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Doenças Crônicas

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16/12/2016
1
Curso Completo de Enfermagem para Concursos // Rômulo Passos
RESIDÊNCIA 
MULTIPROFISSIONAL
CLÍNICA MÉDICA
Doenças
Crônicas
Curso Completo de Enfermagem para Concursos // Rômulo Passos
MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04
16/12/2016
2
Fatores de Risco para DCNT
Curso Completo de Enfermagem para Concursos
Causalidade das DCNT-MS
Determinantes sociais
Fatores não modificáveis
 Sexo
 Genética
 Idade
Fatores modificáveis
 Tabagismo
 Alimentação não saudável
 Uso nocivo de álcool
 Inatividade física
Fatores de risco
intermediários
 Hipertensão
 Dislipidemia
 Sobrepeso
 Obesidade
 Intolerância à Glicose
Desfechos
 D. coronariana
 D. cerebrovascular
 D. vascular periférica
 D. renal crônica
 DPOC/enfisema
 Diabetes
 Cânceres
MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04
16/12/2016
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Curso Completo de Enfermagem para Concursos
Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças 
Crônicas Não Transmissíveis no Brasil, 2011-2022
As estratégias e ações propostas estão estruturadas em três eixos:
• vigilância, informação, avaliação e monitoramento;a)
• promoção da saúde;b)
• cuidado integralc)
Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS)
Priorizar ações de alimentação saudável, atividade física, prevenção ao uso 
de tabaco e álcool 
Curso Completo de Enfermagem para Concursos
Implementação do Programa Academia da Saúde 
Expansão da Atenção Básica, com equipes atuando em território definido, 
com população adstrita, realizando ações de promoção, prevenção, 
vigilância em saúde e assistência 
MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04
16/12/2016
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1. (Residência Multiprofissional/UFF/COREMU/2016) Os principais
fatores de risco para as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são:
a) sedentarismo, tabagismo, alimentação não saudável e o consumo
nocivo de álcool, responsáveis, em grande parte, pela
epidemia de obesidade e prevalência de infecções na população.
b) uso de tabaco, alimentação saudável, atividade física e consumo social
de álcool, responsáveis pela epidemia de obesidade e pela elevada
prevalência de hipertensão arterial e pelo colesterol alto.
Curso Completo de Enfermagem para Concursos
1. (Residência Multiprofissional/UFF/COREMU/2016)
c) alimentação não saudável, uso de tabaco, inatividade física e consumo
nocivo de álcool, responsáveis, em grande parte, pela epidemia de
sobrepeso e obesidade, pela elevada prevalência de hipertensão arterial e
pelo colesterol alto.
d) uso de drogas, diabetes mellitus tipo I, hereditariedade e déficit
cognitivo.
Curso Completo de Enfermagem para Concursos
MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04
16/12/2016
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2. (UERJ/CEPUERJ/2016) De acordo com a Revista Lancet (2011), a
prevenção e o controle das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT)
tornam-se um desafio para o sistema de saúde brasileiro porque:
a) o desincentivo ao consumo de alimentos não saudáveis tem pouco
impacto, considerando sua pouca influência na diminuição das DCNT
b) mesmo com o decréscimo da epidemia de obesidade, não é provável
que essa tendência seja revertida em um futuro próximo
c) as desigualdades sociais estão em ascenção, apesar de sua pouca
interferência na distribuição do risco das DCNT
d) as tendências e fatores de risco para as principais DCNT não são
favoráveis
Curso Completo de Enfermagem para Concursos
3. (Residência Multiprofissional/UFF/COREMU/2016)Além das doenças
do aparelho circulatório, as doenças crônicas de maior impacto mundial
são:
a) diabetes, câncer e doenças respiratórias crônicas.
b) AIDS, câncer e doenças osteomusculares.
c) infecções, câncer e demência de Alzheimer.
d) diabetes, câncer e AIDS.
Curso Completo de Enfermagem para Concursos
MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04
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4. (Residência Multiprofissional em Saúde/ HUGG/UNIRIO/2016) Em
relação à atenção à saúde das pessoas com doenças crônicas, pode-se
afirmar que
a) o foco fundamental está na atenção hospitalar.
b) a atenção básica não tem como ser resolutiva.
c) o autocuidado como fator protetor não se aplica ao contexto brasileiro.
d) os especialistas têm atribuição específica no cuidado dessas pessoas.
e) a participação social se faz necessária na qualificação da atenção.
Curso Completo de Enfermagem para Concursos
Curso Completo de Enfermagem para Concursos
MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04
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5. (UFPR/COREMU/2016) Considerando que a obesidade está relacionada
com doença coronariana, hipertensão arterial, Diabetes tipo 2, acidente
vascular cerebral, alguns tipos de câncer e com apneia do sono,
recomenda-se seu rastreamento em todos os pacientes adultos e crianças
maiores de seis anos, por meio do índice de massa corpórea (IMC). É
considerada obesidade quando o IMC é superior a:
a) 29.
b) 30.
c) 33.
d) 36.
e) 40.
Curso Completo de Enfermagem para Concursos
Gabarito
1 - C
2 - D
3 - A
4 - E
5 - B
Curso Completo de Enfermagem para Concursos
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Doenças 
Respiratórias
Curso Completo de Enfermagem para Concursos // Rômulo Passos
Curso Completo de Enfermagem para Concursos
Insuficiência Respiratória
Condição clínica na qual o sistema respiratório não consegue manter os 
valores da pressão arterial de oxigênio (PaO2 ) e/ou da pressão arterial 
de gás carbônico (PaCO2 ) dentro dos limites da normalidade, para 
determinada demanda metabólica. 
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Curso Completo de Enfermagem para Concursos
AGUDA
• Sinais e sintomas incluem: inquietação, fadiga,
cefaleia, dispneia, fome de ar, taquipnéia e
hipertensão.
CRÔNICA
• É definida como deterioração na função de troca
gasosa do pulmão, que se desenvolveu de maneira
insidiosa ou que persistiu por um longo período de
tempo após um episódio de IRA.
Insuficiência Respiratória
Curso Completo de Enfermagem para Concursos
Insuficiência Respiratória
PaO2 < 60 mmHg
PaCO2 > 50 mmHg
A IR, classicamente, é 
classificada em: 
Tipo I (hipoxêmica) e 
Tipo II (hipercápnica).
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IR tipo I
Na IR tipo I, também chamada de alveolocapilar, os distúrbios fisiopatológicos 
levam à instalação de hipoxemia, mas a ventilação está mantida. 
Curso Completo de Enfermagem para Concursos
Caracteriza-se, portanto, pela presença de quedas da PaO2 com valores normais ou 
reduzidos da PaCO2 . Nesses casos observa-se elevação do gradiente alveoloarterial 
de oxigênio devido a distúrbios da relação V/Q. 
Compreende doenças que afetam, primariamente, vasos, alvéolos e interstício 
pulmonar. Exemplo dessas condições seriam casos de pneumonias extensas ou da 
síndrome da insuficiência respiratória aguda (SARA)
IR tipo II
Nos casos de IR tipo II, ocorre elevação dos níveis de gás carbônico por falência 
ventilatória. Além disso, também é comum hipoxemia em pacientes, respirando ar 
ambiente. 
Curso Completo de Enfermagem para Concursos
Esse tipo de IR também é chamado de insuficiência ventilatória
Pode estar presente em pacientes com pulmão normal como, por exemplo, na 
presença de depressão do SNC e nas doenças neuro-musculares.
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1. (Residência Multiprofissional/UFG/COREMU/2016) A insuficiência
respiratória aguda, que leva à necessidade de oxigenoterapia, é um quadro
clínico frequente nos serviços de emergência. O diagnóstico é basicamente
clínico e precisa ser rápido para que a hipoxemia seja prontamente
corrigida. O mecanismo mais comum da hipoxemia é o
a) aumento da permeabilidade alvéolo-capilar.b) aumento da PEEP (pressão expiratória positiva final).
c) aumento da PaCO2 (pressão de gás carbônico).
d) desequilíbrio entre ventilação/perfusão (V/Q).
Curso Completo de Enfermagem para Concursos
Curso Completo de Enfermagem para Concursos
Asma
Doença comum das vias aéreas ou brônquios causada por
inflamação das vias aéreas.
Sintomas
Dispneia
Sensação de aperto no peito ou peito pesado
Sibilos, tosse
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Curso Completo de Enfermagem para Concursos
ASMA
2. (Residência Multiprofissional/UFSC/FEPESE/2016) A asma é uma
doença respiratória caracterizada por inflamação crônica, hiper-
responsividade das vias aéreas inferiores e por limitação variável ao fluxo
aéreo.
Sobre a asma, é correto afirmar:
1. Os principais sintomas da asma são sibilância, dispneia, desconforto
torácico e tosse.
2. Os sintomas podem cessar espontaneamente ou com tratamento.
3. É uma condição multifatorial determinada pela interação de fatores
genéticos e ambientais.
4. Os fatores de risco envolvem aspectos genéticos, obesidade, exposição à
poeira domiciliar e ocupacional, baratas, infecções virais.
Curso Completo de Enfermagem para Concursos
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2. (Residência Multiprofissional/UFSC/FEPESE/2016)
5. O diagnóstico da asma é eminentemente clínico e, sempre que possível, a
prova de função pulmonar deve ser realizada.
6. É recomendada, sempre que possível, a realização de espirometria para
maior acurácia diagnóstica. Assinale a alternativa que indica todas as
afirmativas corretas.
a) São corretas apenas as afirmativas 1 e 3.
b) São corretas apenas as afirmativas 4, 5 e 6.
c) São corretas apenas as afirmativas 2, 3, 4 e 5.
d) São corretas apenas as afirmativas 2, 3, 4, 5 e 6.
e)São corretas as afirmativas 1, 2, 3, 4, 5 e 6.
Curso Completo de Enfermagem para Concursos
Sinais: achados clínicos como tosse, sibilos e dispneia são inespecíficos e podem 
representar outras doenças que não a asma e, nestes casos, as medidas da função 
pulmonar podem auxiliar no diagnóstico ainda indeterminado.
Na espirometria a asma apresenta redução dos fluxos expiratórios com 
reversibilidade ao tratamento ou espontânea.
A asma é caracterizada pela hiper-responsividade, inflamação e obstrução variável 
das vias aéreas.
A espirometria é o teste mais utilizado para o monitoramento e avaliação da 
resposta terapêutica. 
ASMA
Curso Completo de Enfermagem para Concursos
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Curso Completo de Enfermagem para Concursos
Espirometria
Importante para o diagnóstico clínico da asma em crianças a partir 
dos cinco anos de idade, podendo fornecer informações sobre a 
limitação e a reversibilidade do fluxo aéreo.
3. (UFRN/COMPERVE/2016) Mundialmente, a asma é a doença crônica
mais comum na infância, afetando cerca de 4,8 milhões de crianças por
ano. A taxa de prevalência da asma aumentou cerca de 72,3% entre 1982
e 1994, e a de mortalidade cresceu 55,6% entre 1979 e 1998. Em
comparação com as demais patologias da população jovem, em geral até
os 18 anos, a asma tem os mais altos índices de hospitalização e de
passagens em serviços médicos e em serviços de assistência primária à
saúde. Considere as seguintes afirmativas sobre a assistência de
enfermagem a criança e adolescente com asma.
I - Na assistência à criança e ao adolescente com asma, recomenda-se a
não realização de todas as etapas do processo de enfermagem.
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3. (UFRN/COMPERVE/2016)
II - As fases de avaliação, diagnóstico, plano de cuidados, prescrição e
avaliação dos resultados devem ser implementadas sistematicamente.
III - No cotidiano da prática de enfermagem pediátrica no hospital, as
crianças acometidas por disfunção respiratória, independente de seus
diagnósticos médicos, apresentam sinais e sintomas característicos.
IV - O uso de suporte de ventilação mecânica, sempre faz parte do
tratamento da criança e do adolescente com asma.
Estão corretas as afirmativas: 
a) II e III. b) II e I. c) I e IV. d) III e IV. 
Curso Completo de Enfermagem para Concursos
ASMA
•A via aérea fica excessivamente sensível a alérgenos, vírus e outros
irritantes ambientais inalados (supersensibilidade – componente
reativo) .
•O corpo pode responder a um broncoespasmo persistente com edema
brônquico e secreções mucosas firmes capazes de causar entupimentos
dos brônquios e atelectasia.
•Inflamação (centro dos sintomas da asma) crônica que envolve a
contração do músculo liso dos brônquios, resultando no estreitamento
deles e em roncos e sibilos associados.
Curso Completo de Enfermagem para Concursos
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ASMA
Roncos, dispneia, tosse, sinais de doença do trato
respiratório superior (rinorreia, congestão, faringite e
mialgia), sinais de exposição a alérgenos, aperto,
desconforto ou dor no tórax. Podem ocorrer quadros de
taquipneia, taquicardia e pulso paradoxal acompanhados
de agitação.
Sinais e
Sintomas
Curso Completo de Enfermagem para Concursos
4. (Residência Multiprofissional/UFF/COREMU/2016) A Doença Pulmonar
Obstrutiva Crônica (DPOC) é um processo crônico caracterizado pelos
seguintes sintomas primários:
a) cansaço, dispneia aos esforços e taquicardia.
b) tosse, produção de escarro e dispneia aos esforços.
c) tosse, produção de escarro e palidez.
d) tosse, produção de escarro e taquipneia.
Curso Completo de Enfermagem para Concursos
MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04
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5. (USP/FUVEST/2016) Leia a seguinte definição:
Enfermidade respiratória prevenível e tratável, caracterizada por limitações
no fluxo aéreo pulmonar, parcialmente reversível e geralmente progressiva.
Essa limitação é causada por uma associação entre doença de pequenos
brônquios e destruição de parênquima. Sua principal causa é o tabagismo.
Essa é a definição de
a)asma.
b) Síndrome da angústia respiratória aguda(SARA).
c) bronquiectasia.
d) tuberculose.
e) Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).
Curso Completo de Enfermagem para Concursos
Curso Completo de Enfermagem para Concursos
Sintomas de
exacerbação
• Dispneia, intolerância aos esforços, roncos e sibilos,
tosse produtiva, dor ou desconforto no tórax,
diaforese e ortopneia.
Sinais
clínicos
• Roncos e sibilos, taxa respiratória aumentada,
saturação reduzida de O2, uso de músculos
acessórios, pulso jugular elevado, edema periférico,
pulmões hiperinflados, roncos grosseiros e dispersos
DPOC – Sinais e Sintomas
MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04
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Curso Completo de Enfermagem para Concursos
Episódios
críticos
• Saturação inferior a 90%; taquipneia (cerca de 30
respirações por minuto); cianose central ou
periférica; alterações do estado mental causadas por
hipercapnia.
DPOC – Sinais e Sintomas
 A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma
enfermidade com repercussões sistêmicas, prevenível e
tratável, caracterizada por limitação do fluxo aéreo pulmonar,
parcialmente reversível e geralmente progressiva.
 O tabagismo é responsável por 80 a 90% das causas
determináveis da DPOC.
Ministério da Saúde - DPOC
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6. (Residência Profissional em saúde/UPE/2016) A Doença Pulmonar
Obstrutiva Crônica é uma pneumopatia crônica mais comum, de caráter
progressivo. Sobre a DPOC, leia as afirmações abaixo:
I. Acomete cerca de 30% da população e 20% dos adultos tabagistas; a
relação com o tabagismo é forte, sendo comum nos fumantesde mais de
um maço de cigarros por dia.
II. A radiografia de tórax é um exame muito sensível para a detecção da
DPOC, pois o paciente no início da doença pode apresentar radiografia
normal.
Curso Completo de Enfermagem para Concursos
6. (Residência Profissional em saúde/UPE/2016)
III. O objetivo do tratamento consiste: explicar a importância do tratamento
farmacológico, planejar a reabilitação e fisioterapia pulmonar, incluindo
exercícios respiratórios, reduzir riscos de infecções secundárias.
IV. A oxigenioterapia prolongada não é aconselhada para pacientes
portadores de DPOC devido à alta concentração de oxigênio, elevado a
FiO2.
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6. (Residência Profissional em saúde/UPE/2016)
Está(ão) CORRETA(S) 
a) I, II, III e IV. 
b) apenas II. 
c) apenas II e III. 
d) apenas III.
e) apenas I e IV.
Curso Completo de Enfermagem para Concursos
Raio X e DPOC
BC: pode-se observar espessamento peribrônquico e aumento da
vasculatura pulmonar.
EP: tórax em tonel, aumento dos espaços intercostais, horizontalização das
costelas, aumento do diâmetro ântero-posterior do tórax, retificação do
diafragma, atenuação das marcas vasculares periféricas, dilatação da
artéria pulmonar e coração em gota.
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Efeito deletério do oxigênio
 O principal efeito deletério do oxigênio é a toxicidade pulmonar
causada em altas concentrações de oxigênio.
 Em estudos, foi observado que pacientes que permaneceram com
uma FiO2 maior que 60por mais de 48h já apresentam algum sinal
de toxicidade pulmonar.
Curso Completo de Enfermagem para Concursos
 E em pacientes com FiO2 de 100% em uso por 12h ou mais, podem
apresentar depressão do sistema respiratório (porque os
quimiorreceptores entendem que há oxigênio em excesso causando
depressão da ventilação - e em pacientes DPOC, o estimulo para
respiração é a diminuição do oxigênio, e quando aplicado em excesso,
essa orientação é perdida e o paciente acaba retendo mais CO2 e
gerando hipercapnia.
 Causa também a atelectasia por absorção porque o oxigênio em
excesso acaba lavando o nitrogênio que é um dos maiores responsáveis
por manter o alvéolo aberto, aumento do efeito shunt.
Efeito deletério do oxigênio
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DPCO e 
Oxigênio
 Quando a Sat O2< 90% em doses baixas.
 O uso de altos fluxos de O2 suplementar
pode levar a retenção de CO2 e piora da
acidose respiratória.[
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Diagnóstico diferencial
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DPOC – Tratamento
Corticosteroides 
sistêmicos
VPNI
Agonistas beta 
2
Ventilação 
mecânica
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Acumulo anormal de líquido no tecido
pulmonar, no espaço alveolar ou em
ambos. Condição grave e potencialmente
fatal.
Edema Agudo de Pulmão
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Mecanismo de EAP
Aumento da pressão capilar pulmonar
Diminuição da pressão oncótica do plasma
Aumento da pressão negativa intersticial
Aumento da pressão oncótica intersticial
Alteração da permeabilidade da mebrana
alvéolo-capilar (injúria pulmonar)
Insuficiência linfática
Desequilíbrio da forças de Starling: 
Mecanismo desconhecido ou obscuro
EAP - Estágios
Estágio 1 - Distensão e recrutamento de pequenos vasos pulmonares
• Aumentam trocas gasosas e difusão de CO2
• Ocorre apenas dispneia aos esforços
• O exame físico revela discretos estertores inspiratórios por abertura das
vias aéreas colabadas.
• Raio-X - redistribuição da circulação
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EAP - Estágios
Estágio 2 - Edema intersticial
• Ocorre compressão das vias aéreas menores
• Pode haver broncoespasmo reflexo
• Alteração da ventilação/perfusão leva a hipoxemia proporcional à
pressão capilar.
• Taquipnéia por estimulação dos receptores J e de estiramento do
interstício
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EAP - Estágios
Estágio 3 - Inundação alveolar
• Hipoxemia severa e hipocapnia
• Em casos severos pode haver hipercapnia
• Secreção rósea espumosa
• Estertores crepitantes em “maré montante”
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Causas
Causas não relacionadas a cardiopatias.
Causas secundárias a cardiopatias;
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Edema Agudo de Pulmão Cardiogênico
• Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC);
• Isquemia miocárdica aguda;
• Hipertensão arterial sistêmica;
• Valvopatias;
• Miocardiopatia primária;
• Cardiopatias congênitas;
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Causas não relacionadas a cardiopatias:
• Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo;
• Lesão encefálica;
• Síndrome nefrótica;
• Infecções pulmonares;
• Desnutrição severa
• Após transplantes.
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Diagnóstico
• Síndrome clínica de instalação catastrófica
• Dispneia intensa e progressiva com agitação
• Insuficiência ventilatória pela inundação dos alvéolos, com expectoração
rósea
• Auscultam-se crepitantes profusamente ou sibilos
• Dor precordial sugere infarto do miocárdio
• Hipertensão arterial ou choque cardiogênico
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Tratamento Inicial
• Ativar Sistema de Emergência
• O2 a 100% sob máscara
• Monitorização + oximetria
• Via venosa
• Eletrocardiograma
• Nitroglicerina SL + furosemida(se não houver hipotensão arterial)
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Tratamento na Emergência
• O2 100% + monitor + oximetria + via venosa
• Cabeceira elevada + MMII em declive
• Nitratos e diuréticos (furosemida), Tratar a causa subjacente
• Corrigir fatores contribuintes, Restrição de fluidos e de sódio
• Dosar BNP
• MORFINA- 2mg, (ampolas de 2mg e 10mg)a cada dois minutos , até
reduzir a ansiedade gerada pela dispneia, os reflexos pulmonares e a
pré-carga.
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Medicações
Furosemida – 40-80 mg IV + 80-120 mg IV 1 hora após a dose inicial
Nitroglicerina SL ou Spray - 0,4-1,2 mg IV 20 mcg/m, 5-10 mcg cada 3-5 minutos
Nitroprussiato de sódio – 10-15 mcg/m até 30-50 mcg/m com PAS > 90 mmHg
Morfina 2-5 mg IV cada 10-15 minutos se PAS >/= 100 mmHg e FR >/= 20 mrm
Inotrópicos positivos 
Dopamina 5 mcg/Kg/min -até 20 mcg/kg/m 
Dobutamina 2,5 mcg/Kg/min (até 10-40 mcg/Kg/min )
7. (USP/FUVEST/2016) Sobre o edema agudo pulmonar, NÃO está
correto o que se afirma em
a)Pode ocorrer de forma aguda como uma complicação do infarto do
miocárdio ou estar relacionado com exacerbação da insuficiência
cardíaca.
b) A morfina pode ser utilizada para reduzir a resistência vascular
periférica e o retorno venoso.
c) O paciente pode apresentar sensação de sufocamento e cianose de
extremidades.
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7. (USP/FUVEST/2016)
d) O escarro rosado e espumoso e a queda na saturaçãode oxigênio
são sintomas clássicos do edema pulmonar.
e) A oxigenoterapia é geralmente contraindicada, pois pode produzir
hipercapnia e, consequentemente, depressão respiratória.
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8. (UNIFESP/VUNESP/2016) O tromboembolismo pulmonar (TEP)
agudo pode gerar diversos sinais e sintomas, e seu diagnóstico é
muitas vezes difícil. Em pacientes clinicamente estáveis, os principais
sintomas são:
a) dispneia e dor torácica.
b) cefaleia e dor torácica.
c) dispneia e lombociatalgia.
d) edema generalizado e dores musculares.
e) dor torácica e perfusão periférica diminuída.
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TROMBOEMBOLIA
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9. (Residência Multiprofissional/UFS/2016) Sobre as precauções
respiratórias, analise as afirmativas a seguir:
I. Clientes com patologias transmitidas por gotículas deverão
permanecer com uma distância de pelo menos 1 metro de outros
pacientes.
II. O profissional cuidador de clientes portadores de patologias
transmitidas por gotículas deverá utilizar máscaras do tipo cirúrgica.
III. Tuberculose e sarampo são exemplos de patologias cuja a via de
transmissão é por gotículas.
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9. (Residência Multiprofissional/UFS/2016)
Assinale:
a) Apenas a afirmativa I está correta;
b) Apenas a afirmativa II está correta;
c) Apenas as afirmativas I e II estão corretas;
d) Apenas as afirmativas I e III estão corretas;
e) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
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Músculos da Respiração
Os músculos principais da inspiração são os músculos intercostais 
externos e o diafragma.
Os músculos acessórios são o subclávio 
esternocleidomastóideo
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Músculos 
inspiratórios
 Os principais são diafragma e os músculos intercostais
externos.
 A função deles é produzir o aumento da caixa torácica.
 A contração do diafragma promove o descenso da parte
inferior da caixa torácica, o que a expande no sentido vertical.
 Os intercostais externos e músculos cervicais elevam a parte
anterior da caixa torácica, alterando o ângulo das costelas e
alongando a espessura ântero-posterior da caixa torácica.
 A inspiração é um fenômeno ativo de expansão da caixa
torácica, decorrente fundamentalmente da contração dos
músculos inspiratórios, que constituem uma verdadeira
bomba respiratória.
Músculos 
expiratórios
 Os principais são abdominais e intercostais internos.
 A função destes é produzir a diminuição da caixa torácica.
 Os abdominais "puxam" a caixa torácica para baixo
reduzindo a espessura e forçam o deslocamento para cima do
conteúdo abdominal, o que empurra também o diafragma
para cima diminuindo o tamanho da cavidade torácica.
 Os intercostais internos tracionam as costelas para baixo,
diminuindo assim o tamanho do tórax. Normalmente a
expiração é passiva e ocorre pelo relaxamento principalmente
do diafragma
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10. (Residência Multiprofissional/UFU/2016) Os músculos respiratórios
podem sofrer paresia nos pacientes com doenças neuromusculares,
síndrome de Guillain-Barré e miastenia grave. Sobre os músculos
respiratórios assinale a alternativa INCORRETA.
a) Os músculos intercostais internos e os abdominais são significativos para
a inspiração.
b) O diafragma é o principal músculo da respiração.
c) O músculo esternocleidomastoideo está envolvido com os movimentos
respiratórios, porque eleva o esterno.
d) Músculos da parede abdominal como reto abdominal, oblíquo interno e
transverso do abdome participam da expiração.
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Gabarito
1 - D
2 - E
3 - A
4 - B
5 - E
6 - D
7 - E
8 - A
9 - C
10 - A
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Doenças
Cardiovasculares
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Avaliação do Sistema 
Cardiovascular
(Tórax)
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Inspeção e palpação 
simultaneamente;
Forma do tórax e o ponto de 
impulso máximo (ictus cordis);
Seguir uma sequência ordenada
Iniciando na base do coração 
em direção ao ápice.
Inspecionar
Pulsações visíveis e exageradamente 
elevadas;
2° EID = área 
aórtica
2° EIE = área 
pulmonar
Inspecionar e palpar
3° EI = segunda área pulmonar
4° ou 5° EIE = área mitral ou apical
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Ausculta do coração detecta 
Sons cardíacos normais, sons extra 
cardíacos e murmúrios
Sibilos contínuos ou sons de sopro 
Murmúrios cardíacos 
Ouvidos no começo, meio e final 
fase sistólica ou diastólica” 
(POTTER; PERRY, 2013)
Auscultar o ritmo e a frequência 
(comparando a apical e radial);
Observar a presença de arritmias;
Avaliar os sons extracardíacos 
em cada campo de ausculta
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Ausculta avalia-se 
todo o precórdio, 
com atenção aos focos 
Aórtico, pulmonar, 
tricúspide e mitral 
E alterações dos sons
produzidos durante as
bulhas cardíacas
Bulhas Cardíacas Normais 
(1º = B1 e 2º =B2)
B1: Fechamento simultâneo das 
valvas mitral e tricúspide. 
Som de “tum”
B2: Fechamento das valvas 
aórtica e pulmonar. 
Som de “tá”
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ÁREA AÓRTICA 
2º EI À D DO ESTERNO;
ÁREA PULMONAR
2º EI À D DO ESTERNO;
ÁREA TRICÚSPIDE
MÉTADE INFERIOR DO ESTENO AO LONGO 
DA ÁREA PARAESTERNAL E;
ÁREA MITRAL 
(APICAL) – 5º EI E NA LINHA HEMICLAVICULAR.
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1. (Residência Multiprofissional/UFPI/COPESE/2016) Sobre o exame
físico no paciente cardíaco, foram feitas as seguintes afirmativas:
I. A ausculta cardíaca é o principal método semiológico para se
observar as bulhas cardíacas, o enchimento ventricular e o fluxo
sanguíneo através das valvas cardíacas;
II. Na inspeção as pulsações epigástricas podem indicar má formação
congênita com deslocamento da área cardíaca para o epigástrio;
III. Na palpação podemos observar o ictus cordis e frêmitos que
correspondem ao fluxo turbulento do sangue através das valvas
cardíacas;
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1. (Residência Multiprofissional/UFPI/COPESE/2016)
IV. Na inspeção podemos observar pulsações paraesternais que podem
indicar hipertensão arterial, aneurisma da aorta ou síndrome hipercinética.
Assinale a opção CORRETA:
a) Todas estão corretas.
b) Apenas I, III e IV estão corretas.
c) Apenas I, II e IV estão corretas.
d) Todas estão erradas.
e) Apenas I e II estão corretas.
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2. (Residência Multiprofissional/UFPI/COPESE/2016) Sobre a
avaliação do sistema cardiovascular, marque a assertiva INCORRETA.
a) As principais manifestações clínicas nas cardiopatias são dispneia,
dor precordial, palpitações, fadiga, cianose e alterações periféricas.
b) Na anamnese devemos investigar tratamentos anteriores: clínicos,
cirúrgicos,procedimentos invasivos e implantes.
c) Ao investigar os sintomas nas cardiopatias em caso de palpitações,
deve-se observar os fatores desencadeantes, a duração do episódio e
a posição no leito.
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2. (Residência Multiprofissional/UFPI/COPESE/2016)
d) A dor precordial pode se apresentar em pontada, aperto, facada,
latejante ou surda.
e) O paciente com cardiopatia pode apresentar ortopneia que consiste em
dificuldade respiratória na posição sentada.
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3. (Residência Multiprofissional/UFF/COREMU/2016) Os pacientes com
distúrbios cardiovasculares geralmente apresentam os seguintes
sintomas:
a) dispneia, edema, fadiga e anemia.
b) anemia, desconforto abdominal, dispneia e fadiga.
c) desconforto torácico, dispneia, edema e emagrecimento.
d) desconforto torácico, dispneia, edema e fadiga.
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Insuficiência cardíaca 
sistólica
Ocorre quando o músculo cardíaco não consegue bombear
ou ejetar o sangue para fora do coração adequadamente.
Insuficiência cardíaca 
diastólica
os músculos do coração ficam rígidos e não se enchem de
sangue facilmente.
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É a incapacidade do coração em adequar sua ejeção às necessidades
metabólicas do organismo, ou fazê-la somente através de elevadas pressões
de enchimento.
Na ICC se acumulam líquidos em distintos tecidos 
A ICC é um estado final derivado de diferentes patologias tanto crônicas como
agudas que danificam o tecido miocardíaco: angina instável, infarto do
miocárdio, hipertensão, consumo de drogas, exposições a tóxicos, infecções
Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC):
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Insuficiência 
cardíaca esquerda
É a mais comum
A dispneia é o principal sintoma
Insuficiência 
cardíaca direita
Geralmente secundária a ICE
Pulmonares
Pode ser ocasionada por doenças 
Insuficiência cardíaca congestiva ou global
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Características
Sinais e sintomas de sobrecarga hídrica intravascular e intersticial
 Dispneia
 Estertores crepitantes
 Edema
Manifestações de perfusão tissular inadequada
 Capacidade de exercício
 Disfunção renal
 Fadiga
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INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Insuficiência cardíaca aguda
 Infarto agudo do miocárdio extenso
 Miocardite aguda
Insuficiência cardíaca crônica (a mais comum)
 Miocardiopatia dilatada
 Hipertensão arterial
 Valvopatias
 Infarto do miocárdio
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INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Insuficiência Cardíaca de baixo débito
 A mais comum.
 No início a diminuição do débito
pode ocorrer somente no exercício.
Insuficiência Cardíaca de alto débito
 O débito cardíaco está normal ou mesmo aumentado.
 O débito cardíaco é insuficiente para as necessidades
metabólicas que estão aumentadas.
 Ex. Beriberi, Hipertireoidismo, Anemia grave
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INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Insuficiência cardíaca sistólica
 É a mais comum, correspondendo a 70% dos
casos de IC.
 Ocorre uma deficiência na contratilidade
miocárdica, do volume de ejeção
 Dilatação cardíaca e elevação da pressão
diastólica de VE
 Ex. Cardiomiopatia dilatada
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INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Insuficiência cardíaca diastólica
 Corresponde a 30% dos casos de IC.
 O ventrículo não se relaxa adequadamente
 A ejeção é normal, porém, as custas de uma elevada
pressão de enchimento ventricular
 Ex. Isquemia, Hipertensão arterial, Doenças
infiltrativas miocárdicas
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Classe I
Sem limitações
Classe II
Discreta limitação à atividade física
Classe III
Limitação significativa da atividade física
Classe IV
Inabilidade em realizar qualquer atividade física sem desconforto
CLASSIFICAÇÃO DA NYHA
• Idade > 65 anos
• CF III e IV ( NYHA)
• Cardiomegalia acentuada
• FE do VE < 35%( ECO )
• Hipotensão
• BRE no ECG
• Consumo de O2 < 15 
ml/kg/min no TEE.
• Níveis elevados de 
catecolaminas
 IC por Doença de Chagas 
 Fibrilação Atrial 
 Arritmias complexas (TV ou FV) 
e/ou síncope.
 Níveis elevados de BNP
 Débito cardíaco reduzido
 Hiponatremia (Na < 132 mEq)
Prognóstico e critérios de gravidade
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 Má aderência à restrição hidrossalina ou à medicação
 Hipertensão arterial sistêmica não controlada
 Arritmias cardíacas (fibrilação atrial, por ex.)
 Isquemia ou infarto agudo do miocárdio
 Infecção, incluindo endocardite infecciosa
Fatores precipitantes da IC
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 Tromboembolismo pulmonar
 Anemia
 Hipertireoidismo
 Estresse físico ou psíquico
 Dosagem insuficiente de medicação
 Gravidez
 Obesidade
Fatores precipitantes da IC
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Tratamento não farmacológico
Identificar etiologia
Eliminação/correção de fatores agravantes
Modificações no estilo de vida:
Dieta Ingestão de 
álcool
Atividade Física,
Atividade Sexual, 
Atividades 
Laborativas
Vacinação: gripe e 
pneumonia
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Classe I Classe II Classe III Classe IV
Cirurgia
Transplante
Otimização terapêutica
Nitrato-hidralazina
Espironolactona
Diuréticos
Digitálicos
Betabloqueadores
Inibidores da Enzima Conservadora Angiotensina
Restrição de sódio (3 
a 4 g/dia)
2 g/dia restrição 
hídrica
Adequação da Atividade Física
Esquema terapêutico para o tratamento da ICC
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4. (USP/FUVEST/2016) A insuficiência cardíaca (IC) é caracterizada por
uma incapacidade do coração em bombear sangue suficiente para
atender às necessidades de oxigênio e nutrientes dos tecidos. Sobre
essa patologia, considere as seguintes afirmações:
I. A IC sistólica é caracterizada por uma rigidez do músculo cardíaco e é
o tipo mais comum da doença.
II. A IC resulta de condições cardiovasculares, como hipertensão,
doença arterial coronária e doença valvar.
III. A dispneia aos esforços, a ortopneia e a dispneia paroxística
noturna são sintomas comuns na IC direita.
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4. (USP/FUVEST/2016)
IV. O cuidado domiciliar do paciente com IC deve incluir o monitoramento
dos efeitos dos medicamentos e o controle diário, ou em períodos
definidos, do peso corporal.
Está correto apenas o que se afirma em
a) I, II e III; b) I e III; c) I e II; d) II e IV; e) III e IV.
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5. (Residência Multiprofissional/UFU/2016) Paciente, sexo masculino, 55
anos, deu entrada no Pronto Socorro com queixa de dor torácica. Refere
dor subesternal intensa e aguda, irradiando para pescoço, braços e costas.
Apresenta outros sintomas associados como febre, mal-estar, dispneia,
tosse, náuseas, tonturase palpitações. Relata que a dor é intermitente,
com início súbito e que aumenta com a inspiração, deglutição, tosse e
rotação do tronco. Os sinais e sintomas referidos pelo paciente são
indicativos de:
a) Ansiedade e distúrbio de pânico.
b) Angina de peito.
c) Pericardite.
d) Distúrbios pulmonares.
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6. (Residência Multiprofissional HUPAA/UFAL/COPEVE/2016) A história de
saúde pregressa, os antecedentes familiares e os antecedentes pessoais e
sociais podem fornecer informações importantes sobre os fatores de risco
do paciente para a doença cardiovascular. Dados os fatores de risco,
I. A idade, hereditariedade, sexo e etnia são fatores de risco não
controláveis.
II. Tabagismo, colesterol elevado, hipertensão arterial e sedentarismo são
fatores de risco que podem ser controlados.
III. O estresse e o consumo excessivo de álcool são fatores de risco
contributivos.
IV. Diabete melito e obesidade são fatores de risco imutáveis.
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6. (Residência Multiprofissional HUPAA/UFAL/COPEVE/2016)
verifica-se que está(ão) correto(s)
a) IV, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II e IV, apenas.
d) I, II, e III, apenas.
e) I, II, III e IV.
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7. (UFPR/COREMU/2016) A intensidade de ações preventivas de doenças
cardiovasculares deve ser determinada pelo risco cardiovascular estimado
para cada paciente, o qual pode ser classificado em baixo, médio e alto
risco. Indicadores de risco indeterminado por meio do exame clínico em
mulheres com idade ≥55 anos e homens com idade ≥45 anos exigem
investigação por meio de exames laboratoriais. São exames
complementares mínimos necessários frente ao exposto:
a) Hemograma e glicemia de jejum.
b) Glicemia de jejum e creatinina.
c) Teste de tolerância à glicose e hemograma.
d) Colesterol total e glicemia de jejum.
e) HDL e hemograma.
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8. (Residência Multiprofissional/UFG/COREMU/2016) A linha de cuidado
cardiovascular da rede de atenção às urgências do Sistema Único de Saúde
(SUS) orienta as ações prioritárias para o atendimento dos usuários com
síndrome coronariana aguda (SCA) no sentido de diminuir a
morbimortalidade. Neste sentido, a terapia de reperfusão estabelecida no
tratamento do infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do
segmento ST deve ser a
a) angioplastia primária ou trombólise química, com início do tratamento
até 12 horas de início dos sintomas.
b) angioplastia de resgate ou trombólise química, com início do tratamento
até 10 horas de início dos sintomas.
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8. (Residência Multiprofissional/UFG/COREMU/2016)
c) angioplastia primária ou anticoagulantes, com início do tratamento até 10
horas de início dos sintomas.
d) angioplastia primária, trombólise química e anticoagulantes, como início
do tratamento até 6 horas de início dos sintomas.
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Diretrizes para IAM - MS 
 O infarto agudo do miocárdio é uma das principais causas de morte
no país; 25 a 35% dos infartados morrem antes de receber cuidados
médicos.
 A terapia de reperfusão está estabelecida no tratamento do infarto
agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST e
pode ser feita por angioplastia primária ou trombólise. Em ambas,
é necessário o reconhecimento precoce do infarto e o pronto início
do tratamento, até 12 horas de início dos sintomas.
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Diretrizes para IAM - MS 
 Comparações formais e extensivas entre as duas estratégias
mostram benefício ecusto-efetividade da angioplastia primária
sobre a trombólise, especialmente em pacientes de alto risco.
 O benefício, porém, depende da disponibilidade de hemodinâmica
24h e da rápida realização do procedimento e desaparece se o
atraso para a realização da angioplastia for maior que 60 a 90
minutos.
 Tempo porta agulha 30 min
 Tempo porta balão 90 min
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9. (Residência Multiprofissional/UFG/COREMU/2016) A síndrome
coronariana aguda (SCA) tem como característica a dor precordial
frequentemente associada a sudorese, náuseas, vômitos ou dispneia.
Durante o cuidado com o paciente portador da SCA, é importante o
enfermeiro conhecer os sinais de gravidade das SCA, que são:
a) hipertensão arterial, taquicardia e dispneia.
b) hipertensão arterial, taquicardia e crepitações pulmonares.
c) hipotensão arterial, bradicardia e dispneia.
d) hipotensão arterial, taquicardia e crepitações pulmonares.
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Sinais de Gravidade 
• Hipotensão arterial (PAS < 85mmhg)
• Crepitações pulmonares
• Taquicardia (FC>100 bpm)
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Gabarito
1 - B
2 - E
3 - D
4 - D
5 - C
6 - D
7 - D
8 - A
9 - D
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Doenças
Gastrointestinais
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Distúrbios Gástricos e Duodenais
Gastrite
Inflamação da mucosa 
gástrica ou do estômago
Desconforto abdominal, 
cefaleia, cansaço, náuseas, 
anorexia, vômitos e soluços.
Doença Ulcerosa 
Péptica
Erosão de uma área circunscrita
Dor difusa e lacinante ou de 
sensação de queimação.
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• Redução da ansiedadeI
• Promoção da nutrição ótimaII
• Promoção da balanço hídricoIII
• Alívio da dorIV
• Alívio da dorV
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Cuidados de Enfermagem
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1. (Residência Multiprofissional/UFU/2016) A infecção por Helicobacter
pylori é responsável por quase todos os casos de úlceras gástricas e
duodenais que não estão relacionados com medicações. Sobre a
fisiopatologia dessas úlceras, é correto afirmar que:
a) A Helicobacter pylori causa danos por invasão da mucosa gástrica.
b) A invasão da mucosa por linfócitos e outros imunócitos resulta em uma
gastrite superficial crônica, que pode levar à doença ulcerosa.
A infecção pode ser sintomática ou assintomática. Estima-se que até 70% das
infecções são assintomáticas
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1. (Residência Multiprofissional/UFU/2016)
c) A Helicobacter pylori contém grandes quantidades de urease, uma
enzima que catalisa a conversão de creatinina a amônia e Co2.
d) A Helicobacter pylori causa danos pela secreção de proteínas que evocam
respostas imunes celulares e tumorais.
Produz a enzima urease, que converte ureia em amônia e CO2 que posteriormente é
convertido a bicarbonato. A liberação da amónia é benéfica para a bactéria, já que
neutraliza parcialmente o ambiente ácido do estômago.
Pensa-se que a amônia, juntamente com proteínas de H. pyloricomo proteases, 
catalases e fosfolipases, causem danos nas células epiteliais.
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Os sintomas → dores abdominais, diarreia (que pode conter sangue no caso de 
inflamações graves), febre e perda de peso. Podem também ocorrer complicações 
fora do aparelho digestivo, entre as quais anemia, exantema, artrite, inflamação 
do olho e fadiga.
Provocada por uma combinação de fatores ambientais, imunitários e bacterianos 
em indivíduos geneticamente predispostos.Doença de Crohn
O É um tipo de doença inflamatória intestinal (DII) que pode afetar qualquer parte 
do aparelho digestivo, desde a boca até ao ânus.
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Para pessoas com Crohn recomenda-se:
• Dividir as refeições em pequenas porções
• Evitar alimentos gordurosos como manteiga, maionese, frituras e carnes
gordaso
• Frutas, legumes e verduras diversificados (alimentos ricos em vitaminas)
• Beber muitos líquidos não-alcoólicos
• Controlar a quantidade de fibras ingeridas (caso evacuar seja um
problema)
• É comum pacientes sofrerem de alguma intolerância alimentar, como à
lactose, álcool, café, frutos do mar ou especiarias, assim, nesse caso
alimentos problemas devem ser evitados.
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Distúrbios Intestinais e Retais
 Constipação Intestinal
 Diarreia
 Incontinência fecal
 Síndrome do Intestino Irritável
 Condições de Má Absorção
 Apendicite
 Doença Diverticular
 Peritonite
Curso Completo de Enfermagem para Concursos
• História de Saúde CompletaI
• Padrões NutricionaisII
• Hábitos e Problemas IntestinaisIII
• Esquema Medicamentoso AtualIV
• Exame da Área RetalV
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Cuidados de Enfermagem
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24. (Residência Multiprofissional/UFU/2016) Paciente do sexo feminino,
45 anos, foi diagnosticada com Doença de Crohn há 10 anos. Devido à
necessidade de um desvio fecal permanente, foi necessária uma
ileostomia há 15 dias para. Com base no caso descrito acima, considere
as prescrições de enfermagem a seguir.
I. Aconselhar a paciente a usar produtos alimentares à base de celulose
ou de hemicelulose (nozes, sementes, amendoim).
II. Recomendar moderação na ingestão de frutas como ameixas, uvas e
bananas.
III. Avaliar os níveis séricos de cálcio e magnésio.
F
V
F
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24. (Residência Multiprofissional/UFU/2016)
IV. Pesar-se diariamente.
V. Remover cobertura plástica que proteja o adesivo do dispositivo de
ostomia.
VI. Ensinar a paciente a limpar vigorosamente a pele periostomal.
Assinale a alternativa que apresenta todas as prescrições NÃO
indicadas ao caso.
a) II, IV, V. b) I, II, III. c) III, V, VI. d) I, III e VI.
F
V
F
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Gabarito
1 - B
2 - E
3 - D
4 - D
5 - C
6 - D
7 - D
8 - A
9 - D
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Doenças
Hepáticas
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Consequência mais grave de quase todas as 
doenças crônicas no fígado.
Insuficiência Hepática
Dificuldades do órgão em desempenhar suas 
funções normais.
Pode ser aguda ou crônica.
Pode ser de natureza benigna ou maligna.
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Insuficiência Hepática
Causas
 Substâncias hepatotóxicas
 Agentes infecciosos
 Vírus
 Substâncias tóxicas
 Tumores
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 Icterícia
 Atrofia muscular
 Edema
 Escoriação da pele
 Petéquias ou equimose
 Ginecomastia uni ou bilateral
 Estado neurológico
 Tremores generalizados
 Asterixe
 Fraqueza
 Fala arrastada
Insuficiência Hepática – sinais físicos
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1. (Residência Multiprofissional/UFS/2016) A insuficiência hepática grave
apresenta como uma das complicações a encefalopatia hepática. Alguns dos
sinais e sintomas desta complicação, no seu estágio inicial, são:
a) Ingestão aumentada de líquidos, hiperglicemia, febre intermitente e
anúria.
b) Acidente vascular encefálico isquêmico, hemiplegia, perda da
sensibilidade dolorosa nas extremidades e anorexia nervosa.
c) Nível normal de consciência com períodos de letargia e euforia, asterixe,
escrita prejudicada e padrão de sono alterado.
d) Edema agudo de pulmão, trombofilia, parestesia e espasmo esofágico.
e) Febre, rigidez de nuca, perda de campos visuais laterais e edema de
córnea.
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2. (Residência Multiprofissional/UFPI/COPESE/2016) Mulher, 72 anos,
analfabeta funcional, com histórico de cirrose hepática medicamentosa,
vem apresentando icterícia de esclerótica, dor à inspiração e edema de
membros inferiores em períodos alternados. Atualmente, surgiram
episódios de cansaço a pequenos esforços, aumento do edema de
membros e ortopneia, seguida de fadiga respiratória, com interferência no
sono e repouso. Em relação aos sinais e sintomas apresentados, marque a
assertiva INCORRETA.
a) Avalia-se a icterícia de esclerótica através do método propedêutico da
inspeção.
b) A elevação dos membros inferiores ajuda a reduzir o edema.
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2. (Residência Multiprofissional/UFPI/COPESE/2016)
c) Podemos avaliar o aumento ou redução do edema por palpação e
presença do sinal de Godet.
d) Pode-se utilizar a escala de descritores verbais (sem dor; dor leve; dor
moderada; dor intensa; dor insuportável) para avaliação da dor.
e) A ortopneia caracteriza-se por dificuldade de respirar na posição
sentada.
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Sinal clínico avaliado por meio da pressão digital sobre a pele, por pelo 
menos 5 segundos, a fim de se evidenciar edema.
É considerado positivo se a depressão ("cacifo") formada não se desfizer 
imediatamente após a descompressão. 
Sinal de Cacifo ou sinal de Godet 
HEPATITES Hepatite A Hepatite B Hepatite C Hepatite D Hepatite E
Transmissão
Fecal-oral, água e 
alimentos 
contaminados
Principal via de 
transmissão é a 
sexual, seguida da 
vertical - dá-se 
pelo contato com 
sangue, pelas vias 
parenteral e 
percutânea, e 
fluidos corporais.
Por meio do 
sangue infectado, 
principalmente 
pela via 
parenteral,
sendo a 
transmissão 
sexual e vertical 
pouco frequente.
Igual ao HBV –
dependência 
funcional em relação 
ao vírus da hepatite 
B (precisa do HBsAg 
para realizar sua 
replicação.
Fecal-oral, água e 
alimentos 
contaminados.
Incubação 15 a 45 dias 30 a 180 dias 15 a 150 dias = HVB -> 14 – 54 S* 15 a 60 dias
Sinais e 
sintomas
- Com ou sem 
sintomas - Na 
maioria dos casos -
doença autolimitada 
e de caráter 
benigno.
- Semelhante à 
gripe.
- Com ou sem 
sintomas - pode 
haver 
desenvolvimento de 
artralgias, 
exantema - forma 
ictérica ocorre em 
30% dos casos -
risco de cronificar é 
maior em RN’s.
- Semelhantes aos 
do HBV - menos 
grave e anictérico.
A cronificação
ocorre em 70% a 
85% dos casos –
podem ocorrem 
formas graves ou 
cirrose.
- Pode apresentar-se 
como infecção 
assintomática ou 
como formas graves 
- principal causa de 
cirrose hepática em 
crianças e adultos 
jovens em áreas 
endêmicas (Região 
Amazônica do 
Brasil).
- Na maioria dos 
casos, a hepatite E 
é uma doença 
autolimitada - e 
pode apresentar 
formas clínicas 
graves - gestantes. 
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3. (UFPR/COREMU/2016) As hepatites virais são doenças causadas por
diferentes vírus hepatotrópicos, possuem distribuição universal e são
observadas diferenças regionais de acordo com o agente etiológico.
Considerando os vírus mais relevantes, sua forma de transmissão e
medidas de prevenção,numere a coluna da direita com base na
informação da coluna da esquerda.
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( ) A transmissão está relacionada às condições
de saneamento básico.
( ) O risco é maior para a transmissão vertical.
( ) Não há forma crônica de hepatite causada
por este vírus.
( ) A transmissão não é prevenível pela vacina.
( ) Há maior chance de transmissão vertical
quando coinfecção com o vírus da
imunodeficiência adquirida.
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1. Vírus da Hepatite A.
2. Vírus da Hepatite B.
3. Vírus da Hepatite C.
3. (UFPR/COREMU/2016)
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4. (UFRN/COMPERVE/2016) As hepatites virais são provocadas por
diferentes agentes etilógicos e são reconhecidas como um grande
problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Dessa forma, a
prevenção, o controle e o tratamento são fundamentais para a redução da
morbimortalidade da população.
A esse respeito, analise as afirmativas a seguir:
I - As hepatites virais B, C e D são transmitidas pelas vias parenterais,
percuntânea, vertical , sexual e fecal-oral.
II - O risco de transmissão vertical é maior para a hepatite B, e 70% a 90%
dos casos ocorrem em gestantes que apresentam replicação viral.
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4. (UFRN/COMPERVE/2016)
III - A administração da imunoglobulina humana (IGHAB) é indicada para
pessoas não vacinadas ou com esquema incompleto, após exposição ao
vírus da hepatite B.
IV - Os vírus A, B, D e E são os que costumam causar hepatite crônica e, em
consequência, o surgimento de cirrose hepática e suas complicações, além
de carcinoma hepato celular.
Das afirmativas, estão corretas
a) II e IV b) I e III c) III e IV d) II e III.
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5. (USP/FUVEST/2016) A colecistite aguda está, na grande maioria dos
casos, relacionada à impactação de cálculos que causam a obstrução do
ducto cístico e consequentemente a inflamação da parede da vesícula
biliar. As manifestações típicas da colecistite são:
a) Dor em cólica localizada no quadrante superior esquerdo do abdome,
febre, vômitos e leucocitose. Em casos mais graves, o paciente pode
apresentar sinais de sepse.
b) febre, dor em quadrante superior direito do abdome, náuseas e vômitos.
Pode haver massa abdominal palpável.
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5. (USP/FUVEST/2016)
c) leucopenia, febre, dor abdominal difusa em cólica, náuseas, diarreia e
presença de melena.
d) dor em cólica localizada em região epigástrica, febre, vômitos e
leucopenia. Em casos mais graves, pode haver icterícia e alteração da
função hepática.
e) dor abdominal, sobretudo à descompressão brusca de fossa ilíaca
direita, febre, vômitos e taquicardia.
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Sintomas - Colecistite
• Dor epigástrica (acima do estômago) ou no quadrante superior direito
abdominal. Pode ser intensa ou leve, e ocorre em ataques repetidos ou cólicas
• Febre baixa
• Anorexia (falta de apetite)
• Náuseas e vômitos, Leucocitose
• A icterícia se surge sugere obstrução mais baixa no canal biliar comum.
• Um exame clínico muito útil é o sinal de Murphy, que testa a
sensibilidade à dor na área
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Gabarito
1 - C
2 - E
3 - 1, 2, 1, 3, 3
4 - D
5 - B
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Doenças Renais
e do Trato Urinário
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1. (UNIFESP/VUNESP/2016) A insuficiência renal ocorre quando os rins se
tornam incapazes de filtrar e excretar produtos de degradação, de regular a
pressão arterial e manter o equilíbrio hidroeletrolítico e ácido básico. Os
achados laboratoriais séricos anormais que são comumente observados
em pacientes com insuficiência renal aguda incluem:
a)aumento do potássio e da ureia sanguínea; diminuição da creatinina.
b) aumento do potássio e da creatinina; diminuição da ureia sanguínea.
c) diminuição do potássio; aumento da ureia sanguínea e da creatinina.
d) aumento do potássio, da ureia sanguínea e da creatinina.
e) diminuição do potássio, da ureia sanguínea e do sódio.
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2. (Residência Multiprofissional/UFG/COREMU/2016) Os critérios de
definição da insuficiência renal aguda (IRA), adotados e recomendados
pela Acute Kidney Injury Network (AKIN), classificam a presença da IRA em
três diferentes estágios, nos quais são avaliados o aumento da creatinina
ou a diminuição do débito urinário, sendo que este é um controle direto
realizado pela equipe de enfermagem, podendo assim contribuir para a
identificação precoce da IRA. Neste sentido, o enfermeiro deve saber que
o estágio 1 da IRA se caracteriza por aumento de 0,3 mg/dl no valor da
creatinina sérica e volume urinário menor que
a) 0,5 ml/kg/h por 4 horas.
b) 0,5 ml/kg/h por 6 horas.
c) 0,5 ml/kg/h por 12 horas.
d) 1,0 ml/kg/h por 6 horas.
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Insuficiência Renal Aguda
Rápida perda da função renal devido à lesão dos rins
Critério 50 % ou mais da creatinina sérica ↑ do seu valor basal 
(nível normal é ↓ a 1,0 mg/dl)
Alterações 
possíveis
Oligúria
Anúria
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Fases da IRA
Inicio Acontece → agressão inicial e termina →Oligúria
Oligúria Acompanhado de ↑ da concentração sérica da
(uréia, creatinina etc)
Diurese ↑ gradual de débito urinário
Recuperação
Sinaliza a melhora da função renal – pode leva de 3
a 12 m.
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Insuficiência Renal Crônica 
(Doença Renal Terminal)
Lesão renal 
sustentada 
Suficiente para exigir terapia de 
substituição renal em uma base 
permanente
• ↓ da Taxa de Filtração GlomerularI
• Retenção de Sódio e ÁguaII
• Acidose III
• AnemiaIV
• Desequilíbrio do Cálcio e de FósforoV
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3. (Residência Multiprofissional/UFPI/COPESE/2016) As Infecções do Trato
Urinário (ITU) são responsáveis por 35-45 % das infecções relacionadas à
assistência a saúde com grande potencial preventivo, visto que a maioria está
relacionada à cateterização vesical (ANVISA, 2013). Sobre as estratégias para
prevenção de ITU relacionada ao cateterismo, marque a assertiva INCORRETA.
a) Implantar um programa na instituição para identificar e remover cateteres
desnecessários.
b) Desenvolver protocolo para realização de troca rotineira do cateter.
c) Desenvolver protocolo de manejo de retenção urinária no pós-operatório,
incluindo cateterização intermitente e ultrassonografia de bexiga.
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3. (Residência Multiprofissional/UFPI/COPESE/2016)
d) Estabelecer sistema de análise e divulgação de dados sobre o uso de
cateter e complicações.
e) Definir e monitorar eventos adversos, além de infecções do trato
urinário relacionado ao cateterismo, como obstrução do cateter, remoção
acidental, trauma ou reinserção após 24 horas da retirada.
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• Implantar um programa na instituição para identificar e remover cateteres
desnecessários, utilizando lembretes ou ordens para interromper o uso e avaliar
a necessidadede remover o cateter
A
• Desenvolver e implantar política de revisão contínua, diária, da
necessidade de manutenção do cateter:
1
• Revisar a necessidade da manutenção do cateter;a
• Revisar a necessidade da manutenção do cateter;b
• Implantar visita diária com médico e enfermeiro revisando a necessidade
da manutenção do cateter;
2
Estratégias especiais para prevenção de ITU-RC
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• Desenvolver protocolo de manejo de retenção urinária no pós-operatório,
incluindo cateterizaçãointermitente e ultrassonografia – USG de bexiga
B
• As indicações devem estar claramente estabelecidas se for utilizada USG
de bexiga e a equipe de enfermagem deve ser treinada para sua utilização;
1
Estratégias especiais para prevenção de ITU-RC
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• Estabelecer sistema de análise e divulgação de dados sobre uso do cateter e
complicações
C
• Definir e monitorar eventos adversos além de ITU-RC, como obstrução do
cateter, remoção acidental, trauma ou reinserção após 24 horas da
retirada;
1
• Para melhor análise dos dados, estratificar de acordo com fatores de risco
relevantes (idade, sexo, duração, setor, doença de base). Revisar e divulgar
os resultados aos interessados em tempo hábil.
2
Estratégias especiais para prevenção de ITU-RC
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Gabarito
1 - D
2 - B
3 - B
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Para alcançar a aprovação, 
defina metas de estudos! 
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