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Aula 4 Balanço Patrimonial - Ativo Professora : A m a nda T há ssya A r r uda professora 14am anda@gm a i l . com 1 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ESTRUTURA DE CONTEÚDOS 2 BALANÇO PATRIMONIAL – ATIVO NÃO CIRCULANTE 3 Relembrando ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Ativo É um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade. 4 Balanço Patrimonial – Grupo de Contas BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO Ativo Circulante Passivo Circulante Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante Realizável a Longo Prazo Investimentos Patrimônio Líquido Imobilizado Transações com Sócios Intangível Resultados L i q u i d e z E x i g i b i l i d a d e 5 Balanço Patrimonial: Ativo Circulante – CPC 26 O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios: (a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade; (b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado; (c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou (d) é caixa ou equivalente de caixa (conforme definido no Pronunciamento Técnico CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa), a menos que sua troca ou uso para liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data do balanço. Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulantes. O ativo não circulante deve ser subdividido em: - realizável a longo prazo, - investimentos, - imobilizado e - intangível. 6 Balanço Patrimonial: Ativo Circulante – CPC 26 Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulantes. 7 Realizável a Longo Prazo Formado por direitos realizáveis após o término do exercício seguinte Ex. Duplicatas a receber LP; Estoques LP; Despesas Antecipadas LP Direitos derivados de Vendas; adiantamentos e empréstimos A Sociedades Coligadas e Controladas e Diretoria/Acionistas 8 Realizável a Longo Prazo Atenção Será considerado LP independente do prazo se não se constituírem negócios usuais da companhia Se a empresa vender mercadoria à Coligada, as vendas de CP serão AC e as de LP no ANC Se a empresa emprestar dinheiro a uma Coligada, será sempre LP, pois não constitui negócio usual do objeto social emprestar dinheiro. Ex. Empréstimos a coligadas/controladas; Adiantamentos a diretores; Investimento Temporário de Longo Prazo; Venda de Imobilizado a Coligadas; etc 9 Realizável a Longo Prazo Observação PARTES RELACIONADAS (i) as empresas controladas, controladoras ou coligadas, direta ou indiretamente, das Companhias; (ii) os administradores e acionistas controladores, diretos e indiretos, das Companhias, bem como seus familiares até terceiro grau; e, (iii) as empresas controladas, coligadas e ou administradas pelos administradores e ou acionistas controladores das Companhias. 10 Investimentos Imóveis não utilizados na produção de bens e serviços Obras de arte Participações societárias permanentes em outras sociedades 11 Investimentos Investimentos de caráter permanente – destinados a produzir benefícios pela sua permanência na empresa. É composto por duas partes 1) Bens não destinados à manutenção da atividade da empresa – Obras de arte; Imóveis para aluguel; Terrenos não utilizados, etc 2) Participações permanentes no capital de outras sociedades - Ações de Coligadas ou Controladas 12 Investimentos Propriedade para investimento – imóvel mantido para obtenção de rendas ou valorização do capital, e não para uso na produção ou no fornecimento de bens ou serviços, ou para finalidades administrativas ou para venda no curso originário do negócio. (CPC 28) 13 Método de Avaliação de Investimentos Método de custo – (aquisição) utilizado para investimentos em outras sociedades que não se caracterizem como Coligadas/Controladas. Método de valor justo – (avaliador independente) preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração. Método de equivalência patrimonial – utilizado para investimentos em outras sociedades Coligadas/Controladas. 14 Ativo Imobilizado 15 Ativo Imobilizado Ativo imobilizado é o item tangível que: (a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e (b) (b) se espera utilizar por mais de um período. Os itens do ativo imobilizado são segregados em classes de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado; 16 Ativo Imobilizado Classe de ativo imobilizado é um agrupamento de ativos de natureza e uso semelhantes nas operações da entidade. Ex: (a) terrenos; (b) terrenos e edifícios; (c) máquinas; (d) navios; (e) aviões; (f) veículos a motor; (g) móveis e utensílios; (Alterada pela Revisão CPC 08) (h) equipamentos de escritório; e (Alterada pela Revisão CPC 08) (i) plantas portadoras. (Incluída pela Revisão CPC 08) 17 Ativo Imobilizado As demonstrações contábeis devem divulgar, para cada classe de ativo imobilizado: (a) os critérios de mensuração utilizados para determinar o valor contábil bruto; (b) os métodos de depreciação utilizados; (c) as vidas úteis ou as taxas de depreciação utilizadas; (d) o valor contábil bruto e a depreciação acumulada (mais as perdas por redução ao valor recuperável acumuladas) no início e no final do período; (e) a conciliação do valor contábil no início e no final do período Ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física. (CPC 04) Segundo a Lei 6.404/76, Serão classificados no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) Nem todos os itens intangíveis se enquadram na definição de ativo intangível (ser identificáveis, controlados e geradores de benefícios econômicos futuros). Caso um item não atenda à definição de ativo intangível, o gasto incorrido na sua aquisição ou geração interna deve ser reconhecido como despesa quando incorrido. 18 Ativo Intangível Em termos de definição de um ativo intangível, é quando: (a) for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado, independente da intenção de uso pela entidade; (b) resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais. (c) For provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão gerados em favor da entidade. (d) Puder ser mensurado com segurança o custo do ativo. (custo com confiabilidade) 19 Ativo Intangível Vida útil Definida – deve ser amortizado de forma sistemática ao longo de sua vida útil estimada Indefinida – não deve ser amortizado. Redução ao valor recuperável de ativos (CPC 01) anualmente ou a cada indício de que o ativo pode estar perdendo substância econômica. 20 Ativo Intangível 21 Consumo de Ativos Depreciação é a redução do valor dos bens pelo desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência. Amortização é a redução do valor aplicado na aquisição de direitos de propriedade e quaisquer outros, inclusive ativos intangíveis, com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejambens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado. Exaustão é a redução do valor de investimentos necessários à exploração de recursos minerais, florestais e outros recursos naturais esgotáveis ou de exaurimento determinado, bem como do valor de ativos corpóreos utilizados no processo de exploração. 22 Métodos de Depreciação A depreciação pelo método linear resulta em despesa constante durante a vida útil do ativo. O método de unidades produzidas resulta em despesa baseada no uso ou produção esperados O método dos saldos decrescentes resulta em despesa decrescente durante a vida útil. Método Linear (Quotas Constantes) Método dos Saldos Decrescentes (Soma dos Dígitos nos Anos) Método das Unidades Produzidas A entidade seleciona o método que melhor reflita o padrão do consumo dos benefícios econômicos futuros esperados incorporados no ativo. 23 Método Linear – quotas constantes A depreciação pelo método linear é calculada dividindo-se o valor depreciável pelo tempo de vida útil do bem. Fórmula D = I / t ou D = I x i Em que: D: Depreciação t: tempo de vida útil I: Investimento i: taxa (%) Ex: Custo do Bem: R$ 12.000,00 Vida Útil Estimada: 5 anos (60meses) Depreciação: R$ 200,00/mês Receita Federal do Brasil 24 Método Linear – quotas constantes Bens em Operação Taxa anual Anos de vida útil Edificações 4% 25 Máquinas 10% 10 Instalações 10% 10 Móveis e Utensílios 10% 10 Veículos 20% 5 Equipamentos de informática 20% 5 25 Métodos de Depreciação Exemplo: A empresa SIMSENHOR Ltda adquiriu um veículo em 01/04/2014 por R$ 54.000,00. Nesse mesmo mês passou a ser depreciado mensalmente, em 5 anos (taxa de depreciação de 20% ano). Pede-se: Calcular e fazer o lançamento contábil da depreciação anual do veículo para o encerramento do balanço de 2014 da empresa. 26 Métodos de Depreciação Exemplo: Custo do Bem: R$ 54.000,00 54.000,00 / 5 = 10.800,00 (ao ano) 10.800 / 12 = 900,00 (por mês) 2014: 9 meses x 900,00 = 8.100,00 Lançamento contábil: D- Despesa Depreciação C- Depreciação Acumulada (imobilizado) – 8.100,00
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