Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Aula 2: Morfologia e Citologia Bacteriana Prof. Dr. Guilherme R. O. e Freitas UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Campus Avançado Patos de Minas Disciplina de Microbiologia Morfologia Bacteriana As bactérias são caracterizadas morfologicamente pelo seu tamanho, forma e arranjo. Tamanho: Variam de 0,3 µm a 25 µm Maioria das espécies 0,5µm a 5 µm Morfologia Bacteriana Formas: Esféricas: cocos Grupo mais homogêneo em relação ao tamanho Células menores (0,8 a 1,0 µm ) Cilíndricas: bacilos Formas de bastão Longos ou pequenos Delgados ou grossos Extremidade reta ou arredondada Espiraladas: espirilos e espiroquetas Espirilos: corpo rígido e se movem por flagelos Espiroquetas: são flexíveis e se movem por contrações citoplasmáticas Morfologia Bacteriana Formas de transição: Cocobacilos Bacilos muito curtos Ex: Acinetobacter sp. Vibriões Espirilos muito curtos Forma de vírgula Ex: Vibrio cholerae Morfologia Bacteriana Formas incomuns Haloarcula: morfologia retangular Stella : morfologia semelhante a uma estrela Morfologia Bacteriana Morfologia Bacteriana Arranjo: Cocos Dependo do plano de divisão podem assumir diferentes arranjos: Diplococos agrupados aos pares Estreptococos: agrupamento em cadeia Tétrades: agrupamento de 4 cocos Sarcinas: agrupamento de 8 cocos (em forma cúbica) Estafilococos: agrupamentos irregulares Morfologia Bacteriana Arranjo: Cocos Streptococcus mutans Neisseria meningitides Staphylococcus aureus Cocos Gram + (sarcinas) Morfologia Bacteriana Arranjo: Bacilos Plano de divisão sempre é o eixo menor Diplobacilos agrupados aos pares Estreptobacilos agrupamento em cadeia Paliçada agrupamento lado a lado Morfologia Bacteriana Arranjo: Bacilos Paliçada: Corynebacterium spp., bacilo da difteria Morfologia Bacteriana Rosetas: Caulobacter (bacilo aquático) Arranjo incomum: Célula Eucariótica X Procariótica Célula eucariótica Membrana citoplasmática Núcleo Membrana celular Ribossomos Organelas membranosas RE Complexo de Golgi Lisossomos Mitocôndrias Cloroplastos (fotossintetizantes) Parede Celular Célula vegetal Fungos Célula Eucariótica X Procariótica Célula Procariótica Membrana citoplasmática Nucleóide Cromossomo único Ribossomos Parede Celular Cápsula Camada externa Outras estruturas: Flagelos, fímbrias, esporos Célula Eucariótica X Procariótica Características Procariota Eucariota Cromossomo Circular e simples Linear e pareado Localização do cromossomo Nucleóidesem membrana Núcleo com membrana Nucléolo Ausente Presente DNAextracromossômico Plasmídeo Mitocôndria e cloroplasto Sítiode respiração celular Membrana celular Mitocôndria Estruturas da célula procariótica Estruturas de superfície celular: Camada externa à parede celular: Polímeros orgânicos depositados fora da parede celular SPE – Substâncias poliméricas extracelulares Cápsula Matriz compacta, fortemente ligada à parede celular Proteção contra desidratação Acúmulo de nutrientes e água – macromoléculas muito hidratadas Resistência à fagocitose pelas células de defesa do organismo (fator de virulência) Natureza polissacarídica Aderência – ligação da bactéria à superfície Formação de biofilme Resistência a ação de antibióticos Estruturas da célula procariótica Estruturas de superfície celular: Cápsula Estruturas da célula procariótica Estruturas de superfície celular: Cápsula Formação do biofilme Estruturas da célula procariótica Flagelos Locomoção: movimento rotatório Longos filamentos que partem do citoplasma da bactéria Se estendem externamente à parede bacteriana Ancorado na superfície da célula Estruturas da célula procariótica Flagelos Complexo protéico Filamento – proteína flagelina Estruturas da célula procariótica Flagelos Estruturas da célula procariótica Fímbrias e Pili Natureza protéica Pilina Mais curtos que os flagelos Aderência Não desempenham nenhum papel na movimentação celular Pili – mais longos que as fímbrias Fímbria F ou fímbria sexual Pode estar relacionada com a transferência de material genético Conjugação bacteriana Estruturas da célula procariótica Parede Celular Estrutura complexa, semi-rígida, 10 a 40% do peso seco da célula Confere rigidez e mantém a forma da célula Prevenir a ruptura da célula lise osmótica devido a pressão Local de ação de alguns antibióticos Complexidade química e estrutural usada para diferenciar tipos de bactérias (Gram + e -) Presença de peptidioglicanos N-acetilglicosamina (NAG) Ácido N-acetilmurânico (NAM) Aminoácidos - cadeia polipeptídica Estruturas da célula procariótica Parede Celular Estruturas da célula procariótica Parede Celular Bactérias Gram + Muitas camadas de peptidioglicano (cerca de 70% da parede) Presença de ácido teicóico ou lipoteicóico Peptideoglicano Membrana Citoplasmática ácido teicóico Estruturas da célula procariótica Parede Celular Bactérias Gram + Estruturas da célula procariótica Parede Celular Bactérias Gram – Poucas camadas de peptidioglicano Cerca de 10% - 1 a 2 camadas Periplasma Membrana externa Lipopolissacarídeo (LPS) Proteínas: porinas, lipoproteínas LPS Membrana Externa Lipoproteína Membrana Citoplasmática Periplasma Porinas Peptideoglicano Estruturas da célula procariótica Parede Celular Bactérias Gram – Parede celular - Coloração de Gram Christian Gram (pesquisador dinamarquês) Desenvolveu a técnica em 1884 Técnica: Tratamento de um esfregaço fixado pelo calor Cristal violeta, lugol, álcool e fucsina Estruturas da célula procariótica Parede celular Estruturas da célula procariótica Parede Celular Estruturas da célula procariótica Parede Celular Bacilos álcool-ácido resistentes (BAAR) Constituição diferenciada da parede celular complexa 60% constituído por lipídeos Natureza hidrofóbica da parede celular 30% do genoma – voltado para produção desses lipídeos Ácido micólico – exclusivo de micobactérias Coloração de Ziehl-Neelsen (ZN) ou coloração de BAAR Estruturas da célula procariótica Parede Celular Micoplasma Bactérias sem parede celular Infecções não podem ser tratadas com atbs que atuam sobre a parede celular Menores espécies (cerca de 0,3 µm) Crescimento semelhante a formação de Micélios – fungos (mico) Estruturas da célula procariótica Membrana citoplasmática Membrana celular Estrutura fina e fluídica Lipídeos e proteínas movimentam dentro da membrana Procariotos alto teor de proteínas 60% proteínas totalmente ou parcialmente imersas na bicamada Estruturas da célula procariótica Membrana citoplasmática Barreira seletiva Controle de entrada e saída de metabólitos do citoplasma para ambiente extracelular Ausência de organelas membranosas Funções e atividades bioquímicas Respiração celular Produção de energia Biossíntese Macromoléculas presentes na parede celular Estruturas da célula procariótica Componentes citoplasmáticos Citoplasma 80% de água Macromoléculas, compostos de baixo peso molecular, íons inorgânicos Sítio de reações químicas Nucleóide DNA circular, dupla hélice Cromossomo bacteriano Plasmídeos DNA circular extracromossômico Genes não determinam características essenciais Associado a genes de resistência Replicação independente Estruturas da célula procariótica Componentes citoplasmáticos Ribossomos Síntese de proteínas Dispersos no citoplasma Estruturas da célula procariótica Componentes citoplasmáticos Grânulos de reserva ou inclusões Acúmulo de substâncias na forma de polímeros insolúveis Grânulos de glicogênio, amido, lipídios, polifosfato, enxofre e óxido de ferro Reserva de energia Estruturas da célula procariótica Componentes citoplasmáticos Esporo bacteriano - endósporos Células altamente diferenciadas Processo de esporulação Resposta a condições ambientais desfavoráveis Calor, desidratação, valores extremos de pH, radiação Apenas alguma espécies: Bacillus Clostridium Função resistência
Compartilhar