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CLÍNICA FENOMENOLÓGICA – EXISTENCIAL A abordagem existencial não é um sistema de terapias, mas sim uma atitude frente a terapia, um passo dado para ter uma compreensão de si mesmo, do eu a estrutura do ser humano, a escuta e a fala passa a ser a base da relação terapêutica na fenomenologia. O cliente é um ser que se desenvolve durante todo o processo psicoterápico, se responsabilizando por suas escolhas, a relação terapêutica nada mais é que uma relação humana, onde se é procurado focalizar se toda a vivencia do indivíduo, buscando informações sobre seus contextos de vida desde o relacionamento familiar, amigos e vida sentimental, e o mais importante durante a terapia que se observa é o contato que o paciente estabelece com o terapeuta e com as pessoas que fazem parte da sua rotina do seu dia a dia, e assim o cliente passa a aprender mais de si mesmo e ser responsável por suas escolhas. ENTREVISTA CLÍNICA Em psicologia a entrevista clinica é dirigida por um entrevistador treinado que em uma relação profissional utiliza conhecimentos psicológicos num tempo delimitado utilizando técnicas de investigação com o objetivo de descrever e avaliar vários aspectos pessoais, relacionais ou sistêmicos, visando fazer recomendações, encaminhamentos ou propor intervenções em melhoria do entrevistado. Onde possamos testar limites e de tornar características indicadas pelos instrumentos padronizados, dando a ele validade clínica. Todo o tipo de entrevista tem alguma forma de alcançar objetivos, sendo dele a responsabilidade pela condução de todo processo. Quanto aos objetivos, são muitos eles para cada entrevistado e é difícil de classificá-las, existem vários tipos de abordagens, mas é possível mencionar alguns tipos de entrevistas quanto à sua finalidade: TRIAGEM: tem por objetivo avaliar a demandas do sujeito e fazer um encaminhamento, deixando claro a gravidade da crise se possível ANAMNESE: fazer o levantamento bem detalhado da história do desenvolvimento da pessoa, principalmente a infância. DIAGNÓSTICA: resulta em descrever, avaliar, relacionar e inferir, tendo em vista a modificação daquela condição, prioriza aspectos sindrômicos e psicodinâmico. SISTÊMICA: avaliar casais e famílias onde fica cada vez mais importante e fundamental quando há demanda. Focaliza a avaliação da estrutura ou da história relacional familiar. DEVOLUÇÃO: esta entrevista tem por finalidade comunicar o sujeito o resultado da avaliação. Tornando claramente uma integração da relação com o sujeito. Assim, a entrevista flui, e a atuação refinada do profissional transforma a técnica em arte. A FÉ INQUEBRANTÁVEL DO PSICOTERAPEUTA EM SI MESMO Segundo Foeghieri diz que o psicólogo inicialmente pode ser tocado pelos sofrimentos de seu paciente, sentir o que é estar envolvido com as necessidades e ansiedades de alguém e perceber se na aflição junto com suas frustações, porque todo seu conhecimento não científicos não são suficientes para atender, diante disto o que mais chama a atenção: o conhecimento cientifico suficiente ou atender imediato, podemos impedir que o paciente continue se contaminando diante dos seus sintomas mesmo que o psicoterapeuta seja um iniciante onde terá muitas dúvidas podendo correr o risco de utilizar a teoria como uma defesa das suas próprias dúvidas. É possível que o psicoterapeuta esteja atento para ver e perceber o paciente na sua totalidade, observando em tudo, como fala, seus gestos naquele momento seu modo de olhar, seu silencio, para junto com o paciente possa aprender todos os sentimentos ali envolvidos, para ter a confiança em si mesmo descobrindo ali diante do outro a capacidade de percepção, o modo de como ele se sente descobrindo seus sentimentos e ampliar suas possibilidades existências. O trabalho do psicoterapeuta tem como construção seu próprio ser, sua capacidade, sua confiança, seu aprendizado as vivencias e limitações. Conseguir colocar se presente na relação como o paciente e aproximar se do seu sofrimento diante do seu mundo e medos, que serão intensos há crescimento de ambas partes juntos ajudando a desprender se dos seus medos e o terapeuta tendo mais confiança em si mesmo. Onde a arte é tocar pessoas quando consigo tocar a pessoas eu consigo ser tocado por essa mesma pessoa.
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