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CASOS CONCRETOS 
*João, funcionário público, viúvo, tem três filhos solteiros: Juca, Júlio e Jefferson e duas netas: Juliana filha de Juca e Josefa filha de Júlio. Em 20/03/10 João faleceu...Pergunta-se: 
1) Uma vez que Júlio abriu o inventário pode seu irmão Juca se opor à sua participação na herança? Explique s ua resposta. 
A abertura do inventário por Julio não impede que Juca, em ação ordinária própria, 
requeira a declaração de indignidade de seu irmão, conforme previsão do art. 1.814, II, CC, desde que tenha obtido a condenação de seu irmão na esfera criminal e a ação declaratória tenha s ido proposta em até 4 anos contados de 20/03/2012. 
2) Sendo Júlio excluído da sucessão, Josefa seria herdeira de seu a vô? 
Caso se procedente a ação proposta por Juca e seja Julio excluído d a sucessão, sua filha Josefa herd ará por representação conforme art. 1.8 16, CC.
*Renato tem duas filhas e em 06 de outubro de 2010 realiza testamento deixando a totalidade de seus bens da parte disponível para eventuais filhos que suas filhas tiverem . Pergunta -se: 
1) Considerando-s e a ordem de vocação hereditár ia é possível inst ituir herdeiro a prole 
eventual? Explique su a resposta. 
De acordo com o Codigo Civil, na sucessao testamentaria podem ainda ser chamados a suceder: os filhos ainda não concebidos, de pessoas indicadas pelo testador, desde que vivas estas ao abrir-se a sucessao.
2) A quem caberá a administração desses bens enquanto não houver filhos? 
A administração dos bens deixados à prole eventual ficará a cargo dos demais 
coerdeiros sob condição (“enquanto não houver prole”) conforme art. 1800, CC. 
3) Renato faleceu em 10 de janeiro de 2011 e su a filha Júlia tem seu um filho em 15 de m aio de 2014. O filho de Júlia pode exigir a sua parte da herança d eixada em testamento pelo avô? 
Passou o prazo até 10/01/2013, conforme disposto no art. 1800 § 4º, CC ficando a herança para os herdeiros legítimos. 
*Reginaldo morreu em 20/09/2009 deixando como único herdeiro seu filho Marcelo. Ao morrer Reginaldo possuía ... 
Momento de abertura do inventário com a passamento do de cujus. Marcelo não é obrigado a pagar a totalidade da dívida conforme 1792 e 1997 ambos do CC Sendo obrigado ao equivalente a R $ 50.000, 00 
*João, pai de Maria e Clara (concebidas naturalmente e nascidas respectivamente em 05 d e janeiro de 1980 e 10 de maio de 1 985), adotou em 03 de setembro de 1988 José...
Não, os 3 não terão os mesmos direitos sucessórios, pois a lei aplicável é aquela em vigor no momento do óbito e de acordo com o caso concreto, no momento do óbito de João a Constituição de 88 ainda não se encontrava em vigor. Sendo assim serão diferentes o s direitos d os filhos legítimos e do filho adotivo. 
*Mauro é casado no regime de comunhão universal de bens, com quem tem uma filha Andrea e possui R$ 100.000,00 (cem mil reais) de patrimônio...
Não, Mauro não poderia dispor da integralidade d o seu patrimônio, pois antes de Lúcia ele possui herdeiros necessários conforme artigos 1845 e 184 6, ambos do Código Civil. Pertence aos herdeiros necessários, de pleno direito, a metade dos bens da herança, constituindo a legítima. 
*Ana e Luiza eram, respectivamente, mãe e filha . No dia 23 de março d e 2007 sofreram 
um acidente de automóvel…
Não, as alegações não estão corretas, Ana e Luiza são comorietes de acordo com o artigo 8 d o Código Civil, sendo assim, Luiza não obteve herança não deixando nada para Cláudio e sendo apenas Daniela a herdeira da mãe.
*Ricardo morreu em 30/10/2012 de i x ando como úni cos he rdei ros se us três fi lhos, Marcel o, 
Gabriela e Re nato. Ricardo poss uía um úni co imóvel, que foi obj e to de i nventári o por e scri tu ra 
públ i ca, no v al or de R$ 300. 000, 00 di v i di do e m partes i guai s por se us trê s fil hos. O imóve l foi 
ve ndido sei s me se s depoi s da morte de Ri cardo. Um ano de pois do f al e ci me nto de se u pai , o 
f il ho mai s vel ho, Marcel o é acionado e m ação de cobran ça de dívi da de ix ada por se u f ale cido 
pai , no mo ntante de R$ 250.000,00. Preo cupado com a si tu ação Marce l o lhe procu ra e 
pe rgunta se é obrigada a pagar a dívi da toda deixada por se u pai . Expli que sua re sp os ta. 
Resposta: Qua ndo a lg ué m falece, se u pat rimôni o passa a ser cha mado 
de esp ólio. O espólio será parti lhado entre os he rdei ros no inven tário e é 
rep resentando pelo inv en tarian te. 
Assi m no ta remos q ue o art . 597 do Có di go de Processo Ci vil di z: 
O espó lio res po nde pe las d ívi das do faleci do . Mas caso já te nha ocorrido a 
partil ha, cada he rdei ro respo nde por elas na proporção da pa rte q ue na 
he ra nça l he co ube
Aula 3 
Caso Concreto 1 
Maria é filha de Luiza que foi criada por sua av ó desde tenra idade em virtude de abandono de 
sua m ãe. No entant o, sua avó nunca pe diu judicialm ente a destituição do poder fam iliar e, tão -
pouco, reco nheceu Maria com o sua f ilha. No dia 30 de m aio de 2010 Maria rece be a notíci a de 
que sua m ãe faleceu, deixando bens e qu e é a única herdeira . Pergunta -se: 
a) Maria é obrigada a aceitar a herança? Exp lique sua res posta. 
Maria não é obrigada a aceitar a 
herança, uma vez que a aceitação é ato jurídico facultativo do herdeiro. é um direito potestativ o. Art. 1806 CC
b) Maria aceitou a herança, m as antes de finalizado o inventário, est á arrependida , pois não 
quer ser possuidor a de nada que te nha sido de sua mãe q ue lhe abandonou. M aria pode 
revogar a aceitação? Ex plique sua resposta . 
A aceitação, no atual Código Civil, é irrevogável, assim, se Maria está arrependida de ter aceitado a herança deixada por sua mãe que lhe 
abandonou, poderá realizar cessão gratuita o u onerosa de seus direitos suces sórios, salvo se aos bens tiver sido oposta 
cláusula de inalienabilidade. 
 ( art. 1911, CC).
Carl os André , conhecido por se r um jov em ambi ci oso, é acusado da morte de se us pai s Marcos 
e Clari sse, víti mas de um aten tado ocorri do e m 07/09/ 2016 sof re ndo por isso, processo de 
i ndi gni dade. Naquel a oportuni d ade Carl os And ré ti nha um casal de fi lhos gê me os. Um mê s 
após a morte dos pais de Carl os André , seu avô, Jo ão, f ale ce, e m de corrênci a de um inf arto. 
Diante deste quadro, caso se j a de cl arada a i ndi gni d ade de Carlos A ndré : 
a) se se u s fil hos te rão di rei to suce ssório sob re os bens de Marcos e Cl arisse; 
Resposta: O s ucessor indig no é q uem prati ca a tos como ti do repro vá vei s, não 
para soci eda de ou para o jui z, repro vá veis para maté ria de s ucessões. Os atos 
de exc l usão são ta xati vame nte enu merados em lei e estão e lencada s no ar tig o 
1.814 do Cód i go C i vi l, q uai s são: a tos co ntra a vida , a ho nra e a li berdade do 
de cujus o u de seus fa miliares. D i spõe o al ud i do dispo si ti vo: 
Sã o excl u ídos da s ucessão os herdei ros o u legatário s: 
I - q ue ho uverem sido a utores , coa utores o u par ti ci pes de homi c ídi o do loso, o u 
tentati va desde, co ntra a pessoa de c uja s uce ssão se trata r, seu cô njuge, 
companhe i ro, asce nde nte ou desce ndente. 
Assi m, obser va mos q ue o assassi no nã o terá di reito, mas o s fil hos do 
assassi no , e nt reta nto , não pe rde m se u dir ei to de he rdar por es ti rpe, e limi na -
se es te j uri di came nte , co mo se fosse pré -mo rto . A par te q ue ca be ri a ao 
assassi no é di vi da e nt re se us fil ho s, se ho uve r . Mas , o assassi no jamais 
pode rá ter o us uf r uto , admi nist ração o u he rdar os be ns d e se us fi l ho s , ne ste 
caso, se es tes e ve n t ua l me nt e vi ere m a fale cer a nte s. A lei nada fa la a 
resp ei to da ve da çã o ao e xe rc íci o da p osse, pe lo a ssa ssi no, desse s be ns . 
b) se Carlos André te rá di re i to sucessóri o sobre os be n s de João. 
Resposta: Como já re latado , os fil ho s do assas si no , e nt reta nto, não 
perdem se u di re i to de he rdar por es tirpe , e li mi na -se este j u ri di came nte , 
como se fosse pré -mor to . A par te q u e cabe ria ao assassi no é di vida 
entre se us fi l ho s.
Robe rto , casado com Káti a, e m 2009 des cobri u se r portador de grave f orma de cânce r. A o ser 
i nformado so bre que uma das consequê nci as do tratame nto poderi a se r uma possíve l 
i nfe rti lid ade, Roberto, e m deci s ão conjunta com sua e sposa, resol ve armaze n ar seu sêmen e m 
cl íni ca de Cu ritib a para que , re cu pe rando-se, pudesse dar co nti nuidade ao projeto pare ntal 
sonh ado pel o casal . N o e ntanto , Roberto não se re cupe rou e acabou morrendo no i níci o de 
2010. Káti a, certa de que gostari a de ter um f il ho de seu fi nado mari do procurou a cl íni ca onde 
o mate ri al bi ol ógi co e stav a armazenado a fi m de re aliz ar proce di me nto de ferti li zação ‘i n 
vi tro’ . Como se u mari do não havi a autorizado e x pre ssamente a realização da fertili zação ‘p ost 
morte m’, a clíni ca se ne gou a re al izar o proce di me nto, re spaldada por entendi mento do 
Conselho Fede ral de Med i ci n a. Káti a, ce rta de qu e e sse e ra o de se j o de se u marido, propôs 
ação e m f ace da Cl íni ca para obte r a re ali zação do proce di me n to. Em liminar, foi - l he 
asse gurada a re ali zação do proce di me n to e em 22/ 06/2011 nasceu a f i lha do casal Lui za 
Robe rta. 1- A ssis ta ao vídeo com re portagem com o médi co Lidio Jai r Ce ntra (que re ali zou o 
proce dimen to e m Káti a) e expl ique : o que é reprodu ção humana assi sti da e quais são os 
pri nci p ais procedi mentos uti li zado s. Link da reportage m: 
http:/ /ww w .youtu be. com/ w atch?v=MIA Zj DA p 3vY&fe ature =rel ate d 
Reposta: Este acompa nhamos a fec unda ção do ó vulo com o esperma to zo i de 
que forma o embrião , que ao invés de ocor rer de ma nei ra nat ura l, ocorrerá por 
procedi mentos médi cos, cien t ífi cos. 
Os pri nci pa is proced i mentos uti li zado s são: 
a) Inse minação A r ti fici al = téc nica de reprod ução assi st i da at ra vés da q ua l 
os espe rmato zoide s, pre vi ame nte recol hi d os e tra tados, são tra nsfe rido s 
para o i nteri or do apa rel ho ge nital fe mi ni no por mei o de uma câ n ula. 
b) Ferti li zação In Vi tro = téc ni ca de reprod uçã o assi sti da at ravé s do q ual se 
dá a fec undação de ó vulo i n vitro, o u se ja, os gametas masc uli no e 
femini no são pre vi ame nte recol hi d os e colocados em co ntato in vi tro. O 
embri ão resulta n te é tra nsfe rid o para o ú tero o u pa ra as trompas .
2- Há l e gisl ação e s pe cíf i ca que regul amente a reprodu ção humana assi sti da no Brasil ? 
Qual(i s) ? 
Resposta: O o rdena mento j ur íd ico brasi lei ro conta ape na s com Reso l uções do 
C onse l ho Fede ral de Medi ci na que reg ula as no rmas éticas a resp ei to dos 
procedi mentos médi cos a serem utili zados na uti li zação de téc nicas de 
rep rodução assistid a. Reso lução Nor mati va n. 135 8/92, do C onse l ho Fed eral 
de Medi ci na . 
Essa Resol ução asseg ura o sigi lo no procedi me nto, a não co merciali za ção do 
corpo humano e de ga metas, pre vê o conse nti mento i nfor mado nos casos de 
fertili zação i n vitro , limita o n úme ro de recep tores por doação, de limita um 
prazo má xi mo para o desenvo l vi me nto de um e mbrião fora do corpo, pro íbe 
também a comercia li zação . 
O C ódi go C i vi l B rasi lei ro fa la em reprod uçã o huma na assistida apenas no art . 
1.597 qua ndo trata da pres unção de fi li ação dos fil hos co ncebi dos a partir da 
utili zação dessa s téc ni cas: 
“A rt. 1.597. Presumem-se co ncebid os na co ns tânci a do casame nto os fil hos : 
III - ha vi dos por fec undação ar ti fi ci al 
3- As té cni cas de re p rodução humana assistida pode m se r re aliz ad as sem anuên ci a do mari do ? 
Em caso afi rmati v o, quai s as conse q uê n ci as para a filiação? 
Resposta: D e acordo com o Códi g o C i vi l de 2002, e m se u a rt. 1597, III, 
presume -se co ncebi do na cons tâ ncia do casame nto o fi lho ori undo de 
i nsemi naçã o a rti fi ci al homó loga, mesmo q ue faleci do o marido . P orta n to, com a 
utili zação da i nsemi na ção arti fi ci al ho móloga post mor tem , o fi l ho na sci do te rá 
di reito ao reconhecime nto da fi lia ção, mesmo que se u pai bio lógi co já te nha 
faleci do.
4- Que f un dame ntos podem te r sido utili zados pel o juiz para conce der a l iminar para Káti a? 
V ocê concorda com eles? 
Resposta: A reprod ução assi stida ho móloga post morte m é o mei o arti fi ci al de 
rep rodução e m q ue a m ulhe r se uti li za , para fec unda r se u ó vulo, dos game tas 
que foram doa dos, em vi d a, pelo mari do o u compa nhe iro. No B rasi l, não e xi ste 
legi slação proi bi tiva sobre a i nse mi nação pos t mo rtem , tal como aco ntece em 
paíse s como A le manha e S uécia. De sta forma , apesar de não se i den ti fi car 
expressa p roibi çã o do uso dessa téc ni ca no B rasi l, ta mpo uco exi st e legi slação 
permi ssi va. O q ue de fato há é o mi ssão le gi slati va sobre a ma téri a em 
comento . E nt reta nto , a despe i to da omissão legi sla tiva no que ta nge à 
permi ssão de reali za ção da ci tada téc nica reprod uti va, consi dera ndo o 
pluralismo das enti dad es familiar es e a p lena libe rdad e de p la nejame nto 
famili ar vi gen tes no siste ma jur íd i co brasileiro, veri fi ca -se q ue a te ndê ncia 
doutri ná ri a e juri spr ud e ncial é no se nti do de nã o pri var o casal de se u di rei to de 
deci di r o melhor mome nto e a mel hor téc ni ca reprod uti va a serem utili za dos 
para ate nder aos i nte resses dos cô n juges e dos fi l ho s. 
C onco rdo com os f und ame ntos utili zados pelo J uiz, uma ve z q ue visa prese r var 
a fam íli a. 
5- Lui z a Robe rta é he rde i ra de Robe rto? Expli que sua re sposta. 
Resposta: Lui za Roberta não é herdei ra de Rober to, uma ve z di sposto no 
artigo 1.798 do Cód i go C i vi l de 2002: 
“A rt. 1798. Legi ti mam-se a s uceder as pessoa s na sci das ou já concebi da s no 
momento da aber t ura da s ucessão. ” 
Luiza Rober ta ainda nã o te ri a si do ‘g erada ’ , sendo assi m, não tend o direi to a 
he ra nça. Rober to, te ndo ci ência da sit uação poderia enq ua nto vi vo ter 
garantido ‘ di reitos’ a L uiz Rober ta por mei o de tes tame nto , para q ue a mes ma 
fosse amparada após s ua mor te. O C ódi go Ci vil de 2002 no D i rei to de Fam ília 
atribui a p resunção d e filiação ao co nce bi do post mor tem, por o utro lado, no 
D i rei to das S ucessõ es, há uma omi ssão, uma lacuna q ue nece ssi ta ser s upri da 
por Roberto 
C omo a autori zaçã o e co nce pção fir mada para s ucessão referida
Jos é é filho de Cláudia e apenas em maio de 2014, quando em seu leito de morte e ele já com 28 anos, sua 
mãe r esolveu lhe contar quem era seu pai. Ao procurar por seu pai (Lucas), José de scobre que ele era viúvo e próspero 
empresário, mas que faleceu em 12/01/200 3, deixando outros dois filho s. José, então, procura advogado uma vez que não só 
pretende que Lucas seja decla rado seu pai, bem como, deseja participar da herança. José pode propor a ação de investigação 
de paternidade e ainda participar da herança deixada pelo suposto pai? Justifique sua re sposta. 
Sugestão gabarito: ao caso sem dúvida se aplica o CC/02, uma vez que a abertura da sucessão ocorreu já em sua vigência. 
Dessa forma, quanto ao direito ao reconhecimento da filiação José tem direito a promov ê-la a qualquer tempo, uma vez que 
imprescritível. Quanto ao direito a participar da herança, embora esse direito em regra prescreva em 10 anos contados da 
abertura da sucessão (205, CC), pode-se afirmar que neste caso ainda não prescreveu. O prazo para exercício d o direito de 
petição de herança só começa a correr a partir do reconhecimento da paternidade, portanto, ainda possível participar da 
herança. 
Caso Concreto 2 Jor ge é casado com Lú cia pelo regime de comunhão parcial e co m ela teve um filho Roberto. De umcasamento anterior Jorge t eve outro filho Carlos, que lhe deu dois neto s Júlio e Juliana. C arlos morreu em 15 de dezem bro de 
2007. Jorge fal eceu em maio de 2011 deixando uma ca sa em Curitiba que lhe fora doada por seu pai e uma casa na praia 
adquirida na constância do casamento com Lúcia. Responda: 
1) Quem são os suces sores de Jorge? São sucessores d e Jorge Lúcia, concorrendo com Roberto e Júlio e Juliana por 
representação (art. 1.829, CC). 
2) A que título esses herdeir os sucedem ? Explique sua re sposta. Todos são herdeiros necessários (art. 1829, I e 1.845, CC) 
3) Lúcia concorrerá com os herdeiros? Explique sua r esposta, indicando qual a quota de cada um. Lúcia concorre com os 
demais descendentes uma vez que casada no regime de comunhão parcial com Jorge. N o entanto, a concorrência se limita 
aos bens particulares, já que co m relação aos bens comuns ela já é meeira (art. 1.832, CC). Assim, Lúcia participará em 25% 
dos bens particulares, dividindo-se os demais 75% igualmente entre Roberto, Júlio e Juliana. Com relação aos bens comuns, 
reserva-se 50% a Lúcia em virtude da meação e o restante deve ser igualmente repartido entre os demais herdeiros.
Mari ana é casada com Tiago pel o re gime da comun hão un ive rsal de bens. Mari ana morre sem 
f il hos, de ix ando sua mãe e se us avós mate rnos. Como de ve r se r re ali zada a partilh a dos bens 
dei x ado s por Mari ana? 
Resposta: No regi me da com unhão u ni ve rsal todos o s be ns q ue ma rid o e 
m ulhe r já poss uíam ao ca sar passa rão a per te nce r aos doi s . Da mes ma 
for ma, t udo o q ue for co mprado , recebi do e m doa ção o u po r he ra nça por um 
deles ta mbém per te nce rá aos doi s. 
No e nta nto, e xiste m umas po uca s e xceçõe s , o u se ja , be ns q ue nã o serão 
com uns a os doi s , pode ndo -se des tacar os be ns q ue se jam doado s o u 
he rdados com a c lá us ula de i nco m unicab ilida de e as d ívi da s a nteri ore s ao 
casame nto . 
Assi m, se ao casa r o ma rido ti nha d ívida s a paga r, essas d ívi da s co n ti n uarão 
a ser da respo nsabi lida d e e xcl usi va de le, e p o r elas nã o respo nde rá a 
esposa . 
No e nta nto, os fr utos pr od uzidos po r e ssa he ra nça o u po r q ua lq ue r be m q ue 
seja e xcl u si vo de um de les, per te nce rão ao s doi s , e m c o m um, se recebi do s 
dura nte o ca same n to . 
Gui lhe rme , 40 anos e Lore na, 35 anos , vivem e m uni ão e stável de s de outub ro de 2000. Da 
uni ão nasceram doi s f il hos Gustavo, 8 anos e Luciana, 6 anos. A uni ão não foi consti tuída por 
mei o de es critura públi ca e , tão-po uco, es cri to parti cul ar. An te s do e s tabel e ci me n to da 
conv ivênci a Lorena pos su ía uma casa na Ci dade de Fl ori anóp ol is, imóve l que vende u e m 2005 
e com o produto da venda adqui ri u casa em Curi ti b a, na qual residi a com a famíl i a. Gui lhe rme, 
após o e stabeleci me nto da convi vên ci a, em de ze mbro de 2001, adqui riu um carro com 
e conomi as que ve z de corre ntes de sal ári os rece bid os durante aque le ano. Em j ane i ro de 2011, 
Lore na f al e ce em vi rtu de de grave acide nte . Gui lhe rme lhe procura para que prov idencie a 
partilha dos be ns da comp anhei ra, mas lhe f az uma sé rie de pe rguntas. El abore um parece r 
e xplicativo a Guilherme , re sp ond e nd o às su as pe rgun tas: 
1- O que é uni ão estáve l e qual sua dife re n ça com o casame nto? 
Resposta: A di fe re nça esta na s ucessão . P oi s no regi me de u ni ão est á vel, os 
suce s sores se rão c ha mados at ra vés de uma se q uê nci a de no mi nada o rdem 
da vocação heredi tária, q ue nada mai s é do q ue u ma re lação p re fere ncia l 
deter minada po r lei , q ue i ndi ca rá pess oas à s uces são he redi tá ria. 
O cô nj uge oc up a te rceiro luga r na o rdem de vocação he redi tá ria e par tici pa rá 
da s ucessão do fa leci do com re lação à tot a lid ade dos be ns , q uer se jam e les 
partic ulares (ap e nas do faleci do ) o u co m uns (de a mbos os cô njuge s) . 
O co mpa nheiro só par tici pa da s ucessão com re lação aos be ns adq uiri dos a 
t ít ulo o ne roso na co ns tâ nci a da união está vel (a rt . 1.790 do Có di go Ci vi l) . Isso 
si gni fica q ue , ha ve ndo o ut ros herdei ro s, o compa nhei ro não herda rá nad a q ue 
o fa lecid o ti vesse a nte s da u ni ão es tá ve l, tampo uco nada q ue te n ha sido 
doad o a e le , po r e xemp lo. 
2- Uma ve z que a un i ão nun ca f oi constitu ída e m docume nto públi co ou particul ar, pode -
se afi rmar que há re gi me de bens apli cável ao casal? Ex plique sua resposta e apon te 
se us e fei tos. 
Resposta: Ai nda q ue nã o ha ja ne n huma so leni d ade de co ns ti tuição da 
união está vel , apare nteme nte e la e xi sti u e nt re G ui l he rme e 
Lorena. 
Po rtan to, se rá apli cá ve l o regi me da com unhão parcia l (ar t.1.725, CC ) e, dessa 
forma, o imó ve l em que resi dem não se com unica porque adq ui rid o em s ub -
rog ação a um bem de Lore na a n terior ao es tabe leci me nto da co nvivê ncia 
(art.1 .659, II, C C ); mas o carro adqui rid o por G uil herme se com unica (a rts.1658 
e 1.660, C C ).
3- Co m a morte de Lorena, Guil he rme te rá al gum di rei to suce ssório sob re os bens por ela 
dei x ado s? Expli que sua re sposta. 
Resposta: Guil he rme par ti ci pará em co ncor rênci a com os fil hos da 
suce ssão de Lore na apena s com relação à metade do carro por
ele ad qui rid o, deve ndo a casa ser parti l ha da p roporci ona lme nte apena s e ntre 
os fil hos (art. 1.790 , CC ). 
4- O si s te ma de suce ss ão e stabele ci d o pel o Código Ci vi l de 2002 para a uni ão es táv el é 
ade qu ado? 
Resposta: Traba l ho feito e m te xto apar te.
Leandro, viúv o , pai de Lucas e Luciano . L ucas é p ai d e Ariel, Anton io e Amanda. Luciano é pai 
de T omás. Lucas morr eu em acidente de trânsito em 20 e m aio de 201 1. S eu pa i, ao receber a 
notícia, sof reu enfarto fulm inante ao receber a notícia e m orreu em 21 de maio de 20 11. 
Pergunta-se: 
a) Como deve ser distri buída a herança d e Leandro e a que título seus sucessores a 
recebem? 
Os filhos de Leandro sucedem por cabeça e os netos por estirpe, mesmo Lucas tendo morrido, é evidente que tem direito os seus filhos, netos de leandro nos bens deixados pelo avô. Trata-se da regra prevista no art. 1829 e seguintes do CC, especialmente o determinado no art. 1835, onde expressamente a lei define que,na linha de descendentes, os filhos sucedem por cabeça e os outros descendentes, por cabeça ou estirpe. A sucessaão por estirpe refere-se à convocação dos filhos do filho falecido do de cujos.
No caso em tela a divisão seria 50% a ser dividido para os filhos de Lucas conforme 1851, CC – Direito de 
Representação ou esti rpe e 50% para Luciano con forme 1829,I , CC – Direito próprio ou cabeç a 
b) Como seria distribuíd a a herança se Luc iano tivesse falecido em 2008? A que títu lo seus 
sucessores a receberi am? 
Nesse caso os hereiros legitimos seriam os seus netos que não receberiam mais por estirpe, mas por cabeça, devido a morte dos pais de ambos os netos. Assim, ¼ ou 25% p ara os netos herdeiros p or direito pró prio ou cabeça conforme 1851 c/c 1 8 55 
ambos do CC. 
Leonardo, soltei ro e sem herdei ros necessários, faz t estamento público em que nomei a sua 
enfermeira herdeira de todos os seus bens. Aberta a sucessão, os irmãos do falecido 
impugnam a di sposição testamentária porque, ao test ar, o titular do p atrimônio consumia 
medicamentos de venda contro lada, cujos efeitos alteravam seu humor tragicamente e 
diminuíam sua percepção da realidade. Em sua defesa, a herdeira t estamentária destaca que 
o t estador já não mais fazia uso de tais remédios ao tempo da morte. Logo, se não alterou o 
testamento, é porque o manteve. Diante d isso, deverá ser cumprida a última vontade do 
testador? Justifique. 
Gabarito: Conforme o art. 1.861, CC, o testamento do incapaz não se torna válido se 
houver capacidadesuperveniente. Nesse diapasão, comprovado que, a o tempo da 
manifestação de vontade, o testado r era incapaz, é nulo o test amento, não convalescendo 
posteriormente. 
Em 18/06/2010 noticiou- se no si te G1: “Mulher deixa herança de R$ 21 milhõe s para cach orros – Filho de milionária herdou apenas R$ 1,7 milhão. A cachorr a Conchita foi a mais sortuda dos herdeiros”. 
“Os cachorros de uma milionária americana herdaram R$ 21 milhõe s com sua mort e. A mulher deixou apenas R$ 1,7 milhão para o filho, que entrou na Justiça por se sentir lesado. Pos ner morreu aos 67 anos e deixou uma fortuna em dinheiro e uma 
casa para seus três cachorros. Uma outra parte da heran ça foi destinada para os funcionários da mansão em Miami. E les terão acomodação e salário garantidos enquanto estivere m c uidando dos animais. Bre t Carr, filho da milionária, fic ou com 
apenas R$ 1,7milhão. Revoltado, ele entrou na Justiça ale gando que um dos asse ssor es da mãe a forçou a deixar a maior 
parte do dinheiro para os cães. Uma Chihuahua chamada Conchita foi a mai s agraciada com a morte da mulher. A cachorra 
tem colares de pérola, um clo set repleto de roupas e v isita spas para relaxar e m seu próprio Cadillac”. 
Pergunta-se: Se o testa mento tives se sido realizado no Brasi l a deixa testamentária estaria correta? Explique sua res posta. 
Gabarito: O Direito brasileiro proíbe a deixa testamentária para coisas, portanto, não poderiam ser beneficiados em 
testamento cachorros. Além disso, exige-se o respeito à legítima. Então, existindo um filho (herdeiro necessário) e não 
havendo nenhuma causa de indignidade (art. 1.814, C C), teria ele direito a 50% do patri mônio da mãe, restando a ela apenas 
livre disposição dos 50% restantes (arts. 1.829 e 1.845, CC ). Se a intenção da testadora era realmente beneficiar os cachorros, 
poderia ter nomeado, por exemplo, seus funcionários seus herdeiros impondo-lhes como encargo o cuidado com os cães até o 
fim da vida destes (art. 1.897, CC). 
Lucas, empresário de sucesso, ao realizar o testam ento sobre a part e disponível de seu patrimônio, de signou com o 
beneficiada de sua casa na praia sua sobrinha Ana. Após a abertura da sucessão, verificou-se que Lucas possuí a duas 
sobrinhas: Ana Luiza e Ana Marta. Como determinar a quem Lucas real izou a deixa testamentária? Justi fique 
Gabarito: Para se verificar a real intenção de Lucas deverá o juiz se valer de outros elementos probatórios que permitam 
inferir a sua vontade. Assim, por exemplo, se Ana Luiza apresentar e-mail do testador mencionando o legado e identificando-
a como herdeira, verificada a autenticidade do e-mail, será ela nomeada herdeira. Na interpretação dos testamentos deve o 
juiz analisar elementos extrínsecos que sejam capazes de indicar qual a verdadeira intenção do testador (1.899, CC). Caso não 
seja possível identificar qual seria a verdadeira beneficiária, a casa deve ser partilhada proporcionalmente entre as duas (por 
analogia ao art. 142, CC). 
Antônio, utilizando p arte disponí vel de seu patrim ônio, nom eou como herdeiro te stamentário o 
primeiro filho que Maria vier a ter . No enta nto, quando este filho com pletar 18 anos deverá 
transmitir os bens c onfitados ao prim eiro que Dante vie r a ter. Pergunta -se: 
1-Tratando-se de fid eicomisso, poderia o fiduciário tam bém ser prole eventual ? 
Não há impedim ento d e que o fiduciá rio seja tam bém prole event ual. A ún ica e xigência 
que a lei faz é que o f ideicomiss ário seja necess ariamente prole event ual (art 1.952, CC) 
2-O que ocorrerá se a suc essão for aberta a ntes do nas cimento do filho de Maria? 
Explique sua resposta. 
Será neces sário nomea r um cur ador, d evendo o nascimento ocorre r no máximo em 2 
(dois) anos contados da abertura da su cessão (art 1.800,CC) 
3-O que ocorrerá se M aria nunca tiver um filho? Explique sua resp osta. 
Caso Maria não tenha filhos, a heran ça deixada por Ant ônio deverá ser transmitida ao 
fideicomissário. 
4-O que ocorrerá se alé m de Maria não ter filhos o fideicom issário nunca for concebido? 
Explique sua resposta. 
Caducará o fideicomisso e o s bens confitados são devolvidos aos herdeiros legítimos 
do testador (art 1.958,CC) . 
Fábio, hoje com setenta a nos, há 15 está casado com Mariana, s ua segu nda esposa, vinte 
anos m ais nova. Fáb io nã o tem f ilhos e tã o p ouco te m ascendentes v ivos. H á pouco m ais de 
um ano Fábio descobriu q ue s eu n eto tem um caso am oroso com sua espos a Mari ana. Já 
bastante doente e e ntristecido com a situação Fá bio, s ilencia, mas em testamento, c om 
fundamento no art. 1.962, III, CC, deserda seu neto, nada dispo ndo quanto a M ariana. Fáb io 
morre poucos dias depois de concluir os procedim entos referentes ao testam ento. Supon do 
que a ún ica parente viva de Fábio seja sua outra n eta Célia, q ue medidas p oderá ela tomar 
para e vitar que Cássio, seu irm ão mais novo que tinha um caso com Mariana, part icipe da 
herança? Explique s ua resposta. 
O ato de deserdação se dirigiu apen as a Cassio e, p ortanto, só em face dele pod eria 
Célia invoca r o testamento para e xcluí-lo da sucessão. No entanto, o ato praticado por 
Cássio n ão se enquadra na hipótese prevista do art 1.962, III, CC que ver sa apenas no 
relacionamento i lícito entre a madrastra e o filho d o testador e não desta com o irmão do 
testador; bem como não corresponde a nenhuma hipótese de indign idade. Portando, 
Cássio terá d ireito a pa rticipar da herança concorr endo com Cél ia e M ariana (art 1.82 9, I, 
CC). Como Fábio silenciou a respeito de sua esposa e sendo o ato de deser dação um ato 
personalíssimo, Célia co ncorrerá com M ariana e Cássio na sucess ão d e Fábio (art 1.829, 
I, CC), além d e M ariana ter direito a meação dos bens adquiridos on erosament e na 
constância do casament o. Lembr e-se que o silêncio de Fábio qu anto à Mariana não 
significou que a tenh a perdoado. 
Roberto faleceu em 20 de dezem bro de 2010 deixando um patrimônio total d e R$ 120.00 0,00. 
Roberto tem duas filhas Anelise, Aline e Alberta, mas deixou em testamento sua casa de 
campo no va lor de R$ 100.000,00 à sua am iga Helena . Anelise, Aline e Alberta indignadas com 
a de ixa de seu pai lhe procuram para saber s e poderi a ter el e re alizado o testamento. Exp lique 
às herdeiras as consequências dessa deixa testamentária e quais caminhos poderiam elas 
tomar. 
A deixa testamentária, sem dúv ida ultrapassou a parte disponível de Roberto que era d e 
apenas R$ 60.00 0,00 (a rt 1.789, C C). Sendo o prédio objeto do testamento indivisív el e o 
excesso cheg a a mais d e ¹/4 do valor da legítima o imóvel d everá permanecer na herança 
e a legatária Helena deverá receber d as he rdeiras a quantia de R$ 60.0 00,00 (art 1.968, 
CC). As h erdeiras podem , portanto, ingressar com ação de redução do testament o, mas 
serão responsáveis p elo equiv alente em dinheiro. 
Rui, casado com Am anda em regime de separação de bens faleceu ‘ab intestato’ em 20 de 
dezembro de 20 08. Rui e Am anda tinham quatro filhos e o patrim ônio deixado pelo ‘de c ujus’ 
era composto por 3 imóveis em Curitiba, uma casa em F lorianópolis, um carro (todos 
adquiridos o nerosamente na constância do casam ento), saldo de FGT S e valores em conta 
conjunta com sua esposa. De ixou t ambém seguro de vida em que i ndicou como beneficiária 
sua sobrinha Aline. Pergunta- se: 
1- A quem c aberá a administr ação provisória da heran ça? Explique sua res posta. 
Em regra a administra ção prov isória perman ece com o h erdeiro que detinha sua posse 
No momento da abe rtura da sucessão (art 1. 797, CC). Supondo qu e Amanda det ivesse a 
posse, será dela a administração prov isória. 
2- Supondo todos cap azes, quem deverá ser nom eado inventariante? Expl ique sua resposta. 
Pode ser nomeado adm inistrador prov isório. No ent anto, a regra é que o côn juge 
supérstite seja nomeado inventariante, no c aso Amanda (art 990, CPC). 
3- Há bens quenão precisam ser inventariados? Expl ique sua resposta. 
Apenas o seguro d estinado à sobrinha não prec isa ser inventariado ( art 792, CC) e o s 
valores existentes na conta corrente, uma vez que conjunta (o brigação solidária). T odo o 
restante precisará ser inventariado n ão aplicando as exceção estudadas. 
4- Qual o prazo para abertura e finali zação do inventár io? Supond o que o cônjuge sej a 
domiciliado na m esma cidade em que você, haverá m ulta pela não obser vância do prazo de 
abertura do inventári o? 
O prazo para abertu ra do inventário é de sessenta dias a partir da abertura da sucessão, 
devendo ser finalizado em do ze meses (art 983, C PC). Deverá ser ver ificado se no estad o 
há penalidades p ara a não observação do p razo de abe rtura e finalização d o inventário. 
João faleceu d eixando um patrim ônio de 1 m ilhão e três herdeiros . A um desses herdeiros 
(Jonas) foi doado em vida um bem no valor d e 625.000. No entanto, n o m omento do 
falecimento de João seu patrim ônio era de 375.000. Pergunta -s e: 
a) Houve excesso de l iberalidade? Exp lique sua resposta. 
A doação inv adiu em 125.000 a parte disponí vel uma v ez que existem herdeiros 
necessários cuja legítim a é protegida. 
b) Jonas deve trazer o bem à colação no proc esso de inventário? Explique sua resp osta. 
O bem deve ser trazido à colação . No entanto, com o a legítima de cada um seria de 
125.000 não será n ecessário promover a redução da doação, permanecend o em poder 
do donatário (art. 2007, § 3º, CC). 
Quando Gr egor Sam sa acordou de sonhos intra nqüilos, percebeu 
que seu casam ento h avia s e transformado em um torm ento m onstruoso . Por iss o, no dia 12 de 
dezembro de 2004, d eixou o lar c onjugal, onde cont inuaram residindo sua es posa Leni e seus 
quatro filhos. Ocorre que, em 12 de janeiro de 2005, um m ês depois de sua separ ação de f ato, 
Gregor veio a falecer, deix ando quatro filhos, todos havidos durante o casam ento: Franz, 
Kafka, Frieda e Klamm . Na data do falecimento de Gregor, o patrimônio d este consistia 
exclusivam ente em : 1) um apartamento na R ua do Cas telo , no val or de R$ 100.000,00 – 
calculado na data do faleci mento e adquirido por m eio de co ntrato de com pra e venda em 15 
de dezem bro de 1999; e 2) uma gran de área de terras na cidade de K , n o valor de R$ 
100.000,00 – calculado n a data do falecimento e adqui rido antes do casamento com Leni, 
ambos os bens registrados em nome de Gregor. Na data do falecimento não hav ia qualquer 
bem adquirido em nome de Leni. Sabendo que G regor e Len i eram casados p elo regime de 
comunhão universal de be ns, e supondo que o f aleci do não deixou qualquer dívida e que se 
enterro foi pago por m eio do seguro -funeral, resp onda: 
a) à luz do Có digo C ivil br asileiro, Leni é herdeira de Gregor Sam sa? Por qu ê (a 
fundamentação deverá contem plar expres sam ente o(s ) artigo(s) do Código Civil sob re a 
matéria)? 
Não, Leni não é herd eira, uma vez que o inciso I do artigo 1.82 9, CC exclui 
expressamente o dir eito sucessório do cônjuge sobrevivente, em concorrência com os 
descendentes do ‘de cujus’, q uando casado com este sob o regime d e comunhão 
universal de bens. 
b) Calcule o valor do quinhão (em r eais) que caberá a cada um dos herdeiros. 
Tendo em v ista que metade do pat rimônio total de Gregor con siste na me ação a que Leni 
faz jus por conta do regi me de comunhão univ ersal de ben s, o valor a partilhar a tít ulo de 
herança é de 100 mil reais, donde se conclui que cada filho de Gregor tem direito a um 
quinhão no valor de 2 5 mil reais
QUESTOES OBJETIVAS
A ce ss ão de di rei tos he re ditários deve se r fei ta: 
X( d) Por instrume nto público, se j a gratuita ou one rosa 
(TJPR 20 08) Antônio, casado com Bruna pelo regime da comunhão universal de bens , pai de Carolina e de Daniel, faleceu em 10 de abril de 2007. Ernesto, viúvo, pai de Antônio e Fabrício, falece em 27 de abril de 2007. Fabricio é solteiro e tem um único filho, chamado Heitor. Diante dos fatos narrados, assinale a alternativa correta acerca da sucessão de Ernesto:
c) Se Fabrício renunciar à herança, seus sobrinhos Carolina e Daniel e seu filho Heitor herdarão por direito próprio o patrimônio deixado por Ernesto, dividindo-o em partes iguais. Art. 1811 do CC
(OAB-AL /2004) A aceitação da herança: 
d) Não se configura quando o herde iro promove a cessão gratuita, pura e simples, da herança aos demais herdeiros. Art. 185, §2º
Dentre os atos de dese rd ação, não e xis te nenhum caso e spe cífi co de s ti nado ao cônj u ge . 
Portanto, no que tange à l e gi ti ma, é corre to afi rmar: 
Xd ) Di ante do silêncio da norma j urídi ca, o cônjuge não é tratado como he rdeiro ne cessári o 
quando prati car um dos atos de e x cl u são. 
Sobre a suce ssão legítima, assinale a alternativa correta: 
Xa) O direito de repres entação é uma exce ção à regra de que entre herdeiros de mesma class e os de grau mais próximo 
excluem o direito dos herdeir os de grau mais remoto. 
Re l ati vamente a orde m da vocação he re ditári a, assi nale a al te rnativa correta: 
Xa) Con corren do à he rança fi lhos do pri mei ro casamento e f il hos do casame nto atual do Autor 
da he rança, os pri me i ros he rdarão a me tade do qu e os se gundos he rdarem.
Configura-se o instituto da representação, em direito das sucessões, quando: 
d) A lei chama certos parentes do morto a suceder em todos os direitos, em que ele sucederia se vivesse.
Sobre a sucessão testamentária, é errado afirmar: 
b) Há direito de representação na sucessão testamentária. 
Antônio deseja lavrar um testamento e deixar toda a sua herança para uma instituição de caridade que cuida de animais abandonados. O único parente de Antônio é seu irmão João, com quem almoça todos os domingos. Antônio não possui outros parentes nem cônjuge ou companheiro. Antônio procura você na condição de advogado e indaga se a vontade dele é tutelada pela lei.
Diante da indagação de Antônio, assinale a afirmativa correta. 
a) a) Antônio pode deixar toda a herança para a instituição de caridade, uma vez que seu irmão não é seu herdeiro necessário. 
Questão Objetiva (MP/SC – 2 004) 
I – No testamento militar, se o testador pertencer a corpo destacado, o testamento será escrito pelo re spectivo co mandante, 
desde que de graduação ou posto superior. 
II – É facultado aos cônjuges contratar sociedade entr e si ou com terceiros, desde que não tenham casado sob o reg ime da 
comunhão universal ou separação obrigatória de bens. 
III – Ass im como no testamento, o reconhecimento de filho perante o juiz é irrevogável. Porém, nesse último caso, o 
reconhecimento deverá const ituir o objeto único e principal do ato. 
IV - Em relação à união estáve l, o único regime patrimonial admitido é o da comunhão parcial de bens. 
V – O pedido de divórcio co mpete apenas aos cônjuge s, salvo aquele que for incapaz, hipótese que a ação pode rá ser 
proposta por curador, ascendente ou irmão. 
Xe)apenas II e V estão corretas. 
 Josefina e José, casados pelo regime da comunhão universal de bens, tiveram três filhos: Mário, Mauro e Moacir. Mário teve dois filhos: Paulo e Pedro. Mauro teve três filhos: Breno, Bruno e 
Brian. Moacir teve duas filhas: Isolda e Isabel. Em um acidente automobilístico, morreram Mário e Mauro. José, muito triste com a perda dos filhos, faleceu logo em seguida, deixando um patrimônio de R$ 900.000,00. Nesse caso, hipotético, como ficaria a divisão do monte? 
Xd) Josefina receberia R$ 450.000,00. Paulo e Pedro receberiam cada um R$ 75.000,00. Breno, Bruno e Brian receberiam cada um R$ 50.000,00. Moacir receberia R$ 150.000,00. 
A respeito da sucessão legítima, assinale a opção incorreta: 
c) Os herdeiros colaterais são herdeiros necessários.
Sobre a sucessão legítima em favor da viúva, é errado afirmar que: 
c) Não há diferença quanto ao fato de a viúva ser ou não mãe de todos os 5 (cinco) filhos do seu falecidomarido.
Na sucessão dos ascendentes: 
Xa) Não haverá direito de representação. 
Maria casou-se com José em 20/12/1978, pelo regime de comunhão parcial de bens, com quem teve dois filhos, mas, por testamento cerrado, José reconheceu um filho que teve com outra mulher embora já casado com Maria, sendo que, à época desse casamento, ambos já possuíam grande patrimônio. José faleceu em 15/06/2003, vindo Maria a casar-se um ano depois com Antonio, o qual tinha sessenta e cinco anos de idade e que veio a falecer em 20/01/2005, deixando viva sua genitora, Joana. Neste caso, Maria 
a) Participará da sucessão de José, mas não participará da sucessão de Antonio. 
No direito brasileiro: 
c) A sucessão legítima é subsidiária em relação à sucessão testamentária.
Acerca das regras aplicáveis às sucessões, assinale a opção correta: 
b) São irrevogáveis os atos de aceitação ou de renúncia da herança. 
Antonio, casado com Bruna pelo regime da comunhão universal de bens, pai de Carolina e de Daniel, faleceu em 10 de abril de 2007. Ernesto, viúvo, pai de Antonio e de Fabricio, falece na data de 
hoje. Fabrício é solteiro e tem um único filho, chamado Heitor. Diante dos fatos narrados, assinale a alternativa correta acerca da sucessão de Ernesto: 
c) Se Fabrício renunciar à herança, seus sobrinhos Carolina e Daniel e seu filho Heitor herdarão por direito próprio o patrimônio deixado por Ernesto, dividindo-o em partes iguais.
Sobre o direito das sucessões, assinale a alternativa correta: 
a) Os ascendentes do falecido, quando chamados a suceder por direito próprio, não têm dever de colacionar as doações que receberam do ‘de cujus’. 
A propósito da sucessão, pode-se afirmar: 
a) A partilha por instrumento particular, uma vez firmada pelos herdeiros e homologada judicialmente, é anulável pelos vícios e defeitos que conduzem à anulabilidade dos atos jurídicos, respeitado, porém, o prazo decadencial de 1(um) ano. 
Bernardo morreu, deixando uma soma de dinheiro depositada em banco, ações de uma companhia, dois automóveis e os utensílios domésticos de sua residência, no valor total de R$ 300.000,00. Nesse caso, pode-se afirmar que: 
d) A cessão de direitos hereditários, pelo herdeiro de Bernardo, deve ser feita por escritura pública, sendo a herança, sob cogitação, imóvel e indivisível, até a partilha.
Antonio é divorciado de Maria, com quem teve dois filhos, José e João, hoje maiores e casados. Depois do divórcio e da partilha de bens, Antonio passou a viver maritalmente com Beatriz, com a qual não teve descendentes. Enquanto matinha união estável com Beatriz, o pai de Antonio morreu, tornando-se este, então, único herdeiro de vasto patrimônio imobiliário, que acabou por não usufruir em virtude de ter morrido três dias depois de seu pai. Assinale a alternativa correta: 
d) Todos os bens caberão aos dois filhos (José e João).
É correto afirmar que o testamento público, com o Código Civil de 2002... 
c) É a única forma permitida ao cego.
Estão legitimados a suceder, na sucessão legítima: 
b) As pessoas nascidas ou já concebidas no momento da abertura da sucessão. 
Assinale a opção correta: 
b) Se ao tempo da abertura da sucessão já houver nascido o fideicomissário, adquirirá este a nua propriedade dos bens fideicomitidos, convertendo-se em usufruto o direito do fiduciário pelo tempo previsto no testamento. 
Na substituição fideicomissária, o fiduciário terá direito de: 
c) Ter propriedade restrita e resolúvel da herança ou do legado.
Se, num testamento, o testador instituir substituto ao fiduciário ou ao fideicomissário, prevendo que um ou outro não queira ou não possa aceitar a herança, ter-se-á substituição: 
c) Comp e ndi osa . ( a r t . 1 . 9 4 7 CC
Se forem nomeados herdeiros ‘A’ com 1/6 da herança, ‘B’ com 2/6 e ‘C’ com 3/6, sendo substituídos entre si. Se ‘A’ não aceitar a herança, sua cota será dividida: 
d) Entre ‘B’ e ‘C’, na mesma proporção fixada pelo testador, logo ‘B’ receberá duas partes de 1/6 de ‘A’ e ‘C, três partes de 1/6 de ‘A’.
Sobre a função de testamenteiro, assinale a alternativa correta: 
e) O testamenteiro que não seja herdeiro ou legatário tem direito à remuneração que é chamada vintena. A remuneração pode ser fixada pelo testador ou pelo juiz, e, neste último caso, variará entre 1% a 5% da herança líquida. 
Constitui causa de nulidade da partilha: 
c) Incapacidade absoluta do herdeiro que com a p artilha anuiu sem o necessário 
representante. 
Não constitui hipótese de sonegação da herança: 
a) Apresentar testamento falso.

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