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CABEAMENTO ESTRUTURADO
CCT0328
Prof. Msc. Edward Lima M. de Melo
Cabeamento / Aula 1 - Introdução ao Cabeamento de Redes de Computadores
Objetivos
Reconhecer as características físicas e lógicas de redes de comunicação digital: Infraestrutura física e Infraestrutura lógica;
Definir os conceitos gerais sobre cabeamento estruturado e as especificações utilizadas por profissionais da área de redes de computadores.
CABEAMENTO ESTRUTURADO - CCT0328
Introdução
Nesta aula, vamos destacar o histórico das redes e dos sistemas estruturados.
Vamos diferenciar a infraestrutura física e a lógica, a classificação do cabeamento, definindo o cabeamento não estruturado, o genérico, o total e o estruturado.
1960
Mainframe (Computadores de grande porte) dominavam o mercado. 
Necessidade de compartilhamento de informações. 
Compartilhamento de mídias móveis que pudessem ser lidas e gravadas em diferentes dispositivos (solução limitada).
A solução adotada passou pela implementação de soluções proprietárias. 
Cada fabricante buscou uma solução para os seus produtos.
1964
Nos Estados Unidos, o primeiro sistema integrado de rede foi implantado para controle de reservas de passagens. 
Esse sistema era limitado, pois exigia o uso exclusivo de computadores de um mesmo fabricante, ainda insuficiente.
1970
Mesmo cenário, mas os diferentes fabricantes 
Padronização da rede poderia melhorar a qualidade dos serviços e, proporcionar maior uso dos seus produtos.
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1980
Xerox, Digital e Intel se uniram e lançaram o padrão Ethernet
Surgiram, então, os conceitos de Networking e Downsizing, referindo-se ao processo de implementação de redes de microcomputadores.
Visão dos Anos 1980:
• Cabeamento Dedicado;
• Sistemas Proprietários;
• Processamento Centralizado;
• Voz/Dados;
• Até 10 Mbps.
1980 - continuação
Falta de normas culminou em sistemas proprietários 
Necessidade de normas e padrões para o setor.
1988
Mesmo cenário, mas os diferentes fabricantes 
Padronização da rede poderia melhorar a qualidade dos serviços e, proporcionar maior uso dos seus produtos.
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1988 - continuação
Lançados comercialmente sistemas de cabeamento, integrando voz, vídeo e dados
Surgiu o conceito SCS – Structured Cabling System – em português, "Sistema de Cabeamento Estruturado“ 
Definido como um conjunto de produtos de conectividade, empregado de acordo com regras específicas, cujas características principais são:
• Arquitetura aberta;
• Meio de transmissão e disposição física padronizados;
• Aderência a padrões internacionais;
• Projeto e instalação sistematizados
1990
• Sistema Integrado de Cabeamento;
• Arquitetura Aberta;
• Processamento Distribuído;
• Voz/Dados/Imagem/Vídeo/Controles;
• 100 Mbps, 1Gbps etc.
Padrões internacionais
Sistemas de cabeamento produzidos sob Normas definidas internacionais
Liberdade de escolha de fornecedores 
Flexibilidade e barateamento do projeto de sistemas de informação
Preservação de investimentos
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Infraestrutura física e lógica
A Infraestrutura lógica define a forma como os dados vão trafegar. 
Seu estudo se preocupa com os fluxos de dados, os locais de armazenamento e a autenticação.
Nessa abordagem, é definida a arquitetura de aplicação, cliente-servidor ou ponto a ponto, enfim, como os dados serão tratados pelos programas através da rede.
A infraestrutura física se refere à distribuição do cabeamento no espaço, às conexões, aos dutos, às passagens etc.
Nessa abordagem, estudamos as principais topologias de rede, as mídias de transmissão, os equipamentos de interligação e a arquitetura de conexões dentro da rede e com as outras redes
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Sistemas Estruturados
Os sistemas estruturados representam a rede física capaz de suportar sinais de voz, dados, imagens e controles (comandos de automação). Numa rede estruturada, temos a melhor relação custo-benefício, pois:
• Integramos diversos meios numa mesma infraestrutura;
• Temos facilidade de manutenção pela existência de documentação e de padrões de projeto;
• A expansão e as mudanças na rede podem ser realizadas com facilidade;
• Ocorre a redução dos problemas físicos da rede;
• Há melhora a performance da rede.
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Cabeamentro Horizontal
Constituído dos cabos que ligam o painel de distribuição até o ponto final do cabeamento (outlets);
Por ele trafegam todos os serviços (voz, dados, vídeo, controle, etc.);
A topologia física estrela. Cada conector ou tomada de telecomunicações tem a sua própria posição mecânica no ponto de conexão horizontal, no armário de telecomunicações, incluindo, também, cabos, conectores e tomadas de telecomunicações, terminais mecânicos, jumpers e demais cordões de manobra no armário.
São elementos do cabeamento horizontal:
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Cabeamento Horizontal
São elementos do cabeamento horizontal:
• Cabos de distribuição horizontais; 
• Saídas de telecomunicações na área de trabalho;
• Terminação mecânica do cabo de mídia;
• Patch cords e jumpers no armário de telecomunicações;
• O meio de transmissão reconhecido é o cabo de par trançado sem blindagem 4 pares x 100 Ohms (UTP);
• A ISO/IEC permite, ainda, o uso da fibra multimodo 50/125 µm e o cabo UTP 120 Ohms;
• No que se refere aos conectores e tomadas, recomenda-se um mínimo de duas tomadas para cada 10 m² de área de trabalho
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Cabeamento Vertical
O Cabeamento vertical (backbone cabling) é o conjunto permanente de cabos primários que interligam a sala de equipamentos aos armários ou salas de telecomunicações e aos pontos de entrada. 
Utiliza a topologia estrela hierárquica, e a escolha da mídia de distribuição dependerá das características das aplicações específicas.
Fatores que influenciam nessa escolha são: 
flexibilidade, 
serviços suportados, 
vida útil do cabo de backbone, 
tamanho do local e 
população de usuários.
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Área de Trabalho
É o local onde o usuário interage com os equipamentos terminais de telecomunicações. 
Os componentes dessa área são todos aqueles compreendidos entre as tomadas e os equipamentos. 
No máximo 3m de comprimento de patch-cords são admitidos na área de trabalho
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Sala de Telecomunicações
É o local onde estão localizados os equipamentos ativos do sistema, bem como suas interligações com sistemas externos. 
Pode ser uma sala específica, um quadro ou shaft. 
Costuma-se, também, instalar no local o painel principal de manobras (Main Cross-Connect), que pode ser composto de patch-panels, blocos 110, blocos de saída RJ-45 ou distribuidores óticos; pode conter, também, hubs ou switches. 
Existem, frequentemente, uma ou mais salas de telecomunicações por andar
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Sala de Equipamentos
É a sala onde ficam os sistemas de comunicação, a central telefônica, os modems, os roteadores, os hubs da rede e, algumas vezes, os servidores. 
É possível, também, ter as facilidades de uma sala de telecomunicações, que pode estar localizada na área de entrada. 
Ela deve ser segura, ter uma ventilação adequada, fontes de energia auxiliares e espaço para os racks de equipamentos.
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Entrada da Edificação
Conhecido como Distribuidor Geral de Telecomunicações (DGT), normalmente, fica alojado no térreo ou no subsolo, tendo dimensões maiores que as Salas de Telecomunicações e reunindo os cabos que vêm da concessionária de serviços públicos ou de outros prédios. 
Especifica a área onde os cabos externos são conectados com o sistema de cabos internos da edificação. 
É tipicamente uma sala segura (de acesso restrito), onde a responsabilidade do provedor de serviços de telecomunicações termina e a dos administradores do sistema local começa.
CABEAMENTO
ESTRUTURADO - CCT0328
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Classificação de cabeamento
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Classificação de cabeamento
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Classificação de cabeamento
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Classificação de cabeamento
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Referências desta aula
Pinheiro, J. M. dos S. Guia Completo de Cabeamento de Redes. 1 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
Visite:
http://adrenaline.uol.com.br/2016/03/29/41165/conheca-o-google-data-center-neste-video-tour-em-360-

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