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UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSOS DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS APS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 6º semestres Coord. Auxiliar NOVEMBRO/2016 Alunos Carla Regiane Jesus da Silva RA: C23964-0 Flavia Gonzaga Gomes RA: C20896-5 Kelita Rafaele Pereira Souza RA: C2663J-3 Thamires Neri da Silva RA: C2878D-8 APS – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS Contabilidade Pública e Governamental Atividades Práticas Supervisionadas Trabalho apresentado como exigência para a avaliação do 4°º semestre, do curso de Ciências Contábeis da Universidade Paulista, Sob Orientação do professor. Rafael Flora 4º semestre 2015. NOVEMBRO/2016 Sumário 1 INTRODUÇÃO 4 2 Objetivos Gerais 5 3 Objetivos Específicos 5 4 Desenvolvimento 6 4.1 Contabilidade Pública 6 4.2 Orçamento Público e suas peças orçamentárias 7 4.3 Plano Plurianual (PPA) 7 4.3.1 Passo-a-passo do PPA: 7 4.4 Lei Orçamentária Anual – LOA 8 4.5 Orçamento Fiscal 8 4.6 Orçamento da Seguridade Social 9 4.7 Orçamento de Investimento das Estatais 9 4.8 Ciclo de planejamento e orçamento 10 5 ESTÁGIOS DA RECEITA E DESPESA 10 5.1 Receita Pública 10 5.2 Despesa pública 11 6 DESPESAS E ADIANTAMENTOS 12 6.1 Despesas de restos a pagar 12 6.2 Despesas de exercícios anteriores 13 6.3 Adiantamentos de suprimentos de fundos 14 7 NBCASP - Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público 16 8 Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) 17 9 SISTEMAS ORÇAMENTÁRIO E FINANCEIRO 18 9.1 Estado do maranhão apresentou o seguinte Balanço Patrimonial encerrado em 31/12/2015 18 9.1.1 Para o exercício de 2011, foi aprovado o seguinte orçamento 18 9.2 As operações realizadas no ano de 2016 foram as seguintes: (via bancos) 18 10 LANÇAMENTOS: PREVISÃO DAS RECEITAS 21 11 LANÇAMENTOS: EXCUÇÃO DAS RECEITAS 21 12 LANÇAMENTOS: FIXAÇÃO DAS DESPESAS 21 13 LANÇAMENTOS: EXECUÇÃO DAS DESPESAS 22 14 BALANÇO ORÇAMENTÁRIO 20 15 Balanço Financeiro 31/12/2016 22 16 Balanço Patrimonial Final - Em 2010 24 17 Demonstração das Variações Patrimoniais 31/12/2016 25 18 CONCLUSÃO 26 19 REFERENCIAS BILIOGRAFICAS 27 19.1.1 Livros 27 19.1.2 Portais 27 4 1 INTRODUÇÃO A partir dos conceitos estudados na Disciplina de Contabilidade Pública, a presente atividade será desenvolvida, a fim de compreender de que forma as operações em um ente público são realizadas e registradas em sua contabilidade, mais especificamente em uma Prefeitura da grande são Paulo e suas autarquias, onde analisaremos os principais conceitos da Contabilidade aplicada a esse setor, como orçamentos, peças orçamentarias, estágios de receita e despesas, Normas da Contabilidade, patrimônio, além de fatos decorrentes da funcionalidade desse setor em conformidade com a legislação pertinente. A administração pública tem como seu principal usuário os cidadãos. “A Contabilidade Pública está intimamente ligada com regime democrático adotado pelos Estados Modernos, pois quando exerce o poder, se exerce em nome do povo, e todo o aspecto da contabilidade encontra-se em um ambiente propício para suas elaborações teóricas e para suas aplicações práticas. Assim todo avanço da autocracia do despotismo implica ao retrocesso da contabilidade como integrante do sistema de informações do Governo”. Silva (2004) O setor público não visa o lucro financeiro e sim o lucro social, e todos seus atos praticados devem ser pautados pelo Princípio da Legalidade, devendo a administração pública zelar pela transparência em suas operações possibilitando a fiscalização da população. “A maturidade doutrinária e metodológica da Contabilidade Pública depende do seu aprimoramento em benefício de seus usuários”. “Essa afirmação justifica a necessidade de a Contabilidade Governamental evidenciar de uma forma mais transparente possível os elementos que compõe o patrimônio do setor público e coloca em perspectiva a temática que ora se apresenta”. Moura (2003, p. 14) A Contabilidade Pública deve fornecer informações que possibilitem o registro, controle e acompanhamento das variações do patrimônio público, controle de custos, prestação de contas e transparência no controle social. O objetivo desse trabalho é entender a diferença entre a administração pública e a administração privada, e essa diferença será demonstrada através dos lançamentos contábeis. 5 2 Objetivos Gerais Através dos dados coletados vamos evidenciar os fatos contábeis ocorridos na administração pública, onde toda receita é destinada aos cofres públicos. Fatos estes, demonstrado através de Balanço Orçamentário, Balanço Financeiro, Balanço Patrimonial, e Demonstração das Variações Patrimoniais. Esse trabalho tem como objetivo desenvolver competências, aprimorar os conhecimentos e a capacidade dos alunos de identificar os fatos contábeis da administração pública. 3 Objetivos Específicos Destacar a importância da Contabilidade Pública como uma ferramenta fundamental para a boa Administração Pública no desempenho de sua função de atender os interesses da sociedade, como instrumento gerencial que proporcione maior transparência e controle. Se uma instituição pública não possui controle das suas decisões, fundamentadas em informações corretas, essa pode obter Déficit em vez de Superávit, trazendo assim um sério prejuízo a nossa sociedade, que muitas vezes desconhece o uso dos recursos públicos. 6 4 Desenvolvimento 4.1 Contabilidade Pública A Contabilidade Pública aplica-se como sendo o ramo da contabilidade que registra, controla e demonstra a organização e execução dos orçamentos. Registra a previsão das receitas, fixação das despesas e as alterações introduzidas, também examina as operações de créditos, exerce controle interno acompanhando passo a passo a execução, comparando-as e mostrando as diferenças, aponta seus relatórios finais, o resultado orçamentário e o seu reflexo econômico-financeiro, também mostra as variações patrimoniais, resultantes ou não da execução orçamentária, e evidencia as obrigações, os direitos e os bens. É aplicada à Administração Direta dos entes públicos e Administração Indireta (Autarquias, Fundações, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista) dos entes públicos. Tem como objeto o Patrimônio Público que é o conjunto de bens e direitos, tangíveis ou intangíveis, onerados ou não adquiridos, formados, produzidos recebidos, mantidos ou utilizados pelas entidades do setor público, que seja portador ou represente um fluxo de benefícios, presente ou futuro, inerente à prestação de serviços públicos ou a exploração econômica por entidade do setor publico e suas obrigações. Fornece informações aos seus usuários, ou seja, gestores públicos, cidadãos, fornecedores, por meio da explicitação do orçamento e dos eventos econômicos com base nos relatórios e nas análises desenvolvidas pelos contadores, auxiliando na tomada de decisão, além de disponibilizar à sociedade informações sobre recursos próprios arrecadados ou adquiridos de fontes de outras esferas como Governo Estadual ou Federal, e onde esses recursos estão sendo aplicados. Sendoassim o foco não está voltado ao lucro, mas sim na informação em prol da transparência e responsabilidade na Gestão Pública. A contabilidade Pública adota o regime contábil misto, sendo o regime de competência para as despesas e de caixa para as receitas e possui quatro sistemas de contas que são: Sistema Orçamentário, Sistema Financeiro, Sistema Patrimonial e Sistema de Compensação. 7 4.2 Orçamento Público e suas peças orçamentárias O Orçamento Público é um instrumento de planejamento da ação governamental, aprovado por lei, contendo a previsão de receitas e a estimativa de despesas a serem realizadas em um determinado exercício, geralmente compreendidas por um ano. No entanto, para que o orçamento seja elaborado corretamente, ele precisa se basear em estudos e documentos cuidadosamente tratados que irão compor todo o processo de elaboração orçamentária. Inicia-se com um texto elaborado pelo Poder Executivo e entregue ao Poder Legislativo para discussão, aprovação e conversão em lei. O documento contém a estimativa de arrecadação das receitas para o ano seguinte e a autorização para a realização de despesas do Governo. Porém, está atrelado a um forte sistema de planejamento público das ações a realizar no exercício. O modelo orçamentário é definido na Constituição Federal de 1988 do Brasil. Compõe-se de três instrumentos: o Plano Plurianual – PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e a Lei Orçamentária Anual - LOA. 4.3 Plano Plurianual (PPA) O Plano Plurianual é um instrumento de planejamento a médio prazo, que estabelece diretrizes, objetivos e metas do governo para projetos e programas de longa duração (período de 4 anos). Nenhuma obra de grande vulto ou cuja execução ultrapasse um exercício financeiro pode ser iniciada sem prévia inclusão no PPA. 4.3.1 Passo-a-passo do PPA: * O Projeto de Lei de Plano Plurianual (PPPA) é elaborado pela Secretaria de Investimentos e Planejamento Estratégico do Ministério do Planejamento * É encaminhada pelo Presidente da República ao Congresso até o dia 31/8 do primeiro ano do mandato presidencial. * O PPA é publicado e encaminhado à CMO * O Relator do PPA elabora o Parecer Preliminar 8 * Quando é aprovado o Parecer, abre-se prazo para apresentação de emendas com vistas a inserir, suprimir, substituir ou modificar dispositivos constantes no projeto. * O Relator analisa o projeto e as emendas, preparando um Relatório com as razões pelas quais ele rejeitou emendas. * Aprovado no CMO, o projeto é encaminhado às casas para aprovação em sessão conjunta. * Aprovado, o projeto volta ao CMO para o autógrafo e encaminhado à Casa Civil para sanção presidencial. 4.4 Lei Orçamentária Anual – LOA A lei orçamentária Anual estima receitas e fixa as despesas para um exercício financeiro. De um lado, permite avaliar as fontes de recursos públicos no universo dos contribuintes e, de outro, quem são os beneficiários desses recursos. Reza o § 5º do artigo 165 da Constituição de 1988: § 5º - A lei orçamentária anual compreenderá: I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público. 4.5 Orçamento Fiscal O Orçamento Fiscal abrange os três poderes, seus fundos, órgãos, autarquias, inclusive as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. Compreende também as empresas públicas, sociedades de economia mistas e demais controladas que recebam quaisquer recursos do Tesouro Nacional, exceto as que percebam unicamente sob a forma de participação acionária, pagamento de serviços prestados, ou fornecimento de bens, pagamento de empréstimo e financiamento concedidos e transferências para 9 aplicação em programa de financiamento. Este último refere-se aos 3% do IR e do IPI destinados aos FNO, FCO, FNE, e 40% das contribuições do PIS/PASEP, destinados ao BNDES. 4.6 Orçamento da Seguridade Social Particularmente, constitui o detalhamento dos montantes de receitas vinculados aos gastos da seguridade social - especialmente as contribuições sociais nominadas no art. 195 da Constituição. Compreende também outras contribuições que lhe sejam asseguradas ou transferidas pelo orçamento fiscal, bem como do detalhamento das programações relativas à saúde, à previdência e à assistência social que serão financiadas por tais receitas. Esse orçamento abrange todas as entidades e órgãos vinculados à seguridade social, da administração direta e indireta, bem como fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. 4.7 Orçamento de Investimento das Estatais As Estatais, operando nas condições e segundo as exigências do mercado, não teriam obrigatoriedade de ter suas despesas e receitas operacionais destas empresas integrem o orçamento público. As despesas de custeio das empresas estatais vinculadas ao Executivo (entendidas como empresas públicas e as sociedades de economia mista, subsidiárias, controladas) terão seus orçamentos organizados e acompanhados com a participação do MPO, mas não são apreciadas pelo Legislativo. A inclusão de seus investimentos é justificada na medida em que tais aplicações constam com o apoio do orçamento fiscal e até mesmo da seguridade que fornecem os recursos ou com o apoio do Tesouro que concede aval para as operações de financiamento, ou com "lucros e excedentes" de aplicações de recursos públicos. Por uma questão de racionalidade, transparência e evitar a dupla contagem não se incluem neste orçamento as programações de estatais cujos trabalhos integrem os orçamentos fiscais e da seguridade social (CBTU, CODEVASF, CONAB, CPRM, EMBRAPA, RADIOBRÁS, SERPRO). 10 4.8 Ciclo de planejamento e orçamento O PPA é peça de mais alta hierarquia dentre a tríade orçamentária, embora esta seja somente constituída de leis ordinárias. Esse é o modelo disposto em nossa Carta Magna, que determina em seu art. 165, § 7º, que os orçamentos devem ser compatibilizados com o plano plurianual. No § 2º desse artigo exige que a LOA deva ser elaborada conforme dispuser a LDO. E no art. 166 § 3º, I, prevê a admissão de emendas ao orçamento somente se compatíveis com o plano plurianual e com a LDO. A técnica utilizada na elaboração dessas leis orçamentárias – a do Orçamento Programa, ao possibilitar uma linguagem unificada nas relações entre essas três leis, permite a desejada e preconizada integração entre o planejamento e o orçamento. Todas as leis orçamentárias são de iniciativa do Poder Executivo que as envia, sob a forma de proposta, para apreciação e aprovação do Poder Legislativo. Cabe ao Chefe do Poder Executivo sancioná-las e executá-las. Compete ao Poder Legislativo acompanhar e fiscalizar sua execução. O ciclo integrado de planejamento e orçamento pode ser ilustrado da seguinte maneira: 5 ESTÁGIOS DA RECEITA E DESPESA 5.1 Receita Pública A receita pública é formada por quatro etapas, em que devem ser tomadas para a correta contabilização do ente público em questão, sendo a previsão, o lançamento, a arrecadação e o recolhimento: - A previsão é feita com antecedênciaao fato gerador, sendo uma estimativa do quando o ente ira arrecadar no próximo exercício financeiro, indicando além do total previsto para o ano todo como uma média a ser arrecadado a cada mês. Está previsto conforme o art. 51 da lei 4.320 de 1964. - O lançamento é o procedimento a ser tomado sabendo o quanto deverá ser recebido de cada contribuinte, visto a ocorrência do fato gerador, identificação da pessoa do contribuinte e a inscrição do débito. Ela pode ser feita de três maneiras, sendo elas: a de ofício ou direta, realizada pela autoridade administrativa (IPTU, IPVA); por declaração ou misto, realizado pela autoridade administrativa com a colaboração do contribuinte (IRRF); e por homologação ou auto lançamento, informado pelo próprio contribuinte e homologado pela autoridade administrativa. Está previsto conforme o art. 53 da lei 4.320 de 1964. 11 - A arrecadação é o momento em que o contribuinte faz o pagamento do débito ao ente público ou então a uma instituição financeira autorizada. Está previsto conforme o art. 56 da lei 4.320 de 1964. - O recolhimento é o momento em que o ente público faz o repasse dos valores arrecadados nas instituições financeiras oficiais ao cofre do tesouro nacional para posteriores destinações. Está previsto conforme o art. 56 da lei 4.320 de 1964. 5.2 Despesa pública A despesa pública é formada por duas etapas, a de fixação e a de execução sendo que: - Na etapa da fixação, os recursos são distribuídos conforme as prioridades do ente público, sendo nesta etapa o momento em que se originam os planejamentos, destinação dos recursos aos programas governamentais, sempre observando as diretrizes e prioridades do ente e, seguindo o princípio do equilíbrio orçamentário, as despesas fixadas serão programadas em função das receitas previstas. Conforme o artigo 165 da Constituição Federal de 1988, os instrumentos de planejamento compreendem o Plano Plurianual (PPL), a Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). - Na etapa da execução acontece a divisão em três partes, sendo elas o Empenho, a Liquidação e o Pagamento. - O empenho da despesa é quando a autoridade administrativa responsável cria um estado de obrigação de pagamento pendente ou não de programo de condição, ou seja, será feito uma espécie de requisição de produtos ou serviços, que serão retirados posteriormente, variando conforme a necessidade seja de uma só vez ou em frações ao longo do período. Existem três modalidades de empenho, sendo elas: Empenho Ordinário, Empenho estimativo e Empenho Global. O Empenho ordinário é feito quando a despesa e seu montante já são conhecidos pelo ente, cujo pagamento será realizado de uma vez, assim que for feito a liquidação. O Empenho Estimativo é quando o ente não sabe ao certo o montante da despesa, e seu pagamento poderá ser realizado de uma vez ou parceladamente. É feito uma estimativa e montado um cronograma de pagamento e o Empenho global é realizado quando as despesas são contratuais ou sujeitas a parcelamentos pré-determinados, sabendo-se o valor exato a ser pago. O Empenho e suas modalidades estão previstos conforme o art. 58 da lei 4.320, de 1964. - A liquidação é o momento da baixa e lançamento da despesa, verificando o direito adquirido pelo credor, com base nos títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito. Este processo deve verificar a origem e o objeto a qual deve ser 12 pago, a importância exata a pagar e a quem deve ser pago para que seja extinta a obrigação. Está prevista conforme o art. 63 da Lei 4.320, de 1964. - E por último o Pagamento, que é quando efetivamente a tesouraria do ente ou pagadoria instituído por instituições financeiras oficiais credenciadas, que irão efetuar o pagamento e, em alguns casos, serem feitos por meio de adiantamento. Está previsto conforme art. 65 da Lei 4.320, de 1964. 6 DESPESAS E ADIANTAMENTOS 6.1 Despesas de restos a pagar A despesa orçamentária é executada pelo regime de competência, sendo que o procedimento adotado para o encerramento do exercício foi realizado por meio do artigo 36 da Lei 4320/64 que estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, Estados, Municípios e Distrito Federal, definindo Restos a Pagar como: “Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas”. Desta forma, a despesa empenhada e não paga até o dia 31 de Dezembro do exercício financeiro, não cancelado pelo processo de análise e depuração e, que atendam os requisitos previstos em legislação específica, constituem os “Restos a pagar”, pois se referem a encargos incorridos no próprio exercício. Este termo é utilizado pela supracitada lei para descrever os valores pendentes de pagamento originados da emissão de empenhos e não pagas ao final do exercício financeiro, mas que não comprometem o equilíbrio orçamentário, pois representa uma operação apenas de caráter financeiro, uma vez que a despesa deve ser paga com recursos financeiros provenientes do exercício em que foram empenhadas, com o propósito de manter o equilíbrio orçamentário dentro do regime de competência legal e para não comprometer as fontes de financiamento do programa de trabalho do exercício seguinte. Cumpre distinguir os restos a pagar processados dos restos a pagar não processados. Aqueles denominados como “resto a pagar processados” referem-se às despesas legalmente empenhadas cujo empenho foi entregue ao credor, que por sua vez forneceu o material, prestou o serviço ou ainda executou a obra, sendo que o segundo estágio da despesa chamado de liquidação já ocorreu, faltando apenas o processamento do pagamento. Já os restos a pagar não-processados correspondem às despesas, cujo empenho foi legalmente emitido, mas depende ainda da fase de liquidação, ou seja, o empenho foi emitido, mas o objeto ainda não foi entregue ou o serviço não foi executado, devendo serem escriturados como obrigação. Não entregues os materiais ou não executados os serviços, a nota de empenho poderá de ser anulada. 13 O pagamento da despesa inscrita em Restos a Pagar, seja processada ou não , não será feito no Sistema Orçamentário, pois este se encerrou em 31 de Dezembro, e, portanto, é feito no ano seguinte ao da sua inscrição, necessitando no caso da não processada, que antes seja a despesa liquidada, isto é, que ocorra após o recebimento do objeto do empenho. O pagamento de despesa inscrita em Restos a pagar, pelo valor estimado, pode resultar em duas situações distintas: o valor real a ser pago é superior ao valor inscrito, situação em que a diferença deverá ser empenhada a conta de despesas de exercícios anteriores; e o valor real é inferior ao inscrito, condição em que o saldo existente deverá ser cancelado, lembrando-se que no caso dos restos a pagar processados os cancelamentos não pode ocorrer, pois os produtos já foram entregues ou os serviços foram executados e a nota fiscal já foi emitida. 6.2 Despesas de exercícios anteriores As despesas de Exercícios Anteriores (DEA) referem-se às despesas correspondentes a exercício anteriores, para as quais os orçamentos respectivos consignavam crédito próprio, mas que não foram processados na época, seja pela interrupção de restos a pagar, pela anulação ou pela não emissão de nota de empenho, isto é, a despensa aconteceu, entretanto não houve empenhamento no exercício correto, e que serão empenhadas e processadas somente no exercício seguinte.Para o caso das referidas situações acima descritas, o artigo 37 da Lei 4320/64 assim estabelece: Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica. As despesas com dotação suficiente para atendê-las e não processadas nos mesmo exercícios correspondem à situação em que o órgão procede ao empenho das despesas, comprometendo-se com um determinado fornecedor, mas ao final do exercício, por algum motivo deixa de processar as referidas despesas, podendo anular o empenho correspondente. Nesta situação, quando o pagamento vier a ser requerido em exercícios futuros, a despesa poderá ser empenhada novamente, contudo deve haver a existência prévia de recurso orçamentário para que não se comprometa o orçamento vigente no efetivo pagamento do fornecedor. Já os restos a pagar com prescrição interrompida referem-se às despesas cuja inscrição como restos a pagar tenha sido cancelada, embora ainda vigente o direito do credor. Caso o fornecedor não execute a prestação que se obrigou durante o transcorrer do exercício subsequente, ocorrerá o cancelamento do valor inscrito. Nos casos em que credor efetivar a entrega do objeto e vier a reclamar no futuro, ocorrerá o empenho 14 novamente, a conta de Despesas de Exercícios Anteriores. Assim, quando o produto foi entregue ou o serviço prestado e conferidos, o ente cria uma conta, emite empenho numa dotação, cria-se um crédito especial dentro do orçamento, dá como liquidado e efetua o pagamento. Por fim, os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, aludidos pelo supracitado artigo 37 da Lei 4320/64, ocorrem quando em dadas situações, alguns compromissos são reconhecidos pelo ordenador de despesas após o término do exercício em que foram gerados, sendo que no momento em que houver o reconhecimento, ordenar-se-á o pagamento. É indispensável ao trâmite do processo que esteja discriminado os seguintes elementos: importância a pagar, nome, CPF ou CNPJ e endereço do credor, data do vencimento do compromisso, causa da inexistência do empenho, no elemento próprio, à conta do orçamento vigente. É preciso que haja um efetivo planejamento quanto à gestão pública dos recursos, porém podem ocorrer excepcionalidades em que surgirão necessidades não previstas e que devem ser imediatamente atendidas, sob pena de ocasionar prejuízos à administração pública. 6.3 Adiantamentos de suprimentos de fundos O regime de adiantamento de suprimentos de fundos trata-se de uma forma de processamento especial de despesas realizadas em casos excepcionais em que não possa se subordinar ao processo normal, que não estava previstas no orçamento anterior, mas que além de obedecer aos casos de despesas expressamente definidos na legislação, deve haver a existência prévia de recurso orçamentário e empenho na dotação própria. O regime de adiantamento de suprimentos de fundos poderá ser concedido a critério do ordenador de despesas e sob sua inteira responsabilidade para o pagamento de despesa extraordinária e urgente para suprir necessidades emergenciais, para atender despesas eventuais, inclusive em viagem e com serviços especiais que exijam pronto pagamento em espécie, quando a despesa deve ser feita em caráter sigiloso, assim estabelecida em regimento, para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor não ultrapassar o limite imposto em Portaria do Ministério da Fazenda. Passando este limite, devem ser submetidos ao processo normal de cotação ou licitação. O funcionamento do regime de adiantamento se procede por meio de requisição, onde conste expressamente o dispositivo legal em que se baseia ou a autorização da autoridade competente, o nome e cargo ou função do responsável, o código local e o item, ou crédito por onde é classificada a despesa, o prazo de aplicação, a indicação do valor total, a justificativa de excepcionalidade da despesa, a finalidade. A requisição de numerário para suprimento de despesas miúdas, como as despesas de diária de viagem deve ser feito por servidor público e não será concedida a prefeito, vice-prefeito, a vereadores, a secretário, a servidor que seja responsável por dois suprimentos, a ordenadores de despesas, responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não prestado contas de sua aplicação, e a servidor que não prestou 15 contas no prazo regular e teve suas contas recusadas e impugnadas, em virtude da constatação de alguma irregularidade. O adiantamento das despesas com diária é o que ocorre mais corriqueiramente, cuja aquisição se dá mediante requisição, onde conste expressamente o dispositivo legal em que se baseia ou a autorização da autoridade competente, o nome e cargo ou função do responsável, o código local e o item, ou crédito por onde é classificada a despesa, o prazo de aplicação, a indicação do valor total, a justificativa de excepcionalidade da despesa, a finalidade. A requisição é encaminhada à contabilidade que emite a nota de empenho e a tesouraria paga por meio de dinheiro ou cheque. Trata-se, portanto, de uma modalidade de suprimento de fundos que tem como base o empenho ordinário e também a prestação de contas. O servidor que receber o suprimento de fundamentos deve prestar contas de sua aplicação, apresentado os devidos comprovantes originais, cuja emissão tenha ocorrido em data igual ou posterior a de entrega do numerário e compreendido dentro do prazo de aplicação para o qual foi concedido, e que devem ser atestadas por outro servidor que tenha conhecimento das condições em que estas foram efetuadas. “os processos de prestação de contas devem ser montados, individualmente, numerados nos órgãos de origem, obedecida a sequência numérica, e conterão, além dos comprovantes originais das despesas e exame analítico, uma via da nota de empenho e balancete acompanhada de uma relação de gastos, quando o número de documentos não couber no próprio balancete, por ser um modelo impresso”. Ressalta-se que o suprimento de fundos não será concedido a responsável por dois suprimentos, a ordenadores de despesas, a responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não prestado contas de sua aplicação, e a servidor que não prestou contas no prazo regular e teve suas contas recusadas e impugnadas, em virtude da constatação de alguma irregularidade. Ademais, os adiantamentos de diária de viagem não se prestam para a aquisição de bebidas alcoólicas, cigarros, doces e sorvetes, preservativos, entre outros que não sejam essenciais, e não servem de comprovantes como despesas de diária de viagem, sendo que nestes casos é glosado o pagamento dos mesmos, e não serão arcados pelo erário público. Estes comprovantes são entregues à tesouraria que encaminha posteriormente à contabilidade para final aprovação para verificar se as despesas são idôneas, se há compatibilidade entre o adiantamento e o valor que foi efetivamente gasto. Enfim, o regime de adiantamento, suprimento de fundos, portanto, é concedido em casos de despesas expressamente definidos em lei, consistindo na entrega de numerário a servidor, desde que precedida de empenho na dotação própria, para o fim de realizar despesas excepcionais e que, a critério do Ordenador de Despesa e sob suainteira responsabilidade, não possam se subordinar ao processo normal de aplicação, devendo para tanto que o servidor público, a quem foi concedido o adiantamento, preste contas até 15 de janeiro do ano subsequentes em que importância foi aplicada. 16 7 NBCASP - Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público A contabilidade pública deve buscar sempre a instrumentalização do controle social, se tornando mais útil aos cidadãos e aos controles externos e internos, e essas normas trazem importantes contribuições no sentido de tornar a contabilidade realmente uma ferramenta de apoio na tomada de decisão e de transparência. Essa é apenas uma etapa do processo de modernização da contabilidade pública, que faz parte de um grande processo de convergência aos padrões internacionais de contabilidade. As 10 primeiras Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCASP) foram publicadas em novembro de 2008 através de resoluções do CFC: NBC T 16.1- Conceituação, Objeto e Campo De Aplicação: Esta Norma estabelece a conceituação, o objeto e o campo de aplicação da Contabilidade Aplicada ao Setor Público. NBC T 16.2 - Patrimônio e Sistemas Contábeis: Esta Norma estabelece o conceito de patrimônio público, sua classificação sob o enfoque contábil, o conceito e a estrutura do sistema de informação contábil, sendo: NBC T 16.3- Planejamento e Seus Instrumentos sob o Enfoque Contábil: Esta Norma estabelece as bases para controle contábil do planejamento desenvolvido pelas entidades do setor público, expresso em planos hierarquicamente interligados. NBC T 16.4- Transações no Setor Público: Esta Norma estabelece conceitos, natureza e tipicidades das transações no setor público. NBC T 16.5- Registro Contábil: Esta Norma estabelece critérios para o registro contábil dos atos e dos fatos que afetam ou possam vir a afetar o patrimônio das entidades do setor público. NBC T 16.6- Demonstrações Contábeis: Esta Norma estabelece as demonstrações contábeis a serem elaboradas e divulgadas pelas entidades do setor público. NBC T 16.7- Consolidação das Demonstrações Contábeis: Esta Norma estabelece conceitos, abrangência e procedimentos para consolidação das demonstrações contábeis no setor público. NBC T 16.8- Controle Interno: Esta Norma estabelece referenciais para o controle interno como suporte do sistema de informação contábil, no sentido de minimizar riscos e dar efetividade às informações da contabilidade, visando contribuir para o alcance dos objetivos da entidade do setor público. 17 NBC T 16.9- Depreciação, Amortização e Exaustão: Esta Norma estabelece critérios e procedimentos para o registro contábil da depreciação, da amortização e da exaustão. NBC T 16.10- Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor Público: Esta Norma estabelece critérios e procedimentos para a avaliação e a mensuração de ativos e passivos integrantes do patrimônio de entidades do setor público. 8 Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) Com o objetivo de uniformizar as práticas contábeis, a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), em conjunto com o Grupo Técnico de Procedimentos Contábeis (GTCON), elaborou o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP), adequado aos dispositivos legais vigentes, às Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBC T SP), aos padrões internacionais de Contabilidade do Setor Público e às regras e procedimentos de Estatísticas de Finanças Públicas reconhecidas por organismos internacionais. Formado por uma relação padronizada de contas apresentada em conjunto com atributos conceituais, o PCASP permite a consolidação das Contas Públicas Nacionais, conforme determinação da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O PCASP é atualizado anualmente e publicado exclusivamente na Internet para uso obrigatório no exercício seguinte. Adicionalmente, a STN disponibiliza o "PCASP Estendido" (constante do Anexo III da IPC 00), de adoção facultativa, para os entes que precisem de uma referência para desenvolvimento de suas rotinas e sistemas. O quadro a seguir apresenta as versões do PCASP disponibilizadas para a Federação, bem como a síntese de alterações de uma edição para a seguinte. 18 9 SISTEMAS ORÇAMENTÁRIO E FINANCEIRO 9.1 Estado do maranhão apresentou o seguinte Balanço Patrimonial encerrado em 31/12/2015 Ativo Financeiro Reais Passivo Financeiro Reais Bancos 6.000 Restos a Pagar 2.000 Realizável Depósitos Diversos 3.000 Adto a Funcionários 4.000 Débitos de Tesouraria 4.000 Soma 10.000 Soma 12.000 Passivo Permanente Ativo Permanente Divida Fundada 16.000 Bens Imóveis 9.000 Saldo Patrimonial Bens Móveis 8.000 Ativo Real Líquido 6.000 Divida Ativa 3.000 Almoxarifado 4.000 Soma 24.000 Total 34.000 Total 34.000 9.1.1 Para o exercício de 2011, foi aprovado o seguinte orçamento Receitas Correntes 32.000 Despesas Correntes 30.000 Receitas de Capital 24.000 Despesas de Capital 22.000 Total 56.000 52.000 9.2 As operações realizadas no ano de 2016 foram as seguintes: (via bancos) 1- Impostos Arrecadados 21.000 2-Alienação de Imóveis 6.000 3- Receita da Produção Animal e Derivados 4.000 4- Receitas Industriais 3.000 5- Receitas de Serviços 2.000 6- Cobranças Dívida Ativa 3.000 7- Operações de Crédito 14.000 8- Empenho de despesas: correntes de 25.000 e Capital 22.000 47.000 19 9 - Liquidação de despesa: corrente: 25.000, com retenção de 5.000 inclui 4.000 de materiais de almoxarifado e Capital 20.000, inclui 6.000 de Aquisição de Imóveis e 15.000 de amortização de divida de longo prazo. 45.000 10- Pagamento de despesa liquidada: corrente 25.000 e Capital 20.000 45.000 11- Outros Recebimentos: Depósitos Judiciais 8.000 12- Créditos por antecipação da Receita 7.000 13- Pagamentos de empréstimos por antecipação da receita 6.000 14- Inscrições de Dívida Ativa 4.000 15- Pagamento de Restos a Pagar 2.000 16- Pagamento Depósito Judiciais 5.000 17- Recebimento de Bens Imóveis em Doação 2.000 18- Cancelamento de Divida Ativa 4.000 19-Doação de Bens Móveis 4.000 20- Consumo de Materiais de Almoxarifado 4.000 10 Razonetes Financeiro Banco Adiantamento a funcionários Deposito Diversos si) 6.000 45000 (10 si)4.000 16)5.000 3.000 (si 1) 21.000 6000 (13 5.000 (9 2) 6.000 2000 (15 8.00(11 3) 4.000 5000 (16 SF 11.000 4) 3.000 5) 2.000 Receita de capital Receita corrente 6) 3.000 6.000 (2 21.00(1 7) 14.000 14.000(7 4.000 (3 11) 8.000 SF 20.000 3.000 (4 12) 7.000 2.000 (5 74.000 58.000 3.000 (6 16.000 SF SF 33.000 20 Despesa de capital Despesa corrente 8) 22.000 8)25.000 Despesa corrente capital a liquidar Resto a pagar 9) 50.000 15)2.000 2.000 (si 50.000(G Debito tesouraria 5.000 (si Despesa corrente capital liquidada 13)6.000 7.000 (12 SF 6.000 10)45.000 45.000(9 11 BALANÇO ORÇAMENTÁRIO CONTAS PREVISÃO EXECUÇÃO DIF CONTAS FIXAÇÃO EXECUÇÃO DIFREC CORR 32.000 33.000 (1.000) DESP CORR 30.000 25.000 (5.000) REC DE CAP 24.000 20.000 (3.000) DESP DE CAP 22.000 22.000 - SOMA 56.000 53.000 (3.000) SOMA 52.000 47.000 (5.000) DEFICIT 1.000 1.000 SUPERÁVIT 4.000 7.000 3.000 TOTAL 56.000 54.000 (2.000) TOTAL 56.000 54.000 (2.000) 21 12 LANÇAMENTOS: 12.1 PREVISÃO DAS RECEITAS PREVISÃO DA RECEITA CORRENTE DÉBITO CRÉDITO Receita Corrente a Realizar 32.000 Previsão Inicial da Receita Corrente 32.000 PREVISÃO DA RECEITA CAPITAL DÉBITO CRÉDITO Receita Capital a Realizar 24.000 Previsão Inicial da Receita Capital 24.000 12.2 EXCUÇÃO DAS RECEITAS EXECUÇÃO DA RECEITA CORRENTE DÉBITO CRÉDITO Receita Corrente a Realizada 33.000 Receita Corrente a Realizar 33.000 PREVISÃO DA RECEITA CAPITAL DÉBITO CRÉDITO Receita Capital a Realizada 20.000 Receita Capital Realizar 20.000 12.3 FIXAÇÃO DAS DESPESAS FIXAÇÃO DA DESPESA CORRENTE DÉBITO CRÉDITO Crédito Inicial da Despesa Corrente 30.000 Crédito disponível da Despesa Corrente 30.000 FIXAÇÃO DA DESPESA DE CAPITAL DÉBITO CRÉDITO Crédito Inicial da Despesa Capital 22.000 Crédito disponível da Despesa Capital 22.000 22 12.4 EXECUÇÃO DAS DESPESAS EXECUÇÃO DA DESPESA CORRENTE DÉBITO CRÉDITO Crédito disponível da Despesa Corrente 25.000 Crédito Empenhado a Liquidar Despesa Corrente 25.000 Crédito disponível da Despesa Capital DÉBITO CRÉDITO Crédito disponível da Despesa Capital 22.000 Crédito Empenhado a Liquidar Despesa Capital 22.000 13 Balanço Financeiro 31/12/2016 TITULOS Reais TITULOS Reais Receita Orçamentária Despesas Orçamentárias Receita Corrente 33.000 Despesa Corrente 25.000 Receita de Capital 20.000 Despesa de Capital 22.000 Soma 53.000 Soma 47.000 Receita Extra Orçamentária Despesa Extra Orçamentária Restos a Pagar - Restos a Pagar 2.000 Depósitos Diversos 11.000 Depósitos Diversos 5.000 Débitos de Tesouraria 6.000 Débitos de Tesouraria 6.000 Soma 17.000 Soma 13.000 Saldo do Exercício Anterior Saldo do Exercício Atual Bancos 6.000 Bancos 16.000 Soma 6.000 Soma 16.000 TOTAL 76.000 TOTAL 76.000 23 14 Razonetes Patrimonial Bens moveis Bens Imóveis Almoxarifado si) 8.000 2.000 (19A si) 9.000 6.000(2A 6A)4.000 6.000(20A 9B) 6.000 9A)4.000 6.000 SF 9.000 SF 2.000 SF Divida ativa Sistema Patrimonial Divida Fundada si) 3.000 3.000(6A 9.000 9C)14.000 16.000(si 10A) 4.000 7.000 (C 18A)4.000 14.000 (7A 4.000 SF SF 16.000 SF 12.000 VPA VPD 53.000 47.000 Resultado 4.000(9A 2A) 6.000 78.000 85.000 6.000(9B 6A) 3.000 7.000 (C) 14.000(9C 7A) 14.000 4.000 (10 19) 2.000 4000(18A 20a) 6.000 (A) 85.000 78.000 (B) 24 15 Balanço Patrimonial Final - Em 2010 Ativo Financeiro R$ Passivo Financeiro R$ Disponível Restos a Pagar - Caixa - Depósitos Diversos 9.000 Banco 16.000 Débito de Tesouraria 4.000 Realizável Soma 16.000 Soma 13.000 Ativo Permanente Passivo Permanente Bens Imóveis 9.000 Divida Fundada Interna 12.000 Bens Móveis 6.000 Divida Ativa 4.000 Almoxarifado 6.000 Soma do Ativo 25.000 Soma do Passivo 12.000 Saldo Patrimonial Saldo Patrimonial 16.000 Passivo Real Líquido Ativo Real Líquido 16.000 Total 41.000 Total 41.000 25 16 Razonetes Balanço Patrimonial Despesa Diversa Restos a pagar 5.000 3.000 2.000 2.000 Débitos Tesouraria 11.000 6.000 4.000 9.000 6.000 4.000 17 Demonstração das Variações Patrimoniais 31/12/2016 VPA R$ VPP R$ Resultante da Execução Orçamentária Resultante da Execução Orçamentária Receita Corrente 33.000 Despesas Correntes 25.000 Receita de Capital 20.000 Despesas Capital 22.000 Soma 53.000 Soma 47.000 Mutações Patrimoniais das Despesas Mutações Patrimoniais das Receitas Aquisição de Bens Móveis 6.000 Cobrança Divida Ativa 3.000 Almoxarifado 4.000 Alienação de Bens 6.000 Amortização da Dívida 14.000 Empréstimos 14.000 Soma 24.000 Soma 23.000 Independente da Execução Orçamentária Independente da Execução Orçamentária Créditos Fiscais 4.000 Cancelamento Dívida Ativa - Recebimento de bens Móveis/imóveis 4.000 Baixa Material Consumo 5.000 Aumento de Dívidas Passivas 3.000 Soma 8.000 Soma 8.000 Déficit Superávit 7.000 TOTAL 85.000 TOTAL 85.000 26 CONCLUSÃO A contabilidade privada ocupa-se em estudar e registrar fatos administrativos e patrimoniais, tanto de pessoas físicas quanto jurídicas, enquanto a contabilidade pública ocupa-se em registrar, controlar e demonstrar a execução dos orçamentos e dos atos da fazenda pública, patrimônio público e suas variações; relaciona-se ao controle e gestão dos recursos públicos e abrange as esferas federais, estaduais, municipais e autarquias. A principal diferença que notamos é que na contabilidade privada o foco principal é o patrimônio e o lucro, enquanto na contabilidade pública é a visão e a gestão. Notamos também que existe grande diferença no usuário final das informações contábeis sendo que, no setor privado os principais usuários são os proprietários e o Fisco. Já no setor público os principais usuários são os gestores, os cidadãos (sendo eles contribuintes ou não) e o Governo, onde os registros precisam gerar informações que possibilitem um controle de alta clareza e qualidade. Notamos também a complexidade da contabilidade pública e governamental, pois se comparado á contabilidade privada. Na contabilidade pública existe a necessidade de além do Balanço Patrimonial, o Balanço Orçamentário e o Balanço Financeiro. Por razão da obrigatoriedade de transparência máxima, maior é a necessidade de clareza nos detalhes nas informações, por isso, tamanha burocracia. Concluímos que a Contabilidade Pública é importante porque está voltada para o controle dos gastos públicos, demonstrando se a execução orçamentária esteve de acordo com as normas, em especial a lei que aprovou o orçamento. Torna possível através dela, o conhecimento com mais transparência, da situação patrimonial do setor público, sendo uma importante ferramenta na tomada de decisão, além da mesma oferecer importantes informações à sociedade, que através de relatórios, demonstrativos e prestações de contas, podem tomar conhecimento dos resultados obtidos na gestão dos recursos públicos, o que permite à população controlar a atuação da administração pública. 27 18 REFERENCIAS BILIOGRAFICAS 18.1.1 Livros * KOHAMA, Heilio. Contabilidade Pública: teoria e prática. 11 ed. São Paulo: Atlas, 2010. * SLOMSKI, Valmor. Manual de Contabilidade Pública: um enfoque na contabilidade municipal, de acordo com a lei de responsabilidade fiscal. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2009. 18.1.2 Portais * www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/restosapagar.htm 06/09/2016 *http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/44838/contabilidade-publica-estagios-de-execucao-da-receita-e-da-despes 06/09/2016
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