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Caso concreto aula 12 Prática simulada I

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 8ª VARA CÍVEI DA COMARCA DE CURITIBA - PR
Processo n.º 
 		BOM IMÓVEL CONSULTORIA E GESTÃO, com sede em Curitiba, inscrita no CNPJ sob o n°, nesse ato representado por seu Sócio, , conforme contrato social em anexo, nacionalidade, estado civil, profissão, residente e domiciliado à rua, bairro, cidade, Estado, CEP, vem, por seu advogado abaixo assinado, com escritório na Rua nº, bairro, cidade/Estado, CEP:, para onde desde já requer que sejam remetidas futuras intimações, perante Vossa Excelência, apresentar a presente
CONTESTAÇÃO
 										à AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO que é movida por GUSTAVO, já qualificada nos autos em epígrafe, pelo procedimento comum, pelas razões de fato e de direito que passa a expor a seguir:
DAS PRELIMINARES
I- Da ausência de legitimidade Ativa 
		 		Requer a RÉ a extinção do processo sem resolução do mérito na forma do artigo 337, XI, c/c com art. 485, VI, ambos do NCPC, uma vez que a RÉ não celebrou nenhum contrato com o autor da ação, sendo este parte ilegítima para propositura desta. 
 A legitimidade é uma das condições da ação, partes legítimas são as pessoas titulares da relação jurídica material objeto da demanda. O negócio jurídico em questão fora celebrado entre a RÉ e o pai do AUTOR, não restando qualquer relação jurídica entre a RÉ e o AUTOR da ação de anulação de Negócio Jurídico. E conforme o artigo 18 do novo código de processo civil, ninguém poderá pleitear, em nome próprio, direito alheio, salvo quando autorizado por lei, quer dizer que ninguém poderá ingressar em juízo em nome próprio direito que compete a terceiros.
II - Decadência
				Ainda que o AUTOR tivesse legitimidade para a propositura da Ação, esta já decorreu do tempo legal para sua propositura, pois segundo o Artigo 178 do código civil o prazo legal é de quatro anos, nos casos de erro , dolo ou fraude contra credores, a contar do dia da celebração do negócio jurídico. Desta forma requer a RÉ a extinção do processo com resolução do mérito na forma do artigo 332,§ 1° c/c com art. 487,II, ambos do NCPC, pelo motivo de o AUTOR propor a ação depois do prazo estabelecido legalmente, ocorrendo a decadência, que nada mais é do que caducidade, ou prazo extintivo, é o direito outorgado para ser exercido em determinado prazo, caso não for exercido, extingue-se.
DO MÉRITO
				A RÉ não agiu com dolo e nem tão pouco agiu com intuito de ludibriar o pai do AUTOR da presente demanda, posto que jamais celebrou Contrato Particular de Constituição de Sociedade em Conta de Participação, mas sim, um Contrato de Compra e Venda de Imóvel, sendo as chaves entregues 60 dias após a celebração do mesmo, tudo devidamente comprovado através de documentos.
				O AUTOR afirma ter havido um vício no negócio jurídico por erro, o que ensejaria a anulação do contrato firmado, com base no artigo 138 do código civil. Contudo faz-se imprescindível ressaltar não houve nenhum tipo de erro, visto que o objeto da relação jurídica atende as vontades das partes, dessa forma não se pode falar de erro substancial. O pai do Autor adquiriu o que realmente almejava, tanto que no prazo de 60 dias as chaves do imóvel lhe foram entregues, descaracterizando totalmente os argumentos impetrados pelo autor quanto a existência de um contrato Particular de Constituição de Sociedade em conta de participação.			
	
DOS PEDIDOS
 			Sendo assim, a RÉ vem requerer à Vossa Excelência:
 o acolhimento da preliminar de Ilegitimidade Ativa com extinção do processo sem resolução do mérito nas bases do artigo 337, XI, c/c com art. 485,VI, ambos do NCPC, posto que o AUTOR não possui legitimidade para a propositura da ação visto que o mesmo não faz parte da relação jurídica em questão;
o acolhimento da preliminar de Decadência com extinção do processo com resolução do mérito nas bases do artigo 332,§ 1° c/c com art. 487,VI, ambos do NCPC , pois mesmo que o AUTOR tivesse legitimidade, este já perdeu o prazo para propositura da ação; 
 
não acolhida as preliminares, que seja acolhido o mérito, julgando improcedente o pedido formulado pelo AUTOR no instrumento da demanda, na medida em que não são verídicos os fatos narrados não encontrando fundamento no ordenamento jurídico brasileiro ;
a condenação do AUTOR em custas processuais e honorários advocatícios.
DAS PROVAS
 
		Protesta, ainda, a produção de todos os meios de prova em direito admissíveis, especialmente documental, testemunhal e depoimento pessoal da AUTOR, sob pena de preclusão. 
Rol de Testemunhas (se tiver):
1 – nome
 endereço completo
Nestes Termos,
Pede deferimento.
Local, Data
NOME DO ADVOGADO
OAB/RJ N°

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