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Física Teórica III Referências bibliográficas HALLIDAY, RESNICK E KRANE. Física 3. SEARS & ZEMANSKY. Física III. RAMALHO, NICOLAU E TOLEDO. Os fundamentos da Física 3. GLORIA MARTINI E OUTROS. Conexões com a Física 3. PIETROCOLA, MAURÍCIO E OUTROS. Física 3, conceitos e contextos. GUALTER, NEWTON E HELOU. Tópicos de Física 3. 1 Introdução à Eletrostática 1. Carga elétrica 1.1 Introdução Para a eletricidade, interessam principalmente os prótons e os elétrons, que são as partículas dotadas de carga elétrica. Outras partículas, como quarks, não têm importância dentro do eletromagnetismo clássico. 1.2 Unidade de carga elétrica no SI é o coulomb ( C ) carga elétrica do elétron = Qe = - e = - 1,6 x 10 -19 C carga elétrica do próton = Qp = +e = +1,6 x 10 -19 C carga elétrica do nêutron = 0 2 Introdução à Eletrostática 1.3 Principais submúltiplos É preciso salientar que 1 coulomb, apesar de corresponder a apenas uma unidade de carga elétrica, representa uma quantidade muito grande dessa grandeza física. Por isso, costumam-se usar submúltiplos do coulomb. Submúltiplo Símbolo Valor milicoulomb mC 10-3 C microcoulomb C 10-6 C nanocoulomb nC 10-9 C picocoulomb pC 10-12 C 3 Introdução à Eletrostática 1.4 Íon positivo (cátion) ou Íon negativo (ânion) Os elétrons, principalmente os mais externos, apresentam grande mobilidade e podem se separar dos átomos. Quando um átomo perde ou ganha elétrons, ele fica eletrizado, sendo denominado íon positivo ou íon negativo, respectivamente. A carga adquirida é obtida pelo número de elétrons transferidos: 𝑄 = ± 𝑛𝑒 n = número de elétrons transferidos + → perda de elétrons - → ganho de elétrons 4 Introdução à Eletrostática Exemplo: Determine, a carga elétrica de um íon de cobre que perde seis elétrons numa eletrização. Q = ne = 6 x 1,6 x 10-19 = 9,6 x 10-19 C Obs.: a perda de elétrons por parte de um átomo inicialmente neutro fará que ele tenha excesso de seis prótons, e, por isso, o sinal é positivo. 5 Introdução à Eletrostática 1.5 Princípios da Eletrostática: Dois princípios fundamentais: 1.5.1 princípio da atração e da repulsão; 1.5.2 princípio da conservação das cargas elétricas. 6 Introdução à Eletrostática 1.5.1 Princípio da atração e da repulsão Experimentalmente, ao serem aproximadas duas partículas eletrizadas com cargas elétricas de mesmo sinal, verifica-se que ocorre uma repulsão entre elas. Se essas partículas tiverem cargas elétricas de sinais opostos, ocorrerá uma atração entre elas. Esses fatos experimentais permitem enunciar: Cargas elétricas de mesmo sinal repelem-se mutuamente e as de sinais opostos atraem-se. 7 Introdução à Eletrostática 1.5.1 Princípio da atração e da repulsão: continuação 8 Introdução à Eletrostática 1.5.2 Princípio da conservação das cargas elétricas Inicialmente, devemos observar que a carga elétrica existente nas partículas elementares é inerente a estas (como a massa, por exemplo), não podendo ser alterada. Assim, não havendo alteração da quantidade e do tipo das partículas dotadas de carga elétrica, a carga total de um sistema permanece constante. A partir da noção de que: “sistemas eletricamente isolado é aquele que não troca cargas elétricas com o meio exterior”, Podemos enunciar o Princípio da Conservação das Cargas Elétricas: “A soma algébrica de todas as cargas elétricas existentes em um sistema eletricamente isolado permanece sempre constante”. 9 Introdução à Eletrostática 1.5.2 Princípio da conservação das cargas elétricas Exemplo: Considere três corpos A, B e C . 10 Introdução à Eletrostática 1.5.2 Continuação da solução do exemplo: Suponha, agora, que por meio de um processo qualquer – como, por exemplo, por contato de A com C - , o sistema sofra uma alteração conforme representado abaixo. 11 Introdução à Eletrostática 1.5.2 Continuação da solução do exemplo: Observe que houve passagem de cargas elétricas do corpo A para o corpo C. No entanto, a soma algébrica das cargas continuou a mesma: Assim, para um sistema eletricamente isolado, pode-se escrever: 12 Introdução à Eletrostática 1.6 Condutores e isolantes elétricos Alguns materiais (corpos) possibilitam a migração da carga elétrica de uma região para outra (com grande liberdade de movimentação), enquanto outros impedem o movimento das cargas elétricas. Um material é chamado condutor elétrico quando há nele grande quantidade de portadores de carga elétrica que podem se movimentar com grande facilidade. Caso contrário, ele será denominado isolante elétrico ou dielétrico. Há vários tipos de condutores, dependendo do tipo de portadores de carga: elétrons livres (metais), íons (soluções de sais) ou ambos (gases ionizados = plasma). 13 Introdução à Eletrostática 1.6 Condutores e isolantes elétricos Em um isolante não existe praticamente nenhum portador de carga livre, e, portanto, a carga elétrica não pode ser transferida através do material. Denomina-se semicondutor um material que possui propriedades intermediárias entre as de um bom condutor e as de um bom isolante. 14 Introdução à Eletrostática 1.6 Condutores e isolantes elétricos - continuação Tanto um condutor como um isolante podem ser eletrizados. No isolante, entretanto, a carga elétrica em excesso permanece no local onde se deu o processo de eletrização, enquanto no condutor essa carga busca uma situação de equilíbrio, distribuindo-se em sua superfície externa. Em condutores eletrizados, as cargas elétricas distribuem-se na superfície externa. 15 Introdução à Eletrostática 1.6 Condutores e isolantes elétricos - continuação Exemplos de condutores: a maioria dos metais, a grafita, os gases ionizados e as soluções eletrolíticas. Exemplos de isolantes: o ar, o vidro, a madeira, a borracha, a porcelana, os plásticos, o algodão, a seda, a lã, as resinas, a água pura, o enxofre e a ebonite. Tanto os condutores como os isolantes podem ser encontrados nos estados sólido, líquido ou gasoso. 16 Introdução à Eletrostática 1.6 Condutores e isolantes elétricos – continuação 17 Atritando um bastão de vidro com um pano de lã, somente a extremidade atritada se eletriza. As cargas elétricas em excesso localizam-se na região atritada e não se espalham pelo bastão. Repetindo a experiência com um bastão de metálico, segurando-o por meio de um cabo de vidro, o bastão metálico se eletriza e as cargas em excesso espalham-se por toda a sua superfície. Introdução à Eletrostática 1.6 Condutores e isolantes elétricos - continuação Nos condutores metálicos, as cargas elétricas em excesso distribuem-se sempre na superfície externa, quaisquer que sejam suas dimensões. Isso acontece porque, sendo cargas de mesmo sinal, elas repelem-se mutuamente de modo a manter a maior distância possível entre si. O resultado é uma densidade superficial de carga uniforme por toda a superfície do condutor. 18 Introdução à Eletrostática 1.6 Condutores e isolantes elétricos – continuação Lembrete: Nos condutores metálicos, as cargas elétricas em excesso distribuem-se sempre na superfície externa, quaisquer que sejam suas dimensões. Nos isolantes ou dielétricos (vidro), conservam as cargas nas regiões onde elas surgem. 19 Introdução à Eletrostática 1.6 Condutores e isolantes elétricos – continuação Lembrete: Ao se ligar um condutor eletrizado à Terra, ele perde sua eletrização. 20 Condutor positivamente eletrizado, ao ser ligado à Terra, perde sua eletrização (descarrega-se) em virtude da subida de elétrons provenientes da Terra. Condutor negativamente eletrizado, ao ser ligado à Terra, perde sua eletrização (descarrega-se)em virtude do escoamento de elétrons para a Terra. Introdução à Eletrostática 1.7 Processos de eletrização Um corpo estará eletrizado quando possuir mais elétrons do que prótons ou mais prótons do que elétrons. Denomina-se eletrização o fenômeno pelo qual um corpo neutro passa a eletrizado devido à alteração no número de seus elétrons. Processos mais comuns de eletrização: 1.7.1 Eletrização por atrito de materiais diferentes 1.7.2 Eletrização por contato 1.7.3 Eletrização por indução eletrostática 21 Introdução à Eletrostática 1.7 Processos de eletrização 1.7.1 Eletrização por atrito de materiais diferentes Experimentalmente, comprova-se que, ao atritar entre si dois corpos neutros de materiais diferentes, um deles recebe elétrons do outro, ficando eletrizado com carga negativa, enquanto o outro, o que perdeu elétrons, adquire carga positiva. Os corpos atritados adquirem cargas de mesmo módulo e sinais opostos. 22 Introdução à Eletrostática 1.7 Processos de eletrização 1.7.1 Eletrização por atrito de materiais diferentes Experiências de eletrostática a) 23 Introdução à Eletrostática 1.7.1 Eletrização por atrito de materiais diferentes Experiências de eletrostática 24 b) Interação entre dois bastões de plástico, depois de atritados com peliça. Obs.: Objetos com carga negativa se repelem. Introdução à Eletrostática 1.7.1 Eletrização por atrito de materiais diferentes Experiências de eletrostática 25 c) Interação entre dois bastões de vidro, depois de atritados com seda Obs.: Objetos com carga positiva se repelem. Introdução à Eletrostática 1.7.1 Eletrização por atrito de materiais diferentes Experiências de eletrostática 26 d) Interação entre objetos com cargas opostas Obs.: Objetos com carga positiva e objetos com carga negativa se atraem. Introdução à Eletrostática 1.7.1 Eletrização por atrito de materiais diferentes 27 A partir do experimento descrito, surgiu a conveniência de se ordenarem os materiais em uma lista chamada série triboelétrica. Critério: um elemento, ao ser atritado com outro que o segue, fica eletrizado com carga elétrica positiva e, ao ser atritado com o que o precede, fica eletrizado com carga elétrica negativa. Introdução à Eletrostática 1.7.2 Eletrização por contato Quando dois ou mais corpos condutores são colocados em contato, estando pelo menos um deles eletrizado, observa-se uma redistribuição de carga elétrica pelas suas superfícies externas. 28 Introdução à Eletrostática 1.7.2 Eletrização por contato Exemplos: a) considere, dois condutores A e B, estando A eletrizado negativamente e B, neutro. 29 - ao se fazer contato entre esses dois condutores, obtém-se um novo condutor de superfície externa praticamente igual à soma das superfícies individuais. - a carga elétrica de A redistribui-se sobre a superfície total. - é importante também notar que o corpo neutro adquire carga de mesmo sinal da carga do corpo inicialmente eletrizado - a soma algébrica das cargas elétricas deve ser a mesma antes, durante e depois do contato. - A quantidade de carga elétrica existente em cada um dos condutores no final do processo depende da forma e das dimensões deles. Introdução à Eletrostática 1.7.2 Eletrização por contato Exemplos: b) considere, dois condutores A e B, estando A eletrizado negativamente e B, neutro. Ao colocarmos em contato, parte dos elétrons em excesso do condutor eletrizado se transfere para o neutro, de modo que, se forem separados, o corpo inicialmente neutro fica eletrizado. Os condutores A e B ficam com cargas de mesmo sinal e que a carga total inicial é igual à carga total final. 30 Introdução à Eletrostática 1.7.2 Eletrização por contato Exemplos: b1) considere, dois condutores A e B, estando A eletrizado negativamente e B, neutro. antes em contato depois Ao colocarmos em contato, parte dos elétrons em excesso do condutor eletrizado (A) se transfere para o neutro (B), de modo que, se forem separados, o corpo inicialmente neutro fica eletrizado. Os condutores A e B ficam com cargas de mesmo sinal (eletrizados negativamente) e que a carga total inicial é igual à carga total final. 31 Introdução à Eletrostática 1.7.2 Eletrização por contato Exemplos: c) considere, dois condutores A e B, estando A eletrizado positivamente e B, neutro. antes durante depois 32 Introdução à Eletrostática 1.7.2 Eletrização por contato Exemplos: c1) considere, dois condutores A e B, estando A eletrizado positivamente e B, neutro, B se eletriza com carga de mesmo sinal de A. isolados e afastados em contato depois A, ao entrar em contato com B, atrai parte dos elétrons livres deste. Logo, A continua positivamente eletrizado, mas com uma carga menor, e B, que estava neutro, fica positivamente eletrizado. 33 Introdução à Eletrostática 1.7.2 Eletrização por contato Exemplos: d) considere, dois condutores esféricos idênticos, porém com cargas diferentes? Qual seria a carga de cada uma no final? 34 Com base na lei da conservação de cargas, Colocando as duas esferas em contato, as cargas se redistribuem em ambas, de modo que a quantidade de carga final em cada uma é igual, Q' 1 = Q' 2 = Q Corpos idênticos Introdução à Eletrostática 1.7.2 Eletrização por contato Exemplos: e) considere, duas esferas condutoras de mesmo raio, estando C carregado positivamente com carga iguala Q, e D, neutro. Depois do contato, cada um deles fica carregado com carga Q/2 , metade da carga total. 35 Introdução à Eletrostática 1.7.2 Eletrização por contato Exemplos: f) considere, dois condutores esféricos de tamanhos diferentes? Qual seria a carga de cada uma no final? 36 Introdução à Eletrostática 1.7.3 Eletrização por indução Consideremos: i) indutor: corpo eletrizado ii) induzido: outro corpo, inicialmente neutro que sofreu o processo de separação das cargas. 37 Introdução à Eletrostática 1.7.3 Eletrização por indução Quando aproximamos (sem tocar) um condutor eletrizado de um neutro, provocamos no condutor neutro uma redistribuição de seus elétrons livres. Este fenômeno de separação de cargas em um condutor pela simples presença de outro corpo eletrizado é denominado indução eletrostática, e ocorre porque as cargas existentes no condutor eletrizado podem atrair ou repelir os elétrons livres do condutor neutro. 38 Introdução à Eletrostática 1.7.3 Eletrização por indução Podemos eletrizar um condutor usando a indução eletrostática. 39 i) O indutor e o induzido afastados ii) Aproximar o indutor do induzido Introdução à Eletrostática 1.7.3 Eletrização por indução Podemos eletrizar um condutor usando a indução eletrostática. 40 iii) Na presença do indutor, ligar o induzido à terra. iv) Desligar o induzido da terra. Introdução à Eletrostática 1.7.3 Eletrização por indução Podemos eletrizar um condutor usando a indução eletrostática. 41 v) Afastando o indutor do induzido vi) Observe que, após afastar o indutor, as cargas existentes no induzido se redistribuem por toda a sua superfície externa. Essa carga adquirida pelo induzido tem sinal contrário ao da carga do indutor. Note que a carga do indutor não se altera. Se o indutor estivesse eletrizado com carga negativa, após o procedimento descrito, a carga adquirida pelo induzido seria positiva. Introdução à Eletrostática 1.7.3 Eletrização por indução Carregando uma esfera metálica por indução. 42 Introdução à Eletrostática 1.7.3 Eletrização por indução Forças elétricas sobre objetos descarregados. Com base no fenômeno da indução eletrostáticapodemos explicar também por que, ao aproximarmos um corpo eletrizado de um condutor neutro, ocorre atração. Qualquer que seja o sinal da carga elétrica de um objeto carregado, ele sempre exerce uma força de atração sobre um isolante neutro. 43 Introdução à Eletrostática 1.7.3 Eletrização por indução Forças elétricas sobre objetos descarregados. Exemplo 1: Seja um condutor metálico B neutro suspenso por um fio isolante, aproxima-se dele, sem tocá-lo, um corpo A positivamente eletrizado. As cargas positivas de A atraem as negativas de B e repelem as positivas de B. A força de atração tem intensidade maior que a de repulsão e o efeito resultante é a atração. 44 Introdução à Eletrostática 1.7.3 Eletrização por indução - Forças elétricas sobre objetos descarregados. Exemplo 2: As cargas no interior das moléculas de um material isolante podem se deslocar ligeiramente. Em consequência, um pente com cargas elétricas atrai um isolante neutro. Pela terceira lei de Newton, o isolante neutro atrai o pente com um força de mesmo módulo e de sentido contrário. 45 Introdução à Eletrostática 1.7.3 Eletrização por indução Forças elétricas sobre objetos descarregados. 46 Exemplo 3: O filete de água desvia-se da vertical ao ser atraído por um pente plástico previamente eletrizado por atrito com um pedaço de flanela. Introdução à Eletrostática 2. Forças entre cargas elétricas puntiformes: Lei de Coulomb 2.1 Introdução Charles Augustin de Coulomb (1736-1806) estudou a força de interação entre partículas carregadas em 1784/1785, e formulou a lei matemática que rege as interações entre partículas eletrizadas (mediu as atrações e repulsões elétricas). Define-se carga elétrica puntiforme como sendo o corpo eletrizado cujas dimensões podem ser desprezadas em relação às distâncias que o separam de outros corpos eletrizados. 47 Introdução à Eletrostática 2. Forças entre cargas elétricas puntiformes: Lei de Coulomb 2.2 Experiência de Coulomb: esquema da balança de torção apresentada por Coulomb em 1785 para medir a força elétrica (Fe). 48 Introdução à Eletrostática 2. Forças entre cargas elétricas puntiformes: Lei de Coulomb 2.2 Experiência de Coulomb: Expressão matemática da lei. Após realizar uma série de cuidadosos testes e analisar detalhadamente os resultados, concluiu que as forças Fe de atração e repulsão entre os corpos eletrizados eram diretamente proporcionais ao produto dos módulos das cargas: Observou também que a força elétrica tinha intensidade variada de acordo com o inverso do quadrado da distância entre elas: Portanto, relacionando as constatações acima, temos: Utilizando uma constante de proporcionalidade adequada, essa proporção pode ser escrita com uma igualdade: 49 𝐹𝑒 ∝ 𝑄1 𝑄2 𝐹𝑒 ∝ 1 𝑑2 𝐹𝑒 ∝ 𝑄1 𝑄2 𝑑2 Introdução à Eletrostática 2. Forças entre cargas elétricas puntiformes: Lei de Coulomb 2.3 Lei de Coulomb: 50 𝐹𝑒 = 𝑘 𝑄1 𝑄2 𝑑2 𝑘 = 1 4𝜋𝜖0 = 8,988 ∗ 109 N ∗ m2/C2 𝜖0 = 8,854 ∗ 10 −12 C2/N ∗ m2 Introdução à Eletrostática 2. Forças entre cargas elétricas puntiformes: Lei de Coulomb 2.3.1 Lei de Coulomb: interações entre cargas puntiformes. 51 Introdução à Eletrostática 2. Forças entre cargas elétricas puntiformes: Lei de Coulomb 2.3.2 Lei de Coulomb: interações entre cargas puntiformes. Representação gráfica de 𝐹𝑒 em função de d. 52 Introdução à Eletrostática 2. Forças entre cargas elétricas puntiformes: Lei de Coulomb 2.3.2 Exercício: Lei de Coulomb. Duas cargas puntiformes, q1 = + 25nC e q2 = - 75nC, estão separadas por uma distância igual a 3,0 cm. Determine o módulo, a direção e o sentido (a) da força elétrica que q1 exerce sobre q2 ; e (b) da força elétrica que q2 exerce sobre q1 . 53 Diagrama do corpo livre para q2 Diagrama do corpo livre para q1 Introdução à Eletrostática 2. Forças entre cargas elétricas puntiformes: Lei de Coulomb 2.3.2 Exercício: Lei de Coulomb. (continuação) (a) Note que as cargas são opostas => a força é de atração, então: i) a direção é o eixo que une as partículas; ii) o sentido é 2 para 1. 54 𝐹1 𝑒𝑚 2 = 𝑘 𝑄1 𝑄2 𝑑2 = 9,0 ∗ 109N ∗ m2 C2 +25 ∗ 10−9C −75 ∗ 10−9C 0,030 m 2 = 0,019 N Introdução à Eletrostática 2. Forças entre cargas elétricas puntiformes: Lei de Coulomb 2.3.2 Exercício: Lei de Coulomb. (continuação) (b) Pela terceira lei de Newton, E, essa mesma lei impõem que essas forças têm a mesma direção (eixo que une as partículas) e sentidos opostos (sentido de 1 para 2). 55 𝐹2 𝑒𝑚 1 = 𝐹1 𝑒𝑚 2 = 0,019𝑁
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