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Anestesia na Clínica Cirúrgica - enfermagem

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JENNIFFER RODRIGUES
NAIARA CAMICIA
ANESTESIA
Santarém
2017
JENNIFFER RODRIGUES
NAIARA CAMICIA
ANESTESIA
Trabalho sobre estudo de caso apresentado à disciplina Paciente Cirúrgico II ministrada pela professora Thaianna Imbiriba para obtenção parcial de nota do curso de Enfermagem, da UNAMA.
Santarém
2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................1 
2 OBJETIVO........................................................................................................2
3 REFERENCIAL TEÓRICO...............................................................................3
3.1 TIPOS DE ANESTESIA................................................................................3
3.2 ESTÁGIOS DA ANESTESIA.........................................................................7
3.3 MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO...............................................................7
4 CONCLUSÃO.................................................................................................9
5 BIBLIOGRAFIA..............................................................................................10
1 INTRODUÇÃO
Anestesia é o estado da total consciência, ausência de dor que mesmo por estímulos dolorosos como procedimentos cirúrgicos, diagnóstico ou curativo que deprime o paciente a não sentir nenhuma transmissão dos impulsos nos neurônios do sistema nervoso central. É uma tarefa que exige habilidade clínica e conhecimento de técnicas do profissional especializado para executá-las.
A escolha da anestesia depende do tipo de cirurgia e das condições gerais do paciente. Sendo utilizada aquela que permite segurança ao paciente e traga menores alterações.
2 OBJETIVO
2.1 OBJETIVO GERAL
Realizar uma abordagem geral sobre anestesia observando todos seus aspectos como tipos, estágios e métodos de administração.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Descrever conceito e aspectos dos tipos de Anestesia;
Esclarecer as formas de estágios do procedimento;
Comentar sobre os métodos de administração;
Elucidar aspectos gerais da Anestesia;
3 REFERENCIAL TEÓRICO
TIPOS DE ANESTESIA
Há duas classes de anestésicos: anestesia geral (inalatória, intravenosa e balanceada) e anestesia regional (raquidiana ou raquianestesia, peridural ou epidural e bloqueio dos nervos periféricos).
ANESTESIA GERAL
A anestesia geral é um estado de depressão do nível de consciência durante o qual o paciente recebendo estímulos dolorosos mantem-se inconsciente necessitando de assistência respiratória para manutenção da permeabilidade da via área. A anestesia geral está associada com a alteração na transmissão dos impulsos nos neurônios do sistema nervoso central, sendo reversível, através de fármacos obtém-se hipnose (inconsciência), analgesia (abolição da dor), relaxamento muscular, bloqueio da resposta neuro-humoral (sem percepção ambiental, não reage a nenhum estimulo).
 “Anestesia geral é um estado de inconsciência reversível caracterizado por amnesia, analgesia, depressão dos reflexos, relaxamento muscular e depressão neurovegetativa, resultante da ação de uma ou mais drogas no sistema nervoso. Tem como objetivo a depressão irregular e reversível do sistema nervoso central, produzida por fármacos, que determinarão graus variados do bloqueio sensorial, motor, de reflexos e cognição. ” (CARVALHO, 2016, p 196)
Existem três tipos de anestesia geral:
Anestesia geral inalatória
Anestesia geral intravenosa
Anestesia gera balanceada
Anestesia Geral Inalatória
A anestesia geral inalatória é chamada gases anestésicos que sua potência é medida pela Concentração Alveolar Mínima (CAM), são utilizados anestésicos que controla o nível de depressão que é levado ao cérebro.
 “Na anestesia geral inalatória, os agentes inalatórios são utilizados sob pressão e o estado de anestesia é alcançado quando o agente inalado atingiu concentrado adequado no cérebro, levando à depressão. ” (CARVALHO, 2016, p 196)
São conhecidos como métodos de inalação anestésicos:
Gota Aberta: Coloca-se uma compressa de gaze ou mascara injetando o anestésico por gotejamento penetrando através da máscara e vaporizado é aspirado pelo paciente.
Gota semiaberta: Utilizado o mesmo procedimento de gota aberta, com diferença que se utiliza um envoltório sobre a máscara para aumentar a concentração do vapor.
Insuflação: Método utilizado por uma cânula ou sonda, permitindo transportar o vapor anestésico com ar ou oxigênio até as vias aéreas.
Semifechado: Método utilizado através de aparelho por meio de vaporizadores, tubo de respiração e mascara, é liberado volumes controlados de anestésico e oxigênio permitindo uma eficiente eliminação de dióxido de carbono.
Fechado: Método utilizado por intubação, através de máquina que dispersa as exalações na atmosfera, oferecendo vantagem de aumentar tensão de oxigênio e melhor controlar o grau de ventilação pulmonar.
Anestesia Intravenosa
A anestesia geral intravenosa a droga é infundida por um acesso venoso podendo atingir todos os elementos da anestesia hipnose, analgesia, relaxamento muscular e diminuição dos estímulos neuro-humorais. Podem ser utilizados anestésicos apoides, não apoides e bloqueadores neuromusculares.
“A anestesia geral intravenosa, a infusão de fármacos é realizada, como o próprio nome diz, por um acesso venoso, tendo como meta atingir os cinco elementos de uma boa anestesia. Para isso, são empregados os anestésicos venosos não apoides (barbitúricos, cetamina, droperidol), apoides (fentanil, afentanil, sufentanil), e bloqueadores musculares.” (CARVALHO,2 016, pg 197)
São conhecidos como métodos de anestesia geral intravenosa:
Anestesia Venosa Balanceada: Esta é uma maneira antiga e bastante difundida de se fazer anestesia geral. Isto se torna fácil de entender pela inexistência do anestésico ideal capaz de produzir, simultaneamente, hipnose, analgesia, relaxamento muscular e diminuição dos estímulos neuro-humorais Esta técnica é utilizada com bloqueador neuromuscular d-tubocurarina, e hoje se utilizam com mais frequência os opióides, tais como: fentanil, afentanil e sufentanil.
Anestesia Venosa Total (AVT): Técnica utilizada com anestésicos apoides, havendo neutralização de efeitos, com manutenção da pressão arterial do paciente me níveis normais. Determinação de maior estabilidade hemodinâmica e redução do estresse cirúrgico
Anestesia geral balanceada
A anestesia geral balanceada refere-se a pratica de utilização de vários fármacos anestésicos, diminuindo os efeitos prejudiciais, aproveitando as melhores propriedades. É a associação de agentes inalatórios e intravenosos, resultando na indução e recuperação mais rápida do plano anestésico.
 “A anestesia geral balanceada é aquela realizada pela combinação de agentes anestésicos inalatórios e intravenosos. Esse tipo de anestesia tem sido amplamente empregado nos mais diversos procedimentos cirúrgicos, para realização de operações de inúmeras especialidades. ” (CARVALHO, 2016, p 199)
ANESTESIA REGIONAL
A anestesia regional ocorre quando é administrado um agente anestésico afim de bloquear a condução nervosa de um determinado local do corpo a uma extremidade. O tempo de duração de uma anestesia regional varia de acordo com a região a ser infiltrada, as características do agente anestésico utilizado, tanto como sua quantidade e concentração e quanto as características peculiares de cada paciente. Há três subtipos de anestesia regional: anestesia raquidiana, peridural e bloqueio de nervos periféricos.
Anestesia Raquidiana (Raquianestesia ou espinhal)
“A anestesia espinhal ou raquianestesia é realizada mediante a aplicação de um anestésico local no espaço subaracnoide, espaço que contém o líquido celaforraquidiano (LCR), localizado entre as membranas dura-máter e subaracnóidea, resultando em bloqueio simpático, bloqueio motor, analgesia e insensibilidadeaos estímulos. ” (CARAVALHO, 2016, p 202) 
A presença do anestésico na coluna espinhal faz com que os estímulos de dor não cheguem ao cérebro através do bloqueio dos nervos que passam pela coluna lombar, retendo a sensibilidade. A punção subaracnóidea é feita no espaço intervertebral L2 e L3, L3 e L4, ou L4 e L5.
As substâncias mais utilizadas como agentes anestésicos raquidianos são: bupivacaína, procaína, lidocaína, prilocaína e mepivacaína. São contraindicadas em casos onde o paciente apresenta distúrbio de coagulação, septicemia, choque, hemorragia e comprometimento neurológico evolutivo. Esse procedimento anestésico é indicado para correções de hérnia umbilical, cirurgias ortopédicas, vasculares, urológicas e para cirurgias obstétricas. 
Anestesia Peridural (epidural)
“A anestesia peridural é realizada mediante aplicação de anestésico no espaço peridural (localizado entre a membrana dura-máter e o espaço subaracnoide), bloqueando a condução nervosa e causando insensibilidade aos estímulos. (CARVALHO, 2016, p 203)
A anestesia peridural é administrada injetando uma solução de anestésico local no espaço epidural. Esse tipo de anestesia pode continuar a ser administrada no pós-operatório para controle da dor nas primeiras horas após a cirurgia mantendo a infusão de analgésicos pelo cateter. A quantidade de agentes anestésicos injetados é menor que a raquidiana. 
O posicionamento do paciente e local a ser administrado a anestesia peridural é a mesma da anestesia raquidiana. Os agentes analgésicos peridurais mais comuns a serem injetados são: lidocaína, pubivacaína e cloroprocaína.
São indicadas para cirurgias abdominais, cirurgias ginecológicas, urológicas, e outras de caráter das extremidades inferiores. Também é indicada associada com anestesia geral para as cirurgias torácicas.
BLOQUEIO DOS NERVOS PERIFÉRICOS
“O bloqueio de nervos periféricos de uma determinada região consiste na administração de um anestésico local, provocando perda da sensibilidade local. O início e a duração do bloqueio estão relacionados com o fármaco usado e com sua concentração e seu volume. ” (CARVALHO, 2016, p 204)
Esse tipo de anestesia acomete locais de extremidades na maioria das vezes, surtindo efeito somente no local.
ESTÁGIOS DA ANESTESIA
I – Analgesia
O paciente ainda consciente não sente dor, começa a ficar sonolento.
II – Excitação
Consiste na perda da consciência e apresenta estímulos reflexos aumentados (vômitos).
III – Cirúrgico
Ocorre a fase de aprofundamento crescente, são 4 planos: sono, perda sensorial completa, perda do tônus musculares e paralisia dos intercostais. Alguns reflexos, como o estímulo faríngeo e o peritoneal ainda permanecem, tônus musculares diminuem até desaparecer e a musculatura lisa também relaxa, há queda da pressão arterial.
IV – Paralisia Bulbar
Nesse último estágio ocorre a lesão definitiva dos centros respiratórios e vasomotor. A paralisia propriamente dita do organismo.
MÉTODOS DE ADMINSTRAÇÃO
Vias de administração da anestesia:
Via intravenosa: A via intravenosa é aquela na qual a administração do anestésico é realizada diretamente na corrente sanguínea por uma veia, induzindo depressa a inconsciência. Para administração dessa droga são utilizadas duas técnicas:
Gota intermitente: O anestésico é levemente injetado na corrente sanguínea até atingir o grau desejado. A partir desse momento, doses adicionais são administradas para realizar manutenção do anestésico.
Gota continua: O anestésico é injetado em concentrações menores que na técnica anterior, por meio de circulação constante na circulação venosa.
Vias por inalação: Nessa via de administração o anestésico é injetado sob a forma de gás, vapor ou liquido, que chega até os pulmões através da arvore traqueo-bronquial, sendo absorvido pelos alvéolos pulmonares passando pela corrente sanguínea através da membrana alveolar. Utiliza-se a via parenteral respiratória.
Via intramuscular: A administração via intramuscular permite que a anestesia seja injetada diretamente no músculo, de onde é absorvida pela circulação para induzir ao efeito esperado. Não tem efeito tão imediato, se comparada com a administração por via intravenosa, mas são bastante eficientes.
Via Oral: A administração de anestésicos por via oral é mais confortável para o paciente, sem apresentação de dor. Ela se espalha pelo corpo, principalmente através do intestino, absorvida pela mucosa gástrica, chegando a circulação.
Via Retal: A administração por via retal ainda não é de uso comum a todos os Anestesiologista, mas ao utilizar, o anestésico é absorvido pela mucosa retal passando pela circulação.
4 CONCLUSÃO
Neste artigo presente foi abordado os conceitos de anestesia, tipos, os estágios de ação das mesmas e o método de administração. Foi realizado a abordagem dos fármacos comumente utilizados, a forma que age no organismo, local de aplicação de acordo com sua finalidade.
Esse estudo foi de suma importância para nosso conhecimento no que diz respeito aos cuidados direcionados ao paciente cirúrgico no pré e pós operatório, permitindo uma ampla avaliação e abordagem dos tópicos acima.
5 BIBLIOGRAFIA
http://saude.hsw.uol.com.br/anestesia1.htm. Acesso em: 24 set. 2017
CARVALHO, de Rachel. Enfermagem em Centro Cirúrgico e Recuperação. 2ª edição. Editora Manole. Barueri.

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