Buscar

estratégia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

O que é estratégia, como surgiu?
Estratégia deriva da palavra grega “strategos”, que combina “stratos” (exército) com “ago” (liderar), ou seja, strategos significa a qualidade ou habilidade do general em organizar e levar suas tropas à vitória.
Inicialmente a estratégia era a ação de comandar ou conduzir exércitos em tempos de guerra e tinha como objetivo vencer o inimigo, sendo assim, ela era aplicada então como um instrumento de vitória na guerra e foi utilizado por diversos povos. Durante os séculos, a estratégia foi estendida a outros campos do relacionamento humano: político, econômico e ao contexto empresarial, mantendo em todos os seus usos a raiz semântica, a de estabelecer caminhos.
Nota-se então a semelhança entre os campos de batalha dos exércitos e a competitividade das empresas, pois em ambos é apontado o caminho da vitória e um processo de variadas espécies de conflitos. O termo então se popularizou no mundo dos negócios e passou a orientar posturas e ações das organizações.
O que é e pra que serve a Administração estratégica?
A administração estratégica é o campo onde é efetuado o planejamento estratégico da empresa tendo como base sua missão, visão e valores. Neste campo são estabelecidos conjuntos de opções, diretrizes e valores determinados pelos líderes (alta administração) da empresa, para que a organização possa ter um bom desenvolvimento a longo prazo.
Através das estratégias é possível estabelecer objetivos, metas, projetos, orçamentos, logística, táticas, planos de ação, e também antecipar problemas que podem ocorrer durante o percurso, diminuindo os riscos da empresa.
O desenvolvimento de uma estratégia competitiva é uma fórmula ampla de como a empresa competirá e quais serão as metas e políticas estabelecidas para alcançar o objetivo. Como exemplos de alguns tipos de estratégia nas empresas podemos citar: redução de custos, inovação, expansão e internacionalização.
Ser estratégico é acima de tudo se preparar para enfrentar e vencer desafios, enxergar ameaças e oportunidades que ainda não existem. A administração estratégica é um processo contínuo devido a mudanças constantes que ocorrem no micro e macroambiente, por isso ela deve estar em constante monitoramento dos resultados organizacionais e a partir disso devem ser feitas as adaptações necessárias. Ela também é um campo interativo e visa manter uma organização como um conjunto apropriadamente integrado a seu ambiente.
Para que a administração estratégica possa acontecer e devido ao seu grande impacto na vida da organização, ela é dividida em algumas áreas como: planejamento estratégico, gestão estratégica, controle e administração da estratégia empresarial e sistema de informação estratégico.
Sendo assim, podemos concluir que a administração estratégica é um conjunto integrado e coordenado de ações definido para explorar competências essenciais e obter vantagem competitiva, onde a empresa escolhe quais caminhos seguirá para ampliar o sucesso da organização, tanto no presente como no futuro, fornecendo condições para acrescentar novos elementos de reflexão e ação sistemática continuada, para avaliar a situação atual, elaborar projetos e mudanças estratégicas. Portanto ela é legitima e essencial nos negócios.
Características
A Administração estratégica deve apresentar algumas características para ser considerada como tal e maximizar os resultados da organização, são elas:
Evolutiva: seus princípios devem estar em constante evolução, seja referente aos modelos de administração estratégica, gestão da empresa, implementação estratégica, planejamento estratégico, etc. O motivo do uso desta característica se dá devido às mudanças que ocorrem constantemente e por isso se torna necessário sempre manter uma atualização para que a empresa consiga atingir suas metas.
Sistêmica: a administração estratégica teve ter uma divisão estruturada, onde todas as partes interajam entre si e seu todo evolua ao longo do tempo, em função das metas e objetivos.
Interagente: as unidades organizacionais, equipes de trabalho, funcionários devem estar em permanente acompanhamento.
Otimização de resultados: visa obter a satisfação e fidelização de seus clientes, a realização pessoal e profissional de seus colaboradores e os melhores resultados para os stakeholders (empresas, clientes, investidores, funcionários).
Qualidade: para uma boa administração estratégica é necessário haver um programa amplo e permanente de qualidade e produtividade na organização, onde haja contribuição de todos que fazem parte dela.
Liderança e participação: o papel do líder nas organizações é essencial, pois ele é o responsável por promover e incentivar uma administração participativa, delegando as responsabilidades pertinentes aos colaboradores para que sejam atingidas as metas da empresa.
Processos
Para que as empresas possam ter uma administração efetiva e eficaz, a fim de conseguir ter competitividade e efetividade para permanecer em atividade no futuro, é necessário seguir um processo ou uma série de etapas presentes na administração estratégica, são elas:
Etapa 1 – Execução de uma análise do ambiente
O início do processo de administração estratégica se dá a partir análise do ambiente, monitorando o ambiente organizacional para identificar riscos e oportunidades tanto presentes quanto futuros. Nesse contexto devem ser levados em conta todos os fatores, tanto internos como externos à organização, que podem influenciar o progresso da mesma.
Para esse monitoramento, costumam ser utilizadas algumas ferramentas, como: Análise Swot, 4 Ps, Matriz BCG , CVP e Benchmarking.
Etapa 2 – Estabelecimento de uma diretriz organizacional
O estabelecimento da diretriz organizacional está relacionado à determinação da meta da organização. Há dois indicadores principais de direção para essa determinação: a missão e os objetivos organizacionais.
A missão organizacional é a razão e motivo da existência da empresa. Já os objetivos são as metas que as organizações visam atingir. É importante saber o que significa a declaração de missão e entender a natureza dos objetivos organizacionais.
Também existem outros dois indicadores de direção: a visão, que é o que as empresas desejam se tornar no futuro, e os valores, que imprimem a filosofia que norteia a empresa e a que a diferencia das demais.
Etapa 3 – Formulação de uma estratégia organizacional
A formulação da estratégia é projetar e selecionar métodos que façam com que a organização alcance seus objetivos organizacionais. O enfoque central não está somente em estabelecer as estratégias, mas também em como lidar de forma satisfatória com a concorrência.
Assim que o ambiente é analisado e a diretriz organizacional estipulada, a administração pode traçar cursos alternativos de ação para assegurar o sucesso da organização. Para isso também são utilizadas as ferramentas Análise Swot, 4 Ps, Matriz BCG , CVP e Benchmarking.
 Etapa 4 – Implementação da estratégia organizacional
Na quarta etapa são colocadas em prática as ações estratégicas desenvolvidas nas etapas anteriores. Sem a implementação efetiva da estratégia, as organizações não conseguem obter os benefícios da realização de todo esse processo, não se tornando possível o desenvolvimento de um planejamento eficaz que traga efeitos positivos à organização. Por isso é imprescindível que seja efetuada a implementação da estratégia organizacional.
Etapa 5 – Controle estratégico
O controle estratégico é método diferenciado de controle organizacional onde é efetuada a monitoração e avaliação do processo de administração estratégica no sentido de haver uma melhoria continua e funcionamento eficiente e eficaz dos processos.
A implementação do controle estratégico se dá pelo estabelecimento de medidas e acompanhamento que possam dar garantias de avaliação.
Mas por que a administração estratégica é importante?
A Administração Estratégica é muito importante, pois administra a organização e direção dos recursos empresariais de forma otimizada, prove um ambienteorganizacional motivador, além de permitir acompanhamento e adequação constante dos objetivos organizacionais à realidade, dessa forma consolidando um conjunto de pressupostos, normas e ações que alavancam o processo de planejamento da situação futura desejada pela empresa.
Através disso é possível maximizar seus resultados e desempenho, fortalecendo o posicionamento da empresa no mercado, além de permitir uma efetiva transformação organizacional, assegurando o crescimento, continuidade e sobrevivência da empresa.
O que são estratégias empresariais
Aprenda a definir metas e saiba como alcançá-las para obter sucesso no seu empreendimento.
Conceitos
Alternativas estratégicas
Como elaborar
Saiba mais
Conceitos
O que é?
É como a empresa pretende alcançar os objetivos almejados na Administração Estratégica. É a definição da rota, a organização dos recursos organizacionais para a caminhada da empresa no mercado.
Quem elabora?
As pessoas que estão à frente da gestão das empresas, podendo ser os gestores e empresários das micro e pequenas empresas, ou a alta administração (diretoria) das médias e grandes empresas. 
Por que as estratégias empresariais são importantes?
Porque pensar estrategicamente é fundamental para quem quer alcançar o sucesso empresarial, sobrevivendo às mudanças constantes do mercado.
Muitas empresas nascem e crescem de forma desordenada, podendo até sobreviver por certo período no mercado. Mas, em tempos de tantas mudanças nos aspectos políticos, econômicos, sociais e tecnológicos, em um mercado altamente competitivo, sobreviver com resultados diferenciados, exige muita organização, controle e inovação.
Se a empresa está iniciando, definir a estratégia que vai trilhar no mercado fará grande diferença, pois, ao conhecer as potencialidades e as limitações para operação, falhas podem ser evitadas, alcançando resultados mais consistentes com a sua razão de existir.
Se a empresa já está no mercado, é fundamental repensar a forma de operação. No ambiente de constantes mudanças, pode ser necessário efetivar processos de reestruturação para sobrevivência e competitividade. As reestruturações podem ser na forma organizacional, financeira, mas também dos produtos e serviços oferecidos no mercado.
Alternativas estratégicas
Estratégias de Crescimento: estratégia empresarial para aumentar os lucros, as vendas, ou a participação do mercado, aumentando o valor da empresa.
Estratégias de estabilidade: quando há operações em diversos setores, a empresa pode querer concentrar suas operações, seus esforços administrativos, nas empresas existentes, sem aumentar suas unidades.
Estratégias de redução: quando os resultados estão abaixo do esperado, ou a sobrevivência está desafiadora, a redução pode ser uma estratégia de melhoria da situação negativa, podendo ser, de reviravolta – mudanças para melhoria; desinvestimento ou liquidação se for o caso.
Como elaborar
Para elaborar as estratégias empresariais, é importante seguir um roteiro, organizar o pensamento de forma estratégica, orientando a empresa rumo ao futuro.
Para isso, é utilizada a técnica de Planejamento Estratégico. Nela, o empresário e os administradores analisam o cenário onde atuam, identificam suas crenças e valores para atuação no mercado, estabelecendo a missão da empresa, sua razão de existir no mercado, o que vai entregar e como será reconhecida em determinado prazo.
Dessa forma, será preciso traçar as estratégias para atuação no mercado de forma competitiva, buscando os melhores resultados.
Trader Bolsa
Parte superior do formulário
Parte inferior do formulário
INSCREVER-SE
O que é uma Análise Econômico-Financeira de uma empresa?
É uma análise dos demonstrativos financeiros que busca verificar se é possível a sobrevivência e desenvolvimento pretendido pela empresa. Essa conclusão virá da análise de indicadores fundamentalistas(endividamento, liquidez, rentabilidade e atividade), que possibilitarão encontrar características da empresa e também projetar situações que ela pode vivenciar mais em frente. Além disso, o investidor terá uma ideia de solidez (ou não) da empresa, se ela é bem administrada e se é atrativo ou não investir em ações emitidas por ela.
1) Situação Econômica: Analisar Índices de Rentabilidade (mostram o rendimento dos investimentos feitos pela empresa) e os Índices de Atividade (dão uma ideia de como está sendo o ciclo operacional da empresa).
2) Situação Financeira: Analisar Índices de Liquidez (capacidade da empresa em honrar seus compromissos) e dos Índices de Endividamento (mostram o grau de endividamento da empresa).
Uma boa administração das contas a pagar e das contas a receber é importante para que a empresa tenha uma boa situação financeira.
* Qual a diferença entre situação econômica e situação financeira? A situação econômica leva em consideração o patrimônio da empresa e os lucros e prejuízos, já a situação financeira está mais ligada ao fluxo de caixa. Uma empresa pode ter um bom patrimônio (com muitos imóveis, etc) e lucros (situação econômica boa) e ainda assim estar com dificuldade para pagar dívidas de curto prazo (situação financeira ruim). São análises que se complementam. 
* Todos os números para cálculos dos índices podem ser obtidos através do balanço patrimonial, do DRE e do DFC. 
Importante: Índices sozinhos não nos dizem nada, portanto para tirar uma conclusão da análise são necessárias comparações. Essas comparações podem ser feitas com períodos passados da própria empresa (verificando a tendência do índice) e com empresas concorrentes.
O caráter instável do Brasil exige, do profissional de economia, um enorme esforço de interpretação dos acontecimentos e, sobretudo, de estabelecimento de referências futuras para as decisões presentes, o que pode ser precipitadamente confundido com aquelas tarefas simples de listagem de palpites, sujeitas aos acertos e erros, e passíveis de execução por qualquer agente social.
Considerando que a única certeza é que o futuro é incerto, a missão do economista seria perseguir uma espécie de estruturação da incerteza, ancorada cientificamente nos princípios norteadores da análise econômica. Esta consiste, essencialmente, num processo sistemático de interpretação de fatos de natureza econômica, com base no estoque de conhecimentos acumulado e disponibilizado pela teoria econômica.
Suas finalidades estão diretamente atreladas às necessidades, dos profissionais de mercado, de aprimoramento da capacidade de entendimento e avaliação dos fenômenos econômicos e da obtenção de subsídios relevantes tanto para a realização de estudos e pesquisas quanto para o processo de decisão micro e macroeconômicos. A análise abrange todo o universo de relações econômicas, incluindo desde informações empresariais (custo, produtividade, orçamentos, processos, etc.) até os agregados macroeconômicos (renda, consumo, gasto público, exportações, importações, balanço de pagamentos, endividamento, dentre outros).
Ademais, possui dois grandes objetivos integrados: facilitar e/ou organizar a compreensão dos movimentos conjunturais e estruturais da economia; e reunir informações e conhecimentos para a tomada de decisões estratégicas, nas áreas pública e privada, voltadas à avaliação do desempenho de políticas e à intervenção na trajetória das principais variáveis.
A caixa de ferramentas básicas para a realização da análise econômica contém os dados, as informações e os indicadores que, em inúmeros casos, se superpõe, dificultando sua rotulagem conceitual. Ainda assim, é possível entendê-los como sendo matéria-prima para prover as informações (dados); dados processados (informações); e informações sinalizadoras e/ou explicativas do comportamento de determinado fenômeno econômico (indicadores).
O êxito da análise econômica requer a conciliação entre amplo aprendizado e domínio da teoria econômica e acesso sistemático e contínuo às bases de dados e informações. Na semana que vem, pretendo abordar o significado da análisede conjuntura, o principal eixo da análise econômica.
As dez escolas da administração Estratégica
A estratégia organizacional é vital para o sucesso e perpetuação de uma empresa ou negócio. Muitos pensadores debatem sobre como é o processo de formulação de uma estratégia. As conclusões são divergentes, porém, consoante a cada realidade, tornam-se complementares.
Mintzberg compilou as diferentes vertentes e pensadores num único livro, dividindo as dez escolas de estratégia em três categorias:
Escolas Prescritivas: Escola do Design, Escola do Planejamento, Escola do Posicionamento;
Escolas Descritivas: Escola Empreendedora, Escola Cognitiva, Escola do Aprendizado, Escola do Poder, Escola Cultural e Escola Ambiental;
Escola Configurativa: Escola da Configuração.
Apresentamos a seguir, a filosofia de cada escola em relação à formação de estratégia, bem como alguns exemplos concretos de como esta formação pode ser visualizada no cotidiano das empresas e organizações.
Escola do Design: a formação de estratégia é vista como um processo de concepção. Busca uma adequação entre as capacidades internas e as possibilidades externas, a fim de posicionar a empresa em seu ambiente. A responsabilidade pela percepção e controle da concepção estratégica é do executivo principal da organização, o que é criticado, pois a plena participação de outros atores enriquece a análise e escolha da melhor estratégia.
Exemplo: Fazer análise do ambiente utilizando a ferramenta Matriz SWOT, a fim de avaliar os pontos fortes e fracos da situação interna e as ameaças e oportunidades da situação externa, para criar/gerar a base da estratégia da empresa.
Escola de Planejamento: a formação da estratégia é vista como um processo formal, sustentado por técnicas, programas, planos. É feito um estudo formal para "pensar a estratégia". Deriva da escola de Design, mas é mais elaborada, com planos mais complexos e controles específicos.
Exemplo: As atividades de controle desenvolvidas pelo setor de Planejamento e Controle de Produção (PCP) de uma empresa. A partir de uma análise delas é possível verificar os pontos a melhorar na empresa, como por exemplo, melhorar a programação da produção de um setor químico com produção em bateladas.
Escola de Posicionamento: a formação de estratégia é vista como um processo analítico. O administrador é mais analista, faz uma análise dos fatos passados e dos dados estatísticos, a fim de planejar o futuro. Michael Porter foi o impulsionador desta escola, contribuindo com ferramentas como as "cinco forças de Porter", que influenciam a concorrência, e as "estratégias genéricas de Porter" que busca alcançar um desempenho acima da média numa indústria. O papel desta escola é apoiar o processo de formulação de estratégia, e não criar estratégias, pois a análise de dados é um processo estático e ordenado e não dinâmico, rico e confuso como o de formulação de estratégia.
Exemplo: Fazer análise da atratividade/competitividade de um setor, descrevendo as 5 forças de Porter referente ao negócio, a fim de analisar a rivalidade dos concorrentes, as ameaças de novos entrantes, a ameaça de produtos substitutos, o poder de barganha dos fornecedores e dos clientes. A partir da análise dos resultados, é possível pensar numa estratégia competitiva para entrar ou manter-se no mercado.
Escola Empreendedora: a formação de estratégia é vista como um processo visionário. Este processo está na mente do líder, o empreendedor que tem uma visão de futuro da organização e um senso de direção a longo prazo. Assim, a visão estratégica é maleável, deliberada (foco no controle) e emergente (foco no aprendizado). As estratégias visionárias são pró-ativas, com liderança personalizada, o que possibilita inovações e diferenciação para a organização. Contudo, por ser dependente de um único indivíduo – o líder – a estratégia possui um processo obscuro, enterrado na cognição humana.
Exemplo: Pequenas empresas que são administradas pelo próprio dono e criador do negócio são dependentes das idéias e visões dele para formular estratégias de concorrência. Por exemplo, um posto de combustível num bairro, para aumentar suas vendas ou manter seus clientes, o líder/empreendedor passa a comercializar GNV, visto que é uma tendência de novo combustível que os clientes estão aderindo e não há nenhum posto na região oferecendo este produto.
Escola Cognitiva: a formação de estratégia é vista como um processo mental. É o estudo de como os indivíduos processam as informações vindas do ambiente e formulam uma estratégia na mente, a fim de categorizar o processo em mapas, modelos, conceitos e esquemas. Assim, o mundo visto pode ser modelado, emoldurado e construído. Compreender a mente humana e como as várias áreas de conhecimento interage na mente do estrategista é uma grande contribuição para psicologia cognitiva. Apesar deste mapeamento ainda não ser possível, esta escola reconhece o processo criativo mental do estrategista e o quanto esta subjetividade cognitiva é uma incógnita interessante a ser desvendada.
Exemplo: Perante um ambiente em crise econômica, como por exemplo, a crise mundial vivida em conseqüência do não pagamento das hipotecas nos EUA, o estrategista de uma empresa utiliza seu conhecimento inconsciente e/ou consciente, relacionando-o com a percepção do ambiente, e formula uma estratégia de sobrevivência financeira para a empresa.
Escola de Aprendizado: a formação da estratégia é vista como um processo emergente, que procede do comportamento que estimula o pensamento retrospectivo para que se possa compreender a ação. A estratégia realiza-se ao longo do tempo, através de seus membros, individualmente ou coletivamente. Assim, o papel da liderança passa a ser de não preconceber estratégias deliberadas, mas de gerenciar o processo de aprendizado estratégico, pelo qual novas estratégias podem surgir. A contribuição desta escola é importante, pois nem sempre as empresas possuem um empreendedor visionário e elas precisam construir estratégias levando em conta os diferentes conhecimentos individuais e coletivos, para enfrentar ambientes dinâmicos e imprevisíveis.
Exemplo: O conhecimento tácito de um indivíduo pode visualizar coisas ocultas e formular idéias e estratégias que só pelo conhecimento explícito não seria possível. Por exemplo, os operários que trabalhavam no processo de fabricação de creme dental possuíam uma solução mais simples e barata do que os engenheiros para o problema de caixas de creme dental vazias, pois obtinham o conhecimento tácito do processo.
Escola do Poder: a formação da estratégia é vista como um processo de negociação, utilizando a influência do poder e da política. As estratégias tendem a ser emergentes e assumem mais a forma de posições e meios de iludir do que de perspectivas. É subdividida em micropoder (formação de estratégia pela persuasão, barganha ou confronto direto entre os atores que dividem o poder na empresa) e macropoder (utilza seu poder sobre os outros e parceiros de alianças para negociar estratégias coletivas de seu interesse). A dimensão política pode ter um papel positivo na organização, pois possibilita mudanças necessárias bloqueadas pelas formas mais estabelecidas e legítimas de influência. Por outro lado, também pode ser a fonte de muito desperdício e distorção, pois as forças integradoras de liderança e cultura são desprezadas pela escola.
Exemplo: Vários municípios solicitam recursos federias para financiar obras de saneamento para a população. Todos se enquadram nos pré-requisitos definidos pelo governo, porém os recursos são limitados e não será possível atender a todos. Os prefeitos que possuem influência política com os governantes, geralmente por serem do mesmo partido, terão mais probabilidade de conseguir os recursos para seu município.
Escola Cultural: a formação da estratégia é vista como um processo coletivo, de interação social, baseado nas crenças e nas interpretações comuns aos membros de uma organização, as quais são adquiridasatravés de um processo de aculturação ou socialização. Assim, a estratégia assume a forma de uma perspectiva inconsciente e de interação social. Nesta visão, é difícil criar novas estratégias, pois dependem da aceitação cultural e consenso de expectativas.
Exemplo: Uma estratégia de fusão de empresas pode acarretar em confronto de diferentes culturas. As diferenças culturais menos evidentes podem servir para desfazer a união.
Escola Ambiental: a formação da estratégia é vista como um processo reativo. A organização é passiva, reage ao ambiente, isto é, cria estratégias a partir do que o ambiente apresenta. As organizações não visam umas as outras diretamente; em vez disso, é o ambiente que estabelece os critérios de adequação. Nesta escola, ambiente significa tudo o que não é a organização. Assim, os processos de estratégias são desenvolvidos pela percepção que se tem do ambiente.
Exemplo: Um pequeno mercado num determinado bairro trabalha a anos no mesmo ritmo e forma. Não se preocupa em melhorar processos e inovar em produtos e serviços. Num determinado momento, abre um novo empreendimento no bairro: outro mercado concorrente, com maior diversidade de produtos e promoções atraentes. Ao perceber que o ambiente mudou e que está perdendo clientes, o mercadinho antigo reage com lançamento de promoções e busca adequar-se a nova realidade, melhorando seu empreendimento.
Escola da Configuração: A estratégia é vista como um processo de transformação, através de mudanças estruturais e inovações. As organizações são percebidas como configurações, ou seja, agrupamentos coerentes de características e comportamentos. Para haver uma mudança estratégica, a organização tem que mudar de configuração, ocorrendo assim, uma transformação da organização.
Exemplo: A empresa Fugi trabalhava com filmes fotográficos e mudou radicalmente sua estratégia a fim de adaptar-se às novas tecnologias do mercado fotográfico: passou a comercializar máquinas digitais ao invés dos filmes fotográficos.

Outros materiais