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RESENHA Semântica e Estilística da Língua Portuguesa

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RESENHA CRÍTICA
Andrea Valentin Ramos de Moura – RA 1512718
Letras - Língua Portuguesa, Unidade Belém, 5º semestre, NM
Disciplina: Semântica e Estilística da Língua Portuguesa II
Prof. Me. Márcio A. de Deus
SOUZA, M. “Tendências estilísticas no português brasileiro contemporâneo: estratégias do dizer.” Disponível em: http://www2.unemat.br/avepalavra/EDICOES/11/artigos/TENDENCIAS%20ESTILISTICAS.pdf
CARVALHO, C. “Mattoso Câmara Estilicista”. Disponível: http://llp.bibliopolis.info/confluencia/pdf/1074.pdf.
INTRODUÇÃO
Este trabalho irá mostrar os aspectos importantes de dois artigos sobre o estudo da estilística. O primeiro artigo busca evidenciar novos discursos que surgiram e incidiram sobre a língua e que influenciaram no surgimento de tendências estilísticas. O segundo artigo é uma homenagem ao Mattoso Câmara que foi considerado o introdutor da Linguística Moderna no Brasil, por estudar os fundamentos da linguística e da Estilística.
AUTORES
Marilena Inácio de Souza, Doutora em Linguística pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos, Pós-doutoranda em Estudos da Linguagem pela IEL-UNICAMP e Mestre em Estudos de Linguagem pela UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso. Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Análise de Discurso.
Castelar de Carvalho, Professor universitário com Doutorado em Língua Portuguesa pela UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro. Membro de várias instituições de língua e literatura portuguesa. Autor de muitos artigos e ensaios publicados em revistas especializadas sobre Língua Portuguesa e Estilística e também dos livros: Para compreender Sausssure (18ª ed.), Ensaios gracilianos e Noel Rosa, língua e estilo (este em coautoria com Antônio Martins de Araújo).
RESUMO
O primeiro artigo busca tornar evidente que as novas tendências estilísticas estão diretamente veiculadas ao gênero discursivo. Isso implica dizer que as mudanças de estilo não se dão subitamente, isto é, não estão separadas do tempo, nem sequer da esfera de atividade humana e do gênero discursivo de que fazem parte. Buscam suporte teórico em Gadet (2005) que ao estudar variação linguística, observou que essas tendências não aparecem separadas das mudanças sociais e culturais.
Essas tendências estilísticas estão em todos os lugares, não necessariamente teríamos que fazer pesquisas para encontrar, basta olhar aos noticiários, discursos parlamentares, nos textos das reformas. O artigo enfatiza a presença do politicamente correto, da nominalização do sujeito e do sujeito inanimado, no gênero notícia da esfera jornalística. Entendem que essas ocorrências representam a influência de aspectos sócio-ideológicos como relevantes da variação linguística.
No segundo artigo a Estilística é definida como a disciplina linguística que estuda os recursos expressivos da linguagem e seu lado criativo. Trata-se de um conceito relacionado com as noções da norma, desvio e escolha. Esse desvio da norma padrão traz um efeito estilístico da singularidade. Mattoso usa diversos autores literários como exemplo de estilos da língua, Machado de Assis, Carlos Drummond de Andrade e Manuel Bandeira são alguns desses autores.
Fala das três funções primordiais da linguagem: a representação, expressão e apelo, que estão ligadas à sensibilidade, inteligência e desejo. Essas funções se integram no texto informativo e literário, podendo ter o predomínio de um ou outro, dependendo do discurso aplicado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
No primeiro artigo a autora diz que as novas tendências linguísticas entram no consenso com os discursos socialmente constituídos, sendo assim surgem novas formas de dizer. Significa que os gêneros em que se manifestam tais ocorrências têm uma linguagem própria, implica dizer que a língua que utilizamos varia para adaptar-se ao gênero, ao interlocutor, ao contexto e a situação.
No segundo artigo está enfatizando o estudo da estilística como importante e que a gramatica possui uma interação visível, pois uma disciplina complementa a outra, despertando a sensibilidade linguística e literária do indivíduo. O autor mostra os estudos de Mattoso com exemplos clássicos nas literaturas brasileiras, mostrando que a estilística esteve e estará sempre ao nosso redor.

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