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Caso concreto aula 4 Prática simulada I

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA CÍVEL DA COMARCA DA RIO DE JANEIRO / RJ
ANTÔNIO, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº, expedida pelo , inscrita no CPF/MF sob nº, residente e domiciliado à rua , n°, bairro, Cidade, Estado, por seu advogado, com endereço profissional na rua, n°, bairro, Cidade, Estado, para onde desde já requer que sejam enviadas futuras intimações, perante Vossa Excelência, através de procedimento comum,propor
AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE NEGÓCIO JURÍDICO CUMULADA COM AÇÃO DE DANO MATERIAL E DANO MORAL,
pelo procedimento comum, em face de JOÃO, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº, expedida pelo , inscrita no CPF/MF sob nº, residente e domiciliado à rua , n°, bairro, Cidade, Estado, pelas razões de fato e de direito que passa a expor.
DOS FATOS E FUNDAMENTOS
O AUTOR adquiriu do RÉU um veículo VW GOL/ano/modelo 2012, placa XX0000 pelo valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) e efetuou o pagamento à vista.
No mês seguinte a aquisição do referido bem, o AUTOR efetuou a transferência do veículo junto ao órgão do DETRAN de sua cidade, pagando as taxas do referido serviço assim como também as multas por violação as normas de transito no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais).
Aconteceu que há uma semana, o veículo adquirido pelo AUTOR foi apreendido por ordem da autoridade policial por ser objeto de roubo na cidade de São Paulo.
o AUTOR, após tentativas de solução amigável com o RÉU de ressarcimento dos valores pagos, não obteve êxito em virtude do RÉU ter mudado sua residência para o Rio de janeiro, conforme consta em consulta feita junto ao órgão Estadual de Transito.
Restou claro no caso concreto que o AUTOR adquiriu um veículo roubado o que por si só já é suficiente caracterizar a nulidade do negócio jurídico ora celebrado pelo AUTOR e pelo RÉU, pois afronta o Artigo 104 do Código Civil vigente. No referido artigo elenca os elementos essenciais para a validade do negócio jurídico, dentre eles que o objeto seja lícito, o que não ocorreu, visto que o bem negociado foi um objeto ilícito.
Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:
I - agente capaz;
II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
III - forma prescrita ou não defesa em lei.
Para complementar o exposto acima, deve-se cumular ao artigo 104, II , o artigo 166 inciso segundo, onde o legislador deixa claro que é nulo o negócio jurídico quando for ilícito.
O dano moral querido pelo AUTOR encontra amparo no Artigo 186 do código civil, o qual enfatiza que " Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito", e para complementar o artigo 927 do mesmo código deixa muito claro que aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Neste sentido do TJ entende que mesmo que o RÉU não tivesse conhecimento da origem do veículo, isto não o desobriga d responsabilidade de reparação do dano; 
TJ-DF - APELAÇÃO CÍVEL AC 319134419948070000 DF 0031913-44.1994.807.0000 (TJ-DF)
Data de publicação: 20/04/1994
Ementa: INDENIZAÇÃO. AQUISIÇÃO E VENDA DE VEÍCULO FURTADO. APREENSÃO E PERDA DO VEÍCULO. DEVER DE INDENIZAR. A VENDA DE VEÍCULO QUE FORA ANTERIORMENTE OBJETO DE FURTO, AINDA QUE ESSE FATO NÃO FOSSE DO CONHECIMENTO DA VENDEDORA, IMPÕE A ESTA O DEVER DE INDENIZAR AQUELE QUE, NA LINHA SUCESSIVA DE COMPRAS EVENDAS, PERDEU O VEÍCULO POR APREENSÃO PROMOVIDA PELA AUTORIDADE POLICIAL, SOFRENDO, EM CONSEQUÊNCIA, OS DANOS PECUNIÁRIOS DAÍ RESULTANTES. O DEVER DE INDENIZAR RESULTA DO FATO OBJETIVO DE HAVER VENDIDO AO RECORRIDO O VEÍCULOFURTADO, POR ISSO QUE NÃO SOCORRE A VENDEDORA DEFESA FUNDADA EM BOA-SÉ. RECURSO DESPROVIDO.
Encontrado em: ENTENDIMENTO, (TJDF), OCORRÊNCIA, VÍCIO, FURTO, VENDA, VEÍCULOAUTOMOTOR, EFEITO, NECESSIDADE,
DO PEDIDO
	Diante do exposto, requer, conforme abaixo:
Requer o AUTOR, a concessão dos benefícios da justiça gratuita, com fulcro no disposto da Lei 1.060 /50, em virtude de não poder arcar com as despesas processuais sem privar-se do seu próprio sustento e de sua família;
Que seja designada audiência de conciliação ou mediação e a consequente citação do RÉU para comparecer à audiência, ficando ciente de que não havendo acordo, iniciará o prazo para contestar na forma da Lei;
Procedência do referido pedido com a AÇÃO DE NULIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO
Procedência do presente pedido para o ressarcimento do valor pago pelo ,bem de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) assim como pelos valores desembolsados com serviços de transferência e de multas de R4 2.000,00 (dois mil reais);
Ao arbitro do juiz, indenização por danos morais, uma vez que o AUTOR foi lesado ao adquirir um veículo objeto de furto. 
a condenação da ré as custas processuais ônus sucumbências .
DAS PROVAS
Protesta pela produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 332 e seguintes do CPC, em especial documental superveniente, testemunhal, pericial e depoimento pessoal do réu.
DO VALOR DA CAUSA
Atribuí-se à causa o valor de R$ 22.000,00 (vinte e dois mil reais )
	Pede deferimento.
Local e data.
ADVOGADO
OAB/RJ

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