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questões comentadas (1)

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Aula 10
Curso: Direito do Trabalho p/ TRT-BA - Analista Jud. e Técnico Jud. (Área
Administrativa)
Professor: Mário Pinheiro
 
Prova TRT9 (PR) 2013 Comentada 
Prof. Mário Pinheiro 
 
 
Prof. Mário Pinheiro www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 35 
 
 
Prova TRT-PR 2013 Comentada 
 
 Oi amigos (as), 
 
Seguem abaixo as provas aplicadas em março de 2013 para o concurso 
do TRT-PR, cargos de Técnico Judiciário ± Área Administrativa - e Analista 
Judiciário ± Áreas Administrativa e Judiciária (as questões da área Execução de 
Mandados foram iguais às da Judiciária). 
 
 Ao final (páginas 28 e seguintes) coloquei a lista das questões 
comentadas, para quem quiser praticar sem olhar as respostas. 
 
1. Questões Comentadas 
 
Técnico Judiciário ± Área Administrativa (TJAA) 
 
(FCC_TRT9_TÉCNICO JUDICIÁRIO_ÁREA ADMINISTRATIVA_2013) Paulo foi 
contratado como empregado da empresa Fábrica de Doces Celestes para 
exercer as funções de ajudante geral, recebendo um salário mínimo mensal. 
Após um ano de trabalho, Paulo foi chamado pelo gerente que o informou que, 
em razão das dificuldades econômicas da empresa, seu salário seria reduzido 
para meio salário mínimo mensal. A atitude da empresa 
(A) está correta, pois a redução de salário é permitida após o empregado 
completar um ano de serviço. 
(B) não está correta, pois o salário é irredutível, salvo previsão em convenção 
ou acordo coletivo. 
(C) não está correta, pois o salário é impenhorável, salvo previsão em 
convenção ou acordo coletivo. 
(D) não está correta, pois a redução de salário depende de lei. 
(E) está correta, pois a redução de salário é permitida, se comprovado que o 
empregador está em situação econômica difícil. 
 
Gabarito (B), em face do princípio da intangibilidade salarial, que 
protege o salário contra a irredutibilidade nominal do seu valor, e também 
vedação a descontos indevidos, tempestividade no pagamento, etc. 
 
 Sobre redução de salário a Constituição Federal prevê que: 
 
CF/88, art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros 
que visem à melhoria de sua condição social: 
 
(...) 
 
VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo 
coletivo; 
 
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Prova TRT9 (PR) 2013 Comentada 
Prof. Mário Pinheiro 
 
 
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 Sobre a alternativa (E) é bom lembrar-se da alteridade, segundo a qual 
os riscos do empreendimento são do empregador. 
 
 Deste modo, não cabe redução do salário (ou supressão de outros 
direitos) dos empregados sob a justificativa de que o empreendimento está em 
dificuldades financeiras. 
 
(FCC_TRT9_TÉCNICO JUDICIÁRIO_ÁREA ADMINISTRATIVA_2013) Considera-
se empregado toda pessoa física que prestar serviços a empregador com as 
características de 
(A) impessoalidade, continuidade, onerosidade e independência jurídica. 
(B) pessoalidade, continuidade, exclusividade e subordinação. 
(C) pessoalidade, continuidade, onerosidade e subordinação. 
(D) pessoalidade, continuidade, confidencialidade e subordinação. 
(E) pessoalidade, continuidade, onerosidade e independência jurídica. 
 
Gabarito (C). 
 
A relação de emprego se configura quando presentes os elementos 
fático-jurídicos componentes da relação de emprego, que são o trabalho 
prestado por pessoa física, a pessoalidade, a subordinação, a onerosidade e a 
não eventualidade: 
 
CLT, art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços 
de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e 
mediante salário. 
 
 Pessoa física Pessoalidade 
 
 
 
 
Onerosidade 
 
 
Empregado 
 
 Não eventualidade 
 
 
 
 
 
 
 Subordinação 
jurídica 
 
 
A continuidade está expressa na Lei 5.859/72 (que dispõe sobre a 
profissão do empregado doméstico). 
 
 Para a categoria dos domésticos temos os seguintes elementos: 
 
 
 
 
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Prova TRT9 (PR) 2013 Comentada 
Prof. Mário Pinheiro 
 
 
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 Pessoa física Pessoalidade 
 
 
 
Onerosidade 
 
 
Empregado doméstico 
 
 Continuidade 
Não eventualidade 
 
 
 
 
Subordinação jurídica 
Finalidade não lucrativa de labor 
prestado em âmbito residencial a 
pessoa física ou família 
 
 Apesar da diferença conceitual entre as expressões não eventualidade 
e continuidade, a Banca FCC tem utilizado a expressão continuidade como 
elemento fático-jurídico das relações de emprego em geral. 
 
(FCC_TRT9_TÉCNICO JUDICIÁRIO_ÁREA ADMINISTRATIVA_2013) De acordo 
com previsão constitucional, o descanso semanal remunerado deve ser 
concedido 
(A) preferencialmente aos domingos, salvo em semana em que o domingo 
coincida com feriado. 
(B) alternativamente aos sábados e aos domingos. 
(C) exclusivamente aos domingos. 
(D) preferencialmente aos domingos. 
(E) preferencialmente aos sábados. 
 
Gabarito (D), conforme disposto no art. 7º da CF/88: 
 
CF/88, art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros 
que visem à melhoria de sua condição social: 
 
(...) 
 
XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; 
 
 O repouso semanal remunerado (RSR), também conhecido como 
descanso semanal remunerado (DSR) é normatizado pela Lei 605/49, segundo 
D�TXDO�³WRGR�HPSUHJDGR�WHP�GLUHLWR�DR�UHSRXVR�VHPDQDO�UHPXQHUDGR�GH�vinte 
e quatro horas consecutivas, preferentemente aos domingos �����´� 
 
 
 
 
 
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Prova TRT9 (PR) 2013 Comentada 
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(FCC_TRT9_TÉCNICO JUDICIÁRIO_ÁREA ADMINISTRATIVA_2013) Com 
IXQGDPHQWR� QD� &/7� í� &RQVROLGDomR� GDV� /HLV� GR� 7UDEDOKR H� QD� &)� í�
Constituição Federal, as horas extraordinárias NÃO podem exceder de 
(A) seis e devem ser pagas com adicional de, no mínimo, 50% superior à hora 
normal. 
(B) três e devem ser pagas com adicional de, no mínimo, 50% superior à hora 
normal. 
(C) duas e devem ser pagas com adicional de, no mínimo, 25% superior à hora 
normal. 
(D) três e devem ser pagas com adicional de, no mínimo, 25% superior à hora 
normal. 
(E) duas e devem ser pagas com adicional de, no mínimo, 50% superior à hora 
normal. 
 
Gabarito (E): 
 
CF/88, art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros 
que visem à melhoria de sua condição social: 
 
(...) 
 
XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 
cinqüenta por cento à do normal; 
 
A partir da CF/88 o adicional de horas extraordinárias é de, no mínimo, 
50%. Deste modo, as passagens onde a CLT estabelece adicionais de hora 
extra em percentuais inferiores não foram recepcionadas pela CF/88. 
 
 Sobre a duração da sobrejornada, a CLT prevê que 
 
CLT, art. 59 - A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas 
suplementares, em número não excedente de 2 (duas), mediante acordo 
escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de 
trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Prova TRT9 (PR) 2013 Comentada 
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(FCC_TRT9_TÉCNICO JUDICIÁRIO_ÁREA ADMINISTRATIVA_2013) Com 
fundamento nas regras instituídas pela CLT sobre as Comissões de Conciliação 
Prévia, é INCORRETO afirmar: 
(A) A Comissão instituída no âmbito da empresa será composta de no mínimo 
cinco e no máximo quinze membros. 
(B)O prazo prescricional será suspenso a partir da provocação da Comissão de 
Conciliação Prévia, recomeçando a fluir, pelo que lhe resta, a partir da 
tentativa frustrada de conciliação ou do esgotamento do prazo para a 
realização da sessão de tentativa de conciliação. 
(C) É vedada a dispensa dos representantes dos empregados membros da 
Comissão de Conciliação Prévia, titulares e suplentes, até um ano após o final 
do mandato, salvo se cometerem falta grave, nos termos da lei. 
(D) O termo de conciliação é título executivo extrajudicial e terá eficácia 
liberatória geral, exceto quanto às parcelas expressamente ressalvadas. 
(E) As Comissões de Conciliação Prévia têm prazo de 10 dias para a realização 
da sessão de tentativa de conciliação a partir da provocação do interessado. 
 
Gabarito (A), que propôs erroneamente o quantitativo mínimo para 
composição da CCP: 
 
CLT, art. 625-B. A Comissão instituída no âmbito da empresa será composta 
de, no mínimo, dois e, no máximo, dez membros, e observará as seguintes 
normas (...). 
 
 O fundamento das demais alternativas segue abaixo: 
 
CLT, art. 625-B, § 1º É vedada a dispensa dos representantes dos empregados 
membros da Comissão de Conciliação Prévia, titulares e suplentes, até um ano 
após o final do mandato, salvo se cometerem falta, nos termos da lei. 
 
CLT, art. 625-E, parágrafo único. O termo de conciliação é título executivo 
extrajudicial e terá eficácia liberatória geral, exceto quanto às parcelas 
expressamente ressalvadas. 
 
CLT, art. 625-F. As Comissões de Conciliação Prévia têm prazo de dez dias 
para a realização da sessão de tentativa de conciliação a partir da provocação 
do interessado. 
 
CLT, art. 625-G. O prazo prescricional será suspenso a partir da 
provocação da Comissão de Conciliação Prévia, recomeçando a fluir, pelo que 
lhe resta, a partir da tentativa frustrada de conciliação ou do esgotamento do 
prazo previsto no art. 625-F. 
 
 
 
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Prova TRT9 (PR) 2013 Comentada 
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(FCC_TRT9_TÉCNICO JUDICIÁRIO_ÁREA ADMINISTRATIVA_2013) O 
empregado tem direito ao gozo de férias 
(A) semestrais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o 
salário normal. 
(B) anuais remuneradas com, pelo menos, dois terços a mais do que o salário 
normal. 
(C) semestrais remuneradas com, pelo menos, dois terços a mais do que o 
salário normal. 
(D) anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário 
normal. 
(E) anuais remuneradas com, pelo menos, metade a mais do que o salário 
normal. 
 
Gabarito (D), pela literalidade da Constituição Federal: 
 
CF/88, art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros 
que visem à melhoria de sua condição social: 
 
(...) 
 
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais 
do que o salário normal; 
 
As férias serão gozadas durante o período concessivo (que ocorre após o 
período aquisitivo), e sua remuneração consiste no terço constitucional, que 
representa 1/3 do salário normal do empregado. 
 
(FCC_TRT9_TÉCNICO JUDICIÁRIO_ÁREA ADMINISTRATIVA_2013) O prazo 
prescricional para ajuizamento de ação judicial, após a extinção do contrato de 
trabalho, para pleitear créditos resultantes das relações de trabalho para os 
trabalhadores urbanos e rurais, respectivamente, é de 
(A) cinco anos e dois anos, até o limite de dois anos. 
(B) dois anos e cinco anos, até o limite de cinco anos. 
(C) cinco anos e dois anos, até o limite de cinco anos. 
(D) dois anos e dois anos, até o limite de cinco anos. 
(E) cinco anos e cinco anos, até o limite de dois anos. 
 
Gabarito (D). 
 
A CF/88 estabeleceu a mesma regra prescricional para urbanos e rurais: 
 
CF/88, art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros 
que visem à melhoria de sua condição social: 
 
(...) 
 
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Prova TRT9 (PR) 2013 Comentada 
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XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com 
prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até 
o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho; 
 
 Este dispositivo trata dos prazos prescricionais em matéria trabalhista, 
que é de 02 (dois) anos após a extinção do contrato de trabalho e 05 (cinco) 
anos durante a vigência deste. 
 
 Se, por exemplo, um empregado deixou de receber verba a que faria jus 
06 anos atrás, mesmo mantendo o vínculo empregatício não poderá reaver a 
verba na via judicial, pois ocorreu a prescrição quinquenal. 
 
 Da mesma forma, caso tenha havido o inadimplemento de verba salarial 
por parte do empregador, o empregado que teve o contrato rescindido há mais 
de 02 (dois) anos e não ajuizou ação terá o seu direito atingido pela 
prescrição bienal. 
 
 A presente questão teve seu enunciado mal redigido (em minha opinião), 
tendo o gabarito preliminar sido (E) e, após recursos, alterado para (D). 
 
(FCC_TRT9_TÉCNICO JUDICIÁRIO_ÁREA ADMINISTRATIVA_2013) O trabalho 
em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional sobre o 
salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou 
participações nos lucros da empresa. O percentual do adicional de 
periculosidade é de 
(A) 30%. 
(B) 10%. 
(C) 50%. 
(D) 20%. 
(E) 40%. 
 
Gabarito (A), conforme previsto na CLT: 
 
CLT, art. 193, § 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura 
ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os 
acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da 
empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Prova TRT9 (PR) 2013 Comentada 
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ADICIONAL BASE DE CÁLCULO ALÍQUOTA 
Insalubridade Salário mínimo1 
10% (grau mínimo) 
20% (grau médio) 
40% (grau máximo) 
Periculosidade 
Salário sem os acréscimos 
resultantes de gratificações, 
prêmios ou participações nos 
lucros da empresa 
30% 
 
 
Observação importante sobre a periculosidade: em 08 de dezembro de 
2012 foi publicada a Lei 12.740/12, que alterou o artigo 193 da CLT. 
 
Esta lei entrou em vigor na data de sua publicação (08/12/12), ou seja, a 
redação atual do artigo 193 da CLT é a seguinte: 
 
CLT, art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma 
da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas 
que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em 
virtude de exposição permanente do trabalhador a: 
 
I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; 
 
II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de 
segurança pessoal ou patrimonial. 
 
Analista Judiciário ± Área Administrativa (AJAA) 
 
(FCC_TRT9_ANALISTA JUDICIÁRIO_ÁREA ADMINISTRATIVA_2013) De acordo 
com o disposto na CLT, o pagamento da remuneração das férias deve ser feito 
(A) no mesmo dia em que o empregador pagar o salário do mês anterior ao 
mês das férias. 
(B) até 7 dias antes do início do respectivo período. 
(C) até o quinto dia do mês subsequente ao vencido. 
(D) até 2 dias antes do início do respectivo período. 
(E) no dia em que se inicia o respectivo período. 
 
Gabarito (D), conforme previsão celetista: 
 
CLT, art. 145 - O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do 
abono referido no art. 143 serão efetuados até 2 (dois) dias antes do início do 
respectivo período.1
 Na CLT consta o salário mínimo da região; caso a banca transcreva a literalidade do artigo, a alternativa, 
provavelmente, será considerada correta. 
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Prova TRT9 (PR) 2013 Comentada 
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Pagamento das férias: até 2 (dois) dias antes 
do início do respectivo período (CLT, art. 145). 
 
Pagamento do FGTS: até o dia 07 (sete) de cada 
mês (Lei 8.036/90, art. 15). 
 
Pagamento do salário: até o 5º (quinto) dia útil 
do mês subsequente ao vencido (CLT, art. 459, § 
1º). 
 
(FCC_TRT9_ANALISTA JUDICIÁRIO_ÁREA ADMINISTRATIVA_2013) Conforme 
previsto em lei, a existência da relação de emprego somente se verifica 
quando estiverem presentes algumas características, dentre as quais NÃO se 
inclui a 
(A) exclusividade. 
(B) continuidade. 
(C) pessoalidade. 
(D) onerosidade. 
(E) subordinação. 
 
Gabarito (A), pois nada impede que a mesma pessoa labore para mais de 
um empregador. 
 
 Pessoa física Pessoalidade 
 
 
 
 
Onerosidade 
 
 
Empregado 
 
 Não eventualidade 
 
 
 
 
 
 
 Subordinação 
jurídica 
 
 
 Como mencionado anteriormente, existe diferenciação teórica entre não 
eventualidade e continuidade. Entretanto, a Banca FCC tem utilizado a 
expressão continuidade (prevista na Lei dos Domésticos) como elemento 
fático-jurídico das relações de emprego em geral. 
 
 
 
 
 
 
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Prova TRT9 (PR) 2013 Comentada 
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(FCC_TRT9_ANALISTA JUDICIÁRIO_ÁREA ADMINISTRATIVA_2013) Com 
fundamento nas disposições da CLT, em relação ao contrato de trabalho por 
prazo determinado, o mesmo 
(A) será considerado por prazo indeterminado se suceder, dentro de um ano, a 
outro contrato por prazo determinado. 
(B) não é admitido pelo ordenamento jurídico brasileiro. 
(C) pode ser prorrogado, tácita ou expressamente, por no máximo três vezes. 
(D) pode ser celebrado livremente pelas partes, para qualquer tipo de 
atividade empresarial. 
(E) não poderá ser estipulado por mais de 2 anos, ou, no caso de contrato de 
experiência, não poderá ser estipulado por mais de 90 dias. 
 
Gabarito (E). 
 
 Em regra os contratos de trabalho possuem indeterminação de prazo, em 
face do princípio da continuidade da relação de emprego. 
 
 Entretanto, a legislação prevê os casos em que serão válidos contratos 
firmados a prazo determinado: 
 
CLT, art. 443, § 2º - O contrato por prazo determinado só será válido em se 
tratando: 
 
a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do 
prazo; 
 
b) de atividades empresariais de caráter transitório; 
 
c) de contrato de experiência. 
 
 Do exposto, vê-se que as alternativas (B) e (D) estão incorretas. 
 
 Sobre o prazo máximo dos contratos mencionados no artigo 443, eles 
são definidos no artigo 445, em conformidade com a alternativa (E): 
 
CLT, art. 445 - O contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser 
estipulado por mais de 2 (dois) anos, observada a regra do art. 451. 
 
Parágrafo único. O contrato de experiência não poderá exceder de 90 
(noventa) dias. 
 
 Acerca de prorrogações do contrato a prazo determinado somente se 
admite uma, pelo que a alternativa (C) está incorreta: 
 
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Prova TRT9 (PR) 2013 Comentada 
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CLT, art. 451 - O contrato de trabalho por prazo determinado que, tácita ou 
expressamente, for prorrogado mais de uma vez passará a vigorar sem 
determinação de prazo. 
 
 A alternativa (A) está incorreta porque o lapso temporal que gera a 
indeterminação do contrato a prazo sucessivo é de 6 meses: 
 
CLT, art. 452 - Considera-se por prazo indeterminado todo contrato que 
suceder, dentro de 6 (seis) meses, a outro contrato por prazo determinado, 
salvo se a expiração deste dependeu da execução de serviços especializados 
ou da realização de certos acontecimentos. 
 
(FCC_TRT9_ANALISTA JUDICIÁRIO_ÁREA ADMINISTRATIVA_2013) Com 
fundamento nas disposições da CLT, NÃO integram o salário do empregado, 
(A) os abonos pagos pelo empregador. 
(B) as percentagens. 
(C) as comissões. 
(D) as gratificações ajustadas. 
(E) as ajudas de custo. 
 
Gabarito (E), pois, em regra, ajuda de custo é rubrica de natureza 
indenizatória. 
 
Abono é antecipação salarial concedida ao empregado, que recebe 
adiantamento de parte do salário de seu empregador. 
 
 O artigo 457, § 1º da CLT cita o abono, juntamente com outras verbas, 
como integrante do complexo salarial: 
 
CLT, art. 457, § 1º - Integram o salário não só a importância fixa estipulada, 
como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias 
para viagens e abonos pagos pelo empregador. 
 
 
O abono (adiantamento de salário), em 
regra, é parcela de natureza salarial. 
Cuidado para não confundirem: o abono 
do PIS (que na Lei 7.998/90 é chamado 
de abono salarial) não se constitui em 
parcela salarial. 
 
 Já a ajuda de custo, mencionada na alternativa (E), é valor pago ao 
empregado a título de indenização de despesas em que este incorreu para a 
execução do contrato de trabalho. 
 
A previsão da ajuda de custo consta do artigo 457, § 2º, da CLT: 
 
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Prova TRT9 (PR) 2013 Comentada 
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CLT, art. 457, § 2º - Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim 
como as diárias para viagem que não excedam de 50% (cinqüenta por cento) 
do salário percebido pelo empregado. 
Analista Judiciário ± Área Judiciária (AJAJ) 
 
(FCC_TRT9_ANALISTA JUDICIÁRIO_ÁREA JUDICIÁRIA_2013) Em relação ao 
trabalho temporário, com fundamento na legislação aplicável, é correto 
afirmar: 
(A) A jornada normal de trabalho do temporário não poderá exceder de 6 
horas diárias, remuneradas as horas extras com adicional de 20% sobre o 
valor da hora normal. 
(B) A empresa de trabalho temporário é a pessoa física ou jurídica, urbana ou 
rural, cuja atividade consiste em colocar à disposição de outras empresas, 
temporariamente, trabalhadores devidamente qualificados, por ela 
remunerados e assistidos. 
(C) Será nula de pleno direito qualquer cláusula de reserva, proibindo a 
contratação do trabalhador pela empresa tomadora ou cliente ao fim do prazo 
em que tenha sido colocado à sua disposição pela empresa de trabalho 
temporário. 
(D) O contrato entre a empresa de trabalho temporário e a empresa tomadora 
ou cliente, com relação a um mesmo empregado, não poderá exceder de seis 
meses, salvo mediante autorização do Ministério do Trabalho. 
(E) O contrato de trabalho celebrado entre a empresa de trabalho temporário e 
cada um dos assalariados colocados à disposição da empresa tomadora ou 
cliente poderá ser celebrado verbalmente ou por escrito, sendo vedada a 
modalidade de contrato tácito. 
 
Gabarito (C), tendo em vista que a Lei 6.019/74, que dispõe sobre o 
trabalho temporário, não admite tal cláusula nos contratos: 
 
Lei 6.019/74, art. 11, parágrafo único. Será nula de pleno direito qualquer 
cláusula de reserva, proibindo a contratação do trabalhador pela empresa 
tomadora ou cliente ao fim do prazo em que tenha sido colocado à sua 
disposição pela empresa de trabalho temporário. 
 
 Em relação à jornada do trabalhador temporário, citada na alternativa 
(A), a mesma é de 8 (oito) horas: 
 
Lei 6.019/74, art. 12 - Ficam assegurados ao trabalhadortemporário os 
seguintes direitos: 
 
(...) 
 
b) jornada de oito horas, remuneradas as horas extraordinárias não 
excedentes de duas, com acréscimo de 20% (vinte por cento); 
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 Sobre este dispositivo legal é de notar que o mesmo deve ser 
interpretado de acordo com a atual Constituição Federal2, que prevê duração 
do trabalho diário de 08 (oito) horas e semanal de 44 (quarenta e quatro), 
além do adicional mínimo de 50%. 
 
Sobre a alternativa (B), incorreta, a Lei 6.019/74 conceitua a empresa de 
trabalho temporário como sendo necessariamente urbana: 
 
Lei 6.019/74, art. 4º - Compreende-se como empresa de trabalho temporário 
a pessoa física ou jurídica urbana, cuja atividade consiste em colocar à 
disposição de outras empresas, temporariamente, trabalhadores, devidamente 
qualificados, por elas remunerados e assistidos. 
 
 A alternativa (D), também incorreta, errou no prazo máximo admitido 
para que um mesmo empregado da empresa de trabalho temporário preste 
serviço a uma tomadora: 
 
Lei 6.019/74, art. 10 - O contrato entre a empresa de trabalho temporário e a 
empresa tomadora ou cliente, com relação a um mesmo empregado, não 
poderá exceder de três meses, salvo autorização conferida pelo órgão local do 
Ministério do Trabalho e Previdência Social, segundo instruções a serem 
baixadas pelo Departamento Nacional de Mão-de-Obra. 
 
 A alternativa (E), por fim, errou ao sugerir que o contrato de trabalho 
entre a empresa de trabalho temporário e o empregado temporário possa ser 
verbal: 
 
Lei 6.019/74, art. 11 - O contrato de trabalho celebrado entre empresa de 
trabalho temporário e cada um dos assalariados colocados à disposição de uma 
empresa tomadora ou cliente será, obrigatoriamente, escrito e dele 
deverão constar, expressamente, os direitos conferidos aos trabalhadores por 
esta Lei. 
 
 Este é, portanto, uma exceção à regra geral celetista que admite os 
contratos verbais ou escritos, expressos ou tácitos3. 
 
2
 CF/88, Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua 
condição social: 
(...) 
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada 
a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; 
(...) 
XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal; 
 
3
 CLT, art. 442 - Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de 
emprego. 
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(FCC_TRT9_ANALISTA JUDICIÁRIO_ÁREA JUDICIÁRIA_2013) Considerando as 
previsões da CLT sobre rescisão do contrato de trabalho, é INCORRETO 
afirmar: 
(A) Aos contratos por prazo determinado que contiverem cláusula 
assecuratória do direito recíproco de rescisão antes de expirado o termo 
ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das partes, os 
princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo indeterminado. 
(B) No caso de morte do empregador constituído em empresa individual, é 
facultado ao empregado rescindir o contrato de trabalho. 
(C) No caso de paralisação temporária ou definitiva do trabalho, motivada por 
ato de autoridade municipal, estadual ou federal, ou pela promulgação de lei 
ou resolução que impossibilite a continuação da atividade, prevalecerá o 
pagamento da indenização, que ficará a cargo do governo responsável. 
(D) Havendo culpa recíproca no ato que determinou a rescisão do contrato de 
trabalho, não há que se falar em recebimento de indenização. 
(E) Nos contratos que tenham termo estipulado, o empregador que, sem justa 
causa, despedir o empregado, será obrigado a pagar-lhe, a título de 
indenização, e por metade, a remuneração a que teria direito até o término do 
contrato. 
 
Gabarito (D), pois na culpa recíproca4 a indenização é cabível pela 
metade: 
 
CLT, art. 484 - Havendo culpa recíproca no ato que determinou a rescisão do 
contrato de trabalho, o tribunal de trabalho reduzirá a indenização à que seria 
devida em caso de culpa exclusiva do empregador, por metade. 
 
 Ainda sobre a citada indenização é interessante mencionar o artigo 479, 
relacionado à alternativa (E) desta mesma questão, que prevê o referido 
pagamento: 
 
CLT, art. 479 - Nos contratos que tenham termo estipulado, o empregador 
que, sem justa causa, despedir o empregado será obrigado a pagar-lhe, a 
título de indenização, e por metade, a remuneração a que teria direito até 
o termo do contrato. 
 
 Assim, se hipoteticamente foi firmado contrato de experiência de 90 dias 
e o empregador dispensou o empregado sem justa causa no 30º dia, deverá 
indenizar o obreiro com metade da remuneração a que este faria jus até o 
termo do contrato (ou seja, metade da remuneração dos 60 dias restantes). 
 
 
 
4
 Culpa recíproca ocorre quando tanto empregador quanto empregado dão causa à extinção do contrato, 
ou seja, ambas as partes praticam condutas ensejadoras da rescisão. Assim como na rescisão indireta, esta 
modalidade de extinção contratual pressupõe decisão judicial que a reconheça. 
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 Na alternativa (A) foi mencionada a regra sobre cláusula 
assecuratória do direito recíproco de rescisão antecipada, que estende 
aos contratos a prazo determinado os princípios que regem os contratos por 
prazo indeterminado: 
 
CLT, art. 481 - Aos contratos por prazo determinado, que contiverem cláusula 
assecuratória do direito recíproco de rescisão antes de expirado o termo 
ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das partes, os 
princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo indeterminado. 
 
A alternativa (B) menciona o caso da morte do empregador constituído 
em empresa individual, caso em que os herdeiros irão assumir o negócio. 
 
 Neste caso o empregado pode rescindir seu contrato, recebendo as 
verbas devidas em um pedido de demissão e sem que haja dever de cumprir 
aviso prévio: 
 
CLT, art. 483, § 2º - No caso de morte do empregador constituído em empresa 
individual, é facultado ao empregado rescindir o contrato de trabalho. 
 
 Na alternativa (C), por fim, a banca FCC reproduziu artigo da CLT que é 
considerado, por parte da doutrina, como letra morta: 
 
CLT, art. 486 - No caso de paralisação temporária ou definitiva do trabalho, 
motivada por ato de autoridade municipal, estadual ou federal, ou pela 
promulgação de lei ou resolução que impossibilite a continuação da atividade, 
prevalecerá o pagamento da indenização, que ficará a cargo do governo 
responsável. 
 
 Sobre o referido dispositivo Valentin Carrion5 observa que 
 
³$� SDUDOLVDomR� GR� WUDEDOKR� SRU� DWR� GH� DXWRULGDGH� p� R� factum 
principis, uma das espécies de força maior. O instituto se esvaziou 
no decorrer do tempo, se é que já não nasceu morto; a prática 
revela dois aspectos: se o ato da autoridade é motivado por 
comportamento ilícito ou irregular da empresa, a culpa e as 
sanções lhe são atribuídas por inteiro; se seu proceder foi regular, 
a jurisprudência entende que a cessação da atividade faz parte do 
risco empresarial e também isenta o poder públicodo encargo 
������´ 
 
 
 
5
 CARRION, Valentin. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho. 37 ed. Atualizada por Eduardo 
Carrion. São Paulo: Saraiva, 2012, p. 460. 
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(FCC_TRT9_ANALISTA JUDICIÁRIO_ÁREA JUDICIÁRIA_2013) Em relação às 
estabilidades provisórias no emprego, considere as proposições: 
I. A estabilidade é assegurada ao dirigente sindical eleito como titular e ao 
eleito como suplente. 
II. A estabilidade da gestante estende-se desde a confirmação da gravidez até 
6 meses após o parto. 
III. A estabilidade do dirigente sindical vai desde o registro da candidatura até 
um ano após o término do mandato. 
IV. O empregado eleito para o cargo de direção de comissões internas de 
prevenção de acidentes tem estabilidade desde a eleição até um ano após o 
término do mandato. 
V. O empregado acidentado no trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de 
12 meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a 
cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de 
auxílio-acidente. 
Está correto APENAS o que se afirma em 
(A) I, II e III. 
(B) I, III e V. 
(C) II, III e IV. 
(D) I, II e V. 
(E) II, IV e V. 
 
Gabarito (B). 
 
 As proposições I e III estão corretas, dispondo acerca da garantia 
provisória de emprego do dirigente sindical: 
 
CLT, art. 543, § 3º - Fica vedada a dispensa do empregado sindicalizado ou 
associado, a partir do momento do registro de sua candidatura a cargo de 
direção ou representação de entidade sindical ou de associação profissional, 
até 1 (um) ano após o final do seu mandato, caso seja eleito inclusive como 
suplente, salvo se cometer falta grave devidamente apurada nos termos desta 
Consolidação. 
 
 As proposições II e IV, sobre a estabilidade provisória da gestante e do 
cipeiro, estão incorretas: 
 
ADCT, art. 10. Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o 
art. 7º, I, da Constituição: 
 
(...) 
 
II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa: 
 
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a) do empregado eleito para cargo de direção de comissões internas de 
prevenção de acidentes, desde o registro de sua candidatura até um ano 
após o final de seu mandato; 
 
b) da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco 
meses após o parto. 
 
 A proposição V, por fim, está correta, conforme Lei 8.212/91 (Plano de 
Custeio da Previdência Social): 
 
Lei 8.213/91, art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem 
garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato 
de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, 
independentemente de percepção de auxílio-acidente. 
 
O auxílio acidente6 é outro benefício previdenciário (assim como o é o 
auxílio doença), então não podemos confundir: para que seja possível falar-se 
em estabilidade do acidentado deve ter havido o benefício do auxílio-doença 
acidentário, mas a lei não exige que o acidentado tenha recebido auxílio-
acidente. 
 
(FCC_TRT9_ANALISTA JUDICIÁRIO_ÁREA JUDICIÁRIA_2013) Em relação ao 
intervalo para repouso e alimentação, é INCORRETO afirmar: 
(A) O trabalho em horas extras pelos empregados impede a redução do 
intervalo dos mesmos para período inferior a uma hora. 
(B) Em qualquer trabalho contínuo cuja duração exceda de seis horas, é 
obrigatória a concessão de um intervalo de no mínimo uma hora e, salvo 
acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, de no máximo duas horas. 
(C) Não excedendo de seis horas o trabalho, será obrigatório um intervalo de 
quinze minutos quando a duração ultrapassar de quatro horas. 
(D) A não concessão do intervalo para repouso e alimentação implica em mera 
sanção administrativa, com imposição de multa ao empregador. 
(E) Os intervalos para repouso e alimentação previstos na Consolidação das 
Leis do Trabalho não serão computados na duração do trabalho. 
 
Gabarito (D), que é a alternativa incorreta. 
 
 O dispositivo da CLT que tem relação com o assunto é o artigo 71, § 4º: 
 
 
 
6
 O auxílio-acidente é uma indenização que o empregado acidentado passa a receber após consolidação 
das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, se resultarem seqüelas que impliquem redução 
da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia. 
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CLT, art. 71, § 4º - Quando o intervalo para repouso e alimentação, previsto 
neste artigo, não for concedido pelo empregador, este ficará obrigado a 
remunerar o período correspondente com um acréscimo de no mínimo 50% 
(cinqüenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de 
trabalho. 
 
Assim, por exemplo, caso o empregado trabalhe 8 horas seguidas sem 
intervalo, haverá a obrigatoriedade de remunerá-lo com hora extra o intervalo 
mínimo de 1 hora não concedido (o que não afasta a conduta irregular do 
empregador, que mesmo pagando o adicional poderá ser autuado). 
 
 Tais consequências da não concessão do intervalo intrajornada mínimo 
foram corroboradas pela seguinte Orientação Jurisprudencial: 
 
OJ-SDI1-307 INTERVALO INTRAJORNADA (PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO). 
NÃO CONCESSÃO OU CONCESSÃO PARCIAL. LEI Nº 8.923/94 
Após a edição da Lei nº 8.923/947, a não-concessão total ou parcial do 
intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, implica o 
pagamento total do período correspondente, com acréscimo de, no mínimo, 
50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho (art. 71 da 
CLT). 
 
 A alternativa (A), considerada correta, pretendeu demonstrar a 
inviabilidade de se reduzir o intervalo mínimo quando haja labor em 
sobrejornada. 
 
 Quando a empresa interessada demonstrar que atende integralmente às 
exigências de organização de refeitórios, ela pode solicitar ao MTE autorização 
para reduzir o limite mínimo de 1 hora do intervalo intrajornada: 
 
CLT, art. 71, § 3º O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição 
poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, 
quando ouvido o Serviço de Alimentação de Previdência Social, se verificar que 
o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à 
organização dos refeitórios, e quando os respectivos empregados não 
estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares. 
 
 Entretanto, como o dispositivo destaca, tal redução não é viável quando 
os empregados estiverem submetidos a jornada extraordinária. 
 
 As alternativas (B) e (C) tratam do intervalo intrajornada, cujos períodos 
são os seguintes: 
 
 
 
7
 Esta foi a lei que incluiu o § 4º no artigo 71 da CLT. 
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CLT, art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) 
horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou 
alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito 
ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas. 
 
§ 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho,será, entretanto, 
obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 
4 (quatro) horas. 
 
 Segue a tabela que consolida as regras: 
 
Jornada Intervalo intrajornada 
Igual ou inferior a 04 horas 
Não há obrigatoriedade de concessão 
de intervalo intrajornada 
Maior que 04 horas e inferior a 06 
horas 
Intervalo de 15 minutos 
Superior a 06 horas Intervalo de 1 a 2 horas 
 A alternativa (D), correta, trouxe a redação do art. 70, § 2º: 
 
CLT, art. 70, § 2º - Os intervalos de descanso não serão computados na 
duração do trabalho. 
 
(FCC_TRT9_ANALISTA JUDICIÁRIO_ÁREA JUDICIÁRIA_2013) Com fundamento 
nas disposições celetistas sobre jornada extraordinária e jornada noturna, é 
correto afirmar: 
(A) Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem períodos diurnos e 
noturnos, em relação às horas trabalhadas no período considerado noturno 
aplica-se a redução da hora e deve ser pago o respectivo adicional. 
(B) Os empregados sob o regime de tempo parcial poderão prestar horas 
extras, desde que autorizados expressamente pelo sindicato. 
(C) O adicional noturno equivale a 30% (trinta por cento), pelo menos, sobre a 
hora diurna. 
(D) Como forma de proteção da saúde e da integridade física dos 
trabalhadores, a prorrogação da jornada de trabalho deve ser prevista em 
convenção ou acordo coletivo de trabalho. 
(E) As horas extras são remuneradas com adicional de, no mínimo, 25% (vinte 
e cinco por cento) sobre o valor da hora normal de trabalho. 
 
Gabarito (A), consoante previsão celetista: 
 
CLT, art. 73, § 4º Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem 
períodos diurnos e noturnos, aplica-se às horas de trabalho noturno o disposto 
neste artigo e seus parágrafos. 
 
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 Tal artigo prevê o adicional de hora noturna, a hora ficta noturna 
���¶��¶¶��H�R�SHUtodo que se considera noturno - para os empregados em geral, 
das 22h00min às 05h00min. 
 
 A alternativa (B) está incorreta porque empregados contratados a tempo 
parcial8 não podem prestar horas extras: 
 
CLT, art. 59, § 4º Os empregados sob o regime de tempo parcial não poderão 
prestar horas extras. 
 
 O adicional noturno mínimo é de 20%, e por isso a alternativa (C) está 
incorreta: 
 
CLT, art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal9, o 
trabalho noturno terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, 
sua remuneração terá um acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo 
menos, sobre a hora diurna10. 
 
 Já a alternativa (D) está incorreta porque não se exige previsão em 
negociação coletiva para viabilizar a prestação de horas extraordinárias: 
 
CLT, art. 59 - A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas 
suplementares, em número não excedente de 2 (duas), mediante acordo 
escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de 
trabalho. 
 
Por fim, a alternativa (E) errou no percentual mínimo do adicional: 
 
CF/88, art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros 
que visem à melhoria de sua condição social: 
 
(...) 
 
XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 
cinqüenta por cento à do normal; 
 
 
 
 
 
 
 
 
8
 CLT, art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a vinte 
e cinco horas semanais. 
9
 Tal restrição ao alcance do direito ao adicional noturno não foi recepcionada pela Constituição Federal. 
10
 Para os rurais o adicional é de 25%, conforme previsto na Lei do Trabalho Rural (Lei 5.889/73). 
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(FCC_TRT9_ANALISTA JUDICIÁRIO_ÁREA JUDICIÁRIA_2013) De acordo com a 
legislação aplicável, o 13º salário 
(A) deverá ser pago como antecipação na proporção de 40% a todos os 
empregados no mesmo mês. 
(B) será pago entre os meses de fevereiro e outubro de cada ano. 
(C) é um direito assegurado aos empregados urbanos, rurais, domésticos e 
não aos trabalhadores avulsos. 
(D) será proporcional na extinção dos contratos a prazo, exceto os de safra, 
ainda que a relação de emprego haja findado antes de dezembro. 
(E) será proporcional na cessação da relação de emprego resultante da 
aposentadoria do trabalhador, ainda que verificada antes de dezembro. 
 
Gabarito (E). 
 
Sobre as hipóteses de cabimento do 13º salário em extinções 
contratuais, devemos conhecer o seguinte trecho da Lei 4.090/62, a partir do 
qual se verifica que a alternativa (E) está correta e a (D) incorreta: 
 
Lei 4.090/62, art. 1º, § 3º - A gratificação será proporcional: 
 
I - na extinção dos contratos a prazo, entre estes incluídos os de safra 
[previsto na Lei do Trabalho Rural], ainda que a relação de emprego haja 
findado antes de dezembro; e 
 
II - na cessação da relação de emprego resultante da aposentadoria do 
trabalhador, ainda que verificada antes de dezembro. 
(...) 
 
Quanto às condições temporais sobre o pagamento do décimo terceiro 
salário, a lei 4.749/65 [dispõe sobre o pagamento do 13º] determina que: 
 
Lei 4.749/65, art. 1º - A gratificação salarial instituída pela Lei número 4.090, 
de 13 de julho de 1962, será paga pelo empregador até o dia 20 de dezembro 
de cada ano, compensada a importância que, a título de adiantamento, o 
empregado houver recebido na forma do artigo seguinte. 
 
Art. 2º - Entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano, o empregador 
pagará, como adiantamento da gratificação referida no artigo precedente, de 
uma só vez, metade do salário recebido pelo respectivo empregado no mês 
anterior. 
 
§ 1º - O empregador não estará obrigado a pagar o adiantamento, no mesmo 
mês, a todos os seus empregados. 
 
 Com isso, vê-se que as alternativas (A) e (B) estão incorretas. 
 
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 Por fim, a alternativa (C) também está incorreta porque o 13º é direito 
assegurado ao avulso pela CF/88, que prevê igualdade de direitos entre 
avulsos e trabalhadores com vínculo de emprego: 
 
CF/88, art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros 
que visem à melhoria de sua condição social: 
 
(...) 
 
VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da 
aposentadoria; 
 
(...) 
 
XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício 
permanente e o trabalhador avulso. 
 
(FCC_TRT9_ANALISTA JUDICIÁRIO_ÁREA JUDICIÁRIA_2013) Com fundamento 
na legislação aplicável ao FGTS, a conta vinculada do trabalhador NÃO poderá 
ser movimentada na hipótese de 
(A) pedido de demissão. 
(B) falecimento do trabalhador. 
(C) dispensa indireta. 
(D) culpa recíproca. 
(E) aposentadoria concedida pela Previdência Social. 
 
Gabarito (A). 
 
A Lei 8.036/90 [Lei do FGTS] delimitou quais são as possibilidades de 
saque, entre as quais não se incluem a demissão com justa causa e pedido 
de demissão: 
 
Lei 8.036/90, art. 20. A conta vinculada do trabalhador no FGTS poderá ser 
movimentada nas seguintes situações: 
 
I - despedida sem justa causa, inclusive a indireta, de culpa recíproca e 
de força maior; 
 
III - aposentadoria concedida pela Previdência Social; 
 
IV - falecimento do trabalhador, sendo o saldo pago a seus dependentes, 
para esse fim habilitados perante a Previdência Social, (...). 
 
(...)35552280997
 
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(FCC_TRT9_ANALISTA JUDICIÁRIO_ÁREA JUDICIÁRIA_2013) Considere as 
proposições: 
I. Atividades ou operações insalubres são aquelas que, por sua natureza, 
condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes 
nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza 
e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos. 
II. A eliminação ou neutralização da insalubridade ocorrerá com a adoção de 
medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de 
tolerância e com a utilização pelo trabalhador de EPI's que diminuam a 
intensidade do agente agressivo a limites de tolerância. 
III. O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um 
adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário, com os acréscimos 
resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. 
IV. A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade far-
se-ão através de perícias, ficando a primeira a cargo de Médico do Trabalho e a 
segunda a cargo de Engenheiro do Trabalho, registrado no Ministério do 
Trabalho. 
V. O adicional de insalubridade e o adicional de periculosidade incorporam-se 
ao salário do empregado, não podendo deixar de ser pagos mesmo que tenha 
havido a cessação do risco à saúde ou a integridade física do mesmo. 
Está correto APENAS o que se afirma em 
(A) I, II e V. 
(B) III, IV e V. 
(C) II, III e V. 
(D) I e II. 
(E) II e IV. 
 
Gabarito (D), pois somente I e II estão corretas. 
 
 A proposição I trouxe a definição de atividades ou operações insalubres: 
 
CLT, art. 189 - Serão consideradas atividades ou operações insalubres 
aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham 
os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância 
fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de 
exposição aos seus efeitos. 
 
 Na proposição II foi transcrito o art. 191 e seus itens11: 
 
CLT, art. 191 - A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá: 
 
 
11
 Em provas de Segurança e Saúde no Trabalho (SST) o(a) candidato(a) deve ficar atento(a) às 
conceituações previstas na NR 9 (PPRA), que aprofunda e detalha de modo mais técnico as condições e 
medidas ± inclusive com hierarquia ± para a estudo, desenvolvimento e implantação de medidas de 
controle; aqui a Banca apenas reproduziu o texto constante da CLT. 
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I - com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro 
dos limites de tolerância; 
 
II - com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, 
que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância. 
 
 A proposição III errou ao sugerir que a base de cálculo do adicional de 
periculosidade incluiria os acréscimos: 
 
CLT, art. 193, § 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao 
empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os 
acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da 
empresa. 
 
 Na proposição IV houve equívoco ao dividir as atribuições da perícia, 
quando, em verdade, tanto o médico do trabalho quanto o engenheiro do 
trabalho podem caracterizar a insalubridade e a periculosidade: 
 
CLT, art. 195 - A caracterização e a classificação da insalubridade e da 
periculosidade, segundo as normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão 
através de perícia a cargo de Médico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, 
registrados no Ministério do Trabalho. 
 
 A proposição V errou ao tentar retirar dos adicionais de insalubridade e 
periculosidade a natureza de salário condição: 
 
CLT, art. 194 - O direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de 
periculosidade cessará com a eliminação do risco à sua saúde ou integridade 
física, nos termos desta Seção e das normas expedidas pelo Ministério do 
Trabalho. 
 
 Cessada a condição mais gravosa de trabalho (em virtude da cessação 
da insalubridade ou periculosidade), o respectivo adicional deixará de ser 
devido, sem ofensa a irredutibilidade salarial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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(FCC_TRT9_ANALISTA JUDICIÁRIO_ÁREA JUDICIÁRIA_2013) A associação em 
sindicatos constitui um dos elementos decorrentes da liberdade sindical. O 
ordenamento jurídico brasileiro, no entanto, impõe a associação sindical a 
partir da formação de categorias, que podem ser: 
(A) profissionais diferenciadas: as que se formam a partir da solidariedade de 
interesses econômicos dos trabalhadores que trabalham em atividades 
idênticas, similares ou conexas. 
(B) profissionais diferenciadas: aquelas formadas a partir da similitude de 
condições de vida oriunda da profissão ou trabalho em comum, em situação de 
emprego na mesma atividade econômica ou em atividades econômicas 
similares ou conexas. 
(C) profissionais: aquelas formadas a partir da similitude de condições de vida 
oriunda da profissão ou trabalho em comum, em situação de emprego na 
mesma atividade econômica ou em atividades econômicas similares ou 
conexas. 
(D) econômicas: aquelas formadas a partir da similitude de condições de vida 
dos trabalhadores, oriunda da profissão ou trabalho em comum dos mesmos, 
definindo, em consequência, a atividade econômica preponderante das 
empresas. 
(E) econômicas: as que se formam a partir do exercício de profissões ou 
funções diferenciadas em relação aos demais empregados, definindo, em 
consequência, a atividade econômica preponderante das empresas. 
 
Gabarito (C). 
 
Esquematizando a previsão celetista temos o seguinte: 
 
Categoria 
econômica »» 
CLT, art. 511, § 1º A solidariedade de interesses 
econômicos dos que empreendem atividades 
idênticas, similares ou conexas, constitui o vínculo 
social básico que se denomina categoria 
econômica. 
 
Categoria 
profissional 
»» 
CLT, art. 511, § 2º A similitude de condições de vida 
oriunda da profissão ou trabalho em comum, em 
situação de emprego na mesma atividade econômica 
ou em atividades econômicas similares ou conexas, 
compõe a expressão social elementar compreendida 
como categoria profissional. 
 
Categoria 
profissional 
diferenciada 
»» 
CLT, art. 511, § 3º Categoria profissional 
diferenciada é a que se forma dos empregados que 
exerçam profissões ou funções diferenciadas por 
força de estatuto profissional especial ou em 
consequência de condições de vida singulares. 
 
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(FCC_TRT9_ANALISTA JUDICIÁRIO_ÁREA JUDICIÁRIA_2013) De acordo com o 
previsto na Lei no 7.783/89 (Lei de Greve), em relação à greve em serviços ou 
atividades essenciais, é INCORRETA a afirmação: 
(A) São necessidades inadiáveis da comunidade aquelas que, não atendidas, 
coloquem em perigo iminente a sobrevivência, a saúde ou a segurança da 
população. 
(B) São considerados serviços ou atividades essenciais, entre outros, 
transporte coletivo; captação e tratamento de esgoto e lixo; telecomunicações; 
processamento de dados ligados a serviços essenciais. 
(C) Ossindicatos, os empregadores e os trabalhadores ficam obrigados de 
comum acordo, a garantir, durante a greve, a prestação dos serviços 
indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade. 
(D) São considerados serviços ou atividades essenciais, entre outros: 
assistência médica e hospitalar; funerário; controle de tráfego aéreo; 
compensação bancária. 
(E) As entidades sindicais ou os trabalhadores, conforme o caso, ficam 
obrigados a comunicar a decisão aos empregadores e aos usuários com 
antecedência mínima de 48 horas da paralisação. 
 
Gabarito (E), que é a alternativa incorreta. 
 
 O pré-aviso do início da greve é regulado pelos artigos 3º e 13 da Lei 
7.783/89, que dispõe sobre o exercício do direito de greve, define as 
atividades essenciais, regula o atendimento das necessidades inadiáveis da 
comunidade, e dá outras providências. 
 
 Segundo o artigo 3º, § único, 
 
Lei 7.783/89, art. 3º, parágrafo único. A entidade patronal correspondente ou 
os empregadores diretamente interessados serão notificados, com 
antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, da paralisação. 
 
 Há ainda a necessidade se comunicar previamente a decisão da greve 
em serviços e atividades essenciais com prazo diferenciado: 
 
Lei 7.783/89, art. 13 Na greve, em serviços ou atividades essenciais, ficam as 
entidades sindicais ou os trabalhadores, conforme o caso, obrigados a 
comunicar a decisão aos empregadores e aos usuários com antecedência 
mínima de 72 (setenta e duas) horas da paralisação. 
 
 Deste modo, a comunicação aos usuários se dá quando o movimento 
grevista atingir serviços e atividades essenciais. A alternativa (E) misturou 
as regras. 
 
 As alternativas (A) e (C), corretas, trouxeram as definições constante da 
Lei de Greve sobre necessidades inadiáveis da comunidade: 
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Lei 7.783/89, art. 11. Nos serviços ou atividades essenciais, os sindicatos, os 
empregadores e os trabalhadores ficam obrigados, de comum acordo, a 
garantir, durante a greve, a prestação dos serviços indispensáveis ao 
atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade. 
 
Parágrafo único. São necessidades inadiáveis da comunidade aquelas que, 
não atendidas, coloquem em perigo iminente a sobrevivência, a saúde ou a 
segurança da população. 
 
Quanto às alternativas (B) e (D), corretas, a Lei 7.783/89 enumera os 
serviços ou atividades essenciais no seu art. 10: 
 
Art. 10 São considerados serviços ou atividades essenciais: 
 
I - tratamento e abastecimento de água; produção e distribuição de energia 
elétrica, gás e combustíveis; 
 
II - assistência médica e hospitalar; 
 
III - distribuição e comercialização de medicamentos e alimentos; 
 
IV - funerários; 
 
V - transporte coletivo; 
 
VI - captação e tratamento de esgoto e lixo; 
 
VII - telecomunicações; 
 
VIII - guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e 
materiais nucleares; 
 
IX - processamento de dados ligados a serviços essenciais; 
 
X - controle de tráfego aéreo; 
 
XI - compensação bancária. 
 
 
 É essencial decorar estas atividades e 
serviços que a lei considera como essenciais ;-) 
 
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2. Lista das questões comentadas 
 
Técnico Judiciário ± Área Administrativa (TJAA) 
 
(FCC_TRT9_TÉCNICO JUDICIÁRIO_ÁREA ADMINISTRATIVA_2013) Paulo foi 
contratado como empregado da empresa Fábrica de Doces Celestes para 
exercer as funções de ajudante geral, recebendo um salário mínimo mensal. 
Após um ano de trabalho, Paulo foi chamado pelo gerente que o informou que, 
em razão das dificuldades econômicas da empresa, seu salário seria reduzido 
para meio salário mínimo mensal. A atitude da empresa 
(A) está correta, pois a redução de salário é permitida após o empregado 
completar um ano de serviço. 
(B) não está correta, pois o salário é irredutível, salvo previsão em convenção 
ou acordo coletivo. 
(C) não está correta, pois o salário é impenhorável, salvo previsão em 
convenção ou acordo coletivo. 
(D) não está correta, pois a redução de salário depende de lei. 
(E) está correta, pois a redução de salário é permitida, se comprovado que o 
empregador está em situação econômica difícil. 
 
(FCC_TRT9_TÉCNICO JUDICIÁRIO_ÁREA ADMINISTRATIVA_2013) Considera-
se empregado toda pessoa física que prestar serviços a empregador com as 
características de 
(A) impessoalidade, continuidade, onerosidade e independência jurídica. 
(B) pessoalidade, continuidade, exclusividade e subordinação. 
(C) pessoalidade, continuidade, onerosidade e subordinação. 
(D) pessoalidade, continuidade, confidencialidade e subordinação. 
(E) pessoalidade, continuidade, onerosidade e independência jurídica. 
 
(FCC_TRT9_TÉCNICO JUDICIÁRIO_ÁREA ADMINISTRATIVA_2013) De acordo 
com previsão constitucional, o descanso semanal remunerado deve ser 
concedido 
(A) preferencialmente aos domingos, salvo em semana em que o domingo 
coincida com feriado. 
(B) alternativamente aos sábados e aos domingos. 
(C) exclusivamente aos domingos. 
(D) preferencialmente aos domingos. 
(E) preferencialmente aos sábados. 
 
 
 
 
 
 
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(FCC_TRT9_TÉCNICO JUDICIÁRIO_ÁREA ADMINISTRATIVA_2013) Com 
IXQGDPHQWR� QD� &/7� í� &RQVROLGDomR� GDV� /HLV� GR� 7UDEDOKR H� QD� &)� í�
Constituição Federal, as horas extraordinárias NÃO podem exceder de 
(A) seis e devem ser pagas com adicional de, no mínimo, 50% superior à hora 
normal. 
(B) três e devem ser pagas com adicional de, no mínimo, 50% superior à hora 
normal. 
(C) duas e devem ser pagas com adicional de, no mínimo, 25% superior à hora 
normal. 
(D) três e devem ser pagas com adicional de, no mínimo, 25% superior à hora 
normal. 
(E) duas e devem ser pagas com adicional de, no mínimo, 50% superior à hora 
normal. 
 
(FCC_TRT9_TÉCNICO JUDICIÁRIO_ÁREA ADMINISTRATIVA_2013) Com 
fundamento nas regras instituídas pela CLT sobre as Comissões de Conciliação 
Prévia, é INCORRETO afirmar: 
(A) A Comissão instituída no âmbito da empresa será composta de no mínimo 
cinco e no máximo quinze membros. 
(B) O prazo prescricional será suspenso a partir da provocação da Comissão de 
Conciliação Prévia, recomeçando a fluir, pelo que lhe resta, a partir da 
tentativa frustrada de conciliação ou do esgotamento do prazo para a 
realização da sessão de tentativa de conciliação. 
(C) É vedada a dispensa dos representantes dos empregados membros da 
Comissão de Conciliação Prévia, titulares e suplentes, até um ano após o final 
do mandato, salvo se cometerem falta grave, nos termos da lei. 
(D) O termo de conciliação é título executivo extrajudicial e terá eficácia 
liberatória geral, exceto quanto às parcelas expressamente ressalvadas. 
(E) As Comissões de Conciliação Prévia têm prazo de 10 dias para a realização 
da sessão de tentativa de conciliação a partir da provocação do interessado. 
 
(FCC_TRT9_TÉCNICO JUDICIÁRIO_ÁREA ADMINISTRATIVA_2013) O 
empregado tem direito ao gozo de férias 
(A) semestrais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o 
salário normal. 
(B) anuais remuneradas com, pelo menos, dois terços a mais do que o salário 
normal. 
(C) semestrais remuneradas com, pelo menos, dois terços a mais do que o 
salário normal. 
(D) anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário 
normal. 
(E) anuaisremuneradas com, pelo menos, metade a mais do que o salário 
normal. 
 
 
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(FCC_TRT9_TÉCNICO JUDICIÁRIO_ÁREA ADMINISTRATIVA_2013) O prazo 
prescricional para ajuizamento de ação judicial, após a extinção do contrato de 
trabalho, para pleitear créditos resultantes das relações de trabalho para os 
trabalhadores urbanos e rurais, respectivamente, é de 
(A) cinco anos e dois anos, até o limite de dois anos. 
(B) dois anos e cinco anos, até o limite de cinco anos. 
(C) cinco anos e dois anos, até o limite de cinco anos. 
(D) dois anos e dois anos, até o limite de cinco anos. 
(E) cinco anos e cinco anos, até o limite de dois anos. 
 
(FCC_TRT9_TÉCNICO JUDICIÁRIO_ÁREA ADMINISTRATIVA_2013) O trabalho 
em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional sobre o 
salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou 
participações nos lucros da empresa. O percentual do adicional de 
periculosidade é de 
(A) 30%. 
(B) 10%. 
(C) 50%. 
(D) 20%. 
(E) 40%. 
 
Analista Judiciário ± Área Administrativa (AJAA) 
 
(FCC_TRT9_ANALISTA JUDICIÁRIO_ÁREA ADMINISTRATIVA_2013) De acordo 
com o disposto na CLT, o pagamento da remuneração das férias deve ser feito 
(A) no mesmo dia em que o empregador pagar o salário do mês anterior ao 
mês das férias. 
(B) até 7 dias antes do início do respectivo período. 
(C) até o quinto dia do mês subsequente ao vencido. 
(D) até 2 dias antes do início do respectivo período. 
(E) no dia em que se inicia o respectivo período. 
 
(FCC_TRT9_ANALISTA JUDICIÁRIO_ÁREA ADMINISTRATIVA_2013) Conforme 
previsto em lei, a existência da relação de emprego somente se verifica 
quando estiverem presentes algumas características, dentre as quais NÃO se 
inclui a 
(A) exclusividade. 
(B) continuidade. 
(C) pessoalidade. 
(D) onerosidade. 
(E) subordinação. 
 
 
 
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(FCC_TRT9_ANALISTA JUDICIÁRIO_ÁREA ADMINISTRATIVA_2013) Com 
fundamento nas disposições da CLT, em relação ao contrato de trabalho por 
prazo determinado, o mesmo 
(A) será considerado por prazo indeterminado se suceder, dentro de um ano, a 
outro contrato por prazo determinado. 
(B) não é admitido pelo ordenamento jurídico brasileiro. 
(C) pode ser prorrogado, tácita ou expressamente, por no máximo três vezes. 
(D) pode ser celebrado livremente pelas partes, para qualquer tipo de 
atividade empresarial. 
(E) não poderá ser estipulado por mais de 2 anos, ou, no caso de contrato de 
experiência, não poderá ser estipulado por mais de 90 dias. 
 
(FCC_TRT9_ANALISTA JUDICIÁRIO_ÁREA ADMINISTRATIVA_2013) Com 
fundamento nas disposições da CLT, NÃO integram o salário do empregado, 
(A) os abonos pagos pelo empregador. 
(B) as percentagens. 
(C) as comissões. 
(D) as gratificações ajustadas. 
(E) as ajudas de custo. 
 
Analista Judiciário ± Área Judiciária (AJAJ) 
 
(FCC_TRT9_ANALISTA JUDICIÁRIO_ÁREA JUDICIÁRIA_2013) Em relação ao 
trabalho temporário, com fundamento na legislação aplicável, é correto 
afirmar: 
(A) A jornada normal de trabalho do temporário não poderá exceder de 6 
horas diárias, remuneradas as horas extras com adicional de 20% sobre o 
valor da hora normal. 
(B) A empresa de trabalho temporário é a pessoa física ou jurídica, urbana ou 
rural, cuja atividade consiste em colocar à disposição de outras empresas, 
temporariamente, trabalhadores devidamente qualificados, por ela 
remunerados e assistidos. 
(C) Será nula de pleno direito qualquer cláusula de reserva, proibindo a 
contratação do trabalhador pela empresa tomadora ou cliente ao fim do prazo 
em que tenha sido colocado à sua disposição pela empresa de trabalho 
temporário. 
(D) O contrato entre a empresa de trabalho temporário e a empresa tomadora 
ou cliente, com relação a um mesmo empregado, não poderá exceder de seis 
meses, salvo mediante autorização do Ministério do Trabalho. 
(E) O contrato de trabalho celebrado entre a empresa de trabalho temporário e 
cada um dos assalariados colocados à disposição da empresa tomadora ou 
cliente poderá ser celebrado verbalmente ou por escrito, sendo vedada a 
modalidade de contrato tácito. 
 
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(FCC_TRT9_ANALISTA JUDICIÁRIO_ÁREA JUDICIÁRIA_2013) Considerando as 
previsões da CLT sobre rescisão do contrato de trabalho, é INCORRETO 
afirmar: 
(A) Aos contratos por prazo determinado que contiverem cláusula 
assecuratória do direito recíproco de rescisão antes de expirado o termo 
ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das partes, os 
princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo indeterminado. 
(B) No caso de morte do empregador constituído em empresa individual, é 
facultado ao empregado rescindir o contrato de trabalho. 
(C) No caso de paralisação temporária ou definitiva do trabalho, motivada por 
ato de autoridade municipal, estadual ou federal, ou pela promulgação de lei 
ou resolução que impossibilite a continuação da atividade, prevalecerá o 
pagamento da indenização, que ficará a cargo do governo responsável. 
(D) Havendo culpa recíproca no ato que determinou a rescisão do contrato de 
trabalho, não há que se falar em recebimento de indenização. 
(E) Nos contratos que tenham termo estipulado, o empregador que, sem justa 
causa, despedir o empregado, será obrigado a pagar-lhe, a título de 
indenização, e por metade, a remuneração a que teria direito até o término do 
contrato. 
 
(FCC_TRT9_ANALISTA JUDICIÁRIO_ÁREA JUDICIÁRIA_2013) Em relação às 
estabilidades provisórias no emprego, considere as proposições: 
I. A estabilidade é assegurada ao dirigente sindical eleito como titular e ao 
eleito como suplente. 
II. A estabilidade da gestante estende-se desde a confirmação da gravidez até 
6 meses após o parto. 
III. A estabilidade do dirigente sindical vai desde o registro da candidatura até 
um ano após o término do mandato. 
IV. O empregado eleito para o cargo de direção de comissões internas de 
prevenção de acidentes tem estabilidade desde a eleição até um ano após o 
término do mandato. 
V. O empregado acidentado no trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de 
12 meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a 
cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de 
auxílio-acidente. 
Está correto APENAS o que se afirma em 
(A) I, II e III. 
(B) I, III e V. 
(C) II, III e IV. 
(D) I, II e V. 
(E) II, IV e V. 
 
 
 
 
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(FCC_TRT9_ANALISTA JUDICIÁRIO_ÁREA JUDICIÁRIA_2013) Em relação ao 
intervalo para repouso e alimentação, é INCORRETO afirmar: 
(A) O trabalho em horas extras pelos empregados impede a redução do 
intervalo dos mesmos para período inferior a uma hora. 
(B) Em qualquer trabalho contínuo cuja duração exceda de seis horas, é 
obrigatória a concessão de um intervalo de no mínimo uma hora e, salvo 
acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, de no máximo duas horas. 
(C) Não excedendo de seis horas o trabalho, será obrigatório um intervalo de 
quinze minutos quando a duração ultrapassar de quatro horas. 
(D) A não concessão do intervalo para repouso e alimentação implica em mera 
sanção administrativa, com imposiçãode multa ao empregador. 
(E) Os intervalos para repouso e alimentação previstos na Consolidação das 
Leis do Trabalho não serão computados na duração do trabalho. 
 
(FCC_TRT9_ANALISTA JUDICIÁRIO_ÁREA JUDICIÁRIA_2013) Com fundamento 
nas disposições celetistas sobre jornada extraordinária e jornada noturna, é 
correto afirmar: 
(A) Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem períodos diurnos e 
noturnos, em relação às horas trabalhadas no período considerado noturno 
aplica-se a redução da hora e deve ser pago o respectivo adicional. 
(B) Os empregados sob o regime de tempo parcial poderão prestar horas 
extras, desde que autorizados expressamente pelo sindicato. 
(C) O adicional noturno equivale a 30% (trinta por cento), pelo menos, sobre a 
hora diurna. 
(D) Como forma de proteção da saúde e da integridade física dos 
trabalhadores, a prorrogação da jornada de trabalho deve ser prevista em 
convenção ou acordo coletivo de trabalho. 
(E) As horas extras são remuneradas com adicional de, no mínimo, 25% (vinte 
e cinco por cento) sobre o valor da hora normal de trabalho. 
 
(FCC_TRT9_ANALISTA JUDICIÁRIO_ÁREA JUDICIÁRIA_2013) De acordo com a 
legislação aplicável, o 13º salário 
(A) deverá ser pago como antecipação na proporção de 40% a todos os 
empregados no mesmo mês. 
(B) será pago entre os meses de fevereiro e outubro de cada ano. 
(C) é um direito assegurado aos empregados urbanos, rurais, domésticos e 
não aos trabalhadores avulsos. 
(D) será proporcional na extinção dos contratos a prazo, exceto os de safra, 
ainda que a relação de emprego haja findado antes de dezembro. 
(E) será proporcional na cessação da relação de emprego resultante da 
aposentadoria do trabalhador, ainda que verificada antes de dezembro. 
 
 
 
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(FCC_TRT9_ANALISTA JUDICIÁRIO_ÁREA JUDICIÁRIA_2013) Com fundamento 
na legislação aplicável ao FGTS, a conta vinculada do trabalhador NÃO poderá 
ser movimentada na hipótese de 
(A) pedido de demissão. 
(B) falecimento do trabalhador. 
(C) dispensa indireta. 
(D) culpa recíproca. 
(E) aposentadoria concedida pela Previdência Social. 
 
(FCC_TRT9_ANALISTA JUDICIÁRIO_ÁREA JUDICIÁRIA_2013) Considere as 
proposições: 
I. Atividades ou operações insalubres são aquelas que, por sua natureza, 
condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes 
nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza 
e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos. 
II. A eliminação ou neutralização da insalubridade ocorrerá com a adoção de 
medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de 
tolerância e com a utilização pelo trabalhador de EPI's que diminuam a 
intensidade do agente agressivo a limites de tolerância. 
III. O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um 
adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário, com os acréscimos 
resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. 
IV. A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade far-
se-ão através de perícias, ficando a primeira a cargo de Médico do Trabalho e a 
segunda a cargo de Engenheiro do Trabalho, registrado no Ministério do 
Trabalho. 
V. O adicional de insalubridade e o adicional de periculosidade incorporam-se 
ao salário do empregado, não podendo deixar de ser pagos mesmo que tenha 
havido a cessação do risco à saúde ou a integridade física do mesmo. 
Está correto APENAS o que se afirma em 
(A) I, II e V. 
(B) III, IV e V. 
(C) II, III e V. 
(D) I e II. 
(E) II e IV. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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(FCC_TRT9_ANALISTA JUDICIÁRIO_ÁREA JUDICIÁRIA_2013) A associação em 
sindicatos constitui um dos elementos decorrentes da liberdade sindical. O 
ordenamento jurídico brasileiro, no entanto, impõe a associação sindical a 
partir da formação de categorias, que podem ser: 
(A) profissionais diferenciadas: as que se formam a partir da solidariedade de 
interesses econômicos dos trabalhadores que trabalham em atividades 
idênticas, similares ou conexas. 
(B) profissionais diferenciadas: aquelas formadas a partir da similitude de 
condições de vida oriunda da profissão ou trabalho em comum, em situação de 
emprego na mesma atividade econômica ou em atividades econômicas 
similares ou conexas. 
(C) profissionais: aquelas formadas a partir da similitude de condições de vida 
oriunda da profissão ou trabalho em comum, em situação de emprego na 
mesma atividade econômica ou em atividades econômicas similares ou 
conexas. 
(D) econômicas: aquelas formadas a partir da similitude de condições de vida 
dos trabalhadores, oriunda da profissão ou trabalho em comum dos mesmos, 
definindo, em consequência, a atividade econômica preponderante das 
empresas. 
(E) econômicas: as que se formam a partir do exercício de profissões ou 
funções diferenciadas em relação aos demais empregados, definindo, em 
consequência, a atividade econômica preponderante das empresas. 
 
(FCC_TRT9_ANALISTA JUDICIÁRIO_ÁREA JUDICIÁRIA_2013) De acordo com o 
previsto na Lei no 7.783/89 (Lei de Greve), em relação à greve em serviços ou 
atividades essenciais, é INCORRETA a afirmação: 
(A) São necessidades inadiáveis da comunidade aquelas que, não atendidas, 
coloquem em perigo iminente a sobrevivência, a saúde ou a segurança da 
população. 
(B) São considerados serviços ou atividades essenciais, entre outros, 
transporte coletivo; captação e tratamento de esgoto e lixo; telecomunicações; 
processamento de dados ligados a serviços essenciais. 
(C) Os sindicatos, os empregadores e os trabalhadores ficam obrigados de 
comum acordo, a garantir, durante a greve, a prestação dos serviços 
indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade. 
(D) São considerados serviços ou atividades essenciais, entre outros: 
assistência médica e hospitalar; funerário; controle de tráfego aéreo; 
compensação bancária. 
(E) As entidades sindicais ou os trabalhadores, conforme o caso, ficam 
obrigados a comunicar a decisão aos empregadores e aos usuários com 
antecedência mínima de 48 horas da paralisação. 
 
 
 
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