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Cordados -transição para a terra

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Cordados: A transição da água para a terra 
Peixes 
Transição para a terra 
Anfíbios 
Os peixes
Há atualmente cerca de 25.000 espécies de peixes, isso representa um número maior do que todas as espécies de vertebrados somados.
Existem dois grandes grupos de peies: os condrictes (do grego chondros = cartilagem + icthys = peixes) ou cartilaginosos, como tubarões e arraias e os osteíctes (do grego osteon = ossos) ou peixes ósseos, como a grande maioria dos peixes conhecidos, sardinha, pescada, bagre, piranha, etc. 
Os peixes: Adaptações 
Locomoção e Flutuação 
Na maioria dos peixes, a forma do corpo facilita a locomoção na agua, juntamente com a grande quantidade de glândulas produtoras de mucosa, o muco se espalha pela superfície protegendo contra ectoparasitas e diminuindo o atrito; 
O esqueleto não é tão forte como nos vertebrados; 
A musculatura do tronco é segmentada, permitindo que o corpo e a cauda do animal realizem ondulações para nadar. As nadadeiras conferem estabilidade e possibilidade de manobras; 
O teor de óleo no fígado dos condrictes é elevado, reduzindo sua densidade corporal; 
Nos osteíctes houve o desenvolvimento de uma vesícula gasosa, também conhecida como bexiga natatória, um saco de gás dorsalmente situado na cavidade do corpo, que faz com que a densidade desses peixes se aproxime da densidade da água, de modo que permanecem estáveis sem muito esforço muscular. A parede é vascularizada , permitindo a secreção ou absorção de gases do sangue para o seu interior. 
Os peixes: Adaptações 
Órgãos sensoriais 
A visão dos peixes é limitada, uma vez que a luz não se propaga bem pela água; 
O olfato é um dos sentidos mais importantes para os peixes; 
Somente o ouvido interno é desenvolvido, importante para a percepção de equilíbrio. As demais partes não se desenvolvem bem, porém são capazes de perceber vibrações de baixa frequência. Para isso eles contam com a eficiência da linha lateral 
Metabolismo 
O ambiente aquático apresenta grande estabilidade térmica, por isso os peixes não estão sujeitos às flutuações térmicas;
Não são capazes de manter sua temperatura corpórea constante, são chamados do pecilotermos (do grego poikilos = variados + thermos = calor) ou heterotermos;
O calor de seu corpo provem muito mais do ambiente do que de suas próprias reações metabólicas; 
Seu metabolismo é baixo requerendo então menos alimentos e níveis mais baixos de trocas gasosas. 
Os peixes: Adaptações 
Peixes Cartilaginosos ou Condrictes 
Peixes Cartilaginosos ou Condrictes 
O tegumento ou pele pode apresentar minúsculas escamas de origem dermo-epidérmica. Essas escamas são chamada de placóides porque se implantam na pele em uma placa basal; 
Peixes Cartilaginosos ou Condrictes 
Tubarões, cações e arraias apresentam endoesqueleto cartilaginoso, formado principalmente pelo crânio pela coluna vertebral. A leveza do tecido é um dos fatores que contribui para a flutuação na água; 
As nadadeiras peitorais e pélvicas são dispostas ao pares, enquanto as dorsais e caudais são impares, situada sobre a linha longitudinal mediana do corpo. 
Peixes Cartilaginosos ou Condrictes 
Peixes Cartilaginosos ou Condrictes 
Nos condrictes, a boca ocupa a posição ventral e, a frente, situam-se as narinas bem desenvolvidas;
Geralmente apresentam 5 pares de fendas branquiais, visíveis externamente. No processo respiratório, a água entra pela boca ou pelo espiráculo; 
A cavidade cloacal – onde terminam os aparelhos digestivo, urinário e reprodutor – abre-se para o exterior entre as nadadeiras pélvicas . Nos tubarões e arraias existem duas projeções chamadas clásperes, usadas para a transferência espermática durante a cópula; 
Os ovos são envolvidos por uma cápsula córnea secretada pelo oviduto. Algumas espécies são ovíparas, mas a grande maioria desenvolve seus filhotes internamente; 
O filhote depende dos nutrientes armazenados no vitelo do ovo. São por isso chamados de ovovíparos. Algumas espécies desenvolvem intima associação entre o saco vitelínico do embrião e a parte do ovidutos, formando uma espécie de placenta. Nesse ultimo caso o embrião depende mais dos nutrientes fornecidos pela mãe. 
Peixes Cartilaginosos ou Condrictes 
Peixes Ósseos ou Osteíctes 
Peixes Ósseos ou Osteíctes 
Apresentam endoesqueleto predominantemente ósseo; 
O padrão mais comum, mostra pares de nadadeiras peitorais e pélvicas e nadadeiras dorsal, caudal e anal em números impares; 
A maioria apresenta escamas de origem dérmica, recobertas por uma epiderme fina, transparente e escorregadia; 
As escamas são chamadas de cicloides quando sua superfície for lisa e, observada contra a luz, mostra apenas linhas de crescimento concêntricas; 
A coloração variada que esses peixes apresentam deve-se a presença de cromatóforos, situados na derme, produzindo mudanças de cor. 
Peixes Ósseos ou Osteíctes 
Peixes Ósseos ou Osteíctes 
A boca localiza-se na posição terminal;
No processo respiratório, a água entra exclusivamente pela boca e abandona a faringe através de quatro pares de fendas branquiais não visíveis externamente;
Apresentam como órgão de equilíbrio hidrostático a vesícula gasosa;
Os osteíctes não apresentam cloaca, que é substituída pelo orifício anal e por uma papila urogenital, atrás do ânus, onde terminam o sistema reprodutor e urinário;
Quanto a reprodução, os sexos são separados com ou sem dimorfismo sexual. A fecundação interna, geralmente associados a produção de um número reduzido de óvulos. Nesse caso podem ser ovíparos ou ovovíparos e o desenvolvimento pode ser direto ou indireto, com larvas chamadas de alevinos. 
Peixes Ósseos ou Osteíctes 
Transição para meio terrestre 
Transição para meio terrestre 
Radiação solar 
Os animais precisam de maior proteção superficial do que os aquáticos, pois estão sujeitos à uma maior intensidade de raios solares. 
Sustentação do corpo 
O ar, sendo menos denso que a água, oferece menos suporte para o corpo; na terra o esqueleto e os músculos têm que ser fortes.
A locomoção na terra requer a propulsão de membros apoiados no chão. Nesse sentido foi importante o aparecimento das cinturas pélvica e escapular, como estruturas de apoio. 
Transição para meio terrestre 
Órgãos Sensoriais 
Estruturas ou órgãos sensoriais situados na superfície do corpo ou próximas a ela devem ser protegidos e mantidos umedecidos;
Todos os órgãos dos sentidos foram modificados na transição dos vertebrados terrestres, alguns desapareceram, como o sistema da linha lateral 
Sistema Nervoso e Muscular 
Mudanças no sistema nervoso ocorreram paralelamente às alterações dos órgão sensoriais e do sistema locomotor, provocando movimentos mais complexos. 
Transição para meio terrestre 
Trocas gasosas 
Há mais disponibilidade de O2 no ar; 
Por outro lado as trocas gasosas como ar precisam ocorrer sem muita perda de água;
Um animal terrestre deve manter suas superfícies respiratórias sempre úmidas, pois o O2 precisa se dissolver para poder penetrar no organismo;
Quanto maior a necessidade de O2, maiores devem ser as superfícies respiratórias, portanto torna-se maior o risco de desidratação. 
Temperatura 
O ar tem menor estabilidade térmica do que a água;
Nos habitats terrestres as variações de temperatura ocorrem mais rapidamente e em maior amplitude, assim somente os vertebrados são capazes de regular a temperatura do corpo (homeotermos), mantendo-a constante apesar das variações ambientais. 
Transição para meio terrestre 
Pele 
As fontes de água são limitadas na terra; para economiza-la encontramos modificações na pele e no sistema excretor;
A superfície da pele deve ser impermeável e o número de glândulas reduzidos; 
Quanto ao número de glândulas, convém lembrar da produção de suor. Ele pode contribuir para a desidratação. Por isso alguns animais não transpiram como as aves;
Os repteis praticamente não apresentam glândulas na pele e as aves apresentam apenas uma, produtora de uma secreção oleosa para lubrificar e impermeabilizar
as penas. 
Excreção urinaria 
Em relação à excreção urinaria, a economia de água pode-se dar variando a capacidade de túbulos renais reabsorverem água;
Responsáveis pela filtração do sangue, do qual retiram água, sais e excretas nitrogenadas; 
São dois os principais produtos de excreção dos vertebrados terrestres: a ureia (anfíbios, homens e outro mamíferos) e o ácido úrico (aves e répteis).
Transição para meio terrestre 
Reprodução
Gametas não podem ser eliminados na terra, e os estados larvais são muito vulneráveis. Assim, vertebrados terrestres têm métodos de fecundação interna e supressão dos estágios larvais livres (isso acontece a partir dos repteis, pois os anfíbios em geral conservam a fecundação externa e desenvolvimento indireto). 
Um dos aspectos mais importantes na conquista do ambiente terrestre foi o aparecimento de um tipo de ovo adaptado ao desenvolvimento fora da água;
 a casca, secretada por glândulas de parede de porção terminal do ovidutos, é responsável pela proteção mecânica e suporte. Ás vezes a casca é membranosa e flexível (como nas cobras), mas geralmente são duras e impregnadas com carbonato de cálcio.
As casacas são porosas permitindo a difusão de O2 e CO2. 
A gema é o zigoto contendo grandes quantidades de vitelo. A densidade dessa mistura equilibrada de nutrientes aproxima-se a clara, que é formada por água e uma sustância proteica, a albumina, de forma que a gema flutua no meio dela e permanece esférica. 
O núcleo do zigoto formado após a fecundação, divide-se por mitose, individualizando-se as primeiras células filhas, de modo que o vitelo não se segmente. 
Transição para meio terrestre 
Reprodução
Quando o ovo é expulso, já se encontra nos estágios iniciais do desenvolvimento embrionário; 
Inicialmente, o embrião restringe-se a uma pequena área, mas a medida que os primeiros tecidos se diferenciam, os que revestem o tubo digestório crescem sobre a gema, formando o saco vitelino. Vasos sanguíneos estendem-se sobre sua superfície, absorvendo gradativamente o material nutritivo;
Ao mesmo tempo, outra bolsa membranosa se desenvolve , recobrindo o embrião e delimitando uma cavidade cheia de liquido, onde o embrião se mantem imerso evitando a desidratação e amortecendo choques mecânicos. Essa membrana é um segundo anexo embrionários e denomina-se âmnio;
Existe mais um anexo embrionário, que resolve o problema da respiração e a excreta. Também formado por uma expansão do intestino, atrás do saco vitelino encontra-se o alantoide, que inicialmente serve para a deposição das excretas nitrogenadas;
Assim o embrião encontra-se equipado para o desenvolvimento fora do ambiente aquático;
Na maioria dos mamíferos, o saco vitelino e o alantoide são reduzidos, passando suas funções para a placenta. 
Os Anfíbios 
A classe dos anfíbios compreende três ordens importantes:
Anuros: do grego a = sem + oura = cauda. São os sapos, rãs e pererecas
Ápode: do grego a = sem + podos = pés. São as cobras-cegas
Urodelos: do grego oura = cauda + delos = visíveis. São as salamandras por exemplo.
Os anfíbios não conseguiram resolver ou resolveram de forma imperfeita 
Os Anfíbios: Adaptações 
Pele 
Tem pequenas quantidades de queratina, não havendo a formação de anexos córneos. Sendo assim a pele dos anfíbios é bastante permeável. 
Muitas glândulas de mucosa mantem a superfície do corpo úmida, esse fato associado a grande vascularização da derme fazem da pele o principal órgão de trocas gasosas. 
Sistema Esquelético-Muscular 
Os anfíbios foram os primeiros vertebrados a apresentar um esqueleto forte e modificado na musculatura de a adaptar-se ao próprio peso do corpo na terra 
Os membros anterior e posteriores prendem-se firmemente à coluna vertebral através das cinturas escapular e pélvica. 
Os Anfíbios: Adaptações 
Troca Gasosa
Os anfíbios constituem a classe de vertebrados que apresentam maior variedade de estruturas respiratórias: brânquias e pele na fase larval e pulmão e pele nos adultos. Alguns fazem respiração buco-faríngea
Órgãos Sensoriais
As larvas dos anfíbios conservam o sistema da linha lateral, ausente nos adultos;
A audição é boa e alguns anuros podem expandir com a ar o assoalho bucal e emitir sons. 
Temperatura do Corpo 
Os anfíbios são ectodérmicos e assim sua temperatura corporal oscila de acordo com a temperatura do ambiente; esse fato leva-os a evitar temperaturas extremas; 
Sua taxa metabólica é relativamente baixa, de modo que suas necessidades por agua e alimento não são grandes. 
Os Anfíbios: Adaptações 
Excreção e Balanço de Água 
Nos anfíbios, a capacidade de conservar água em seu corpo é pequena perdem muita água pro meio por evaporação da pele e a maioria das espécies excreta uma urina muito diluída e abundante; 
Adultos terrestres eliminam ureia que por ser mais diluída e menos toxica não precisa ser excretada tão rapidamente. 
Reprodução e desenvolvimento 
Alguns anfíbios conseguem se reproduzir em habitats terrestres úmidos, mas a maioria das espécies deve retornar a água;
A fecundação é externa e o desenvolvimento indireto, passando por estágios larvais aquáticos; 
Os sapos machos coaxam e são menores que as fêmeas, de coloração uniforme e apresentam calosidades nas patas da frente, sendo assim, adaptados para o abraço nupcial.

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