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16/12/2016 1 Curso Completo de Enfermagem para Concursos // Rômulo Passos RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL CLÍNICA MÉDICA Doenças Crônicas Curso Completo de Enfermagem para Concursos // Rômulo Passos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 2 Fatores de Risco para DCNT Curso Completo de Enfermagem para Concursos Causalidade das DCNT-MS Determinantes sociais Fatores não modificáveis Sexo Genética Idade Fatores modificáveis Tabagismo Alimentação não saudável Uso nocivo de álcool Inatividade física Fatores de risco intermediários Hipertensão Dislipidemia Sobrepeso Obesidade Intolerância à Glicose Desfechos D. coronariana D. cerebrovascular D. vascular periférica D. renal crônica DPOC/enfisema Diabetes Cânceres MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 3 Curso Completo de Enfermagem para Concursos Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil, 2011-2022 As estratégias e ações propostas estão estruturadas em três eixos: • vigilância, informação, avaliação e monitoramento;a) • promoção da saúde;b) • cuidado integralc) Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS) Priorizar ações de alimentação saudável, atividade física, prevenção ao uso de tabaco e álcool Curso Completo de Enfermagem para Concursos Implementação do Programa Academia da Saúde Expansão da Atenção Básica, com equipes atuando em território definido, com população adstrita, realizando ações de promoção, prevenção, vigilância em saúde e assistência MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 4 1. (Residência Multiprofissional/UFF/COREMU/2016) Os principais fatores de risco para as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são: a) sedentarismo, tabagismo, alimentação não saudável e o consumo nocivo de álcool, responsáveis, em grande parte, pela epidemia de obesidade e prevalência de infecções na população. b) uso de tabaco, alimentação saudável, atividade física e consumo social de álcool, responsáveis pela epidemia de obesidade e pela elevada prevalência de hipertensão arterial e pelo colesterol alto. Curso Completo de Enfermagem para Concursos 1. (Residência Multiprofissional/UFF/COREMU/2016) c) alimentação não saudável, uso de tabaco, inatividade física e consumo nocivo de álcool, responsáveis, em grande parte, pela epidemia de sobrepeso e obesidade, pela elevada prevalência de hipertensão arterial e pelo colesterol alto. d) uso de drogas, diabetes mellitus tipo I, hereditariedade e déficit cognitivo. Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 5 2. (UERJ/CEPUERJ/2016) De acordo com a Revista Lancet (2011), a prevenção e o controle das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) tornam-se um desafio para o sistema de saúde brasileiro porque: a) o desincentivo ao consumo de alimentos não saudáveis tem pouco impacto, considerando sua pouca influência na diminuição das DCNT b) mesmo com o decréscimo da epidemia de obesidade, não é provável que essa tendência seja revertida em um futuro próximo c) as desigualdades sociais estão em ascenção, apesar de sua pouca interferência na distribuição do risco das DCNT d) as tendências e fatores de risco para as principais DCNT não são favoráveis Curso Completo de Enfermagem para Concursos 3. (Residência Multiprofissional/UFF/COREMU/2016)Além das doenças do aparelho circulatório, as doenças crônicas de maior impacto mundial são: a) diabetes, câncer e doenças respiratórias crônicas. b) AIDS, câncer e doenças osteomusculares. c) infecções, câncer e demência de Alzheimer. d) diabetes, câncer e AIDS. Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 6 4. (Residência Multiprofissional em Saúde/ HUGG/UNIRIO/2016) Em relação à atenção à saúde das pessoas com doenças crônicas, pode-se afirmar que a) o foco fundamental está na atenção hospitalar. b) a atenção básica não tem como ser resolutiva. c) o autocuidado como fator protetor não se aplica ao contexto brasileiro. d) os especialistas têm atribuição específica no cuidado dessas pessoas. e) a participação social se faz necessária na qualificação da atenção. Curso Completo de Enfermagem para Concursos Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 7 5. (UFPR/COREMU/2016) Considerando que a obesidade está relacionada com doença coronariana, hipertensão arterial, Diabetes tipo 2, acidente vascular cerebral, alguns tipos de câncer e com apneia do sono, recomenda-se seu rastreamento em todos os pacientes adultos e crianças maiores de seis anos, por meio do índice de massa corpórea (IMC). É considerada obesidade quando o IMC é superior a: a) 29. b) 30. c) 33. d) 36. e) 40. Curso Completo de Enfermagem para Concursos Gabarito 1 - C 2 - D 3 - A 4 - E 5 - B Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 8 Doenças Respiratórias Curso Completo de Enfermagem para Concursos // Rômulo Passos Curso Completo de Enfermagem para Concursos Insuficiência Respiratória Condição clínica na qual o sistema respiratório não consegue manter os valores da pressão arterial de oxigênio (PaO2 ) e/ou da pressão arterial de gás carbônico (PaCO2 ) dentro dos limites da normalidade, para determinada demanda metabólica. MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 9 Curso Completo de Enfermagem para Concursos AGUDA • Sinais e sintomas incluem: inquietação, fadiga, cefaleia, dispneia, fome de ar, taquipnéia e hipertensão. CRÔNICA • É definida como deterioração na função de troca gasosa do pulmão, que se desenvolveu de maneira insidiosa ou que persistiu por um longo período de tempo após um episódio de IRA. Insuficiência Respiratória Curso Completo de Enfermagem para Concursos Insuficiência Respiratória PaO2 < 60 mmHg PaCO2 > 50 mmHg A IR, classicamente, é classificada em: Tipo I (hipoxêmica) e Tipo II (hipercápnica). MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 10 IR tipo I Na IR tipo I, também chamada de alveolocapilar, os distúrbios fisiopatológicos levam à instalação de hipoxemia, mas a ventilação está mantida. Curso Completo de Enfermagem para Concursos Caracteriza-se, portanto, pela presença de quedas da PaO2 com valores normais ou reduzidos da PaCO2 . Nesses casos observa-se elevação do gradiente alveoloarterial de oxigênio devido a distúrbios da relação V/Q. Compreende doenças que afetam, primariamente, vasos, alvéolos e interstício pulmonar. Exemplo dessas condições seriam casos de pneumonias extensas ou da síndrome da insuficiência respiratória aguda (SARA) IR tipo II Nos casos de IR tipo II, ocorre elevação dos níveis de gás carbônico por falência ventilatória. Além disso, também é comum hipoxemia em pacientes, respirando ar ambiente. Curso Completo de Enfermagem para Concursos Esse tipo de IR também é chamado de insuficiência ventilatória Pode estar presente em pacientes com pulmão normal como, por exemplo, na presença de depressão do SNC e nas doenças neuro-musculares. MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 11 1. (Residência Multiprofissional/UFG/COREMU/2016) A insuficiência respiratória aguda, que leva à necessidade de oxigenoterapia, é um quadro clínico frequente nos serviços de emergência. O diagnóstico é basicamente clínico e precisa ser rápido para que a hipoxemia seja prontamente corrigida. O mecanismo mais comum da hipoxemia é o a) aumento da permeabilidade alvéolo-capilar.b) aumento da PEEP (pressão expiratória positiva final). c) aumento da PaCO2 (pressão de gás carbônico). d) desequilíbrio entre ventilação/perfusão (V/Q). Curso Completo de Enfermagem para Concursos Curso Completo de Enfermagem para Concursos Asma Doença comum das vias aéreas ou brônquios causada por inflamação das vias aéreas. Sintomas Dispneia Sensação de aperto no peito ou peito pesado Sibilos, tosse MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 12 Curso Completo de Enfermagem para Concursos ASMA 2. (Residência Multiprofissional/UFSC/FEPESE/2016) A asma é uma doença respiratória caracterizada por inflamação crônica, hiper- responsividade das vias aéreas inferiores e por limitação variável ao fluxo aéreo. Sobre a asma, é correto afirmar: 1. Os principais sintomas da asma são sibilância, dispneia, desconforto torácico e tosse. 2. Os sintomas podem cessar espontaneamente ou com tratamento. 3. É uma condição multifatorial determinada pela interação de fatores genéticos e ambientais. 4. Os fatores de risco envolvem aspectos genéticos, obesidade, exposição à poeira domiciliar e ocupacional, baratas, infecções virais. Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 13 2. (Residência Multiprofissional/UFSC/FEPESE/2016) 5. O diagnóstico da asma é eminentemente clínico e, sempre que possível, a prova de função pulmonar deve ser realizada. 6. É recomendada, sempre que possível, a realização de espirometria para maior acurácia diagnóstica. Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas. a) São corretas apenas as afirmativas 1 e 3. b) São corretas apenas as afirmativas 4, 5 e 6. c) São corretas apenas as afirmativas 2, 3, 4 e 5. d) São corretas apenas as afirmativas 2, 3, 4, 5 e 6. e)São corretas as afirmativas 1, 2, 3, 4, 5 e 6. Curso Completo de Enfermagem para Concursos Sinais: achados clínicos como tosse, sibilos e dispneia são inespecíficos e podem representar outras doenças que não a asma e, nestes casos, as medidas da função pulmonar podem auxiliar no diagnóstico ainda indeterminado. Na espirometria a asma apresenta redução dos fluxos expiratórios com reversibilidade ao tratamento ou espontânea. A asma é caracterizada pela hiper-responsividade, inflamação e obstrução variável das vias aéreas. A espirometria é o teste mais utilizado para o monitoramento e avaliação da resposta terapêutica. ASMA Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 14 Curso Completo de Enfermagem para Concursos Espirometria Importante para o diagnóstico clínico da asma em crianças a partir dos cinco anos de idade, podendo fornecer informações sobre a limitação e a reversibilidade do fluxo aéreo. 3. (UFRN/COMPERVE/2016) Mundialmente, a asma é a doença crônica mais comum na infância, afetando cerca de 4,8 milhões de crianças por ano. A taxa de prevalência da asma aumentou cerca de 72,3% entre 1982 e 1994, e a de mortalidade cresceu 55,6% entre 1979 e 1998. Em comparação com as demais patologias da população jovem, em geral até os 18 anos, a asma tem os mais altos índices de hospitalização e de passagens em serviços médicos e em serviços de assistência primária à saúde. Considere as seguintes afirmativas sobre a assistência de enfermagem a criança e adolescente com asma. I - Na assistência à criança e ao adolescente com asma, recomenda-se a não realização de todas as etapas do processo de enfermagem. Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 15 3. (UFRN/COMPERVE/2016) II - As fases de avaliação, diagnóstico, plano de cuidados, prescrição e avaliação dos resultados devem ser implementadas sistematicamente. III - No cotidiano da prática de enfermagem pediátrica no hospital, as crianças acometidas por disfunção respiratória, independente de seus diagnósticos médicos, apresentam sinais e sintomas característicos. IV - O uso de suporte de ventilação mecânica, sempre faz parte do tratamento da criança e do adolescente com asma. Estão corretas as afirmativas: a) II e III. b) II e I. c) I e IV. d) III e IV. Curso Completo de Enfermagem para Concursos ASMA •A via aérea fica excessivamente sensível a alérgenos, vírus e outros irritantes ambientais inalados (supersensibilidade – componente reativo) . •O corpo pode responder a um broncoespasmo persistente com edema brônquico e secreções mucosas firmes capazes de causar entupimentos dos brônquios e atelectasia. •Inflamação (centro dos sintomas da asma) crônica que envolve a contração do músculo liso dos brônquios, resultando no estreitamento deles e em roncos e sibilos associados. Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 16 ASMA Roncos, dispneia, tosse, sinais de doença do trato respiratório superior (rinorreia, congestão, faringite e mialgia), sinais de exposição a alérgenos, aperto, desconforto ou dor no tórax. Podem ocorrer quadros de taquipneia, taquicardia e pulso paradoxal acompanhados de agitação. Sinais e Sintomas Curso Completo de Enfermagem para Concursos 4. (Residência Multiprofissional/UFF/COREMU/2016) A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é um processo crônico caracterizado pelos seguintes sintomas primários: a) cansaço, dispneia aos esforços e taquicardia. b) tosse, produção de escarro e dispneia aos esforços. c) tosse, produção de escarro e palidez. d) tosse, produção de escarro e taquipneia. Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 17 5. (USP/FUVEST/2016) Leia a seguinte definição: Enfermidade respiratória prevenível e tratável, caracterizada por limitações no fluxo aéreo pulmonar, parcialmente reversível e geralmente progressiva. Essa limitação é causada por uma associação entre doença de pequenos brônquios e destruição de parênquima. Sua principal causa é o tabagismo. Essa é a definição de a)asma. b) Síndrome da angústia respiratória aguda(SARA). c) bronquiectasia. d) tuberculose. e) Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Curso Completo de Enfermagem para Concursos Curso Completo de Enfermagem para Concursos Sintomas de exacerbação • Dispneia, intolerância aos esforços, roncos e sibilos, tosse produtiva, dor ou desconforto no tórax, diaforese e ortopneia. Sinais clínicos • Roncos e sibilos, taxa respiratória aumentada, saturação reduzida de O2, uso de músculos acessórios, pulso jugular elevado, edema periférico, pulmões hiperinflados, roncos grosseiros e dispersos DPOC – Sinais e Sintomas MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 18 Curso Completo de Enfermagem para Concursos Episódios críticos • Saturação inferior a 90%; taquipneia (cerca de 30 respirações por minuto); cianose central ou periférica; alterações do estado mental causadas por hipercapnia. DPOC – Sinais e Sintomas A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma enfermidade com repercussões sistêmicas, prevenível e tratável, caracterizada por limitação do fluxo aéreo pulmonar, parcialmente reversível e geralmente progressiva. O tabagismo é responsável por 80 a 90% das causas determináveis da DPOC. Ministério da Saúde - DPOC Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 19 6. (Residência Profissional em saúde/UPE/2016) A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica é uma pneumopatia crônica mais comum, de caráter progressivo. Sobre a DPOC, leia as afirmações abaixo: I. Acomete cerca de 30% da população e 20% dos adultos tabagistas; a relação com o tabagismo é forte, sendo comum nos fumantesde mais de um maço de cigarros por dia. II. A radiografia de tórax é um exame muito sensível para a detecção da DPOC, pois o paciente no início da doença pode apresentar radiografia normal. Curso Completo de Enfermagem para Concursos 6. (Residência Profissional em saúde/UPE/2016) III. O objetivo do tratamento consiste: explicar a importância do tratamento farmacológico, planejar a reabilitação e fisioterapia pulmonar, incluindo exercícios respiratórios, reduzir riscos de infecções secundárias. IV. A oxigenioterapia prolongada não é aconselhada para pacientes portadores de DPOC devido à alta concentração de oxigênio, elevado a FiO2. Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 20 6. (Residência Profissional em saúde/UPE/2016) Está(ão) CORRETA(S) a) I, II, III e IV. b) apenas II. c) apenas II e III. d) apenas III. e) apenas I e IV. Curso Completo de Enfermagem para Concursos Raio X e DPOC BC: pode-se observar espessamento peribrônquico e aumento da vasculatura pulmonar. EP: tórax em tonel, aumento dos espaços intercostais, horizontalização das costelas, aumento do diâmetro ântero-posterior do tórax, retificação do diafragma, atenuação das marcas vasculares periféricas, dilatação da artéria pulmonar e coração em gota. Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 21 Efeito deletério do oxigênio O principal efeito deletério do oxigênio é a toxicidade pulmonar causada em altas concentrações de oxigênio. Em estudos, foi observado que pacientes que permaneceram com uma FiO2 maior que 60por mais de 48h já apresentam algum sinal de toxicidade pulmonar. Curso Completo de Enfermagem para Concursos E em pacientes com FiO2 de 100% em uso por 12h ou mais, podem apresentar depressão do sistema respiratório (porque os quimiorreceptores entendem que há oxigênio em excesso causando depressão da ventilação - e em pacientes DPOC, o estimulo para respiração é a diminuição do oxigênio, e quando aplicado em excesso, essa orientação é perdida e o paciente acaba retendo mais CO2 e gerando hipercapnia. Causa também a atelectasia por absorção porque o oxigênio em excesso acaba lavando o nitrogênio que é um dos maiores responsáveis por manter o alvéolo aberto, aumento do efeito shunt. Efeito deletério do oxigênio Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 22 DPCO e Oxigênio Quando a Sat O2< 90% em doses baixas. O uso de altos fluxos de O2 suplementar pode levar a retenção de CO2 e piora da acidose respiratória.[ Curso Completo de Enfermagem para Concursos Diagnóstico diferencial Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 23 DPOC – Tratamento Corticosteroides sistêmicos VPNI Agonistas beta 2 Ventilação mecânica Curso Completo de Enfermagem para Concursos Acumulo anormal de líquido no tecido pulmonar, no espaço alveolar ou em ambos. Condição grave e potencialmente fatal. Edema Agudo de Pulmão Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 24 Mecanismo de EAP Aumento da pressão capilar pulmonar Diminuição da pressão oncótica do plasma Aumento da pressão negativa intersticial Aumento da pressão oncótica intersticial Alteração da permeabilidade da mebrana alvéolo-capilar (injúria pulmonar) Insuficiência linfática Desequilíbrio da forças de Starling: Mecanismo desconhecido ou obscuro EAP - Estágios Estágio 1 - Distensão e recrutamento de pequenos vasos pulmonares • Aumentam trocas gasosas e difusão de CO2 • Ocorre apenas dispneia aos esforços • O exame físico revela discretos estertores inspiratórios por abertura das vias aéreas colabadas. • Raio-X - redistribuição da circulação Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 25 EAP - Estágios Estágio 2 - Edema intersticial • Ocorre compressão das vias aéreas menores • Pode haver broncoespasmo reflexo • Alteração da ventilação/perfusão leva a hipoxemia proporcional à pressão capilar. • Taquipnéia por estimulação dos receptores J e de estiramento do interstício Curso Completo de Enfermagem para Concursos EAP - Estágios Estágio 3 - Inundação alveolar • Hipoxemia severa e hipocapnia • Em casos severos pode haver hipercapnia • Secreção rósea espumosa • Estertores crepitantes em “maré montante” Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 26 Causas Causas não relacionadas a cardiopatias. Causas secundárias a cardiopatias; Curso Completo de Enfermagem para Concursos Edema Agudo de Pulmão Cardiogênico • Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC); • Isquemia miocárdica aguda; • Hipertensão arterial sistêmica; • Valvopatias; • Miocardiopatia primária; • Cardiopatias congênitas; Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 27 Causas não relacionadas a cardiopatias: • Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo; • Lesão encefálica; • Síndrome nefrótica; • Infecções pulmonares; • Desnutrição severa • Após transplantes. Curso Completo de Enfermagem para Concursos Diagnóstico • Síndrome clínica de instalação catastrófica • Dispneia intensa e progressiva com agitação • Insuficiência ventilatória pela inundação dos alvéolos, com expectoração rósea • Auscultam-se crepitantes profusamente ou sibilos • Dor precordial sugere infarto do miocárdio • Hipertensão arterial ou choque cardiogênico Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 28 Tratamento Inicial • Ativar Sistema de Emergência • O2 a 100% sob máscara • Monitorização + oximetria • Via venosa • Eletrocardiograma • Nitroglicerina SL + furosemida(se não houver hipotensão arterial) Curso Completo de Enfermagem para Concursos Tratamento na Emergência • O2 100% + monitor + oximetria + via venosa • Cabeceira elevada + MMII em declive • Nitratos e diuréticos (furosemida), Tratar a causa subjacente • Corrigir fatores contribuintes, Restrição de fluidos e de sódio • Dosar BNP • MORFINA- 2mg, (ampolas de 2mg e 10mg)a cada dois minutos , até reduzir a ansiedade gerada pela dispneia, os reflexos pulmonares e a pré-carga. Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 29 Curso Completo de Enfermagem para Concursos Medicações Furosemida – 40-80 mg IV + 80-120 mg IV 1 hora após a dose inicial Nitroglicerina SL ou Spray - 0,4-1,2 mg IV 20 mcg/m, 5-10 mcg cada 3-5 minutos Nitroprussiato de sódio – 10-15 mcg/m até 30-50 mcg/m com PAS > 90 mmHg Morfina 2-5 mg IV cada 10-15 minutos se PAS >/= 100 mmHg e FR >/= 20 mrm Inotrópicos positivos Dopamina 5 mcg/Kg/min -até 20 mcg/kg/m Dobutamina 2,5 mcg/Kg/min (até 10-40 mcg/Kg/min ) 7. (USP/FUVEST/2016) Sobre o edema agudo pulmonar, NÃO está correto o que se afirma em a)Pode ocorrer de forma aguda como uma complicação do infarto do miocárdio ou estar relacionado com exacerbação da insuficiência cardíaca. b) A morfina pode ser utilizada para reduzir a resistência vascular periférica e o retorno venoso. c) O paciente pode apresentar sensação de sufocamento e cianose de extremidades. Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 30 7. (USP/FUVEST/2016) d) O escarro rosado e espumoso e a queda na saturaçãode oxigênio são sintomas clássicos do edema pulmonar. e) A oxigenoterapia é geralmente contraindicada, pois pode produzir hipercapnia e, consequentemente, depressão respiratória. Curso Completo de Enfermagem para Concursos 8. (UNIFESP/VUNESP/2016) O tromboembolismo pulmonar (TEP) agudo pode gerar diversos sinais e sintomas, e seu diagnóstico é muitas vezes difícil. Em pacientes clinicamente estáveis, os principais sintomas são: a) dispneia e dor torácica. b) cefaleia e dor torácica. c) dispneia e lombociatalgia. d) edema generalizado e dores musculares. e) dor torácica e perfusão periférica diminuída. Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 31 TROMBOEMBOLIA Curso Completo de Enfermagem para Concursos Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 32 Curso Completo de Enfermagem para Concursos 9. (Residência Multiprofissional/UFS/2016) Sobre as precauções respiratórias, analise as afirmativas a seguir: I. Clientes com patologias transmitidas por gotículas deverão permanecer com uma distância de pelo menos 1 metro de outros pacientes. II. O profissional cuidador de clientes portadores de patologias transmitidas por gotículas deverá utilizar máscaras do tipo cirúrgica. III. Tuberculose e sarampo são exemplos de patologias cuja a via de transmissão é por gotículas. Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 33 9. (Residência Multiprofissional/UFS/2016) Assinale: a) Apenas a afirmativa I está correta; b) Apenas a afirmativa II está correta; c) Apenas as afirmativas I e II estão corretas; d) Apenas as afirmativas I e III estão corretas; e) Apenas as afirmativas II e III estão corretas. Curso Completo de Enfermagem para Concursos Músculos da Respiração Os músculos principais da inspiração são os músculos intercostais externos e o diafragma. Os músculos acessórios são o subclávio esternocleidomastóideo Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 34 Músculos inspiratórios Os principais são diafragma e os músculos intercostais externos. A função deles é produzir o aumento da caixa torácica. A contração do diafragma promove o descenso da parte inferior da caixa torácica, o que a expande no sentido vertical. Os intercostais externos e músculos cervicais elevam a parte anterior da caixa torácica, alterando o ângulo das costelas e alongando a espessura ântero-posterior da caixa torácica. A inspiração é um fenômeno ativo de expansão da caixa torácica, decorrente fundamentalmente da contração dos músculos inspiratórios, que constituem uma verdadeira bomba respiratória. Músculos expiratórios Os principais são abdominais e intercostais internos. A função destes é produzir a diminuição da caixa torácica. Os abdominais "puxam" a caixa torácica para baixo reduzindo a espessura e forçam o deslocamento para cima do conteúdo abdominal, o que empurra também o diafragma para cima diminuindo o tamanho da cavidade torácica. Os intercostais internos tracionam as costelas para baixo, diminuindo assim o tamanho do tórax. Normalmente a expiração é passiva e ocorre pelo relaxamento principalmente do diafragma MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 35 10. (Residência Multiprofissional/UFU/2016) Os músculos respiratórios podem sofrer paresia nos pacientes com doenças neuromusculares, síndrome de Guillain-Barré e miastenia grave. Sobre os músculos respiratórios assinale a alternativa INCORRETA. a) Os músculos intercostais internos e os abdominais são significativos para a inspiração. b) O diafragma é o principal músculo da respiração. c) O músculo esternocleidomastoideo está envolvido com os movimentos respiratórios, porque eleva o esterno. d) Músculos da parede abdominal como reto abdominal, oblíquo interno e transverso do abdome participam da expiração. Curso Completo de Enfermagem para Concursos Gabarito 1 - D 2 - E 3 - A 4 - B 5 - E 6 - D 7 - E 8 - A 9 - C 10 - A Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 36 Doenças Cardiovasculares Curso Completo de Enfermagem para Concursos // Rômulo Passos Avaliação do Sistema Cardiovascular (Tórax) Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 37 Inspeção e palpação simultaneamente; Forma do tórax e o ponto de impulso máximo (ictus cordis); Seguir uma sequência ordenada Iniciando na base do coração em direção ao ápice. Inspecionar Pulsações visíveis e exageradamente elevadas; 2° EID = área aórtica 2° EIE = área pulmonar Inspecionar e palpar 3° EI = segunda área pulmonar 4° ou 5° EIE = área mitral ou apical Curso Completo de Enfermagem para Concursos Ausculta do coração detecta Sons cardíacos normais, sons extra cardíacos e murmúrios Sibilos contínuos ou sons de sopro Murmúrios cardíacos Ouvidos no começo, meio e final fase sistólica ou diastólica” (POTTER; PERRY, 2013) Auscultar o ritmo e a frequência (comparando a apical e radial); Observar a presença de arritmias; Avaliar os sons extracardíacos em cada campo de ausculta Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 38 Ausculta avalia-se todo o precórdio, com atenção aos focos Aórtico, pulmonar, tricúspide e mitral E alterações dos sons produzidos durante as bulhas cardíacas Bulhas Cardíacas Normais (1º = B1 e 2º =B2) B1: Fechamento simultâneo das valvas mitral e tricúspide. Som de “tum” B2: Fechamento das valvas aórtica e pulmonar. Som de “tá” Curso Completo de Enfermagem para Concursos Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 39 ÁREA AÓRTICA 2º EI À D DO ESTERNO; ÁREA PULMONAR 2º EI À D DO ESTERNO; ÁREA TRICÚSPIDE MÉTADE INFERIOR DO ESTENO AO LONGO DA ÁREA PARAESTERNAL E; ÁREA MITRAL (APICAL) – 5º EI E NA LINHA HEMICLAVICULAR. Curso Completo de Enfermagem para Concursos 1. (Residência Multiprofissional/UFPI/COPESE/2016) Sobre o exame físico no paciente cardíaco, foram feitas as seguintes afirmativas: I. A ausculta cardíaca é o principal método semiológico para se observar as bulhas cardíacas, o enchimento ventricular e o fluxo sanguíneo através das valvas cardíacas; II. Na inspeção as pulsações epigástricas podem indicar má formação congênita com deslocamento da área cardíaca para o epigástrio; III. Na palpação podemos observar o ictus cordis e frêmitos que correspondem ao fluxo turbulento do sangue através das valvas cardíacas; Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 40 1. (Residência Multiprofissional/UFPI/COPESE/2016) IV. Na inspeção podemos observar pulsações paraesternais que podem indicar hipertensão arterial, aneurisma da aorta ou síndrome hipercinética. Assinale a opção CORRETA: a) Todas estão corretas. b) Apenas I, III e IV estão corretas. c) Apenas I, II e IV estão corretas. d) Todas estão erradas. e) Apenas I e II estão corretas. Curso Completo de Enfermagem para Concursos 2. (Residência Multiprofissional/UFPI/COPESE/2016) Sobre a avaliação do sistema cardiovascular, marque a assertiva INCORRETA. a) As principais manifestações clínicas nas cardiopatias são dispneia, dor precordial, palpitações, fadiga, cianose e alterações periféricas. b) Na anamnese devemos investigar tratamentos anteriores: clínicos, cirúrgicos,procedimentos invasivos e implantes. c) Ao investigar os sintomas nas cardiopatias em caso de palpitações, deve-se observar os fatores desencadeantes, a duração do episódio e a posição no leito. Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 41 2. (Residência Multiprofissional/UFPI/COPESE/2016) d) A dor precordial pode se apresentar em pontada, aperto, facada, latejante ou surda. e) O paciente com cardiopatia pode apresentar ortopneia que consiste em dificuldade respiratória na posição sentada. Curso Completo de Enfermagem para Concursos 3. (Residência Multiprofissional/UFF/COREMU/2016) Os pacientes com distúrbios cardiovasculares geralmente apresentam os seguintes sintomas: a) dispneia, edema, fadiga e anemia. b) anemia, desconforto abdominal, dispneia e fadiga. c) desconforto torácico, dispneia, edema e emagrecimento. d) desconforto torácico, dispneia, edema e fadiga. Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 42 Insuficiência cardíaca sistólica Ocorre quando o músculo cardíaco não consegue bombear ou ejetar o sangue para fora do coração adequadamente. Insuficiência cardíaca diastólica os músculos do coração ficam rígidos e não se enchem de sangue facilmente. Curso Completo de Enfermagem para Concursos É a incapacidade do coração em adequar sua ejeção às necessidades metabólicas do organismo, ou fazê-la somente através de elevadas pressões de enchimento. Na ICC se acumulam líquidos em distintos tecidos A ICC é um estado final derivado de diferentes patologias tanto crônicas como agudas que danificam o tecido miocardíaco: angina instável, infarto do miocárdio, hipertensão, consumo de drogas, exposições a tóxicos, infecções Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC): Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 43 Insuficiência cardíaca esquerda É a mais comum A dispneia é o principal sintoma Insuficiência cardíaca direita Geralmente secundária a ICE Pulmonares Pode ser ocasionada por doenças Insuficiência cardíaca congestiva ou global INSUFICIÊNCIA CARDÍACA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Características Sinais e sintomas de sobrecarga hídrica intravascular e intersticial Dispneia Estertores crepitantes Edema Manifestações de perfusão tissular inadequada Capacidade de exercício Disfunção renal Fadiga Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 44 INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Insuficiência cardíaca aguda Infarto agudo do miocárdio extenso Miocardite aguda Insuficiência cardíaca crônica (a mais comum) Miocardiopatia dilatada Hipertensão arterial Valvopatias Infarto do miocárdio Curso Completo de Enfermagem para Concursos INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Insuficiência Cardíaca de baixo débito A mais comum. No início a diminuição do débito pode ocorrer somente no exercício. Insuficiência Cardíaca de alto débito O débito cardíaco está normal ou mesmo aumentado. O débito cardíaco é insuficiente para as necessidades metabólicas que estão aumentadas. Ex. Beriberi, Hipertireoidismo, Anemia grave Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 45 INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Insuficiência cardíaca sistólica É a mais comum, correspondendo a 70% dos casos de IC. Ocorre uma deficiência na contratilidade miocárdica, do volume de ejeção Dilatação cardíaca e elevação da pressão diastólica de VE Ex. Cardiomiopatia dilatada Curso Completo de Enfermagem para Concursos INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Insuficiência cardíaca diastólica Corresponde a 30% dos casos de IC. O ventrículo não se relaxa adequadamente A ejeção é normal, porém, as custas de uma elevada pressão de enchimento ventricular Ex. Isquemia, Hipertensão arterial, Doenças infiltrativas miocárdicas Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 46 Curso Completo de Enfermagem para Concursos Classe I Sem limitações Classe II Discreta limitação à atividade física Classe III Limitação significativa da atividade física Classe IV Inabilidade em realizar qualquer atividade física sem desconforto CLASSIFICAÇÃO DA NYHA • Idade > 65 anos • CF III e IV ( NYHA) • Cardiomegalia acentuada • FE do VE < 35%( ECO ) • Hipotensão • BRE no ECG • Consumo de O2 < 15 ml/kg/min no TEE. • Níveis elevados de catecolaminas IC por Doença de Chagas Fibrilação Atrial Arritmias complexas (TV ou FV) e/ou síncope. Níveis elevados de BNP Débito cardíaco reduzido Hiponatremia (Na < 132 mEq) Prognóstico e critérios de gravidade Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 47 Má aderência à restrição hidrossalina ou à medicação Hipertensão arterial sistêmica não controlada Arritmias cardíacas (fibrilação atrial, por ex.) Isquemia ou infarto agudo do miocárdio Infecção, incluindo endocardite infecciosa Fatores precipitantes da IC Curso Completo de Enfermagem para Concursos Tromboembolismo pulmonar Anemia Hipertireoidismo Estresse físico ou psíquico Dosagem insuficiente de medicação Gravidez Obesidade Fatores precipitantes da IC Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 48 Tratamento não farmacológico Identificar etiologia Eliminação/correção de fatores agravantes Modificações no estilo de vida: Dieta Ingestão de álcool Atividade Física, Atividade Sexual, Atividades Laborativas Vacinação: gripe e pneumonia Curso Completo de Enfermagem para Concursos Classe I Classe II Classe III Classe IV Cirurgia Transplante Otimização terapêutica Nitrato-hidralazina Espironolactona Diuréticos Digitálicos Betabloqueadores Inibidores da Enzima Conservadora Angiotensina Restrição de sódio (3 a 4 g/dia) 2 g/dia restrição hídrica Adequação da Atividade Física Esquema terapêutico para o tratamento da ICC Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 49 4. (USP/FUVEST/2016) A insuficiência cardíaca (IC) é caracterizada por uma incapacidade do coração em bombear sangue suficiente para atender às necessidades de oxigênio e nutrientes dos tecidos. Sobre essa patologia, considere as seguintes afirmações: I. A IC sistólica é caracterizada por uma rigidez do músculo cardíaco e é o tipo mais comum da doença. II. A IC resulta de condições cardiovasculares, como hipertensão, doença arterial coronária e doença valvar. III. A dispneia aos esforços, a ortopneia e a dispneia paroxística noturna são sintomas comuns na IC direita. Curso Completo de Enfermagem para Concursos 4. (USP/FUVEST/2016) IV. O cuidado domiciliar do paciente com IC deve incluir o monitoramento dos efeitos dos medicamentos e o controle diário, ou em períodos definidos, do peso corporal. Está correto apenas o que se afirma em a) I, II e III; b) I e III; c) I e II; d) II e IV; e) III e IV. Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 50 5. (Residência Multiprofissional/UFU/2016) Paciente, sexo masculino, 55 anos, deu entrada no Pronto Socorro com queixa de dor torácica. Refere dor subesternal intensa e aguda, irradiando para pescoço, braços e costas. Apresenta outros sintomas associados como febre, mal-estar, dispneia, tosse, náuseas, tonturase palpitações. Relata que a dor é intermitente, com início súbito e que aumenta com a inspiração, deglutição, tosse e rotação do tronco. Os sinais e sintomas referidos pelo paciente são indicativos de: a) Ansiedade e distúrbio de pânico. b) Angina de peito. c) Pericardite. d) Distúrbios pulmonares. Curso Completo de Enfermagem para Concursos 6. (Residência Multiprofissional HUPAA/UFAL/COPEVE/2016) A história de saúde pregressa, os antecedentes familiares e os antecedentes pessoais e sociais podem fornecer informações importantes sobre os fatores de risco do paciente para a doença cardiovascular. Dados os fatores de risco, I. A idade, hereditariedade, sexo e etnia são fatores de risco não controláveis. II. Tabagismo, colesterol elevado, hipertensão arterial e sedentarismo são fatores de risco que podem ser controlados. III. O estresse e o consumo excessivo de álcool são fatores de risco contributivos. IV. Diabete melito e obesidade são fatores de risco imutáveis. Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 51 6. (Residência Multiprofissional HUPAA/UFAL/COPEVE/2016) verifica-se que está(ão) correto(s) a) IV, apenas. b) I e III, apenas. c) II e IV, apenas. d) I, II, e III, apenas. e) I, II, III e IV. Curso Completo de Enfermagem para Concursos 7. (UFPR/COREMU/2016) A intensidade de ações preventivas de doenças cardiovasculares deve ser determinada pelo risco cardiovascular estimado para cada paciente, o qual pode ser classificado em baixo, médio e alto risco. Indicadores de risco indeterminado por meio do exame clínico em mulheres com idade ≥55 anos e homens com idade ≥45 anos exigem investigação por meio de exames laboratoriais. São exames complementares mínimos necessários frente ao exposto: a) Hemograma e glicemia de jejum. b) Glicemia de jejum e creatinina. c) Teste de tolerância à glicose e hemograma. d) Colesterol total e glicemia de jejum. e) HDL e hemograma. Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 52 8. (Residência Multiprofissional/UFG/COREMU/2016) A linha de cuidado cardiovascular da rede de atenção às urgências do Sistema Único de Saúde (SUS) orienta as ações prioritárias para o atendimento dos usuários com síndrome coronariana aguda (SCA) no sentido de diminuir a morbimortalidade. Neste sentido, a terapia de reperfusão estabelecida no tratamento do infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST deve ser a a) angioplastia primária ou trombólise química, com início do tratamento até 12 horas de início dos sintomas. b) angioplastia de resgate ou trombólise química, com início do tratamento até 10 horas de início dos sintomas. Curso Completo de Enfermagem para Concursos 8. (Residência Multiprofissional/UFG/COREMU/2016) c) angioplastia primária ou anticoagulantes, com início do tratamento até 10 horas de início dos sintomas. d) angioplastia primária, trombólise química e anticoagulantes, como início do tratamento até 6 horas de início dos sintomas. Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 53 Diretrizes para IAM - MS O infarto agudo do miocárdio é uma das principais causas de morte no país; 25 a 35% dos infartados morrem antes de receber cuidados médicos. A terapia de reperfusão está estabelecida no tratamento do infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST e pode ser feita por angioplastia primária ou trombólise. Em ambas, é necessário o reconhecimento precoce do infarto e o pronto início do tratamento, até 12 horas de início dos sintomas. Curso Completo de Enfermagem para Concursos Diretrizes para IAM - MS Comparações formais e extensivas entre as duas estratégias mostram benefício ecusto-efetividade da angioplastia primária sobre a trombólise, especialmente em pacientes de alto risco. O benefício, porém, depende da disponibilidade de hemodinâmica 24h e da rápida realização do procedimento e desaparece se o atraso para a realização da angioplastia for maior que 60 a 90 minutos. Tempo porta agulha 30 min Tempo porta balão 90 min Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 54 9. (Residência Multiprofissional/UFG/COREMU/2016) A síndrome coronariana aguda (SCA) tem como característica a dor precordial frequentemente associada a sudorese, náuseas, vômitos ou dispneia. Durante o cuidado com o paciente portador da SCA, é importante o enfermeiro conhecer os sinais de gravidade das SCA, que são: a) hipertensão arterial, taquicardia e dispneia. b) hipertensão arterial, taquicardia e crepitações pulmonares. c) hipotensão arterial, bradicardia e dispneia. d) hipotensão arterial, taquicardia e crepitações pulmonares. Curso Completo de Enfermagem para Concursos Curso Completo de Enfermagem para Concursos Sinais de Gravidade • Hipotensão arterial (PAS < 85mmhg) • Crepitações pulmonares • Taquicardia (FC>100 bpm) MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 55 Gabarito 1 - B 2 - E 3 - D 4 - D 5 - C 6 - D 7 - D 8 - A 9 - D Curso Completo de Enfermagem para Concursos Doenças Gastrointestinais Curso Completo de Enfermagem para Concursos // Rômulo Passos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 56 Distúrbios Gástricos e Duodenais Gastrite Inflamação da mucosa gástrica ou do estômago Desconforto abdominal, cefaleia, cansaço, náuseas, anorexia, vômitos e soluços. Doença Ulcerosa Péptica Erosão de uma área circunscrita Dor difusa e lacinante ou de sensação de queimação. Curso Completo de Enfermagem para Concursos • Redução da ansiedadeI • Promoção da nutrição ótimaII • Promoção da balanço hídricoIII • Alívio da dorIV • Alívio da dorV Curso Completo de Enfermagem para Concursos Cuidados de Enfermagem MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 57 1. (Residência Multiprofissional/UFU/2016) A infecção por Helicobacter pylori é responsável por quase todos os casos de úlceras gástricas e duodenais que não estão relacionados com medicações. Sobre a fisiopatologia dessas úlceras, é correto afirmar que: a) A Helicobacter pylori causa danos por invasão da mucosa gástrica. b) A invasão da mucosa por linfócitos e outros imunócitos resulta em uma gastrite superficial crônica, que pode levar à doença ulcerosa. A infecção pode ser sintomática ou assintomática. Estima-se que até 70% das infecções são assintomáticas Curso Completo de Enfermagem para Concursos 1. (Residência Multiprofissional/UFU/2016) c) A Helicobacter pylori contém grandes quantidades de urease, uma enzima que catalisa a conversão de creatinina a amônia e Co2. d) A Helicobacter pylori causa danos pela secreção de proteínas que evocam respostas imunes celulares e tumorais. Produz a enzima urease, que converte ureia em amônia e CO2 que posteriormente é convertido a bicarbonato. A liberação da amónia é benéfica para a bactéria, já que neutraliza parcialmente o ambiente ácido do estômago. Pensa-se que a amônia, juntamente com proteínas de H. pyloricomo proteases, catalases e fosfolipases, causem danos nas células epiteliais. Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 58 Os sintomas → dores abdominais, diarreia (que pode conter sangue no caso de inflamações graves), febre e perda de peso. Podem também ocorrer complicações fora do aparelho digestivo, entre as quais anemia, exantema, artrite, inflamação do olho e fadiga. Provocada por uma combinação de fatores ambientais, imunitários e bacterianos em indivíduos geneticamente predispostos.Doença de Crohn O É um tipo de doença inflamatória intestinal (DII) que pode afetar qualquer parte do aparelho digestivo, desde a boca até ao ânus. Curso Completo de Enfermagem para Concursos Para pessoas com Crohn recomenda-se: • Dividir as refeições em pequenas porções • Evitar alimentos gordurosos como manteiga, maionese, frituras e carnes gordaso • Frutas, legumes e verduras diversificados (alimentos ricos em vitaminas) • Beber muitos líquidos não-alcoólicos • Controlar a quantidade de fibras ingeridas (caso evacuar seja um problema) • É comum pacientes sofrerem de alguma intolerância alimentar, como à lactose, álcool, café, frutos do mar ou especiarias, assim, nesse caso alimentos problemas devem ser evitados. MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 59 Distúrbios Intestinais e Retais Constipação Intestinal Diarreia Incontinência fecal Síndrome do Intestino Irritável Condições de Má Absorção Apendicite Doença Diverticular Peritonite Curso Completo de Enfermagem para Concursos • História de Saúde CompletaI • Padrões NutricionaisII • Hábitos e Problemas IntestinaisIII • Esquema Medicamentoso AtualIV • Exame da Área RetalV Curso Completo de Enfermagem para Concursos Cuidados de Enfermagem MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 60 24. (Residência Multiprofissional/UFU/2016) Paciente do sexo feminino, 45 anos, foi diagnosticada com Doença de Crohn há 10 anos. Devido à necessidade de um desvio fecal permanente, foi necessária uma ileostomia há 15 dias para. Com base no caso descrito acima, considere as prescrições de enfermagem a seguir. I. Aconselhar a paciente a usar produtos alimentares à base de celulose ou de hemicelulose (nozes, sementes, amendoim). II. Recomendar moderação na ingestão de frutas como ameixas, uvas e bananas. III. Avaliar os níveis séricos de cálcio e magnésio. F V F Curso Completo de Enfermagem para Concursos 24. (Residência Multiprofissional/UFU/2016) IV. Pesar-se diariamente. V. Remover cobertura plástica que proteja o adesivo do dispositivo de ostomia. VI. Ensinar a paciente a limpar vigorosamente a pele periostomal. Assinale a alternativa que apresenta todas as prescrições NÃO indicadas ao caso. a) II, IV, V. b) I, II, III. c) III, V, VI. d) I, III e VI. F V F Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 61 Gabarito 1 - B 2 - E 3 - D 4 - D 5 - C 6 - D 7 - D 8 - A 9 - D Curso Completo de Enfermagem para Concursos Doenças Hepáticas Curso Completo de Enfermagem para Concursos // Rômulo Passos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 62 Consequência mais grave de quase todas as doenças crônicas no fígado. Insuficiência Hepática Dificuldades do órgão em desempenhar suas funções normais. Pode ser aguda ou crônica. Pode ser de natureza benigna ou maligna. Curso Completo de Enfermagem para Concursos Insuficiência Hepática Causas Substâncias hepatotóxicas Agentes infecciosos Vírus Substâncias tóxicas Tumores Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 63 Icterícia Atrofia muscular Edema Escoriação da pele Petéquias ou equimose Ginecomastia uni ou bilateral Estado neurológico Tremores generalizados Asterixe Fraqueza Fala arrastada Insuficiência Hepática – sinais físicos Curso Completo de Enfermagem para Concursos 1. (Residência Multiprofissional/UFS/2016) A insuficiência hepática grave apresenta como uma das complicações a encefalopatia hepática. Alguns dos sinais e sintomas desta complicação, no seu estágio inicial, são: a) Ingestão aumentada de líquidos, hiperglicemia, febre intermitente e anúria. b) Acidente vascular encefálico isquêmico, hemiplegia, perda da sensibilidade dolorosa nas extremidades e anorexia nervosa. c) Nível normal de consciência com períodos de letargia e euforia, asterixe, escrita prejudicada e padrão de sono alterado. d) Edema agudo de pulmão, trombofilia, parestesia e espasmo esofágico. e) Febre, rigidez de nuca, perda de campos visuais laterais e edema de córnea. Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 64 2. (Residência Multiprofissional/UFPI/COPESE/2016) Mulher, 72 anos, analfabeta funcional, com histórico de cirrose hepática medicamentosa, vem apresentando icterícia de esclerótica, dor à inspiração e edema de membros inferiores em períodos alternados. Atualmente, surgiram episódios de cansaço a pequenos esforços, aumento do edema de membros e ortopneia, seguida de fadiga respiratória, com interferência no sono e repouso. Em relação aos sinais e sintomas apresentados, marque a assertiva INCORRETA. a) Avalia-se a icterícia de esclerótica através do método propedêutico da inspeção. b) A elevação dos membros inferiores ajuda a reduzir o edema. Curso Completo de Enfermagem para Concursos 2. (Residência Multiprofissional/UFPI/COPESE/2016) c) Podemos avaliar o aumento ou redução do edema por palpação e presença do sinal de Godet. d) Pode-se utilizar a escala de descritores verbais (sem dor; dor leve; dor moderada; dor intensa; dor insuportável) para avaliação da dor. e) A ortopneia caracteriza-se por dificuldade de respirar na posição sentada. Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 65 Curso Completo de Enfermagem para Concursos Sinal clínico avaliado por meio da pressão digital sobre a pele, por pelo menos 5 segundos, a fim de se evidenciar edema. É considerado positivo se a depressão ("cacifo") formada não se desfizer imediatamente após a descompressão. Sinal de Cacifo ou sinal de Godet HEPATITES Hepatite A Hepatite B Hepatite C Hepatite D Hepatite E Transmissão Fecal-oral, água e alimentos contaminados Principal via de transmissão é a sexual, seguida da vertical - dá-se pelo contato com sangue, pelas vias parenteral e percutânea, e fluidos corporais. Por meio do sangue infectado, principalmente pela via parenteral, sendo a transmissão sexual e vertical pouco frequente. Igual ao HBV – dependência funcional em relação ao vírus da hepatite B (precisa do HBsAg para realizar sua replicação. Fecal-oral, água e alimentos contaminados. Incubação 15 a 45 dias 30 a 180 dias 15 a 150 dias = HVB -> 14 – 54 S* 15 a 60 dias Sinais e sintomas - Com ou sem sintomas - Na maioria dos casos - doença autolimitada e de caráter benigno. - Semelhante à gripe. - Com ou sem sintomas - pode haver desenvolvimento de artralgias, exantema - forma ictérica ocorre em 30% dos casos - risco de cronificar é maior em RN’s. - Semelhantes aos do HBV - menos grave e anictérico. A cronificação ocorre em 70% a 85% dos casos – podem ocorrem formas graves ou cirrose. - Pode apresentar-se como infecção assintomática ou como formas graves - principal causa de cirrose hepática em crianças e adultos jovens em áreas endêmicas (Região Amazônica do Brasil). - Na maioria dos casos, a hepatite E é uma doença autolimitada - e pode apresentar formas clínicas graves - gestantes. MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 66 3. (UFPR/COREMU/2016) As hepatites virais são doenças causadas por diferentes vírus hepatotrópicos, possuem distribuição universal e são observadas diferenças regionais de acordo com o agente etiológico. Considerando os vírus mais relevantes, sua forma de transmissão e medidas de prevenção,numere a coluna da direita com base na informação da coluna da esquerda. Curso Completo de Enfermagem para Concursos ( ) A transmissão está relacionada às condições de saneamento básico. ( ) O risco é maior para a transmissão vertical. ( ) Não há forma crônica de hepatite causada por este vírus. ( ) A transmissão não é prevenível pela vacina. ( ) Há maior chance de transmissão vertical quando coinfecção com o vírus da imunodeficiência adquirida. Curso Completo de Enfermagem para Concursos 1. Vírus da Hepatite A. 2. Vírus da Hepatite B. 3. Vírus da Hepatite C. 3. (UFPR/COREMU/2016) MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 67 4. (UFRN/COMPERVE/2016) As hepatites virais são provocadas por diferentes agentes etilógicos e são reconhecidas como um grande problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Dessa forma, a prevenção, o controle e o tratamento são fundamentais para a redução da morbimortalidade da população. A esse respeito, analise as afirmativas a seguir: I - As hepatites virais B, C e D são transmitidas pelas vias parenterais, percuntânea, vertical , sexual e fecal-oral. II - O risco de transmissão vertical é maior para a hepatite B, e 70% a 90% dos casos ocorrem em gestantes que apresentam replicação viral. Curso Completo de Enfermagem para Concursos 4. (UFRN/COMPERVE/2016) III - A administração da imunoglobulina humana (IGHAB) é indicada para pessoas não vacinadas ou com esquema incompleto, após exposição ao vírus da hepatite B. IV - Os vírus A, B, D e E são os que costumam causar hepatite crônica e, em consequência, o surgimento de cirrose hepática e suas complicações, além de carcinoma hepato celular. Das afirmativas, estão corretas a) II e IV b) I e III c) III e IV d) II e III. Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 68 5. (USP/FUVEST/2016) A colecistite aguda está, na grande maioria dos casos, relacionada à impactação de cálculos que causam a obstrução do ducto cístico e consequentemente a inflamação da parede da vesícula biliar. As manifestações típicas da colecistite são: a) Dor em cólica localizada no quadrante superior esquerdo do abdome, febre, vômitos e leucocitose. Em casos mais graves, o paciente pode apresentar sinais de sepse. b) febre, dor em quadrante superior direito do abdome, náuseas e vômitos. Pode haver massa abdominal palpável. Curso Completo de Enfermagem para Concursos 5. (USP/FUVEST/2016) c) leucopenia, febre, dor abdominal difusa em cólica, náuseas, diarreia e presença de melena. d) dor em cólica localizada em região epigástrica, febre, vômitos e leucopenia. Em casos mais graves, pode haver icterícia e alteração da função hepática. e) dor abdominal, sobretudo à descompressão brusca de fossa ilíaca direita, febre, vômitos e taquicardia. Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 69 Sintomas - Colecistite • Dor epigástrica (acima do estômago) ou no quadrante superior direito abdominal. Pode ser intensa ou leve, e ocorre em ataques repetidos ou cólicas • Febre baixa • Anorexia (falta de apetite) • Náuseas e vômitos, Leucocitose • A icterícia se surge sugere obstrução mais baixa no canal biliar comum. • Um exame clínico muito útil é o sinal de Murphy, que testa a sensibilidade à dor na área Curso Completo de Enfermagem para Concursos Gabarito 1 - C 2 - E 3 - 1, 2, 1, 3, 3 4 - D 5 - B Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 70 Doenças Renais e do Trato Urinário Curso Completo de Enfermagem para Concursos // Rômulo Passos 1. (UNIFESP/VUNESP/2016) A insuficiência renal ocorre quando os rins se tornam incapazes de filtrar e excretar produtos de degradação, de regular a pressão arterial e manter o equilíbrio hidroeletrolítico e ácido básico. Os achados laboratoriais séricos anormais que são comumente observados em pacientes com insuficiência renal aguda incluem: a)aumento do potássio e da ureia sanguínea; diminuição da creatinina. b) aumento do potássio e da creatinina; diminuição da ureia sanguínea. c) diminuição do potássio; aumento da ureia sanguínea e da creatinina. d) aumento do potássio, da ureia sanguínea e da creatinina. e) diminuição do potássio, da ureia sanguínea e do sódio. Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 71 2. (Residência Multiprofissional/UFG/COREMU/2016) Os critérios de definição da insuficiência renal aguda (IRA), adotados e recomendados pela Acute Kidney Injury Network (AKIN), classificam a presença da IRA em três diferentes estágios, nos quais são avaliados o aumento da creatinina ou a diminuição do débito urinário, sendo que este é um controle direto realizado pela equipe de enfermagem, podendo assim contribuir para a identificação precoce da IRA. Neste sentido, o enfermeiro deve saber que o estágio 1 da IRA se caracteriza por aumento de 0,3 mg/dl no valor da creatinina sérica e volume urinário menor que a) 0,5 ml/kg/h por 4 horas. b) 0,5 ml/kg/h por 6 horas. c) 0,5 ml/kg/h por 12 horas. d) 1,0 ml/kg/h por 6 horas. Curso Completo de Enfermagem para Concursos Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 72 Insuficiência Renal Aguda Rápida perda da função renal devido à lesão dos rins Critério 50 % ou mais da creatinina sérica ↑ do seu valor basal (nível normal é ↓ a 1,0 mg/dl) Alterações possíveis Oligúria Anúria Curso Completo de Enfermagem para Concursos Fases da IRA Inicio Acontece → agressão inicial e termina →Oligúria Oligúria Acompanhado de ↑ da concentração sérica da (uréia, creatinina etc) Diurese ↑ gradual de débito urinário Recuperação Sinaliza a melhora da função renal – pode leva de 3 a 12 m. Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 73 Insuficiência Renal Crônica (Doença Renal Terminal) Lesão renal sustentada Suficiente para exigir terapia de substituição renal em uma base permanente • ↓ da Taxa de Filtração GlomerularI • Retenção de Sódio e ÁguaII • Acidose III • AnemiaIV • Desequilíbrio do Cálcio e de FósforoV Curso Completo de Enfermagem para Concursos 3. (Residência Multiprofissional/UFPI/COPESE/2016) As Infecções do Trato Urinário (ITU) são responsáveis por 35-45 % das infecções relacionadas à assistência a saúde com grande potencial preventivo, visto que a maioria está relacionada à cateterização vesical (ANVISA, 2013). Sobre as estratégias para prevenção de ITU relacionada ao cateterismo, marque a assertiva INCORRETA. a) Implantar um programa na instituição para identificar e remover cateteres desnecessários. b) Desenvolver protocolo para realização de troca rotineira do cateter. c) Desenvolver protocolo de manejo de retenção urinária no pós-operatório, incluindo cateterização intermitente e ultrassonografia de bexiga. Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 74 3. (Residência Multiprofissional/UFPI/COPESE/2016) d) Estabelecer sistema de análise e divulgação de dados sobre o uso de cateter e complicações. e) Definir e monitorar eventos adversos, além de infecções do trato urinário relacionado ao cateterismo, como obstrução do cateter, remoção acidental, trauma ou reinserção após 24 horas da retirada. Curso Completo de Enfermagem para Concursos Curso Completo de Enfermagem para Concursos • Implantar um programa na instituição para identificar e remover cateteres desnecessários, utilizando lembretes ou ordens para interromper o uso e avaliar a necessidadede remover o cateter A • Desenvolver e implantar política de revisão contínua, diária, da necessidade de manutenção do cateter: 1 • Revisar a necessidade da manutenção do cateter;a • Revisar a necessidade da manutenção do cateter;b • Implantar visita diária com médico e enfermeiro revisando a necessidade da manutenção do cateter; 2 Estratégias especiais para prevenção de ITU-RC MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 75 Curso Completo de Enfermagem para Concursos • Desenvolver protocolo de manejo de retenção urinária no pós-operatório, incluindo cateterizaçãointermitente e ultrassonografia – USG de bexiga B • As indicações devem estar claramente estabelecidas se for utilizada USG de bexiga e a equipe de enfermagem deve ser treinada para sua utilização; 1 Estratégias especiais para prevenção de ITU-RC Curso Completo de Enfermagem para Concursos • Estabelecer sistema de análise e divulgação de dados sobre uso do cateter e complicações C • Definir e monitorar eventos adversos além de ITU-RC, como obstrução do cateter, remoção acidental, trauma ou reinserção após 24 horas da retirada; 1 • Para melhor análise dos dados, estratificar de acordo com fatores de risco relevantes (idade, sexo, duração, setor, doença de base). Revisar e divulgar os resultados aos interessados em tempo hábil. 2 Estratégias especiais para prevenção de ITU-RC MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 16/12/2016 76 Gabarito 1 - D 2 - B 3 - B Curso Completo de Enfermagem para Concursos Para alcançar a aprovação, defina metas de estudos! Curso Completo de Enfermagem para Concursos // Rômulo Passos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04
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