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técnicas de remediação pronto

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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
42 DESENVOLVIMENTO	�
73 CONCLUSÃO	�
8REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
O Brasil tem se deparado na atualidade com um sério problema que tem afetada a qualidade do nosso planeta, esse problema é o descarte irregular de resíduos sólidos.
A população está produzindo muito mais lixo que o necessário, e está crescendo aceleradamente isso faz com que o volume de resíduos aumente gradativamente provocando diversos tipos de problemas ao meio ambiente, pois quando são descartados de forma irregular prejudicam. 
A preocupação com os resíduos sólidos vem sendo discutida há algumas décadas nas esferas nacional e internacional, devido à expansão da consciência coletiva com relação ao meio ambiente. Assim, a complexidade das atuais demandas ambientais, sociais e econômicas induz a um novo posicionamento dos três níveis de governo, da sociedade civil e da iniciativa privada.
A busca por soluções na área de resíduos reflete a demanda da sociedade que pressiona por mudanças motivadas pelos elevados custos socioeconômicos e ambientais. Se manejados adequadamente, os resíduos sólidos adquirem valor comercial e podem ser utilizados em forma de novas matérias-primas ou novos insumos. A implantação de um Plano de Gestão trará reflexos positivos no âmbito social, ambiental e econômico, pois não só tende a diminuir o consumo dos recursos naturais, como proporciona a abertura de novos mercados, gera trabalho, emprego e renda, conduz à inclusão social e diminui os impactos ambientais provocados pela disposição inadequada dos resíduos.
As técnicas de remediação chegam como medidas mitigadoras para lixões e aterros sanitários.
O presente artigo tem como objetivo mostrar que a disposição incorreta de resíduos sólidos pode provocar efeitos irreversíveis ao meio ambiente a remediação pode ajudar conter esses efeitos corrigindo esses problemas em área contaminada, vale ressaltar ainda que a melhor correção continua sendo a educação ambiental. 
2 DESENVOLVIMENTO.
Problemas envolvendo lixões sempre estiveram presentes em nosso país. Não obstante, o tema vem recebendo a atenção necessária após a criação, em 2010, da Política Nacional de Resíduos Sólidos, a qual determina a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos em até quatro anos após sua publicação.
O crescimento acelerado da população e o aumento da expectativa de vida, aliados ao crescente consumo de bens não duráveis são fatores que levam a uma produção cada vez maior de resíduos sólidos urbanos, trazendo à tona esta problemática. A geração e o manejo destes resíduos são uma das grandes problemáticas a serem enfrentadas pelos municípios brasileiros. O gerenciamento desses resíduos deve ser planejado de maneira que estes tragam o menor impacto possível ao meio ambiente e às populações envolvidas, já que seu manejo inadequado causa poluição do solo e das águas subterrâneas; gera maus odores; proliferação de vetores e desvalorização imobiliária.
A maioria dos municípios brasileiros dispõe de coleta regular de resíduos nas áreas urbanas, serviço este que é de fácil controle da população, uma vez que é prestado diretamente a ela e causa transtornos à cidade e aos moradores. Porém, a disposição final adequada destes resíduos vem, muitas vezes, sendo deixada em segundo plano, e como não acontece aos olhos da população, não é notada. Com a aprovação da lei 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), fica estabelecido que a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos deverá ser implantada em até quatro anos após a data de publicação desta Lei. Neste sentido, políticas públicas vêm sendo desenvolvidas para a melhoria da gestão integrada dos resíduos sólidos urbanos (RSU).
ROUQUAYROL e ALMEIDA FILHO (1999) citam que o lixo disposto a céu aberto gera uma ameaça constante de epidemias, pois fornece condições propícias para a proliferação de doenças. Além da liberação de gases que contribuem para o agravamento do efeito estufa, como o metano, a decomposição do lixo gera o chorume, líquido que contamina o solo e a água por compostos orgânicos e íons metálicos (BRAGA et al., 2002).
A Lei Federal 12.305/2010 considera como resíduo sólido:
Qualquer material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviável em face da melhor tecnologia disponível.
Lixão é uma forma inadequada de disposição final de resíduos sólidos, caracterizada pela simples descarga dos resíduos sobre o solo, sem comprometimento com as consequências ambientais ou sociais.
A disposição inadequada de resíduos sólidos urbanos no solo, na forma de vazadouros e lixões, constitui sério problema ambiental e de saúde pública, pois a falta de medidas de controle propicia a proliferação de vetores de doenças, a geração de gases nocivos, maus odores, riscos de deslizamento em encostas, entupimento dos sistemas de drenagem e, sobretudo, a poluição do solo e das águas superficiais e subterrâneas pelos lixiviados, resultante da decomposição dos resíduos sólidos (ZANTA et al. 2006; ABNT, 1992 apud PIMENTEL 2012).
Aterros sanitários são locais onde são depositados e tratados os resíduos gerados pela atividade humana. Este procedimento visa atenuar ao máximo o impacto ambiental causado pelos resíduos ali depositados, utilizando-se de técnicas de engenharia para confinamento no menor espaço possível. Neste sentido, segundo Castilhos Junior et al. (2003), esta técnica é considerada o método mais utilizado e de menor custo para o tratamento de RSU.
A definição de aterro sanitário de resíduos sólidos urbanos é colocada da seguinte maneira, segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, 1992):
Técnica de disposição de resíduos sólidos no solo, sem causar danos à saúde pública e à sua segurança, minimizando os impactos ambientais, método este que utiliza princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos à menor área possível e reduzi-los ao menor volume permissível, cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão de cada jornada de trabalho, ou a intervalos menores se necessário.
A remediação a ser implementada nas áreas degradadas por lixões e, consequentemente, o tempo necessário para se atingir a completa inertização da massa de lixo é variável, dependendo do grau de comprometimento da área, dos recursos financeiros disponíveis e da concepção adotada. Cabe à Prefeitura, com apoio de assessoria técnica especializada, a elaboração do respectivo projeto, que deve definir os custos e cronograma para implementação das referidas medidas de remediação.
Como ações essenciais a serem adotadas citam-se a identificação e o cercamento da área, sua conformação topográfica, a compactação e o recobrimento de todo o lixo depositado no local com uma camada de solo impermeável, a execução de um sistema de drenagem superficial para desvio das águas de chuva da massa de resíduos aterrados e a revegetação da área.
É cada vez mais frequente a constatação de substâncias químicas nas águas subterrâneas no entorno de lixões, evidenciando o aumento do descarte de materiais como pilhas, baterias e eletroeletrônicos. Um aspecto contribuinte para o agravo deste quadro é a falta de controle dos tipos de resíduos depositados nos lixões, como resíduos industriais ou mesmo atividades urbanas como oficinas mecânicas e postos de combustíveis.
Devido à grande probabilidade da ocorrência de impactos ambientais, os lixões devem ter suas atividades encerradas de maneira tecnicamentecorreta ou mesmo utilizando técnicas de remediação que minimizem ou cessem os impactos, podendo assim tornarem-se aterros sanitários.
Segundo NETO et al. (2005), a remediação consiste em um processo complexo em que se faz a remoção de contaminantes do solo. Neste processo, primeiramente se faz a caracterização geomorfológica e hidrológica da área de interesse e o mapeamento da pluma de contaminação, a fim de ser delimitada sua área de abrangência. Após, faz-se uma definição das técnicas de remoção de fase livre e, posteriormente, das fases dissolvida e adsorvida, considerando as peculiaridades do local de trabalho e do volume de produto a ser removido. Por último, são feitos a implementação das técnicas mais apropriadas e um programa de análises físicas e químicas do solo e aquífero até o saneamento da área impactada, sendo esta a etapa mais prolongada do processo.
Para eleger a melhor técnica para a remediação, é necessário que seja realizado um estudo prévio detalhado do local avaliando as condições físicas e principalmente o comprometimento ambiental do local, contendo dados como o levantamento planialtimétrico, análises de águas superficiais e subterrâneas, estudos de sondagem e caracterização geotécnica, entre outros.
As tecnologias disponíveis para minimizar ou impedir o problema da contaminação de solos e águas subterrâneas, podem ser classificadas sob diversos aspectos como, por exemplo, em termos de seu objetivo (contenção ou tratamento), localização (in situouex situ), processo (físico, químico, biológico, termal), meio contaminado (ar, água ou solo), mecanismo operacional (recuperação de líquidos e vapores, imobilização, degradação), entre outros.
As técnicas de remediação podem ser realizadas no local (in situ) ou através de remoção do material (solo) contaminado para outro local, onde será tratado (ex situ). As técnicas ex situ não são, em geral, apropriadas para grandes áreas contaminadas, por motivos econômicos.
Devem ainda ser rigorosamente estudados os aspectos técnicos e econômicos da disposição dos resíduos e a efetividade do tratamento a fim de se evitar a contaminação da área de despejo final, bem como custos excessivos envolvidos no projeto. Esses aspectos levaram à aplicação crescente de técnicas de remediação in situ (SCHMIDT, 2010).
Os sistemas de cobertura fornecem um mecanismo de estabilização através da redução do fluxo de água em uma trincheira ou bacia de retenção. A cobertura é tipicamente composta por uma camada superficial que suporta a vegetação, uma camada de drenagem, uma camada de baixa permeabilidade e uma camada de ventilação de gases.
As exigências do local ditam quais as camadas são necessárias, sendo que alguns lugares não necessitam de todas as camadas. A camada superficial é geralmente composta por solo com adequada quantidade de matéria orgânica para sustentar a vegetação. Esta camada requer boa drenagem para favorecer o crescimento da vegetação. A vegetação estabiliza a camada de superfície.
Para evitar danos às camadas mais baixas da cobertura, a vegetação tem de ser de um tipo que possua raízes rasas e seja adaptada ao clima. A decomposição da matéria orgânica resulta na geração de gás metano. Caso a produção não seja controlada, o gás que se desloca dentro do sistema pode inflar a cobertura e possivelmente entrar em combustão. Portanto, o gás deve ser drenado de maneira controlada (BELLANDI, 1995).
CONCLUSÃO
 As Técnicas de remediação utilizadas em aterro sanitário e lixões visam uma menor degradação ambiental.
Pesquisas devem ser feitas no sentido de avaliar a viabilidade econômica da implantação tanto das técnicas de captação e tratamento do percolado quanto do PRAD na sua totalidade, a fim de que estas atividades sejam efetivamente postas em prática. A questão econômica é, principalmente em se tratando de pequenos municípios, determinante para implantação do PRAD, uma vez que as técnicas de remediação são consideravelmente dispendiosas.
Essas medidas são consideradas medidas mitigadoras a fim de preservar o meio ambiente, e praticar a sustentabilidade.
REFERÊNCIAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 8419: Apresentação de Projetos de Aterros Sanitários de Resíduos Sólidos Urbanos– Procedimentos. São Paulo, 1992. Disponível em 24/08/2015
BELLANDI, R. (Ed.), Innovative engineering technologies for hazardous waste remediation. Van Nostrand Reinhold, New York, 1995. Disponível em 24/08/2015
CASTILHOS JUNIOR, A. B.; MEDEIROS, P. A.; FIRTA; I. N.; LUPATINI, G.; SILVA, J. D. Principais Processos de Degradação de Resíduos Sólidos Urbanos. In: CASTILHOS JUNIOR, A. B. (Coord.). Resíduos Sólidos Urbanos: Aterro Sustentável para Municípios de Pequeno porte. Projeto PROSAB. Rio de Janeiro: ABES, Rima, 2003. p. 19-50. Disponível em 25/08/2015
NETTO, C. N.; BALDESSAR, F.; LUCA, L.A. Estudo qualitativo de segurança em postos revendedores de combustíveis. Dissertação para obtenção de título de engenheiro de segurança do trabalho, Universidade Estadual de Ponta Grossa, 2005. Disponível em 25/08/2015
ROUQUAYROL, M.Z.; ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia e Saúde Pública. 5 ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1999, 500 p. Disponível em 26/08/2015
SCHMIDT, C. A. B. - Série Temática: Recursos Hídricos e Saneamento ANO I – 2010 - Volume 1, 62p. Disponível em 26/08/2015
ZANTA, M. Z. et al. Resíduos Sólidos, Saúde e Meio Ambiente: Impactos Associados aos Lixiviados de Aterro Sanitário. In: CASTILHOS JUNIOR, A. B. (Coord.). Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos com ênfase na proteção de corpos d'água: prevenção, geração e tratamento de lixiviados de aterros sanitários.
Petrópolis - RJ: Sermograf Artes Gráficas e Ed. Ltda., 2006. 494 p. Disponível em 26/08/2015
PIMENTEL, F. J. G. Aproveitamento de Lodo de Estação de Tratamento de Esgoto em Camada de Cobertura de Aterro Sanitário. Dissertação (Mestrado em Engenharia Ambiental) –Programa de Pós Graduação em Engenharia Ambiental, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2012. 217 p. Disponível em 26/08/2015
Sistema de Ensino Presencial Conectado
TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL
técnicas de remediação
Ariquemes-Rondônia
2015
técnicas de remediação
Trabalho de Gestão Ambiental. Apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Cartografia e Geoprocessamento ambiental; Fundamentos de Geomorfologia e Geologia; Recuperação de Áreas Degradadas; Estatísticas e Indicadores Ambientais; Seminário Interdisciplinar IV.
Orientador: Igor Fernando Santini Zanatta; Tais Cristina Berbet; Jamile Ruthes Bernades; Luciana Andréa Pires; Kenia Zanetti Moliari; Tiago Garbim.
Ariquemes- Rondônia
2015

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