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introdução ao direito do trabalho resumo

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Direito do Trabalho - Introdução 
Direito do Trabalho é o conjunto de normas referentes às relações de trabalho, individuais e coletivas, entre empregado e empregador. Entretanto, o Direito do Trabalho não acompanhou o surgimento das relações de trabalho, visto que, à época do surgimento destas, não haviam direitos trabalhistas reconhecidos em nosso ordenamento jurídico. Sua evolução ocorreu após o surgimento das relações de trabalho, frente às mudanças que ocorreram em nossa vida em sociedade.
·	Produto do sistema capitalista e atado à evolução histórica deste, através de elementos socioeconômicos, culturais e políticos;
·	Surgiu com o intuito de humanizar a forma de trabalho;
·	A origem da palavra "trabalho", no latim, significa martírio/tortura/castigo, pois, à época, era tido como uma obrigação somente dos fracos e oprimidos. Enquanto, para os mais fortes aquisitivamente, trabalhar era uma tarefa considerada indigna.
Escravidão
Na época da escravidão, não havia o que se falar sobre Direito do Trabalho, pois os escravos não eram reconhecidos como sujeitos e, sim, como meros objetos nas mãos dos seus senhores e estes submetiam aqueles à condições degradantes de trabalho.
A escravidão foi inserida no Brasil por meio dos portugueses, pioneiramente, com os indígenas e depois com os negros trazidos da África;
Servidão
Na Idade Média, surgiu a servidão. Esta reconhecia os servos como indivíduos e não como coisas, porém, pouco se evoluiu em relação ao Direito do Trabalho. Com a economia predominantemente, agrária, os senhores feudais (donos de terras) eram os que possuíam o poder sobre os servos das glebas;
Os servos eram homens livres que recebiam proteção militar e política dos senhores feudais, em troca de trabalho semelhante ao escravista.
Corporações de Ofício
Na Europa, começaram a aparecer grupos profissionais, conhecidos como corporações de ofício ou Associações de Artes e Miseres. 
A preocupação dominante nas corporações, sobretudo na França, no século XII, refletida nos seus estatutos, era assegurar a lealdade da fabricação e a excelência das mercadorias vendidas. 
O homem passa a não trabalhar mais em benefício exclusivo do senhor da terra, podendo exercer sua profissão, sua atividade, de forma organizada. Todavia, ainda não gozava de total liberdade. 
Surgia a figura do "mestre", que tinha sob suas ordens, aprendizes e outros trabalhadores, mediante rigorosos contratos nos quais o motivo não era simplesmente a locação de trabalho, pois se submetiam às determinações do “mestre” até mesmo quanto ao direito de mudança de domicílio. Em troca, além do salário, tinham a proteção de socorros em casos de doença e lhes ficava assegurado um verdadeiro monopólio da profissão, já que só podiam exercê-la os que estivessem inscritos na corporação correspondente.
 As corporações de ofício tinham como características: 
a) estabelecer uma estrutura hierárquica; 
b) regular a capacidade produtiva; 
c) regulamentar a técnica de produção.
Durante esse período, ainda não haviam normas que regulamentassem as relações trabalhistas, mas as corporações se organizavam através de estatutos, que tinham algumas normas referentes às organizações de trabalho nelas, trazendo, assim, uma maior liberdade de trabalho.
Revolução Industrial
Iniciou-se a partir do século XVIII, trazendo consigo a chamada classe operária, transformando as relações sociais e culminando com o nascimento do Direito do Trabalho. Apesar disso, o Direito do Trabalho não era revestido de normas de proteção de trabalho, pois, predominava o Estado Liberal, ou seja, o Estado era um mero espectador, não interferindo nas relações de trabalho, acreditando que os contratos de trabalho eram privados e oriundos da vontade das partes.
Com a ausência de intervenção do Estado, surgiam contratos extremamente abusivos e prejudiciais ao empregado, onde o empregador detinha total monopólio sobre as condições de trabalho. Os empregados, agora sendo homens, mulheres e menores, se sujeitavam à cargas muito pesadas, jornadas desumanas, baixos salários e condições insalubres. 
A Revolução Industrial ou técnico-econômica transformava a liberdade do homem em mera abstração.
A lei de bronze, em vigor à época, considerava o trabalho uma mercadoria, cujo preço era determinado pela concorrência que tendia a fixá-lo no custo da produção e a estabilizá-lo a um nível próximo ao mínimo de subsistência. Analisando a supracitada lei, Karl Marx criou o princípio da depauperação progressiva do proletariado, ajudando a despertar a extraordinária força dos operários e a consciência coletiva, impulsionando reações dos mesmos. As organizações de trabalhadores, adeptas da violência, pressionaram o Poder Público exigindo uma solução para a questão social.

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