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Direito Civil (Alimentos + Tutela + Curatela)

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Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
Curso: Extensivo semanal | Disciplina: Direito Civil 
| Data: 08.05.2017 
 
 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
ANOTAÇÃO DE AULA 
 
EMENTA DA AULA 
 1. Alimentos – Artigos 1694 a 1710 do CC. 
 2. Tutela 
 3. Curatela 
 
GUIA DE ESTUDO 
 
1. Os Alimentos são respectivamente direito e obrigação dos parentes, cônjuge e companheiros. 
Os alimentos servem para que a pessoa viva de acordo com sua condição social inclusive no que 
diz respeito às necessidades de sua educação. 
Os alimentos não têm qualquer caráter de prêmio ou de punição, por isso o parágrafo 1º do 
artigo 1694, estabelece o binômio necessidade possibilidade. 
Se o pai for muito rico e o filho não precisar de alimentos o pai não os pagará. 
O atingimento da maioridade não afasta por sí só o direito aos alimentos, neste sentido a súmula 
358 do STJ, que impõe a necessidade de ação judicial para o cancelamento da pensão fixada. 
O § 2º estabelece os chamados alimentos mínimos que serão devidos quando a situação de 
necessidade resultar de culpa da pessoa que pede os alimentos. 
 
Os chamados alimentos gravídicos, Lei 11.804 de 2008. Esta lei estabelece que a mulher grávida 
terá direito de pleitear para sí alimentos do suposto pai, os quais se destinam a auxilia-la a custear a 
gravidez. 
Se após o nascimento for confirmada a paternidade os alimentos se converteram em pensão 
alimentícia. 
Se não for confirmada a paternidade, não pega de volta os alimentos. 
NO Brasil os alimentos são irrepetíveis e, portanto, não se poderá cobrar de volta os alimentos 
pagos, no entanto a doutrina entende que cabe pedido de indenização por dano moral. 
Os alimentos são devidos primeiramente pelos ascendentes e na falta pelos descendentes, 
seguindo a ordem de sucessão. 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
 
Se não houver descendente em condição de prestar podem ser chamados os irmãos 
Na falta ou insuficiência de bens o parente que deve alimentos em primeiro lugar pode chamar 
outros parentes para ajudá-lo a pagar na proporção dos seus recursos. 
 
A situação da mulher hoje: 
O casamento era indissolúvel, portanto ao menos em tese a mulher não corria o risco de ficar 
desamparada. Com a possibilidade de divórcio. O judiciário entendia que cabia ao homem manter os 
mesmos padrões que a mulher tinha. 
Com a Constituição Federal de 88 houve a equiparação jurídica entre homem e mulher. 
Com base na falácia da igualdade os tribunais hoje, tem entendido que os alimentos entre 
marido e mulher são transitórios, ou seja, serão fixados por um período de tempo suficiente para a 
mulher se reintroduza no mercado de trabalho. 
A obrigação de prestar alimentos se transmite aos herdeiros do devedor até os limites das forças 
da herança. 
A sentença que fixa os alimentos é sempre transitória, isto é, pode ser alterada se sobrevier 
alteração, na situação de qualquer das partes, ou seja. “REBUS SIC STANTIBUS”. 
O direito aos alimentos é irrenunciável. 
Cessação dos alimentos: acaba o dever de pagar alimentos se o credor casar, constituir união 
estável ou mesmo concubinato. 
Também acaba se o credor se comportar de maneira indigna em relação ao devedor. Ex.: cuspir 
na cara do devedor. 
 
2. Tutela e Curatela – Artigos 1728 a 1783, “A” do CC. 
O sistema jurídico brasileiro contém três sistemas protetivos para pessoas incapazes: 
a) Poder familiar é o instituto de proteção que recai sobre os filhos menores. É exercido 
igualmente pelo pai e pela mãe. Hoje não fala mais do pátrio poder e sim do poder familiar. 
Pai e mãe mandam nos filhos é uma relação de poder fundamentados no amor. 
b) Tutela é um instituto de proteção que recai sobre menores que estão fora do poder familiar. 
c) Curatela, a curatela é um instituto de proteção que recai sobre maiores, porém incapazes. 
 
2.1. Notas gerais sobre a Tutela: os Tutores podem ser nomeados pelos pais em conjunto para o 
caso faltarem. 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
 
O juiz responde pessoalmente caso não nomeie tutor ou deixe de destituir tutor que se mostrou 
inidôneo. 
O artigo 1.749 do CC, estabelece hipóteses de nulidade para atos praticados ainda que com 
autorização do juiz: 
1º) adquirir por sí mesmo ou por interposta pessoa por contrato particular bens do menor. 
2º) dispor de bens do menor a título gratuito 
3º) constituir-se cessionário de crédito ou direito contra o menor. 
O juiz pode nomear um prótutor para fiscalizar a tutela. É possível que o juiz estabeleça 
remuneração ao tutor que será compatível com a importância e vulto dos bens administrado. 
 
Extinção da Tutela: acaba a tutela com a maioridade ou emancipação do menor, bem como se o 
menor cair sobre poder familiar. 
 
2.2. Curatela: 
É sempre promovida judicialmente e cabe no caso de maior incapaz. 
Atenção: o deficiente mental não e mais incapaz, portanto, não se submete à curatela. 
As hipóteses de curatela são para: 
a) Ébrios e viciados em tóxicos 
b) pródigos 
c) para aqueles que transitória ou definitivamente não puderem expressar sua vontade. 
 
Atenção: a tomada de decisão apoiada não é curatela, mas sim ato pelo qual a pessoa com 
deficiência escolhe no mínimo duas pessoas de sua confiança para auxilia-la na tomada de decisão. 
O juiz nomeia as pessoas após ouvir o MP. 
Obs.: a curatela pode ser levantada, extinta a qualquer momento.

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