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Texto linguítico

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Centro Universitário Jorge Amado
Curso superior de Fisioterapia
Lislane De Santana Reis
2º Semestre, 2015.2
Docente: Enyele Maria Freitas 
Existe uma afirmação preconceituosa, que o brasileiro não sabe a língua que escreve e fala, onde a confusão acontece no decorrer da história, entre a língua (português) e a gramática normativa que sempre se baseou na norma gramátical de Portugal, onde as regras que aprendemos na escola em grande parte não correspondem a língua que na realidade falamos e escrevemos no Brasil.
No Mito nº 1, informa que o português apresenta uma unidade surpreendente, quando o autor conta a diversidade do português que é falado no Brasil e ressalta a relevância das escolas e todas as demais instituições de educação e cultura, renunciarem esse mito da unidade da existência de uma língua que seja homogênia e uniforme na nossa nação. Desconsiderando a hipótese de monolinguísmo. Reconhecendo a verdadeira diversidade linguística de nosso país. Qualquer conjuntura diferente do triângulo escola-gramática-dicionário é considerada, sob o olhar do preconceito linguístico errado, como discutido por Marcos Bagno no Mito nº 4.
Segundo Bagno, no Mito nº 2, desconstrói a ideia que os brasileiros não sabem o português, refletindo um complexo de inferioridade, o sentimento de dependência de um país mais antigo e mais “civilizado”, tornando uma concepção torpe, na qual o Brasil é um país subdesenvolvido porque há uma mistura de raças, sendo uma população que não é “pura”, inferiorizando duas delas: a negra e a indígena, enaltecendo assim a do branco europeu, “diminuindo” assim a nossa população.
A discussão se dar a partir do preconceito linguístico que por sua vez está ligado, a confusão que foi criada no período colonial, e são alimentados por programas de televisão e rádio, em revistas, colunas de jornais, em livros que querem ditar o que é “certo” e o que é “errado”, sem falar, é claro, na gramática normativa e os livros didáticos e das escolas.
Onde é relatado que a língua escrita, é totalmente artificial e que exige treinamento, memorização, prática - exercício, e obedece a regras fixas, de tendência conservadora, fazendo-nos achar que o “português é uma língua difícil”, onde temos de fixar conceitos e decorar regras que não significam nada para nós.

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