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Sistema Reprodutor Masculino Transcrição Anatomia – 17/04/2017 É possível dividir topograficamente os órgãos do sistema genital em internos (dentro da pelve) e externos (fora da pelve), no homem os genitais externos são formados pelo pênis e o escroto. O pênis possui dupla função: é o órgão masculino da cópula e também conduz a urina e o escroto possui uma rafe mediana vertical que une as duas metades (direita e esquerda). OBS: É redundante falar bolsa escrotal porque escroto significa bolsa, então se pode falar bolsa testicular. ESCROTO O escroto no embrião corresponde aos grandes lábios, percebam que ele possui uma pele cheia de pelos e ela pode ser mais ou menos enrugada a depender da temperatura, quando há o aumento da temperatura alguns músculos relaxam e afastam o testículo da pelve. E em tempo de frio, esses músculos se contraem e aproximam o testículo da pelve. Isso regula a temperatura do testículo. O escroto tem várias camadas, a mais externa é a pele. Após a pele, há uma musculatura lisa que recebe o nome de dartos. Após o dartus, há a fáscia espermática externa. Após ela, há a fáscia cremastérica, que tem fibras musculares que deriva do músculo cremastérico que desce junto com o escroto. Depois dessas, há a fáscia espermática interna, e mais internamente há a túnica vaginal. A túnica vaginal deriva do peritônio, assim como todas as camadas que formam o escroto derivam das camadas do abdome. Pergunta: Pode repetir o que é a dartos? Resposta: Dartos é a musculatura lisa localizada após a pele. Os músculos dartos e cremaster são involuntários e se contraem ou relaxam por reflexo em resposta à temperatura ou ao tato. O acúmulo de líquido no escroto recebe seu nome de acordo com o material acumulado e é finalizado com o nome cele. Por exemplo: Líquido peritoneal no escroto: HIDROcele Sangue no escroto: HEMATOcele Pus no escroto: PIOcele Este acúmulo pode ocorrer dos dois lados ou de um lado só. Outro problema que pode causar o inchaço do escroto é a descida de vísceras - uma alça intestinal, por exemplo - pelo canal inguinal atravessando o anel inguinal superficial que chega ao escroto. Quando uma víscera chega do abdômen ao escroto, dá-se o nome de hérnia inguino escrotal. Nestes casos o diagnóstico diferencial é essencial. CLÍNICA: Exemplo prático da necessidade de diagnóstico diferencial: estudante no HGE visualizou o escroto de paciente muito inchado e suspeito de hérnia inguino escrotal. Para colocar a alça intestinal que desceu do abdômen de volta para o seu local, ele começou a apertar o escroto do paciente. Contudo, depois foi diagnosticado líquido no escroto e não hérnia. Esse procedimento só resultou em dor ao paciente. TESTÍCULO Os testículos se formam na região lombar e descem através do canal inguinal em direção ao escroto. No recém-nascido, é necessário apalpar o escroto para verificar a presença dos testículos, pois eles podem não ter descido completamente e ficado em alguma região do trajeto. O testículo fora de seu local natural é denominado testículo ectópico, no qual esse órgão perde a função de regular a temperatura por estar em um local mais quente do que deveria. Dessa forma, esse tecido fica atrofiado e se torna potencialmente cancerígeno, podendo sofrer mitoses e formar células cancerígenas, além de ser dificilmente encontrado quando não está na localização correta após o nascimento. Quando se fala em gônadas, pode ser o testículo ou ovário. O testículo tem a função de produção de espermatozoides, como também hormônios sexuais masculinos que a testosterona ou andrógeno. O testículo na maioria das pessoas é um órgão par, um direito e esquerdo, mas pode ter variações. Os testículos também são responsáveis pelos caracteres sexuais secundários masculinos. Os caracteres sexuais primários é a própria genitália, já os caracteres secundários estão ligados a timbre de voz, distribuição de pelos, de gorduras, de massa muscular. O septo que separa o compartimento direito do esquerdo é chamado de intertesticular, normalmente, um compartimento não se comunica com o outro. Então, nós podemos ter patologia de um lado e não possuir no outro testículo. Entre o anel inguinal superficial que passa no canal inguinal até o testículo, existe essa estrutura, o funículo espermático. Ele tem a função de permitir a passagem do pedículo do testículo. O pedículo de uma víscera corresponde às estruturas que entram e saem dessa víscera. Aqui no pedículo do testículo nós podemos observar ducto deferente, artéria testicular. A artéria testicular possui vários ramos, são ramos da parte abdominal da aorta. Os plexos venosos pampiniformes - ou pampaninos, são plexos venosos testiculares - anterior e posterior irão se unir para formar a veia testicular. A veia testicular direita desemboca em ângulo agudo na veia cava inferior e a veia testicular esquerda desemboca em ângulo reto na veia renal esquerda. Isso faz com que o sangue retorne com mais dificuldade do lado esquerdo, pois está completamente contra a gravidade. Por isso o testículo esquerdo é mais acometido por varizes (varicocele) do que o testículo direito, por conta dessa dificuldade maior do retorno venoso. Isso também explica porque na maioria dos homens o testículo esquerdo é mais baixo (não sendo unanimidade), a explicação está no peso do sangue. Além desses plexos venosos, ducto deferente e a artéria testicular, existem, ainda dentro do funículo espermático, vasos linfáticos, o ramo genital do nervo genitofemoral. Então o ramo genital do nervo genitofemoral ele é quem dá a sensibilidade dolorosa aos testículos, tornando-os bastante sensíveis a dor. Na parede do infundíbulo existe a artéria infundilbular, e existe também o tubernáculo (não será possível ver na pratica) do testículo que vai descer por essa rafe do peritônio e forma um túnel no peritônio que só pode ser visto histologicamente. A túnica que reveste a parede do testículo é a túnica albugínea. Alba significa esbranquiçada, pelo fato dessa túnica ser esbranquiçada. Em cada testículo nós podemos observar uma extremidade superior ou polo superior, uma extremidade ou polo inferior, uma margem anterior e uma margem posterior, a face lateral e a face medial. Então, percebam que aderido aqui à extremidade superior e margem posterior do testículo nós podemos observar essa estrutura que é o epidídimo. O epidídimo tem a primeira porção que é a cabeça, aderida à margem posterior do epidídimo é o corpo, e após a extremidade inferior nós temos a cauda. Então tem o epidídimo tem a cabeça, o corpo e a cauda. Essa imagem mostra um testículo em corte sagital, que podemos observar a túnica albugínea e percebemos que a túnica albugínea emite septos para o interior do testículo. Os septos saem da margem anterior até a margem posterior do testículo. E esses septos dividem os testículos em lóbulos. Então cada segmento desses é um lóbulo. Os septos não chegam a encostar na margem posterior do testículo. E nesses lóbulos testiculares, nós podemos observar o parênquima do testículo. E dentro de cada lóbulo existe de um a quatro túbulos seminíferos, que são microscópicos. Esses túbulos seminíferos são a principio retos e depois passam a serem contorcidos, eles espiralam. Em cada lobo temos de 1 a 4 túbulos seminíferos e são eles que produzem os espermatozoides no seu interior. Então esses túbulos seminíferos vão em direção a essa parte posterior do testículo e essa região posterior recebe o nome de mediastino. Mediastino do testículo é a região do testículo na parte posterior. Nessa parte os túbulos seminíferos se espiralam e embaralham todos e vão se misturar com vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. No corte é possível observar vários buracos que são nervos, arteríolas, vênulas, vasoslinfáticos e túbulos seminíferos. Essa rede que se forma no mediastino do testículo é chamada de Rede Testicular. Os espermatozoides são formados nos túbulo seminíferos (que são de 15 a 20 túbulos) e vão em direção à cabeça do epidídimo. Esses túbulos que estão saindo, são chamados de eferentes, na verdade ductos eferentes. EPIDÍDIMO Dentro do epidídimo tem outro ducto espiralado, que é o ducto epididimário. Esse ducto vai passar na cabeça do epidídimo e depois vai deixar de se espiralar e vai ficando mais calibroso ate formar o ducto deferente. No tempo de colégio, vocês viram que o espermatozoide é formado por cabeça, colo e o flagelo, semelhante a um girino. Os espermatozoides dependem de um meio líquido, tanto para sua nutrição, quanto para locomoção, por isso vão se formar vários líquidos no ejaculado final, ou esperma, também chamado de sêmen. Percebam que dentro do epidídimo existe o primeiro líquido, que é o liquido epididimário. E dentro do ducto deferente, há o líquido deferencial. Os espermatozoides, que são produzidos constantemente a partir da puberdade, acumulam-se dentro do epidídimo e dentro do ducto deferente. Quando o indivíduo fica adolescente e nunca namorou, com o aumento da produção dos espermatozoides e aumento da produção hormonal, ele passa a despertar o interesse sexual dele, através da testosterona, que é responsável pela libido. E nessa fase, caso o indivíduo não ejacule, não libere os espermatozoides que estão sendo constantemente produzidos, ele passa a sonhar com o ato sexual, e nesse sonho ele ejacula. Esse é um fenômeno fisiológico, presente nos livros de fisiologia, chamado de polução noturna. O ducto deferente sobe pelo testículo, passa no funículo espermático, canal ingnal, contorna a bexiga e, no final, ele se dilata. Na anatomia, quando há uma dilatação, ela é chamada de ampola, portanto essa dilatação é a ampola do ducto deferente. A ampola e o ducto deferente vão se unir de cada lado ao ducto da glândula seminal. É um par de glândulas, uma direita e outra esquerda. O ducto deferente junto com o ducto da glândula seminal forma o ducto ejaculatório que vai atravessar a próstata. Então, o ducto ejaculatório se forma antes da próstata e atravessa essa glândula. Há ainda um par de glândulas (direita e esquerda) que caracteriza a glândula seminal que, por sua vez, secreta grande quantidade de líquido (líquido seminal – principal nutriente dos espermatozoides por ser rico em açúcares, particularmente frutose) que faz parte da composição do esperma. PROSTATA A próstata é uma glândula ímpar e mediana e produz uma grande quantidade de líquido (líquido prostático – auxilia na nutrição e locomoção dos espermatozoides, rico em P, fósforo, e dá o cheiro característico do esperma). CLÍNICA: Quanto mais velho o indivíduo, maior a probabilidade de ele desenvolver câncer. Nós produzimos células cancerígenas todos os dias, no entanto, o sistema imunológico as destrói. A próstata é um tecido com muita facilidade de desenvolvimento de câncer. Segundo a literatura, após os 40 anos de idade, os indivíduos têm 40% de chance de ter câncer de próstata e quanto mais velho, maior a probabilidade. Na maioria das vezes, o desenvolvimento desse câncer é muito lento, devido a isso, se preconiza a realização do exame de próstata 1 vez por ano após os 40 anos. O melhor exame é o de Toque Retal, que segundo os urologistas, consegue- se analisar a consistência e tamanho da próstata, bem como o relevo, pelo fato de ela se localizar logo anteriormente ao reto; o que não é possível através de métodos como PSA e Ultrassom. O resultado do PSA pode ser influenciado por diversos fatores como relações sexuais nos últimos 15 dias, esforço muscular antes do exame, o que causa muitos falso-positivos. Pergunta: O que é PSA? Resposta: É um hormônio patognomônico de tumor de próstata, mas o músculo também produz, então, em qualquer esforço ele pode aumentar, logo, dá muito falso negativo. O ducto ejaculatório desemboca na uretra que, por sua vez, é dividida em algumas partes. Ela apresenta uma parte intramural (na bexiga), e uma parte prostática. Observando a bexiga aberta, o óstio interno da uretra, percebe-se que possui uma elevação/projeção dentro da parte prostática da uretra, denominada colículo seminal, e este possui três orifícios, dois inferiores e um superior. Os dois inferiores correspondem a um óstio de um ducto ejaculatório, cada. Óstio do ducto ejaculatório direito e óstio do ducto ejaculatório esquerdo. Enquanto, o superior corresponde a um orifício de fundo cego sem função no homem e recebe o nome de utrículo prostático (utrículo é diminutivo de útero). Então seria o útero que no homem não se desenvolveu, é um resquício do desenvolvimento embrionário (utrículo prostático). Percebam que ao lado do colículo seminal ainda existem várias orifícios que são óstios dos ductos prostáticos. Os ductos prostáticos são vários que desembocam na parte prostática da uretra. O genital masculino tem três partes: Prostática, membranosa e esponjosa ou peniana. Então vimos a parte prostática da uretra. A uretra feminina é diferente, ela é mais curta tendo cerca de apenas quatro centímetros. A uretra do homem se divide em partes por que atravessa várias estruturas. Então ela atravessa a próstata. Há também a parte membranosa que é a menor parte da uretra masculina que atravessa o diafragma urogenital (é um músculo) e a parte esponjosa peniana que atravessa o corpo esponjoso. Então percebam o seguinte, ainda existem, em nível membranosa, duas glândulas do tamanho de um grão de ervilha que são as glândulas bulbo uretral direita e esquerda. Essas glândulas bulbo uretrais quando o homem está excitado, ou quando o homem está namorando, elas liberam uma secreção viscosa que tem a função de lubrificar a glande do pênis para o ato sexual. Essas glândulas estão na parte membranosa, mas desembocam na parte esponjosa, um tubo bem grande, que quando o homem está excitado elas lubrificam. O ducto da glândula bulbouretral é comprido. O óstio da glândula bulbouretral encontra-se na uretra esponjosa. OBS: Durante o ato sexual a mulher é a maior produtora de lubrificação para a região vaginal pelas glândulas situadas no vestíbulo da vagina (glândulas vestibulares maiores e menores), porém o homem, mesmo sendo de forma diminuta, também produz sua própria lubrificação. PÊNIS O pênis possui três partes: ● Corpo esponjoso: possui duas dilatações. A mais proximal chama-se bulbo do pênis e a mais distal chama-se glande do pênis; ● Corpos cavernosos (direito e esquerdo) A ereção é um fenômeno vascular, depende de vaso e não de músculo, possui um tecido espesso ao redor do pênis que é a túnica albugínea do corpo cavernoso e do corpo esponjoso, bem resistente, tecido bem duro. Os corpos cavernoso e esponjoso se enchem de sangue promovendo a ereção. Tal fenômeno é iniciado a partir de um estímulo do sistema nervoso parassimpático (nervo vago até o pênis). E este estímulo parassimpático acarreta uma vasodilatação arterial (aumenta o aporte sanguíneo para o pênis) e uma vasoconstrição venosa (diminui retorno venoso do pênis). O sistema nervoso simpático, por sua vez tem efeito contrário impedindo a ereção. A região esponjosa do pênis apresenta óstios de ductos uretrais de glândulas sebáceas, cuja excreção contribui para a lubrificação e proteção da uretra. CLÍNICA: Existe um ligamento suspensor do pênis, preso à sínfise púbica importante para aumentar o pênis cirurgicamente ao secciona-lo, é possível aumentar cerca de 2 cm. Pergunta: Por que a Finasterida, medicação para tratamento de problemas de próstata, se usada por muito tempo, pode causar problemas de ereção? Resposta: A Finasterida é comumente usada também para tratamento de queda decabelos. Esse remédio mimetiza um hormônio feminino e, portanto, diminui os níveis de testosterona e pode acarretar em ginecomastia. Então, na verdade, o indivíduo não tem problemas de ereção, mas perde o apetite sexual. Pode-se observar ainda, uma pele que recobre a glande, chamada prepúcio. Na extremidade do prepúcio, existe o óstio prepucial. Ele deve ser largo o suficiente para o indivíduo expor a glande. Quando esse óstio é muito estreito e há dificuldade em expor a glande, chamamos isso de fimose. Há casos nos quais o indivíduo possui fimose e força a saída da glande, porém ela não consegue retornar e fica “presa”, estrangulada, formando uma rosélula. Pois há um edema proveniente do acúmulo linfática. Há isso, dá-se o nome de parafimose. Se o indivíduo com fimose peniana não realizar a operação para correção e insistir em promove a ereção peniana, o pênis permanece-se edemaciado, pois o sangue arterial e o venoso circulam, mas a circulação linfática encontra-se impedida. Essa evolução acarreta a parafimose. Nesse caso, trata-se com xilocaína gel na glande e depois se empurra, desfazendo a parafimose (OBS: A parafimose pode acontecer em adultos e em crianças, para tratar é feito a postectomia em que é retirado parte do prepúcio). Posteriormente o indivíduo realiza a cirurgia para tratar a fimose. CLÍNICA: O frênulo prepucial conecta o prepúcio a glande do pênis. Alguns indivíduos possuem o frênulo curto, de maneira que, durante a ereção peniana, o pênis “enverga”, sendo necessário realizar uma seccionar cirurgicamente, pois o rompimento acarreta sangramento facilmente. A fratura peniana ocorre quando os corpos cavernosos e esponjosos sofrem um rompimento, durante a ereção. Vale lembrar que não existe osso no pênis. Mas essa ruptura pode cicatrizar e o sangue não conseguir chegar além da cicatriz, sendo necessária uma intervenção cirúrgica. Na glande existe o corpo da glande do pênis, que é mais central; a extremidade é o ápice da glande. No ápice da glande existe o óstio externo da uretra, que no homem tem forma de fenda vertical. O contorno ao redor, posterior, é a coroa da glande do pênis. Entre a coroa e o prepúcio existe o sulco balano-prepucial. Percebam que na coroa da glande existem glândulas que produzem uma secreção sebácea que recebe o nome de esmegma, uma secreção sebácea e esbranquiçada, que é uma secreção fétida com finalidade de lubrificar que pode acumular no sulco balano-prepucial, sendo também potencialmente cancerígeno, e sai de vários ductos na coroa da glande do pênis. Na parte de trás é o polo da coroa da glande. O pênis tem duas curvaturas importantes. Um em nível da sínfise púbica e outro em nível da parede da pelve. Ao passar uma sonda, desfaz essa musculatura tracionando-a (é preciso dar uma puxada um pouco forte a fim de desfazer essa musculatura). Caso não ocorra isso, acontece sangramento e fístula, para solucionar passa-se xilocaína na sonda. CLÍNICA: Algumas anomalias/variações podem ser vistas: epispádia (quando a uretra se abre para cima) e hipospádia (quando a uretra se abre para baixo - mais comum e de correção cirúrgica, algumas). A raça negra possui, de fato, uma maior média do tamanho do pênis. A média do tamanho do pênis brasileiros é de 12 a 14 cm. CLÍNICA: O aumento do pênis pode acontecer através de lipoaspiração. Dentro da gordura é feito uma lipoaspiração e secciona o ligamento suspensor do pênis. Em relação à espessura do pênis o tratamento cirúrgico também existe. Para isso é feito uma lipoescultura, que significa tirar a gordura e injetar no pênis. CLÍNICA: Quando um paciente chega à emergência sem conseguir urinar e é visto um cálculo no pedículo, para tirar, é usada uma agulha de injeção, feito uma dobra em sua ponta e puxado o cálculo. CLÍNICA: Cirurgia transexual: existem duas técnicas – uma que faz amputação do pênis (é a mais utilizada) e a outra que deixa a glande, como fundo da neovagina, como se fosse um colo de útero. Nessa cirurgia a pele do escroto forma os grandes lábios, a uretra fica sondada, se faz um clitóris com pele e é colocado um pênis artificial para ver o tamanho satisfatório, senão a cicatrização cola. O fundo é cego, fechado com pele. A pessoa vai ter orgasmo seco, ou se for a técnica de deixar a glande, os dois ejaculam. Após a sutura, tem que deixar separado com gaze vaselinada, porque senão cola na cicatrização.
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