PT ETICACIDA 10Sem2017

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ENGENHARIA DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL – FIENA
CELIA ANTERES ALVES DE OLIVEIRA - 246732010
PORTIFÓLIO
Cidadânia e Ética
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Guarulhos
2017
CELIA ANTERES ALVES DE OLIVEIRA
PORTIFÓLIO
Cidadânia e Ética
Trabalho apresentado ao Curso (Engenharia de Produção Industria) do Centro Universitário ENIAC para a disciplina [Cidadânia e Ética].
Prof. Valeria Guedes Caruso.
Guarulhos
2017
1. O caso é realmente de conflito de valores? Para responder essa pergunta, identifique os valores comumente professados pelas empresas. Pesquisando na página de valores dos sites de grandes corporações. Nessas páginas, existem valores organizacionais tais como “circunspecção”, “seriedade” (restrição ao riso) e “formalidade”, que, de acordo com o consultor, são características da cultura da empresa em pauta? Se não existem, então o que significam esses termos?
R.: Conforme pesquisa nenhuma empresa tem como seu valor organizacional seriedade ou circunspecção. O caso não é de conflito de valores. Os valores organizacionais que as empresas buscam são integridade, ética, qualidade, inovação, responsabilidade, entre mais. São características de personalidade, no qual os lideres julgam ser um padrão para a empresa, podendo ser um ato de descriminação.
2. Se você fosse diretor da empresa, teria coragem de tornar público que você recusou a promoção ao gerente em razão de sua “falta de maturidade e de confiabilidade”? Você sustentaria que era justo recusar a promoção porque ele era inteligente e bem preparado, tinha excelente qualificação técnica, grande experiência e um profundo senso de responsabilidade, mas tinha o pecado de ser alegre e expansivo, de gostar de contar casos engraçados e de rir? 
Você teria coragem de enfrentar um debate no Sindicato dos Metalúrgicos? De ir ao programa “Roda Viva” da TV Cultura? De enfrentar uma CPI?
Não tem como enfrentar coisa alguma com ações antiéticas, desrespeitosas e preconceituosas. Por isso não teria coragem de tornar público, nem de enfrentar sindicatos, programas ou comissões. 
3. Pelo enunciado do caso, percebe-se que a empresa não tinha intenção de promover o gerente. A companhia, porém, não o informou desse fato. Pergunta-se: foi ética a conduta da companhia? Para responder esta pergunta, responda três outras questões: 
A). Independentemente da iniciativa do profissional, a organização tinha o dever de lhe comunicar que ele não seria promovido? 
Sim, independente do profissional que ele era, deveria ter lhe comunicado.
B). Os diretores tinham obrigação de lhe dizer o que pensavam dele? 
Não poderiam lhe dizer que não confiavam dele e que o achavam moleque e nem que ele estava fora de um “padrão” colocado por eles mesmo, não seria ético e seria humilhante.
C). A o silenciar e deixá-lo estacionado no mesmo cargo por um longo tempo, a empresa causou-lhe algum dano, por exemplo, causou-lhe humilhação ou prejudicou sua carreira profissional ou seus rendimentos?
A empresa lhe causou danos sim, prejudicando sua imagem profissional, sua carreira e seus rendimentos. Por ele estar estacionado, esperando um crescimento dentro da empresa, pode ter perdido oportunidades em outras empresas, com crescimento profissional e melhor rendimento. Poderia estar em uma empresa que o valorizasse mais.
Não foi nenhum pouco ética a conduta da companhia em nenhum momento.
4. O que é confiabilidade? Como uma pessoa se torna confiável aos olhos de outra? De acordo com os dados disponíveis, a empresa tinha razões concretas para não confiar no profissional? Quais razões? Se não tinha, qual o verdadeiro problema?
Confiabilidade é o nível de confiança em algo ou alguém. A confiança é algo que é conquistado através de ações e condutas. Pelos dados do caso a empresa não tinha razões coerentes e concretas para não confiar no profissional. 
5. Qual a relação entre esse caso e a questão da diversidade no ambiente de trabalho?
Tem que existir uma tolerância, um respeito a diversidade de comportamentos, ninguém é igual a ninguém. A verdadeira questão foi comportamentos pessoais que os diretores da empresa tinham para si não serem comportamentos de confiança, mesmo sendo comportamento que não influenciavam negativamente em nada para a empresa.
No caso, os diretores não foram em nenhum momento capazes de respeitar e tolerar o comportamento do profissional, assim não tolerando a questão da diversidade. A liberdade de convicção é essencial no desenvolvimento ético, que possibilita a tolerância a diversidade no ambiente de trabalho.
CONCLUSÃO
Neste portfólio e plano de aula que pude assistir em aulas, consigo compreender a metodologia alternativa de educação em direitos humanos do Laboratório de Artes e Cidadania Ativa (L”ArCA). Considerações específicas ligadas à metodologia e de resultados de aplicações prática de atividades semelhantes já realizadas. 
Desenvolver capacidade de análise crítica em torno de aspectos da ética e da cidadania. Refletir de forma autônoma e participativa sobre o ser como agente transformador da sociedade em que vive. Investigar a origem e a importância da ética nas questões que envolvem cultura e identidade e que permeiam as relações sociais e política no mundo contemporâneo. Reformular conceitos e valores rumo a uma nova consciência do papel social, como indivíduo e futuro profissional. 
Compreender as linhas demarcatórias entre o público e o privado e os valores éticos que configuram esta relação. Desenvolver o espírito crítico através da leitura e do debate de autores que constituiem marcos do pensamento moderno brasileiro, repensando a ideia de brasilidade, de nossa cultura e sociedade.
Compreendi questão éticas empresarias que são fundamentais dentro de um ambiente de trabalho. O estudo de caso traz uma situação que infelizmente ainda acontece muito nas empresas.
A liberdade de convicção é essencial no desenvolvimento ético, que possibilita a tolerância a diversidade no ambiente de trabalho. No caso, os diretores não foram em nenhum momento capazes de respeitar e tolerar o comportamento do profissional, assim não tolerando a questão da diversidade.
O julgamento pessoal que os diretores fizeram ao profissional, por suas características de personalidade, características nas quais não influenciavam negativamente em seu trabalho, foram desrespeitosas e antiéticas, sendo que suas condutas profissionais não mostravam que o profissional não tinha as qualificações para uma promoção, a conduta dos diretores pode ter causado muitos danos profissionais ao mesmo.