da mani-
pulação do milho original, com a transferência, para este, de 
um gene de interesse retirado de outro organismo de espécie 
diferente.
A característica de interesse será manifestada em decorrência 
a) do incremento do DNA a partir da duplicação do gene transferido. 
b) da transcrição do RNA transportador a partir do gene transferido. 
c) da expressão de proteínas sintetizadas a partir do DNA não hi-
bridizado. 
d) da síntese de carboidratos a partir da ativação do DNA do milho 
original. 
e) da tradução do RNA mensageiro sintetizado a partir do DNA re-
combinante. 
 
09. (UFPE) Em 1993, o pesquisador e surfista Kary Mullis ga-
nhou o prêmio Nobel de química pela descoberta e aplicação 
das propriedades da enzima Taq polimerase, isolada da bacté-
ria Thermus aquaticus, encontrada em fontes hidrotermais. A 
enzima realiza a duplicação artificial do DNA por meio de uma 
reação em cadeia da polimerase (PCR), e tal propriedade tem 
sido aplicada em testes de mapeamento genético humano. So-
bre os processos de replicação celular e in vitro do DNA, con-
sidere as proposições que se seguem. 
( ) Devido ao tamanho relativamente menor e à mais alta taxa 
metabólica, organismos procariotos replicam o DNA mais rapida-
mente que organismos eucariotos. 
( ) A enzima DNA polimerase pareia novos nucleotídeos a cada 
uma das fitas mães do DNA, à medida que a forquilha de replicação 
promove a separação das mesmas no núcleo celular. 
( ) Na divisão celular, uma das fitas novas do DNA será produzi-
da de forma contínua, no sentido oposto à forquilha de replicação, 
enquanto a outra será produzida em partes, depois unidas por en-
zimas. 
( ) Na PCR, a separação da dupla fita do DNA é realizada elevan-
do-se a temperatura até próximo de 100ºC; o início da replicação 
depende da união de oligonucleotídeos específicos ao DNA. 
( ) A confiabilidade dos testes de paternidade com a análise do 
DNA chega a 99,9 %, porque um grande número de genes de todos 
os cromossomos do suposto pai e do suposto filho são analisados. 
Biotecnologia
168
 
10. (UFSC) Um determinado gene hipotético possui dois alelos 
denominados A e a. Uma enzima de restrição é capaz de clivar 
(quebrar) o segmento de DNA que corresponde ao alelo A em 
duas partes de diferentes tamanhos medidos em pares de ba-
ses (pb). A mesma enzima não é capaz de clivar o segmento de 
DNA do alelo a. 
Foram colhidas células de três indivíduos (1, 2 e 3) e obtido o 
trecho do DNA que corresponde ao gene citado. Estes frag-
mentos foram então misturados com a enzima de restrição, e 
após o procedimento, o material foi submetido a uma eletrofo-
rese em gel de agarose. 
O resultado da digestão revelado pela eletroforese é represen-
tado esquematicamente abaixo. As faixas claras horizontais 
representam o tamanho dos fragmentos de DNA obtidos.
Com base no resultado, assinale a(s) proposição(ões) CORRE-
TA(S). 
01) O indivíduo 01 possui duas cópias do alelo A. 
02) O indivíduo 02 possui duas cópias do alelo a. 
04) O indivíduo 03 possui um alelo A e um alelo a. 
08) O indivíduo 02 possui um alelo A e um alelo a. 
16) O alelo A quando clivado origina 2 fragmentos com cerca de 
700 pb. 
32) O alelo a possui um tamanho de aproximadamente 300 pb. 
64) Os fragmentos maiores do gene A ficam mais próximos do polo 
positivo. 
 
11. (ENEM PPL) Na investigação de paternidade por análise 
de DNA, avalia-se o perfil genético da mãe, do suposto pai e 
do filho pela análise de regiões do genoma das pessoas en-
volvidas. Cada indivíduoi apresenta um par de alelos, iguais 
ou diferentes, isto é, são homozigotos ou heterozigotos, para 
cada região genômica. O esquema representa uma eletrofore-
se com cinco regiões genômicas (classificadas de A a E), cada 
uma com cinco alelos (1 a 5), analisadas em urna investigação 
de paternidade: 
Quais alelos, na sequência das regiões apresentadas, filho re-
cebeu, obrigatoriamente, do pai? 
a) 2,4,5,2,4 
b) 2,4,2,1,3 
c) 2,1,1,1,1 
d) 1,3,2,1,3 
e) 5,4,2,1,1 
 
12. (UEM) Sobre a eletroforese de DNA, é correto afirmar que 
01) é realizada utilizando-se uma placa com gel especial, fragmen-
tos de DNA e aplicação de corrente elétrica. 
02) os fragmentos de DNA que possuem cargas negativas se deslo-
cam para o polo positivo, quando é aplicada uma descarga elétrica 
na placa de gel. 
04) a eletroforese de DNA tem sido utilizada para a identificação de 
pessoas, nas investigações policiais, em processos judiciais e na 
determinação da paternidade. 
08) gêmeos monozigóticos podem ser distinguidos pela análise do 
DNA nuclear. 
16) os fragmentos separados por eletroforese são formados por 
DNA com cadeia dupla. 
 
13. (UFU) A Escherichia coli é o micro-organismo mais estuda-
do por cientistas no mundo todo, não somente pela importân-
cia de seu combate pelos órgãos promotores da saúde públi-
ca, devido às doenças intestinais causadas por essa bactéria, 
mas, fundamentalmente, porque a Escherichia coli é muito uti-
lizada em técnicas de engenharia genética.
Na técnica do DNA recombinante, a Escherichia coli é ampla-
mente utilizada devido 
a) à facilidade de manipulação em laboratório do DNA cromossômi-
co dessa bactéria não patogênica. 
b) à incorporação de enzimas de restrição específicas para o ge-
noma da Escherichia coli, que não podem ser utilizadas em outro 
material genético. 
c) à presença do plasmídeo bacteriano, ao qual são incorporados 
genes de interesse econômico ou médico que passam a se expres-
sar nas bactérias geneticamente modificadas, acarretando a produ-
ção de proteínas específicas. 
d) ao fato de ser o único micro-organismo no mundo com o genoma 
mapeado, o que facilita seu estudo por parte dos pesquisadores. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) 
aprovou em setembro de 2011 a produção comercial no Brasil 
de um feijão geneticamente modificado desenvolvido pela Em-
presa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A altera-
ção genética no feijão impede que a planta contraia a doença 
MODO GREY’S ANATOMY
Biotecnologia
169
conhecida como mosaico dourado, capaz de dizimar planta-
ções inteiras.
Esta doença é causada por um vírus que promove danos em 
quase todas as regiões onde se cultiva feijão nas Américas. 
Este vírus é transmitido pela mosca branca (Bermisia tabaci) 
que, ao se alimentar das plantas, acaba transferindo o vírus. O 
principal método para o controle da mosca branca é o uso fre-
quente de inseticidas nas lavouras. Contudo, poucos insetici-
das têm se mostrado eficientes no controle da praga, elevando 
os custos de produção sem reduzir a taxa de transmissão do 
vírus. Para combater o vírus, os pesquisadores da Embrapa 
introduziram nas plantas de feijãoum gene que é transcrito em 
um RNA de interferência, que possui a capacidade de promo-
ver a degradação de um mRNA viral específico. O mRNA viral, 
alvo da degradação, é responsável pela síntese de uma prote-
ína necessária para que ocorra a multiplicação do vírus na cé-
lula vegetal (proteína Rep). Desta forma, o feijoeiro transgênico 
impede a multiplicação do vírus e evita a doença.
Adaptado de http://www.ctnbio.gov.br/index.php/content/view/16501.html 
14. (PUCRS) Com referência ao efeito esperado do feijoeiro ge-
neticamente modificado sobre a população de mosca branca e 
ao controle da doença do mosaico dourado, afirma-se:
I. O feijoeiro transgênico está protegido do mosaico dourado, 
mesmo na presença da mosca branca.
II. A manipulação genética das plantas interfere na multiplica-
ção da mosca branca.
III. A transmissão do vírus será reduzida devido à diminuição 
da população de moscas brancas hospedeiras.
IV. A ausência da produção da proteína Rep nas células do ve-
getal impede a proliferação viral no feijoeiro.
Estão corretas apenas as afirmativas 
a) I e II. 
b) I e IV. 
c) II e III. 
d) III e IV. 
e) I, II e III. 
 
15. (ENEM) Um instituto de pesquisa norte-americano divul-
gou recentemente ter criado uma “célula sintética”, uma bac-
téria chamada de Mycoplasma mycoides. Os pesquisadores 
montaram uma sequência de nucleotídeos, que formam o úni-
co cromossomo dessa bactéria, o qual foi introduzido em outra 
espécie de bactéria, a Mycoplasma capricolum. Após a intro-
dução, o cromossomo da M. capricolum foi neutralizado e o 
cromossomo artificial da M. mycoides começou a gerenciar a 
célula, produzindo suas proteínas.
GILBSON et al. Creation of a Bacterial Cell Controlled by a Chemically synthesi-
zed Genome.
Science v. 329, 2010 (adaptado).
A importância dessa inovação tecnológica para a comunidade 
científica se deve à 
a) possibilidade de sequenciar os genomas de bactérias para se-
rem usados como receptoras de cromossomos artificiais. 
b) capacidade de criação, pela ciência, de novas formas de vida, 
utilizando substâncias como carboidratos e lipídios. 
c) possibilidade de produção em massa da bactéria Mycoplasma 
capricolum para sua distribuição em ambientes naturais. 
d) possibilidade de programar geneticamente microrganismos ou 
seres mais complexos para produzir medicamentos, vacinas e bio-
combustíveis. 
e) capacidade da bactéria Mycoplasma capricolum de expressar 
suas proteínas na bactéria sintética e estas serem usadas na in-
dústria. 
16. (UNICAMP 2014) A insulina é um hormônio peptídico pro-
duzido no pâncreas que age na regulação da glicemia. É admi-
nistrada no tratamento de alguns tipos de diabetes. A insulina 
administrada como medicamento em pacientes diabéticos é, 
em grande parte, produzida por bactérias.
a) Explique como é possível manipular bactérias para que produ-
zam um peptídeo que naturalmente não faz parte de seu metabo-
lismo.
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b) Cite duas outras maneiras pelas quais é possível se obter insuli-
na sem envolver o uso de bactérias. 
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17. (UPE 2015) A figura a seguir mostra imagens de um experi-
mento utilizando técnicas de recombinante. Observe-a.
O texto a seguir descreve as seis etapas, identificadas com alga-
rismos romanos, do processo de produção do biopolímero, imi-
tando teias de aranha.
I. Pesquisadores da Embrapa isolaram os genes das glândulas de 
seda de cinco espécies de aranhas da biodiversidade brasileira.
II. Por meio de análises moleculares, bioquímicas, biofísicas e 
mecânicas, estudaram esses genes e suas funções e construíram 
sequências sintéticas de para a produção de fios.
III. Os genes modificados foram clonados e introduzidos no geno-
ma de bactérias Escherichia coli, programadas para atuar como 
biofábricas.
IV. As bactérias transgênicas Escherichia coli passaram a produ-
zir, em larga escala, as proteínas recombinantes, que formam os 
fios das aranhas.
V. O passo seguinte consistiu na extração das proteínas. Para 
isso, a massa de bactérias foi diluída em meio líquido e purificada 
para a separação das proteínas do restante do material.
VI. Com o auxílio de uma seringa, que imita o órgão das aranhas 
responsável pela fabricação do fio, eles utilizaram as proteínas 
para produzir os fios sintéticos em laboratório.
Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2014/02/12/teias-de-laboratorio. 
Adaptado
Sobre isso, correlacione as etapas citadas no texto com as fi-
guras enumeradas acima e assinale a alternativa que indica a 
CORRETA correspondência. 
a) I e 1; II e 6; III e 3; IV e 4; V e 5; VI e 2. 
b) I e 2; II e 6; III e 3; IV e 5; V e 4; VI e 1. 
c) I e 3; II e 2; III e 5; IV e 4; V e 6; VI e 1. 
d) I e 4; II e 1; III e 3; IV e 6; V e 5; VI e 2. 
e) I e 5; II e 2; III e 3; IV e 4; V e 6; VI e 1. 
18. (IFSC 2014) Pesquisadores da Universidade de Minesot-
Biotecnologia
170
ta conseguiram demonstrar que células-tronco podem reparar 
danos cerebrais em ratos. O dano cerebral induzido na pes-
quisa levou os animais a perderem o controle das patas. Uma 
semana após o início do tratamento, as células-tronco começa-
ram a assumir características das células cerebrais funcionais 
e os ratos recuperaram o movimento das pernas.
Fonte: texto adaptado de WESTPHAL, S.P. Under your skin. New Scientist, v. 
173, n. 2334, p.12, 2002.
Sobre células-tronco assinale a soma da(s) proposição(ões) 
CORRETA(S). 
01) Ao buscar células-tronco embrionárias, um pesquisador deverá 
retirar células que se encontram na fase final da organogênese, 
pois estas células já iniciaram seus processos de diferenciação. 
02) As células-tronco são encontradas apenas nas fases iniciais do 
desenvolvimento embrionário, isto justifica a controvérsia existente 
em vários países quanto à permissão ou não do uso destas células 
em pesquisas. 
04) Além das células-tronco embrionárias, existem células-tronco 
adultas, como as células da medula óssea vermelha. 
08) Uma célula-tronco é caracterizada por ser haploide e ser origi-
nada através de divisões meióticas. 
16) O que caracteriza uma célula-tronco é o fato de esta não ter 
sofrido diferenciação, conservando seu potencial de se transformar 
em qualquer célula do corpo. 
 
19. (UDESC) Os conhecimentos em genética, principalmente 
no desenvolvimento de variedades de milhos híbridos, têm 
contribuído para o aumento da produção de alimentos. 
Qual a diferença entre hibridagem e melhoramento genético?
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20. (UFOP) Um avião da companhia Air France que havia de-
colado na noite do domingo, 30 de maio de 2009, do Rio em 
direção a Paris, desapareceu com 228 pessoas a bordo - 216 
passageiros e 12 tripulantes. Segundo boletim mais recente, 
divulgado pela secretaria, foram identificados 43 dos 50 cor-
pos, entre brasileiros e estrangeiros. A pedido dos familiares, 
as identidades das vítimas foram mantidas em sigilo. Peritos 
do IML e representantes da Secretaria de Defesa Social de Per-
nambuco informaram que a identificação dos corpos restantes 
será feita a partir de exames de DNA. 
Texto adaptado de matérias do jornal Folha de São Paulo, de 01/06 e 10/06/2009.
Com base no texto, responda às questões propostas.
a) Por que é possível a identificaçãode corpos utilizando-se a mo-
lécula de DNA?
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b) Seria necessário incluir amostras de parentes das vítimas (pai, 
mãe, irmãos) durante as análises para a identificação dos corpos? 
Por quê?
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21. (UFU) Dentre as aplicações atuais da genética molecular, 
temos os testes de identificação de pessoas por meio do DNA.
Essa técnica, que pode ser usada para identificar suspeitos em 
investigações policiais, consiste em detectar e comparar sequ-
ências repetitivas ao longo de trechos da molécula de DNA, re-
giões conhecidas como VNTR (número variável de repetições 
em sequência).
A figura a seguir ilustra os padrões de VNTRs de quatro pes-
soas envolvidas ( uma vítima (V) e 3 suspeitos (S1, S2 e S3) em 
uma investigação policial e de uma prova (P) coletada no local 
do crime:
Considerando as afirmações e a figura acima apresentada, res-
ponda:
a) A qual dos suspeitos (S1, S2 ou S3) pertence a prova (P)? Justi-
fique a sua resposta.
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b) Que tipo de material pode ser coletado e servir de prova em um 
caso como esse?
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c) Por que os resultados desse tipo de análise têm alto grau de 
confiabilidade? 
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22. (UNIFESP) Em abril de 2005, a revista Pesquisa FAPESP 
reforçava a importância da aprovação da Lei de Biossegurança 
para as pesquisas brasileiras com células-tronco e, ao mesmo 
tempo, ponderava:
Nos últimos anos, enquanto os trabalhos com células-tron-
co embrionárias de origem humana permaneciam vetados, 
os cientistas brasileiros não ficaram parados. Fizeram o que 
a legislação permitia: desenvolveram linhas de pesquisa com 
células-tronco de animais e células-tronco humanas retiradas 
de tecidos adultos, em geral de medula óssea e do sangue de 
cordão umbilical.
(...) Não há evidências irrefutáveis de que as células-tronco 
adultas possam exibir a mesma plasticidade das embrionárias. 
(...)
Menos versáteis que as embrionárias, as células-tronco adul-
tas têm uma vantagem: parecem ser mais seguras. Nas tera-
pias experimentais são injetadas nos pacientes células-tronco 
extraídas, em geral, deles mesmos.
Marcos Pivetta
(www.revistapesquisa.fapesp.br Adaptado.)
Considerando o texto da revista, responda:
Biotecnologia
171
a) O que se quer dizer ao se afirmar que as células-tronco adultas 
são “menos versáteis que as embrionárias”?
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b) Qual a vantagem de se injetar nos pacientes células-tronco ex-
traídas deles mesmos? 
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23. (FUVEST) Em vez de sequenciar as bases nitrogenadas de 
todos os cromossomos de uma planta com um genoma mui-
to grande, pesquisadores selecionaram partes desse genoma 
para sequenciar. Somente as sequencias de DNA que corres-
pondem ao conjunto dos RNA mensageiros transcritos no fru-
to serão estudadas. O DNA a ser sequenciado foi sintetizado 
em laboratório, tendo como molde as moléculas de RNA extra-
ídas dos frutos.
a) Se os cientistas fossem sequenciar todo o genoma dessa planta, 
haveria diferença se o material genético viesse do fruto ou da folha 
da planta? Justifique.
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b) No estudo das sequências que tiveram como molde RNA mensa-
geiro, faria diferença se esse RNA mensageiro fosse extraído das 
folhas ou dos frutos? Justifique. 
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24. (UNICAMP) Testes de paternidade comparando o DNA 
presente em amostras biológicas são cada vez mais comuns 
e são considerados praticamente infalíveis, já que apresen-
tam 99,99% de acerto. Nesses testes podem ser comparados 
fragmentos do DNA do pai e da mãe com o do filho. Um teste 
de DNA foi solicitado por uma mulher que queria confirmar a 
paternidade dos filhos. Ela levou ao laboratório amostras de 
cabelos dela, do marido, dos dois filhos e de um outro homem 
que poderia ser o pai. Os resultados obtidos estão mostrados 
na figura a seguir.
a) Que resultado a análise mostrou em relação à paternidade do 
Filho 1? E do Filho 2? Justifique.
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b) Num teste de paternidade, poderia ser utilizado apenas o DNA 
mitocondrial? Por quê?
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25. (PUCMG) A anemia falciforme é uma das doenças heredi-
tárias mais comuns no Brasil, afetando igualmente homens e 
mulheres. A primeira pista sobre a natureza da alteração mo-
lecular da hemoglobina falcêmica (HbS) foi obtida por Linus 
Pauling e colaboradores, que usaram eletroforese (processo 
de separação de proteínas diferentes) para comparar HbS com 
a hemoglobina de adulto normal, a Hb A.
Uma eletroforese foi executada com cinco amostras de sangue 
(I, II, III, IV e V), retiradas de diferentes pelo casal.
Sabendo que a amostra I pertence ao pai, é correto afirmar, 
EXCETO: 
a) A mostra de sangue III certamente pertence a uma das filhas do 
casal. 
b) A filha adotada pode ser heterozigota desde que a mãe adotiva 
seja homozigota. 
c) Se a mãe for heterozigota para os alelos que determinam a ane-
mia falciforme, a amostra V pertence à filha adotada. 
d) Se a amostra V foi retirada da mãe, a amostra III só pode ter sido 
retirada da filha adotada. 
 
26. (PUCSP) Uma década depois de a primeira linhagem de cé-
lulas-tronco embrionárias humanas ter sido isolada nos EUA, 
o Brasil conseguiu reproduzir a técnica (...). Após 35 tentativas 
frustradas, o grupo percebeu que uma das linhagens de cé-
lulas cultivadas em gel estava se reproduzindo e mantendo a 
“pluripotência”.
 “Folha de S.Paulo”, 1 de outubro de 2008 - 
Artigo: “Brasileiros obtêm células-tronco de embrião humano” 
Células-tronco embrionárias 
a) são obtidas de embriões em estágio de nêurula. 
b) não podem ser obtidas de embriões em estágio de blastocisto. 
c) não são capazes de se diferenciar em células adultas.d) apresentam o mesmo potencial de diferenciação que as células 
presentes na medula óssea vermelha. 
e) são capazes de se transformar virtualmente em qualquer tipo de 
tecido humano. 
 
27. (ENEM PPL) A transferência de genes que poderiam melho-
rar o desempenho esportivo de atletas saudáveis foi denomi-
nada doping genético. Uma vez inserido no genoma do atleta, 
Biotecnologia
172
o gene se expressaria gerando um produto endógeno capaz de 
melhorar o desempenho atlético.
ARTOLI, G. G.; HIRATA, R. D. C.; LANCHA JR., A. H. Revista Brasileira de Medi-
cina Esportiva, v. 13, n. 5, 2007 (adaptado).
Um risco associado ao uso dessa biotecnologia é o(a) 
a) obtenção de baixo condicionamento físico. 
b) estímulo ao uso de anabolizantes pelos atletas. 
c) falta de controle sobre a expressão fenotípica do atleta. 
d) aparecimento de lesões decorrentes da prática esportiva habitual. 
e) limitação das adaptações fisiológicas decorrentes do treinamen-
to físico. 
 
28. (UFRN) Como fazer um salmão comum virar um gigante? O 
segredo é pegar do Chinook (Salmão originário da Europa) um 
trecho de DNA denominado promotor do hormônio de cresci-
mento e inseri-lo na célula ovo do salmão do Atlântico Norte. 
A sequência promotora controla, indiretamente, a produção 
de proteína que, nesse caso, é a do hormônio de crescimento. 
Enquanto o salmão oceânico só produz o hormônio do cresci-
mento no verão, o híbrido produz o ano inteiro. 
Depois da inserção do DNA do Chinook no salmão do Atlântico 
Norte, este passa a ser 
a) quimera, pois ocorreu a clivagem dos dois alelos do gene que 
codifica a produção do hormônio do crescimento. 
b) clone, pois esse organismo foi gerado artificialmente a partir de 
óvulos não fecundados, conferindo-lhe vantagens quanto ao seu 
desenvolvimento. 
c) animal transgênico, pois se trata de um organismo que contém 
materiais genéticos de outro ser vivo, com vantagens em relação 
ao seu tamanho. 
d) organismo geneticamente modificado, pois a inserção do DNA 
promotor do hormônio do crescimento produz cópias idênticas do 
salmão gigante. 
 
29. (UPE) Leia o texto a seguir:
Priscila Zenatti e Andrés Yunes, pesquisadores do Centro In-
fantil Boldrini, desenvolveram um estudo com a proteína in-
terleucina7 (IL7R), que exerce papel na formação e no amadu-
recimento dos linfócitos T. “A mutação genética encontrada 
provoca ativação contínua da proteína, contrariando o proces-
so normal de amadurecimento celular, o que leva à prolifera-
ção exagerada de linfócitos imaturos e ao desenvolvimento da 
leucemia linfoide aguda (LLA) de células T”, descreve Priscila. 
Dos quatro tipos mais comuns de leucemia (tipo de câncer), a 
LLA é o tipo mais comum em crianças pequenas, ocorrendo 
também em adultos, agravando-se rapidamente.
Ao longo de cinco anos, o estudo promoveu a análise genô-
mica de amostras clínicas de 201 pacientes, na qual 10% apre-
sentaram a mutação na IL7R. Para confirmar a relação entre a 
mutação e a ocorrência da LLA de células T, os pesquisadores 
avaliaram as consequências da alteração molecular em células 
humanas cultivadas in vitro e em camundongos transgênicos, 
confirmando o potencial leucemogênico da mutação da IL7R.
Os pesquisadores realizaram testes preliminares com algumas 
drogas que se mostraram capazes de inativar as células porta-
doras da proteína alterada. Os próximos estudos concentrarão 
esforços no desenvolvimento de anticorpos e novos fármacos 
capazes de reconhecer especificamente a proteína e vias de 
ativação celular afetadas pela mutação, com o objetivo de ina-
tivar a proteína alterada e interromper o ciclo da doença, sem 
afetar as células saudáveis do paciente.
Disponível em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/revistaredecancer/
site/home/n15/revista_15
(Adaptado)
O uso de células humanas cultivadas in vitro e de camundon-
gos transgênicos é de extrema importância no estudo de do-
enças, permitindo a melhoria no diagnóstico e na prevenção 
de doenças hereditárias e/ou genéticas bem como na identifi-
cação de genótipos. Assim, de acordo com o texto, para confir-
mar a relação entre a mutação e a ocorrência da LLA de células 
T, é esperado que 
a) os camundongos, ao receberem o gene da proteína humana defei-
tuosa, fiquem doentes e desenvolvam tumores e infiltração de células 
leucêmicas em diversos órgãos, confirmando o potencial cancerígeno 
da mutação da IL7R. 
b) o uso dos animais transgênicos tenha contribuído para o conheci-
mento das diferentes vias de ativação celular envolvidas na prolifera-
ção e maturação das células mieloides, indicando o potencial cance-
rígeno da mutação da IL7R. 
c) o cultivo celular tenha auxiliado na identificação da função da pro-
teína IL7R na patogênese da LLA de células B, trazendo novas pers-
pectivas para o desenvolvimento futuro de terapias alvo-específicas, 
mediadas por vetores de clonagem. 
d) algumas drogas analisadas em ensaios preliminares, realizados via 
terapia gênica, tenham capacidade de inibir as vias de ativação celu-
lar afetadas pela mutação genética, trazendo a cura de leucemias. 
e) os anticorpos de camundongos produzidos pelos linfócitos T e 
os novos fármacos tenham a capacidade de reconhecer a mutação 
IL7R, interrompendo o ciclo da doença, sem afetar as células saudá-
veis do paciente. 
 
30. (UFPR) Assim como ocorre em animais, o teste de DNA 
pode ser utilizado para a identificação da paternidade de ár-
vores. Quando os pais de uma árvore juvenil são identifica-
dos em uma floresta, é possível calcular a distância entre pais 
e filhos. As distâncias percorridas pelo pólen e pela semente 
que deram origem ao juvenil correspondem, respectivamente, 
à distância entre: 
a) a mãe e o juvenil e entre o pai e o juvenil. 
b) a mãe e o juvenil e entre o pai e a mãe. 
c) o pai e o juvenil e entre a mãe e o juvenil. 
d) o pai e a mãe e entre o pai e o juvenil. 
e) o pai e a mãe e entre a mãe e o juvenil. 
01:
a) As células meristemáticas são indiferenciadas e, por esse motivo, 
podem se dividir e se diferenciar, formando um vegetal completo.
b) O início da etapa 2 é a divisão mitótica das células meristemáticas 
retiradas da planta-mãe. Posteriormente, essas células sofrem dife-
renciação que determinam a formação dos tecidos e órgãos da plan-
ta-filha. 
02: [A]
O etileno é um hormônio gasoso liberado durante o processo de ama-
durecimento dos frutos. Plantas geneticamente modificadas podem ter 
a produção do etileno bloqueada e, consequentemente, amadurece-
rão mais tarde. 
03:
Meristemática.
Ser indiferenciada e totipotente.
Uma das possibilidades:
• câmbio
• extremidade da raiz
• extremidade do caule
• extremidade dos ramos 
04: [B]
Muitas pesquisas alertam para os males que os transgênicos podem 
causar aos humanos e ao ambiente, enquanto muitas outras apresen-
tam argumentações positivas para a produção de transgênicos. Desta 
forma, não há consenso neste assunto e não existe posição clara e 
incontestável. 
Biotecnologia
173
05: [A]
Organismos transgênicos recebem e expressam genes recebidos de 
outros seres vivos. A codificação universal dos aminoácidos, determi-
nada pelo DNA, permite a transferência de genes entre quaisquer or-
ganismos, independentemente de sua origem ou posição taxionômica. 
06:
[Resposta do ponto de vista da disciplina de Biologia]
a) A bactéria transgênica Klebsiella oxytoca recebeu genes exógenos 
e tornou-se capaz de transcrever esses segmentos de DNA, formando 
moléculas de RNA mensageiro, os quais serão traduzidos em proteí-
nas enzimáticas capazes de produzir etanol a partir do polissacarídeo 
celulose.
[Resposta do ponto de vista da disciplina de Química]
b) A levedura é um fungo responsável pela fermentação.
Equação global de obtenção do etanol a partir da sacarose:
Teremos:
c) Fórmulas estruturais simplificadasdo etanol, etileno (eteno), 
éter dietílico (etóxi-etano), ácido acético e polietileno – ao lado 
dos respectivos nomes:
07: [B]
As bactérias possuem, além do DNA cromossômico, pequenas molé-
culas de DNA circular chamadas de plasmídeos. Na técnica mostrada, 
as enzimas de restrição não foram utilizadas no DNA da planta mas, 
sim, no plasmídeo da bactéria. As plantas infectadas pelas bactérias 
geneticamente modificadas se tornaram resistentes ao herbicida. Bac-
térias e vírus são utilizados para introduzir genes em células no pro-
cesso de formação de organismos transgênicos. Algumas bactérias e 
certos vírus têm capacidade de transferir parte de seu material genéti-
co para o genoma de determinadas plantas. 
08: [E]
O gene inserido no milho por meio de uma molécula de DNA recombi-
nante será expresso por meio da tradução do RNA mensageiro trans-
crito. 
09: V - V - F - V - F
A replicação semiconservativa do DNA ocorre durante o período S da 
interfase. O teste de DNA é realizado a partir da análise de sequên-
cias curtas e repetidas (VNTRs) presentes nas regiões intergênicas 
(íntrons) do DNA. As sequências nucleotídicas dos genes (éxons) dos 
seres humanos são muito semelhantes e não permitem uma discrimi-
nação de parentesco. 
10: 04
(01) Falso. 01 possui duas cópias do alelo a.
(02) Falso. 02 possui duas cópias do alelo A.
(08) Falso. 02 possui duas cópias do alelo A.
(16) Falso. O alelo A quando clivado origina um fragmento com 400 pb 
e outro com 300 pb.
(32) Falso. O alelo a possui um tamanho de aproximadamente 700 pb.
(64) Falso. Os fragmentos maiores do gene A ficam mais próximos do 
polo negativo. 
11: [B]
O perfil eletroforético de bandas do DNA revela que o filho herdou, 
obrigatoriamente, do pai, as sequências 2, 4, 2, 1 e 3 das regiões ge-
nômicas A, B, C, D e E, respectivamente. 
12: 01 + 02 + 04 + 16 = 23
Os gêmeos monozigóticos são geneticamente idênticos e, por esse 
motivo, não podem ser distinguidos pela análise do DNA nuclear por 
eletroforese em gel. 
13: [C]
A bactéria E. coli é muito utilizada na tecnologia do DNA recombinante 
por possuir plasmídeos, isto é, moléculas de DNA circular onde podem 
ser inseridos genes de interesse que codificarão proteínas específicas. 
14: [B]
II. Falso. A manipulação genética no feijoeiro não interfere na multipli-
cação da mosca branca.
III. Falso. A transmissão viral será reduzida devido à incapacidade das 
células do feijoeiro de produzirem a proteína Rep necessária para a 
replicação viral. 
15: [D]
A criação experimental de um genoma completo de uma bactéria e 
sua expressão plena em outro micro-organismo bacteriano possibilita 
a reprogramação genética desses organismos e de outros mais com-
plexos, com a finalidade de produzir medicamentos, vacinas e com-
bustíveis.
16:
a) As bactérias podem ser geneticamente modificadas recebendo o 
gene humano codificador do hormônio insulina. Esses micro-organis-
mos transgênicos passam a produzir o peptídeo de interesse médico 
que é dado aos diabéticos para o controle de sua glicemia.
b) Pode-se obter insulina através da manipulação genética de animais, 
vegetais e outros organismos vivos. Outra possibilidade é o transplan-
te das ilhotas pancreáticas produtoras do hormônio hipoglicêmico. 
17: [B]
A correlação exata entre as figuras e os itens está na alternativa [B]. 
18: 04 + 16 = 20
[01] Falsa: As células-tronco são obtidas nos estágios iniciais do 
desenvolvimento embrionário.
[02] Falsa: As células-tronco também ocorrem no adulto, como as 
presentes na medula óssea vermelha.
[08] Falsa: As células-tronco são diploides. 
 
19:
O melhoramento genético de variedades vegetais consiste na in-
corporação de genes exógenos em plantas naturais por meio da 
Biotecnologia
174
tecnologia do DNA recombinante, isto é, a produção de vegetais 
transgênicos. 
20:
a) A identificação de corpos utilizando-se a molécula de DNA é possí-
vel porque o DNA contém regiões polimórficas em que há repetições 
particulares para cada pessoa. Enzimas de restrição (endonuclea-
ses) fazem a fragmentação do filamento de DNA, produzindo frag-
mentos de tamanhos variáveis que, após a análise de seu padrão 
eletroforético, podem ser utilizados para a identificação de pessoas.
b) Sim. É necessário incluir parentes das vítimas porque as amostras 
de DNA da vítima precisam ser comparadas com as dos parentes 
para que ocorra a identificação do perfil familiar e assim seja possível 
identificar o corpo. 
21:
a) A prova (P) pertence ao suspeito 3 (S3), pois os padrões de VN-
TRs (bandas escuras) em P e S3 são iguais.
b) Um teste como esse geralmente é feito a partir do DNA extraído de 
uma amostra de sangue, mas qualquer célula nucleada poderá ceder 
material genético para esse exame.
c) Como o padrão genético é diferente para cada pessoa (com ex-
ceção dos gêmeos univitelínicos), a quebra do DNA de uma pessoa 
com enzimas de restrição produzirá um padrão de fragmentos típico 
para cada pessoa, conferindo um grau de confiabilidade que ultra-
passa 99,9% para esse tipo de análise. 
22:
a) Células-tronco embrionárias podem originar qualquer tecido, en-
quanto as células-tronco adultas podem dar origem apenas a alguns 
tipos de tecido.
b) Injetar células-tronco nos pacientes extraídas deles mesmos elimi-
na a possibilidade de rejeição do organismo do paciente às células 
injetadas. 
23:
a) Não. Todas as células do vegetal, originadas do desenvolvimento 
do zigoto, apresentam o mesmo genoma.
b) Sim. A expressão diferencial dos genes deve produzir diferentes 
tipos de moléculas de RNA mensageiro. 
24:
a) O filho 1 é do outro homem porque não há coincidência de bandas 
do DNA com as do marido, já o filho 2 é do marido pois as barras são 
coincidentes.
b) Não, pois o DNA mitocondrial tem origem materna. 
25: [D] 
26: [E] 
27: [C]
O atleta transgênico expressa genes exógenos e, portanto, possui 
manifestações fenotípica diferentes dos atletas não modificados ge-
neticamente. 
28: [C]
O salmão geneticamente modificado é um animal transgênico que 
recebe e expressa o gene determinante da produção do hormônio 
do crescimento. 
29: [A]
Os camundongos geneticamente modificados que receberam o gene 
determinante da proteína humana defeituosa desenvolvem a LLA, 
confirmando o potencial cancerígeno do gene mutante. 
30: [E]
As distâncias relativas percorridas pelo pólen e pela semente per-
mitem estimar as distâncias, respectivamente, entre a planta pai e a 
planta mãe, bem como a distância desta com a planta jovem.
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