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DT 2 aula 9 atualizada

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DIREITO DO TRABALHO II
Homologação da terminação do contrato de trabalho
Tema da Apresentação
PROCEDIMENTOS PARA RESCISÃO CONTRATUAL
Art. 477, caput, CLT – Na extinção do contrato de trabalho, o empregador deverá proceder à anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, comunicar a dispensa aos órgãos competentes e realizar o pagamento das verbas rescisórias no prazo e na forma estabelecidos neste artigo.
Tema da Apresentação
AUSÊNCIA DE NECESSIDADE DE HOMOLOGAÇÃO PERANTE O SINDICATO
Art. 477-A CLT As dispensas imotivadas individuais, plúrimas ou coletivas equiparam-se para todos os fins, não havendo necessidade de autorização prévia de entidade sindical ou de celebração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho para sua efetivação.
Tema da Apresentação
FORMALIDADES RESCISÓRIAS
Art. 477,§2ª, CLT
O instrumento de rescisão ou recibo de quitação, qualquer que seja a causa ou forma de dissolução do contrato, deve ter especificada a natureza de cada parcela paga ao empregado e discriminado o seu valor, sendo válida a quitação, apenas, relativamente as mesmas parcelas.
Tema da Apresentação
A quitação tem eficácia liberatória em relação as parcelas consignadas no recibo, salvo a existência de ressalva.
 A quitação não abrange parcelas não consignadas no recibo de quitação
 A quitação só é válida em relação ao período expressamente consignado
QUITAÇÃO: SÚMULA 330, TST
Tema da Apresentação
Art. 477,§4º, CLT
O pagamento a que fizer jus o empregado será efetuado: 
I – em dinheiro, depósito bancário ou cheque visado, conforme acordem as partes; ou
II – em dinheiro ou depósito bancário quando o empregado for analfabeto.
Tema da Apresentação
JURISPRUDÊNCIA
Tema da Apresentação
PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS
O pagamento de verbas rescisórias mediante depósito em conta-corrente do empregado não afronta o dispositivo da CLT (artigo 477, parágrafo 4º), que trata dos atos relativos à rescisão do contrato de trabalho, por ser equivalente a pagamento em dinheiro ou cheque visado e não causar prejuízo ao trabalhador.  A validade do depósito na conta bancária como forma de pagamento das verbas rescisórias foi apontada pela Seção Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do Tribunal Superior do Trabalho em julgamento de recurso de embargos de uma ex-empregada do Banco do Estado do Maranhão S/A que recebeu desta forma sua rescisão. 
 De acordo com o relator do recurso, ministro João Oreste Dalazen, apesar de não constar expressamente do artigo 477, parágrafo 4º, da CLT, a modalidade de pagamento por meio de depósito em conta está prevista na Instrução Normativa da Secretaria de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (TEM/SRT) nº 3, de 21 de junho de 2002.
 A Instrução Normativa permite o pagamento por meio de transferência eletrônica disponível (TED), depósito bancário em conta-corrente, ordem bancária de pagamento ou ordem bancária de crédito, desde que o estabelecimento bancário esteja situado na mesma cidade do local de trabalho. É necessário ainda que o trabalhador seja informado do fato e que os valores estejam efetivamente
Tema da Apresentação
disponibilizados para saque no prazo previsto em lei (artigo 477, parágrafo 6º, da CLT).
 A bancária afirmou que o banco adotou o procedimento de pagar sua rescisão por meio de depósito na sua conta-corrente com o único fim de executar dívida de natureza civil, no valor de R$ 5.429,56. De fato, logo após o crédito, o banco efetuou o desconto referente à dívida. Para a defesa, tal conduta é manifestamente lesiva ao direito do trabalhador. 
 Tanto o TRT quanto a Quinta Turma (na primeira análise do TST sobre o caso) afirmaram que, nessas circunstâncias, caberia à trabalhadora não homologar a rescisão do contrato de trabalho. A bancária afirma que não teve como opor qualquer resistência à realização do depósito em conta-corrente, pois somente tomou conhecimento do procedimento adotado pelo banco no momento da homologação da rescisão contratual.
  A questão da legalidade do desconto para quitação de dívida de natureza civil contraída pelo empregado, entretanto, não chegou a ser examinada pela SDI-1. O ministro Dalazen salientou, em tese, que tal conduta poderia violar o dispositivo da CLT (artigo 477, parágrafo 5º) que limita os descontos efetuados a um mês de remuneração do empregado. Ocorre que a trabalhadora não apontou a violação, o que impediu a análise da SDI-1. (E-RR 565394/1999.7)
Tema da Apresentação
Art. 477,§5º, CLT
 Qualquer compensação no pagamento de que trata o parágrafo anterior não poderá exceder o equivalente a um mês de remuneração do empregado.
Tema da Apresentação
PRAZO PARA PAGAMENTO DAS VERBAS DA RESCISÃO CONTRATUAL
(art. 477, § 6º, CLT)
§ 6 A entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação da extinção contratual aos órgãos competentes bem como o pagamento dos valores constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverão ser efetuados até 10 DIAS contados a partir do término do contrato de trabalho.
Tema da Apresentação
Prazo para pagamento das verbas da rescisão
Até o 10º dia da data da notificação da demissão
OJ – 14 DA SDI-I, TST
AVISO PRÉVIO CUMPRIDO EM CASA
Tema da Apresentação
ATRASO NO PAGAMENTO DAS 
VERBAS RESCISÓRIAS 
NO VALOR DE UM SALÁRIO DO EMPREGADO
MULTA 
DO 
ART. 477, § 8º, CLT
Tema da Apresentação
ANOTAÇÃO DA EXTINÇÃO DO 
CONTRATO DE TRABALHO
§ 10 A anotação da extinção do contrato na carteira de trabalho e previdência social é documento hábil para requerer o benefício do seguro-desemprego e a movimentação na conta vinculada no fundo de garantia por tempo de serviço, nas hipóteses legais, desde que a comunicação prevista no caput deste artigo tenha sido realizada.
Tema da Apresentação
JURISPRUDÊNCIA
Tema da Apresentação
HOMOLOGAÇÃO E PRAZO
A homologação da rescisão contratual feita após o prazo legal não gera multa para a empresa se as verbas rescisórias forem quitadas dentro do período previsto em lei. Foi com esse entendimento que a Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho deu provimento a recuso da Globex Utilidades S/A (Ponto Frio) e absolveu-a da multa prevista no artigo 477, parágrafo 8º, da Consolidação das Leis do Trabalho.
O artigo 477, parágrafo 6º, da CLT determina que o empregador efetue o pagamento das verbas rescisórias até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato ou até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão, quando da ausência do aviso prévio, indenizado ou não, sob pena da multa prevista no parágrafo 8º.
O empregado da Globex pleiteou, em reclamação trabalhista, entre outros, o pagamento de multa, afirmando que a homologação da rescisão contratual teria ocorrido fora do prazo legal. A empresa se defendeu e sustentou que realizou o depósito das verbas rescisórias dentro do prazo previsto em lei e que a homologação posterior não justificaria a aplicação da multa pleiteada.
O juízo de primeiro grau deu razão à empresa e indeferiu o pedido do trabalhador, que recorreu ao Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG). O Regional deu provimento ao apelo por entender ser imprescindível que a homologação ocorra dentro do prazo previsto na lei. "O acerto decisório é um ato complexo, não bastando que o pagamento das verbas rescisórias seja efetuado no prazo legal para afastar a incidência da penalidade", concluíram os desembargadores.
Tema da Apresentação
Inconformada, a Globex interpôs recurso de revista no TST e apresentou julgado do TRT-2 (SP) com tese oposta à adotada pelo TRT-3. A ministra Kátia Arruda, relatora do processo, conheceu do apelo por divergência jurisprudencial e no mérito, ela aplicou o entendimento da SDI-1 do TST no sentido de que, ocorrendo o pagamento das verbas rescisórias dentro do prazo legal, não incidirá multa, mesmo que a homologação do termo de rescisão ocorra após o prazo.
"A multa prevista no artigo 477, parágrafo
8º da CLT somente é devida quando não quitadas, no prazo legal, as parcelas salariais incontroversas", concluiu a magistrada.
A decisão foi por unanimidade para excluir a multa aplicada.
Tema da Apresentação
ATRASO NA COMPENSAÇÃO DE CHEQUE
A Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho determinou a aplicação da multa do artigo 477 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) à General Motors (GM) do Brasil Ltda., pela emissão de um cheque de outra praça para o pagamento das verbas rescisórias a um ex-empregado. A decisão foi tomada conforme voto do juiz convocado Márcio Ribeiro do Valle, relator de recurso de revista deferido a uma metalúrgico que trabalhou na fábrica da GM em Gravataí (RS).  Após sua demissão pela montadora, o trabalhador teve o acerto de sua rescisão firmado no município gaúcho, mas com um cheque nominal e cruzado da praça de São Paulo. O desligamento da empresa ocorreu em 22 de janeiro de 2002, a homologação com o recebimento do cheque em 31 de janeiro e a compensação dos valores, em razão das peculiaridades do pagamento, só aconteceu em 6 de fevereiro. 
 A demora comprovada na quitação das verbas rescisórias levou a primeira instância gaúcha (Vara do Trabalho) a determinar a incidência da multa prevista no artigo 477, parágrafo 8º, da CLT. De acordo com a legislação, o pagamento das parcelas da rescisão tem de ocorrer até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato ou até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão, quando da ausência do aviso prévio (artigo 477, parágrafo 6º, letras “a” e “b”).  
Tema da Apresentação
O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (Rio Grande do Sul), contudo, entendeu que a quitação foi regular. “Não há qualquer determinação legal para que o pagamento das verbas rescisórias seja feito em dinheiro, ou mesmo em cheque da praça onde ocorreu o pagamento”, registrou o TRT. “Trata-se o cheque de ordem de pagamento à vista e o prazo necessário para a sua compensação não configura atraso no respectivo pagamento”, acrescentou a decisão regional, ao afastar a multa. 
 A sanção foi restabelecida pela Segunda Turma do TST. De acordo com voto de Márcio Ribeiro do Valle, a demora na compensação bancária, por ser o cheque oriundo de outra praça, configurou o atraso no pagamento e atraiu a incidência da multa. 
 “Entendo que, quando o legislador fixou os prazos para pagamento das verbas rescisórias, o fez com a finalidade de que a parte (trabalhador) pudesse ter assegurado, dentro de um curto espaço de tempo, o recebimento dessas parcelas que, indiscutivelmente, irão assegurar a subsistência do empregado e seus familiares, preservando a dignidade do trabalhador”, argumentou o relator.  Uma vez demonstrada a demora na quitação dos débitos, o TST entendeu que a aplicação da multa, imposta originalmente pela primeira instância, foi justificada diante do desrespeito à finalidade da lei. “Assim sendo, é perfeitamente cabível a aplicação da multa do artigo 477, parágrafo 8º, diante da mora no recebimento das verbas rescisórias, por ação e responsabilidade exclusivas da empregadora”, concluiu Márcio Ribeiro do Valle. (RR 1089/2002-231-04-00.4)
Tema da Apresentação
PLANO DE DEMISSÃO VOLUNTÁRIA OU INCENTIVADA
Art. 477- B Plano de demissão voluntária ou incentivada, para dispensa individual, plúrima ou coletiva, previsto em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho enseja QUITAÇÃO PLENA E IRREVOGÁVEL dos direitos decorrentes da relação empregatícia, salvo disposição em contrário estipulada entre as partes.
Tema da Apresentação
TERMO DE QUITAÇÃO ANUAL
Art. 507-B É facultado a empregados e empregadores, na vigência ou não do contrato de emprego, firmar TERMO DE QUITAÇÃO ANUAL de obrigações trabalhistas, perante o sindicato dos empregados da categoria.
§ único: O termo discriminará as obrigações de dar e fazer cumpridas mensalmente e dele constará a quitação anual dada pelo empregado, COM EFICÁCIA LEBERATÓRIA DAS PARCELAS NELE ESPECIFICADAS.
Tema da Apresentação
CLÁUSULA COMPROMISSÓRIA DE ARBITRAGEM
Art. 507-A Nos contratos individuais de trabalho cuja remuneração seja superior a duas vezes o limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social, poderá ser pactuada CLÁUSULA COMPROMISSÓRIA DE ARBITRAGEM, desde que por iniciativa do empregado ou mediante a sua concordância expressa, nos termos previstos na Lei 9.307/96.
Tema da Apresentação

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