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ROTEIRO AULA DETECÇÃO DE AG´S, HAPTENOS E PROTEÍNAS PLASMÁTICAS Ag´s em processos infecciosos: A detecção fornece o diagnóstico de certeza do agente infeccioso (reduz período de janela imunológica). Ex: HBsAg, HBeAg, HCVAg, CMV, HIV1. Testes: ELISA, quimiluminescência, moleculares. Detecção de haptenos, fármacos e drogas: EMIT, fluorescência polarizada, cromatográficos. Fármacos são quantificados quando possuem baixo índice terapêutico ou quando apresentam variáveis farmacocinéticas que dificultam o estabelecimento seguro da posologia. Ex: anticonvulsivantes, antiasmáticos, cardiotrópicos, imunossupressores, antineoplásicos, antibióticos. Drogas de abuso: Exame anti-dopping para atletas: a amostra, normalmente, é tratada para aumentar a concentração da droga já que, neste caso, não se pode encontrar nenhuma quantidade de droga. Centro de tratamento de dependentes químicos: as pessoas geralmente já falam o que usam, mas, às vezes, nem sabem o que estão comprando e usando. Emergências médicas: intoxicações por superdosagem. Testes não precisam ser muito sensíveis porque, geralmente, a dosagem é grande. Medicina forense: em cadáveres, os imunoensaios tem baixo desempenho pela presença de interferentes de condições variáveis. Proteínas plasmáticas: Proteínas de fase aguda: elevam-se em resposta a estados inflamatórios ou após traumas teciduais. Mais usada para diagnóstico: proteína C reativa, pois é menos afetada por interferentes. a) PCR usada para identificar e acompanhar: - processos agudos infecciosos e inflamatórios, - processo de isquemia ou infarto de outros tecidos, - lesões teciduais ou necroses, - queimaduras, traumatismos, pós cirúrgico, - reaparecimento de processos reumáticos autoimunes, - processos relacionados a hipersensibilidade tipo III, - evolução e terapêutica. Valores de PCR persistentemente altos processo continuado e provavelmente causa infecciosa. Teste mais utilizado: aglutinação em látex. Valores de referencia: Até 1mg/L: normal Entre 1mg/L e 3mg/L: moderadamente alterado Acima de 3mg/L: elevado PCR ultrassensível: mede com acurácia a faixa dentro do normal (inferior a 9mg/L). b) Alfa-1-glicoproteína ácida (GPA) Função: transporte de proteínas. Pode permanecer por longos períodos, sendo importante para monitorar processos crônicos. c) Haptoglobina (HPT) Sua principal função biológica é a remoção de hemoglobina livre. Baixos níveis estão relacionados pós-hemólise e por deficiência hepática ou perdas protéicas. Pode ocorrer aumento pós lesão. Indicação de dosagem: acompanhamento de possíveis processos hemolíticos intravasculares (ex: hemólise crônica) e investigação pós transfusional (dosagem antes e após a transfusão). Proteínas do sistema do complemento Função: opsonização, anafilotoxina, citotoxicidade, quimiotaxia. Deficiências são raras e podem ser investigadas pela determinação dos componentes específicos ou pela prova funcional do sistema do complemento. Detecção de Proteínas Totais Feito pelo métodos de Lowry (método químico). Melhor: eletroforese de proteínas ou imunoeletroforese. Albumina: sua presença na urina, mesmo que em baixas quantidades é considerada anormal. Microalbuminúria: excreção de 30 a 300 mg de albumina na urina em 24h (importante para acompanhamento do diabetes, para detectar precocemente a nefropatia diabética). Imunoglobulinas: IgM: marcador de fase aguda/recente IgG: principal anticorpo de memória. A avidez auxilia a definir se o caso é infecção recente ou passada. IgA: infecções orais e gastrointestinais. IgE: estudo de alergias. Transferrina sérica: utilizada para acompanhar anemias, já que sua função é transportar ferro. Ferritina: sua função é armazenar ferro intracelular. Bom marcador para avaliar a deficiência de ferro (1ng de ferritina circulante corresponde a 8mg de estoque de Fe).
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