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caso concreto

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MENSAGEM DE BOAS-VINDAS
Querido aluno de Responsabilidade Civil, seja bem-vindo.
É com grande satisfação que irei interagir, orientando você, com a finalidade de qualificar e facilitar o teu estudo nesta Disciplina. Sou Advogado e formado também em Letras e em Pedagogia. Tenho Mestrado em Letras e Pós-graduação em Direito. Sou professor, aqui no Rio de Janeiro, da Estácio, da Escola de Magistratura e de outras instituições, na Graduação, na Pós e nos Cursos Preparatórios.
Esta disciplina trata de uma área do Direito de grande relevância, com grande quantidade de processos no Judiciário Brasileiro, constituindo, portanto, importante área de atuação profissional. Isso é primordial para o exercício da advocacia e para a realização de concursos públicos.
Será um prazer estarmos juntos!
Espero tua participação nos fóruns para que possamos trocar ideias e tirar dúvidas; enfim, o que for necessário.
Caso queira, seria muito bom que você se apresentasse, pois ficarei conhecendo um pouco de você desde agora.
Conte comigo.
Um forte abraço.
Nelson Tavares.
TAREFA 1
IMPORTANTE: TAREFA 1 DO FÓRUM.
Prezado aluno,
Faremos neste fórum diversos questionamentos sobre pontos relevantes da disciplina e que representem as principais dúvidas de vocês a partir da realização dos exercícios que constam ao final de cada aula. Além de postar neste espaço, enviarei pela Central de Mensagens algumas orientações; então esteja atento às minhas mensagens por esse canal. As respostas devem ser fundamentadas e consistentes para serem pontuadas.
Responda sempre pelo Fórum (nunca pela Central de Mensagens), pois assim não conseguiria pontuar as tuas participações com estrelas.
Responda à seguinte questão:
Caio, tendo seu veículo fechado por João, desviou com o intuito de evitar a colisão, subiu na calçada e atropelou Joanna, filha do próprio João, que retornava da escola. Reconhecido o estado de necessidade de Caio na esfera criminal, com sua absolvição nesta seara, respaldada pelo ato justificado de fugir ao perigo iminente à própria vida, bem como dos passageiros de seu automóvel, pergunta-se: Caio será compelido a indenizar João ou Joanna? Justifique.
R: O Código Civil de 2002 introduziu regra geral segundo a qual é possível ser afastado o consagrado princípio da restitutio in integrum, passando-se a considerar, em determinadas hipóteses, não a extensão do dano, mas também a extensão da culpa.
No caso em tela, a ilicitude será afastada pelo estado de necessidade, entretanto não será excluído o dever de indenizar o dano, pois se trata de hipótese de responsabilidade por ato lícito. O estado de necessidade não é excludente da responsabilidade civil.
Portanto, Caio responderá pela reparação do dano, mesmo tendo agido em estado de necessidade, pois o caso apresentado configura hipótese de responsabilidade civil por ato lícito.
Caso concreto 2
Marco Antônio moveu ação indenizatória por danos morais em face de Ricardo por ter este mantido relação sexual com Camila, sua esposa (do autor). Alega que em razão desse relacionamento acabou se separando da sua esposa, o que lhe causou grande abalo psicológico e humilhação, necessitando, inclusive, de tratamento psicológico para superar a dor da traição. Terá Ricardo o dever de indenizar? O que você alegaria como advogado de defesa de Ricardo?
R: Não, porque o amante é estranho a relação jurídica existente entre marido e mulher (Art. 1566, I CC). 
Ricardo não tem o dever de indenizar, posto que a não praticou ato ilícito previsto nos arts. 186 e 187, do CC/, conforme entendimento do art. 927, também do CC/2002. 
Não há responsabilidade sem violação de dever jurídico porque responsabilidade é o dever sucessivo de reparar o dano decorrente da violação de um dever jurídico originário. No caso, portanto, importa saber se Ricardo violou algum dever jurídico em relação a Marco Antonio. E a resposta é negativa porque Ricardo não tinha nenhum dever de fidelidade em relação a Marco Antonio. Quem tinha este dever, e o violou, foi Camila, a mulher de Marco Antonio. Logo, Ricardo não tem nenhum dever de indenizar, sendo inviável a pretensão indenizatória de Joaquim.

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