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DIREITO DO TRABALHO II Indenização do tempo de serviço (FGTS) Tema da Apresentação EVOLUÇÃO HISTÓRICA 1943 – A CLT concedeu estabilidade no emprego após 10 anos de trabalho para todos os empregados (art. 492, CLT) e indenização por tempo de serviço no caso de rompimento do contrato pelo empregador sem justa causa (art. 478, CLT). Essa indenização era de 1(um) mês de remuneração por cada ano de serviço ou fração igual ou superior a 6 (seis) meses. Essa indenização deveria ser paga no valor da maior remuneração que o empregado recebia na empresa – art. 477, CLT. Obs: Período de experiência – art. 478, § 1º, CLT – nenhuma indenização era devida durante o 1º ano de serviço; Tema da Apresentação 1966 - a Lei 5.107/66 criou o sistema do FGTS como opção. Aqueles que optassem pelo FGTS não poderiam adquirir a estabilidade decenal, e fariam jus a depósitos mensais de 8% do salário recebido que era depositada numa conta bancária. No caso de dispensa sem justa causa receberiam uma indenização por tempo de serviço prevista na Lei então criada, que correspondia a 10% do saldo existente na conta do FGTS. Até 1988 – conviveram os dois sistemas dicotômicos de indenização por tempo de serviço: Regra – estabilidade decenal e indenização por tempo de serviço do art. 478, CLT; Exceção – opção ao FGTS (depósitos mensais de 8% calculado sobre as verbas salariais do empregado, realizado na conta vinculada ao nome do empregado) e indenização por tempo de serviço na base de 10% sobre esse saldo do FGTS, na hipótese de dispensa sem justa causa; Tema da Apresentação 1988 – O FGTS passou a ser a regra geral para todos os empregados. Logo não seria mais possível a aquisição da estabilidade decenal, tendo sido ressalvado o direito adquirido daqueles que já eram estáveis até a CRFB/88. (art. 14, caput, da Lei 8.036/90). Deixou de existir a dicotomia. Acabou com o sistema de estabilidade decenal do art. 492, CLT e a indenização do art. 478, CLT. Art. 7º, I, CR/88 – acabou com a estabilidade geral e definitiva – dispõe que a Lei Complementar preverá a indenização compensatória. Enquanto não editada a Lei Complementar a indenização compensatória que havia foi elevada a 4 vezes (40%) (art. 10, I, ADCT). Tema da Apresentação Depósitos – 8% FGTS Ind. 40% saldo FGTS Art. 7º, I e III CRFB/88 ESTABILIDADE DECENAL Art. 14, Lei nº 8.036/90 Direito adquirido Art. 20, Lei nº 8.036/90 – Hipóteses de movimentação do FGTS SISTEMA DE INDENIZAÇÃO DO TEMPO DE SERVIÇO A PARTIR DO ADVENTO DA CRFB/88 Extinção por acordo permite a movimentação do FGTS – Art. 484-A § 1 da CLT Tema da Apresentação NATUREZA JURÍDICA DO FGTS Teoria do salário diferido – salário adquirido no presente que será utilizado no futuro. Teoria da indenização – pagamento feito ao empregado para compensar o tempo trabalhado na empresa Contribuição social e trabalhista e Social Teoria do Tributo OBS: SÚMULA Nº 363, STJ – As disposições do Código Tributário Nacional não se aplicam às contribuições para o FGTS. Tema da Apresentação FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO A Lei 5.107/66 – determinou que a empresa deveria abrir duas contas, para recolhimentos da importância de 8% sobre a remuneração de todos os empregados: Em nome do empregado – vinculada e pertencente ao empregado. Em nome da empresa – individualizada e pertencente ao empregador. Tema da Apresentação OPÇÃO RETROATIVA Opção retroativa simples – art. 14, § 4º, Lei 8.036/90 – depende de aceitação do empregador – antiga OJ 146, SDI, I, TST, atual OJ-39 da SDI-I transitória. FGTS. OPÇÃO RETROATIVA. CONCORDÂNCIA DO EMPREGADOR. NECESSIDADE (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 146 da SBDI-1) - DJ 20.04.2005 A concordância do empregador é indispensável para que o empregado possa optar retroativamente pelo sistema do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. (ex-OJ nº 146 da SDI-1 - inserida em 27.11.98) Opção retroativa com transação – art. 14, § 2º, Lei 8.036/90 – mínimo de 60%; Tema da Apresentação FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO Na dispensa imotivada o empregador tem que pagar uma indenização que corresponde a 40% sobre os depósitos do FGTS. A multa de 40% também é devida sob os saques ocorridos durante o contrato de trabalho – OJ. 42 da SDI-I, TST (nova redação). Culpa recíproca ou força maior – 20% do FGTS (art. 18, § 2º, da lei 8.036/90). Na extinção por acordo – 20% do FGTS (Art. 484-A, I, b da CLT) Tema da Apresentação OJ-SDI1-42 FGTS. MULTA DE 40%. I - É devida a multa do FGTS sobre os saques corrigidos monetariamente ocorridos na vigência do contrato de trabalho. Art. 18, § 1º, da Lei nº 8.036/90 e art. 9º, § 1º, do Decreto nº 99.684/90. II - O cálculo da multa de 40% do FGTS deverá ser feito com base no saldo da conta vinculada na data do efetivo pagamento das verbas rescisórias, desconsiderada a projeção do aviso prévio indenizado, por ausência de previsão legal. Tema da Apresentação SERÁ OBRIGATÓRIO O RECOLHIMENTO DO FGTS No período de serviço militar obrigatório; No afastamento por acidente de trabalho (art. 15, § 5º da Lei 8.036/90); Na licença maternidade – art. 28, Decreto 99.684/90; No contrato nulo – art. 37, §2º, CR/88, quando mantido o salário e Súmula 363 do TST. Tema da Apresentação FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO PRESCRIÇÃO Modulação – DECISÃO STF de 13.11.2014 CONSIDERA INCONSTITUCIONAL ART. 23, § 5, Lei 8.036/90 - PRESCRIÇÃO DE 30 ANOS DO FGTS Para os casos cujo termo inicial da prescrição – ou seja,a ausência de depósito no FGTS – ocorra após a data do julgamento,aplica-se,desde logo,o prazo de cinco anos. Para aqueles em que o prazo prescricional já esteja em curso, aplica-se o que ocorrer primeiro: 30 anos,contados do termo inicial,ou cinco anos,a partir do julgamento. Tema da Apresentação
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