Filosofia da ciência

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Filosofia da ciência
CIÊNCIA PÓS-MODERNA – 2ª METADE SÉC XX
REDUCIONISMO
HOLISMO
 SISTEMA 
 
ENTENDIDAS CONJUNTAMENTE TENDO COMO REFERÊNCIA O TODO
O TODO PELAS PARTES
EMERGENTISMO
O TODO é algo mais que a simples soma de suas partes
PENSAMENTO SISTÊMICO 
Qualquer sistema real é um sistema complexo.
Deve ser interpretado na sua totalidade de maneira interdisciplinar
PENSAMENTO COMPLEXO
SÍNTESE ENTRE HOLISMO E REDUCIONISMO
O HOLISMO É UM REDUCIONISMO INVERTIDO
EDGAR MORIN (1921-)
PRÍNCIPIO DE EMERGÊNCIA
POSSIBILIDADE DE EMERGIREM PROPRIEDADES QUE NÃO ESTAVAM NAS PARTES ISOLADAS DO TODO ( O TODO É MAIS QUE A SOMA DAS PARTES)
PRINCIPIO DA IMPOSIÇÃO
 - O TODO SE IMPÕE AS PARTES
(O TODO É MENOS QUE A SOMA DAS PARTES ISOLADAS) 
EPISTEMOLOGIA
Investigação filosófica da ciência
Critério da verificabilidade
Círculo de Viena – 1920
Neopositivismo ou
positivismo lógico
“As proposições factuais são
pois o fundamento de todo
saber...” 
Moritz Schlink 
(1882-1936)
Hans Hahn
(1879-1934)
Rudolf Carnap
(1891-1970)
Otto Neurath (1882-1945)
Clareza e precisão para VERIFICAR o fato e COMPROVÁ-LO. Caso contrário, o conhecimento não poderia ser considerado ciência.
CRITÉRIO DA REFUTABILIDADE
KARL POPPER (1902-1994)
Uma teoria mantém-se verdadeira até que ela seja refutada, isto é, mostrado sua falsidade, suas brechas, seus limites.
Para Popper nenhuma teoria pode ser verificada pelo método indutivo. 
Método indutivo ou indução é o raciocínio que, após considerar um número suficiente de casos particulares, conclui uma verdade geral
SOMENTE A FALSIDADE DE UMA TEORIA PODE SER COMPROVADA, mas NUNCA sua veracidade absoluta.
RUPTURAS EPISTEMOLÓGICAS
GASTON BACHELARD (1884-1962)
História da Ciência para entender a racionalidade;
Atividade científica como parte de um processo histórico amplo e possui caráter social;
Ciência se faz por rupturas epistemológicas que supera seus obstáculos epistemológicos;
Imaginação e criatividade.
Paradigmas e revoluções cientificas 
THOMAS KUHN (1922-1996)
História da Ciência não é um processo linear evolutivo, mas uma sucessão de paradigmas que se confrontam entre si.
O QUE É UM PARADIGMA?
Conjunto de normas e tradições dentro do qual a ciência se move, durante determinado período e um certo contexto cultural.
Quando o paradigma se altera há REVOLUÇÃO.
Também distingue duas ciências:
Ciência normal: Se desenvolve dentro de um paradigma, acumulando dados e instrumentos no seu interior;
Ciência extraordinária: se desenvolve no meio da crise de um paradigma. Surge como novo ciência.
Ciência e sociedade 
Mito da ciência
“O cientista virou um mito. E todo mito é perigoso, porque ele induz o comportamento e inibe o pensamento. Este é um dos resultados engraçados (e trágicos) da ciência. Se existe uma classe especializada em pensar de maneira correta (os cientistas), os outros são liberados da obrigação de pensar e podem fazer o que os cientistas mandam.” (Filosofia da Ciência, p. 11)
RUBEM ALVES (1933 – 2014)
QUESTÃO DA SUPERIORIDADE – O conhecimento cientifico é superior?
	Senso comum e senso científico
	Gunnar Mydral (1898-1987) “A ciência é mais que o senso comum refinado”
	Positivismo = Valoração exagerada do conhecimento cientifico em detrimento de outro.
QUESTÃO DA CORREÇÃO – Será ele sempre perfeito e o mais correto? 
	Transitoriedade das leis cientificas 
	Dramaturgo irlandês Bernard Shaw (1856-1950) “ A ciência nunca resolve um problema 	sem ao menos criar outros dez”
QUESTÃO DA NEUTRALIDADE – A ciência pode ser neutra? 
	Nietzsche (1844-1900) “Todo conhecimento implica poder”
	O conhecimento cientifico não é neutro e seu uso menos ainda, a produção cientifica 	esta inscrita no conjunto dos interesses das sociedades.
Crítica da ciência
DOMINAÇÃO SOCIAL
Razão instrumental
Mecanismos de racionalização e mecanização da vida e do conhecimento.
Michael Foucault (1926-1984) procurou mostrar que o saber especializado é usado como forma de convencimento racional das pessoas em geral, exercendo poder sobre elas.
INTERESSES POLÍTICOS E ECONÔMICOS