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Cordados Repteis, Aves e Mamíferos

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Cordados 
Répteis 
Aves 
Mamíferos 
Répteis 
A classe dos répteis corresponde as seguintes ordens:
Quelônios: do grego chelone = tartaruga. São exemplos as tartarugas (água salgada), os jabutis (terrestres) e os cágados (água doce)
Escamados 
Lacertílios ou Sáurios: lagartos e lagartixas
Anfisbenídeos: cobras-de-duas-cabeças
Ofídios: cobras e serpentes
Crocodilianos: Jacarés e crocodilos
Apesar de algumas formas viverem no mar e água doce, os repteis constituem a primeira classe de vertebrados a conquistar definitivamente o meios terrestre. \esse fato se deve a existência de diversas características adaptativas. 
Adaptações dos Répteis 
Pele impermeável e poucas glândulas 
As células epidérmicas depositam grossa camada de queratina, que reduza perda de água e forma anexos, como placas e escamas córneas, para a proteção, garras e um bico córneo nos quelônios 
Apenas algumas espécies de repteis têm glândulas que produzem secreções odoríferas para o reconhecimento da espécie e sexual. Algumas cobras e lagartos secretam substancias irritantes que protegem de predadores. 
Respiração pulmonar 
A impermeabilização da pele impede as trocas gasosas através da sua superfície, fato compensado pelo aumento considerável da superfície interna dos pulmões. Os pulmões são órgãos que melhor adaptam os vertebrados para a vida terrestre. 
Anfíbios adultos, todos os repteis, todas as aves e mamíferos são pulmonados 
Importante, as tartarugas também realizam as trocas gasosas através das paredes vascularizadas da cloaca, adaptando-se a longos períodos de mergulho. 
Adaptações dos Répteis 
Esqueleto, sistema muscular e sistema nervoso 
Esqueleto mais forte, sistema muscular mais complexo e sistema nervoso central melhor desenvolvido.
Todos esses fatores associados contribuem para melhorar a sustentação e locomoção na terra. 
As tartarugas, jacarés e crocodilos, movem-se mal fora da água 
Excreção urinaria 
Os repteis necessitam de menos água para remover as excretas nitrogenadas do sangue, pois eliminam acido úrico. 
Além disso grande parte da água removida do sangue é reabsorvida no próprio rim, pela bexiga urinaria ou pela cloaca. 
Devemos lembrar que a excreção de acido úrico está relacionada ao desenvolvimento do ovo com casca, onde as excretas do embrião devem ficar armazenadas de maneira a não intoxicar o embrião, não ocupar muito espaço e nem utilizar muita água 
Adaptações dos Répteis 
REPRODUÇÃO
Os repteis põem menos ovos que os peixes e os anfíbios, porém a evolução de um ovo, equipado para o desenvolvimento na terra, diminui a mortalidade dos embriões.
A maioria dos repteis é ovípara e esconde seus ovos no solo, areia, leito de folhas, buracos de madeira ou parede. 
Algumas cobras e lagartos retêm seus ovos no ovidutos, onde os embriões se desenvolvem usando a reserva vitelínica, são, portanto, ovovivíparos. 
Adaptações dos Répteis 
Essas adaptações tornaram a maioria dos repteis bem adaptados ao meio terrestre, mesmo com habitats muito áridos. Entretanto, sua distribuição geográfica fica limitada pelo fato de serem ectodérmicos. 
São particularmente abundantes nas regiões tropicais e subtropicais. Nos climas quentes, os repteis conseguem manter a temperatura do corpo relativamente alta e constante, através da termorregulação comportamental. 
Como os repteis são ectodermos e seu metabolismo mais baixo que o dos endotérmicos, suas demandas de oxigênio e alimento são menores, permitindo-lhes viver bem em regiões desérticas e outros hábits onde a alimentação é escassa. 
Cordylus cataphractus
Aves 
A classe das Aves tem cerca de 9.ooo espécies, mais do que qualquer outra espécies de vertebrados terrestres. 
As adaptações ao vôo impôs uma certa uniformidade à estrutura e fisiologia das aves. Mas nem todas as aves são capazes de voar, então podemos separa-las em dois grandes grupos: 
Ratitas: do latim, ratis = jangada. O esterno, osso situado no meio do peito, é achatado, sem quilha, ou carena, para a fixação dos músculos peitorais. As asas são reduzidas, por isso não voam. 
Catarinatas: do latim, carina, quilha. Com quilha no esterno, musculaturapeitoral bem desenvolvida, asas tendo penas especiais para o vôo, com exceção dos pinguins. 
Colibri serrirostris
Adaptações das Aves 
Endotermia 
O calor do corpo de uma ave é produzido internamente, a partir das reações químicas celulares, e é controlado na superfície do corpo.
O controle da temperatura envolve vários mecanismos. Para evitar perdas de calor, a ave mantem a cobertura de penas afofada, recolhe as patas junto ao corpo, esconde a cabeça sob as asas. Para perder calor, uma ave mantem as penas junto ao corpo, aumentando o volume de sangue circulante na pele, especialmente na áreas não isoladas. 
Esses mecanismos capacitam as aves a manter sua temperatura constante, em níveis relativamente altos, de 40º a 43ºC, a necessidade de manter o metabolismo e a temperatura elevados, impõe um tamanho mínimo para as aves. 
Órgãos sensoriais e sistema nervoso
O sentido do olfato não é tão importante para as aves. 
A visão é muito importante para a maioria doa animais voadores, os olhos são grandes e representam cerca de 15% do peso da cabeça. A visão a cores é bem desenvolvida. A acomodação visual e a mudança de foco podem ser feitas muito rapidamente. 
O sentido da audição é bem desenvolvido na maioria das aves, como é de se esperar, pela importância do canto.
No encéfalo, o cerebelo é proporcionalmente bem desenvolvido . 
Adaptações das Aves 
PELE
O isolamento térmico é garantido pela camada de gordura subcutânea e pela penas. 
Além da epiderme e a derme, a pele das aves apresenta uma terceira camada, de tecido adiposo, a hipoderme, característica de animais que controlam sua temperatura. Essa camada é particularmente bem desenvolvida em aves com penas reduzidas, como os pinguins. Como a gordura é menos densa que a água, essas aves também podem flutuar facilmente. 
A pele das aves, como a dos repteis, tem uma espessa camada de queratina, que evita a perda de água e forma muitos anexos cornos. 
Há penas especiais nas asas que são responsáveis pela superfície de ação do vôo. As penas também se adaptam ao ambiente por meio da sua coloração. 
 
Adaptações das Aves 
ESQUELETO E MÚSCULOS 
Os ossos das aves são fino, ocos e muito leves. Os sacos aéreos, penetram no interior de muitos ossos, chamados pneumáticos. 
Os maxilares leves são desprovidos de dentes e o bico é surpreendentemente leve. As aves que se alimentam de grão trituram-nos numa moela bem desenvolvida e deslocada para o interior do coro. 
A cabeça e o pescoço são muito moveis.
O tronco é curto, com vertebras unidas, costelas em forma de Y, com o braço mais curto desse voltado para a parte posterior. Essa projeção posterior de cada costela apoia-se sobre a costela seguinte, dando maior firmeza. 
Adaptações das Aves 
TROCAS GASOSAS 
O pulmão das aves é proporcionalmente menor que o dos mamíferos, mas são mais eficientes porque mantem o fluxo de ar numa só direção, mantendo a concentração de oxigênio em contato com as superfícies epiteliais de troca muito maior do que nos vertebrados que ventilam seus pulmões bidirecionalmente. Esse fluxo unidirecional só é possível porque os pulmões são ligados a sacos aéreos anteriores e posteriores. Esses sacos aéreos são expansões membranosas que funcionam como foles e encontram-se expandidos entre os órgãos. 
Com esse equipamento, as aves conseguem oxigênio suficiente, até mesmo voando em grandes altitudes. 
Adaptações das Aves 
Digestão 
Os bicos adaptaram-se aos tipos de alimentos ingeridos pelas aves. 
O esôfago tem uma dilatação chamada papo, onde o alimento fica armazenado e amolece pela absorção de água. 
O estômago é composto de duas partes: o estômago químico ou proventrículo pouco dilatado, que secreta o equivalente ao nosso suco gástrico e o estômago mecânico ou moela, que tritura o alimento, misturando-o com o suco gástrico aí lançando. 
Em corujas e muitas outras
espécies carnívoras, a moela não é tão bem desenvolvida e atua na retenção de pêlos, ossos e outros materiais não digeríveis. 
O intestino termina numa cloaca. 
Excreção 
O produto excretado pelas urina, predominante nas aves, é o acido úrico. Por se tratar de um composto quase insolúvel, pode ser eliminado com uma quantidade de água muito pequena, sob a forma de cristais, numa pasta branca, junto com as fezes. As aves não tem bexiga urinaria, o que as faz mais leves para o vôo. 
Adaptações das Aves 
CIRCULAÇÃO 
O coração é relativamente grande , completamente dividido em lados direito e esquerdo, impedindo a mistura do sague arterial com o sangue venoso.
Nelas encontramos apenas uma artéria aorta, que ao sair do coração, curva-se para o lado direito do corpo. 
REPRODUÇÃO 
Todas as aves apresentam sexos separados, dimorfismo sexual e fecundação interna. 
São ovíparas e os ovos são ricos em vitelo e dotado de casca calcaria.
A oviparidade soluciona o problema do reduzido espaço interno, evita o excesso de peso e não altera a dinâmica do vôo. 
Ramphastos toco
Mamíferos 
A classe dos mamíferos conta com aproximadamente 5.400 espécies, na sua maioria terrestres. 
Algumas características são exclusivas (Sinapomorfias) dos mamíferos: pêlos, glândulas mamarias, diafragma e aorta única curvando-se para o lado esquerdo. 
Embora não aconteça com todos os mamíferos, na maioria os ovos tem pouco vitelo, são vivíparos, encontramos útero, próstata e dentes diferenciados. Com funções especificas. 
Megaptera novaeangliae
Adaptações dos Mamíferos 
PELE 
Além dos pêlos, os mamíferos apresentam outros anexos epidérmicos de queratina: unhas, garras, placas córneas, córneos, almofadas córneas, etc. 
As glândulas mamarias são exclusivas dos mamíferos cujo o nome deriva da su presença 
As glândulas sudoríparas secretam suor, cuja função é a de regular a temperatura do corpo. 
As glândulas sebáceas secretam uma substancia oleosa que lubrifica a pele, evitando o ressecamento, e os pêlos, para que não se tornem quebradiços. 
Glândulas de cheiro secretam substancias que influem no desenvolvimento ou comportamento de outros membros da mesma espécie.
Todos os mamíferos tem hipoderme, camada de gordura da pele que, além de constituir uma excelente reserva de substancia energética, isola termicamente o animal. 
Os mamíferos quase sempre possuem dentes, que são anexos de origem dermo-epidérmica e geralmente diferenciados. 
Adaptações dos Mamíferos 
TROCAS GASOSAS
A respiração é exclusivamente pulmonar, os pulmões oferecem grande superfície para as trocas de gases. Os movimentos respiratórios são produzidos pela contração e relaxamento do diafragma e dos músculos intercostais. 
CIRCULAÇÃO
O coração apresenta as mesmas alterações encontradas nas aves, mas a aorta única curva-se para o lado esquerdo. 
EXCREÇÃO 
Mamíferos excretam principalmente ureia, que requer um volume de água considerável para ser eliminada. Porém os túbulos renais estão adaptados a reabsorver quase 99% da água, de modo a produzir uma urina osmoticamente mais concentrada que o sangue. 
LOCOMOÇÃO E COORDENAÇÃO 
A posição que os membros ocupam em relação ao tronco assegura um suporte mecânico melhor, maior comprimento do passo e maior velocidade. 
Adaptações dos Mamíferos 
REPRODUÇÃO 
Os sexos são separados, com dimorfismo sexual, fecundação interna e desenvolvimento direto. 
Podemos dividir em três grupos: 
Monotremados: do grego monos = únicos + trema = orifício. O nome refere-se ao fato de apresentar cloaca. São ovíparos e chocam seus ovos. Suas glândulas mamarias não apresentam mamilos e os filhotes lambem os pêlos molhados de leite. 
Marsupiais: do latim marsupiu = pequena bolsa. Útero e placenta são pouco desenvolvidos, impedem a permanência do embrião por muito tempo no interior do corpo. Os filhotes abandonam-no prematuramente, passando para o interior do marsúpio, aos quais se aderem firmemente, continuando seu desenvolvimento. 
Placentais: do grego plakoûntos = bolo. A maioria dos mamíferos têm útero bem desenvolvido, e os fetos se prendem-se a ele através de um órgão chamado placenta, através do qual, por difusão, nutrem-se, trocam gases e difundem as excretas nitrogenadas. 
Adaptações dos Mamíferos 
ENDOTERMIA E REGULAÇÃO DA TEMPERATURA 
O controle da temperatura corporal dos mamíferos pode ser feito de varias maneiras:
 
Variar a espessura da camada de ar isolante retida entre os pêlos pelo eriçamento ou rebaixamento deles; 
Contrair ou dilatar os vasos periféricos para diminuir ou aumentar a perda de calor do sangue; 
Transpirar, ofegar, lamber os pêlos da barriga, molhar o corpo ou deitar-se em superfícies frias; 
Variar taxa metabólica de acordo com a temperatura externa 
Tremer
Variar a extensão da superfície que troca calor do corpo com o meio 
Panthera leo

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